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Filme 3_Processamento 5_6

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Núcleo de Tecnologia ClínicaNúcleo de Tecnologia ClínicaNúcleo de Tecnologia ClínicaNúcleo de Tecnologia Clínica © Copyright CEFET/SC 
5. PROCESSAMENTO DO FILME 
5.1 PRODUTOS QUÍMICOS 
O processamento de um filme radiográfico, 
mais comumente chamado apenas de REVELAÇÃO, 
obedece a quatro etapas distintas de um processo fí-
sico-químico complexo. Em cada etapa há a atuação 
de um conjunto de produtos químicos sobre o filme 
sensibilizado de forma a tornar visíveis e permanen-
tes as alterações produzidas nos cristais de haletos de 
prata presentes na emulsão. As quatro etapas são: 
revelação, fixação, lavagem e secagem. Elas estão 
discriminadas abaixo, e independem se o processa-
mento será realizado de forma manual ou automática. 
 
 
 
 (a) (b) (c) 
Figura 5.1. As transformações físico-químicas do 
filme para a obtenção da imagem: a) filme vir-
gem; b) filme exposto e revelado; c) grãos não 
sensibilizados são retirados na fixação. 
5.1.1. Revelação 
A etapa de revelação consiste da colocação 
do filme em uma solução química composta de várias 
substâncias para que a prata metálica fique enegreci-
da e visível, deixando que venha à tona a imagem 
ainda escondida na película do filme. Cada uma das 
substâncias que compõem o líquido revelador tem 
uma função bem definida no processo, e elas são 
descritas a seguir: 
Redutor: Responsável pela conversão dos 
grãos de brometo ou iodeto de prata em prata metáli-
ca visível, composta pela fenidona, responsável pela 
metade ou menor porção de cinza na imagem, e pela 
hidroquinona, encarregada da produção da porção 
mais densa (mais escura) da imagem. 
 
molécula do 
revelador 
 
Figura 5.2. O revelador só ataca os microcristais 
que foram expostos, por terem uma degradação 
na carga elétrica superficial. 
 
Ativador: Esse elemento, o Carbonato de 
Cálcio, possui a função de suavizar e inchar a emul-
são, para que o redutor possa ter acesso aos grãos de 
prata que absorveram radiação. 
Restritor: O elemento restritor, responsável 
pela moderação na taxa de revelação é o Brometo de 
Potássio. 
Preservativo: Este componente, sulfato de 
sódio, tem a função de proteger os agentes redutores 
Tabela 1 – Composição química do revelador e suas funções. 
SUBSTÂNCIA QUÍMICA FUNÇÃO GERAL FUNÇÃO ESPECIAL 
Fenidona Produz rapidamente os tons de cinza na imagem 
Hidroquinona 
Agentes 
Redutores Produz lentamente os tons ne-
gros e o contraste na imagem 
Os agentes reveladores 
convertem os cristais de 
brometo de prata expostos 
em prata metálica negra 
Carbonato de sódio Ativador 
Inchar e suavizar a emulsão para que os agentes redutores 
possam atingir os grãos expostos. Proporciona a alcalinidade 
necessária para os agentes redutores 
Brometo de potássio Restritor Evita que os agentes redutores produzam velamento 
Sulfato de sódio Preservativo Evita a oxidação rápida dos agentes reveladores 
Água Solvente Líquido para dissolver os produtos químicos 
 
24 Parte 4 – FILME RADIOGRÁFICO E PROCESSAMENTO 
© Copyright CEFET/SC
 
Núcleo de Tecnologia ClínicaNúcleo de Tecnologia ClínicaNúcleo de Tecnologia ClínicaNúcleo de Tecnologia Clínica 
contra a oxidação, resultante de seu contato com o ar 
e reduzir a ação dos agentes de oxidação. 
Endurecedor: O endurecedor, o gluteraldeí-
do, retarda o inchaço da emulsão de forma a não pre-
judicar o transporte do filme pelos rolamentos da 
processadora automática durante o processo de reve-
lação. 
Água: É o elemento solvente da solução, ou 
seja, aquele que ajuda a diluir a concentração dos 
produtos e ajuda no transporte dos elementos quími-
cos até o contato com os microcristais. 
 
Todos estes 6 produtos que fazem parte do 
líquido revelador possuem cada um sua função espe-
cífica no sucesso da transformação da imagem laten-
te me imagem visível. No entanto, mesmo com a pre-
sença do elemento restritor, deve-se cumprir exata-
mente o tempo necessário para o processo de revela-
ção. Se o tempo for excedido, mesmos que em pou-
cos segundos, os microcristais não expostos serão 
também atingidos pelos agentes redutores. Neste ca-
so, a imagem começará a ser tornar mais escura do 
que deveria, com mais borramento e menor nitidez. 
5.1.2. Fixação 
A segunda etapa a ser cumprida é a de fixa-
ção, realizada em seqüência após a revelação, onde o 
filme deve ser imerso totalmente para que ocorra o 
processo. O líquido fixador tem por função criar uma 
barreira protetora sobre a imagem para que ela não 
sofra a ação do tempo e possa, então, ser manipulada 
sem qualquer cuidado especial pelo técnico, pelo ra-
diologista e pelo próprio paciente. O líquido fixador, 
como também era o revelador, é composto na reali-
dade por uma mistura de 5 produtos químicos dife-
rentes. Cada um desses produtos e suas funções estão 
relatados a seguir: 
Neutralizador: O ácido acético é o responsá-
vel pela interrupção da ação do revelador que fica em 
atividade na emulsão após o filme abandonar o reci-
piente que contém esse produto (revelador). Isto é 
fundamental para que o filme não se torne super-
revelado e ocorra o seu velamento. 
Produto de limpeza: A retirada dos grãos 
não sensibilizados da emulsão deve ser feita por um 
elemento que não reaja com os grãos enegrecidos. 
Esse elemento é o Triossulfato de Amônia ou de Só-
dio. A prata se acumula na solução fixadora e pode 
ser recuperada por um processo de eletrodeposição 
em uma superfície metálica. 
Preservativo: Possui a mesma função do pre-
servativo da solução reveladora, agindo, agora, sobre 
o fixador para evitar sua oxidação e reduzir sua ativi-
dade. 
Endurecedor: Tem a função de contrair e 
endurecer a emulsão e é composto de Cloreto de A-
lumínio. 
Água: É o elemento solvente da solução, ou 
seja, aquele que ajuda a diluir a concentração dos 
produtos, transporta os elementos químicos até o 
contato com os microcristais e depois ajuda a carre-
gar os microcristais não expostos para fora da região 
da imagem. 
O tempo destinado a etapa de fixação tam-
bém deve ser controlado. Não é tão rígido quanto o 
tempo de revelação, mas também não deve ser ultra-
passado para que o agente fixador não acabe atacan-
do a prata enegrecida, destruindo a imagem. 
5.1.3. Lavagem 
Esta etapa consiste da retirada da solução fi-
xadora e é muito importante, pois o triossulfato de 
amônia não pode permanecer sobre o filme. Se o 
processo fosse interrompido sem a lavagem, com o 
passar do tempo ocorreria uma reação com o nitrato 
de prata e o ar, fazendo com que o filme adquirisse 
uma coloração marrom-amarelada. A vida útil do 
filme processado é determinada pela concentração de 
triossulfato de amônia retida no filme, não podendo 
exceder 4,6 mg/cm2. 
5.1.4. Secagem 
A etapa final do processo de revelação é a de 
secagem, quando o filme é submetido à circulação de 
ar quente sobre sua superfície, tornando-o apto para 
ser examinado pelo radiologista, responsável pelo 
Tabela 2 – Composição química do fixador e suas funções 
SUBSTÂNCIA QUÍMICA FUNÇÃO GERAL FUNÇÃO ESPECIAL 
Triossulfato de amônia Agente fixador Elimina os cristais de brometo de prata não expostos 
Ácido acético Neutralizador Determina a suspensão da revelação, neutralizando o revela-dor. Fornece a acidez requerida 
Sulfato de sódio Preservativo Mantém o equilíbrio químico entre as substâncias no fixador. 
Cloreto de alumínio Endurecedor Contrai e endurece a emulsão 
Água Solvente Líquido para dissolver os produtos químicos 
 
 PROCESSAMENTO DO FILME 25 
 
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laudo acerca do seu objeto de estudo. Quando não 
disponível o ar quente, pode-se simplesmente deixar 
o filme radiográfico com a colgadura pendurado,como num varal de roupas, afim de que a água escor-
ra pela ação da gravidade. Por fim a umidade final se 
evaporará se a câmara escura tiver seu nível de umi-
dade controlado. 
Embora não seja uma etapa necessária em 
termos de processo de revelação da imagem radiográ-
fica, ela se faz muito útil, pois seria inconveniente o 
técnico manipular o filme radiográfico enquanto ele 
ainda está molhado. O tempo de secagem não tem 
nenhum limite, deve-se apenas tomar cuidado com a 
temperatura que não deve ser muito elevada para não 
danificar a gelatina e a camada protetora do filme. 
5.2 EXERCÍCIOS 
1. Por que a solução reveladora é composta 
de 6 químicos distintos? 
2. Como age o revelador em relação aos 
haletos de prata? 
3. O que aconteceria se o técnico pulasse a 
etapa de fixação? Como ficaria o filme e a imagem? 
4. Por que a solução fixadora tem cheiro de 
vinagre? 
5. Por que a água está presente em 3 das 4 
etapas do processamento? 
6. Qual a finalidade da etapa de lavagem? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 Parte 4 – FILME RADIOGRÁFICO E PROCESSAMENTO 
© Copyright CEFET/SC
 
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6. PROCESSAMENTO MANUAL 
6.1 INTRODUÇÃO 
O preparo das soluções químicas para pro-
cessamento dos filmes deve ser realizado em sala 
especial, longe das áreas de armazenagem e mani-
pulação dos mesmos. Muitos danos podem ser cau-
sados às películas e às imagens finais quando o pre-
paro das soluções é realizado no mesmo ambiente, 
o que dá margem a contaminações diversas. 
O advento de soluções processadoras líqui-
das cujo procedimento de preparo para uso se limita 
à diluição e mistura, reduziu sensivelmente os ris-
cos de contaminação. Nos casos onde ainda se em-
pregam matérias-primas em pó, um cuidado extra 
deve ser tomado para evitar que partículas dispersas 
no ar, venha a se depositar sobre as superfícies da 
mesa e dos tanques, causando transtornos. 
A sala de preparação das soluções deve ter, 
como condição essencial, um adequado sistema de 
ventilação, para eliminar partículas ou gases que se 
desprendem durante o preparo das mesmas. As so-
luções devem ser usadas de acordo com as instru-
ções, para se obter as imagens mais informativas 
permitidas pelo alto nível de qualidade dos filmes e 
das próprias técnicas aplicadas. 
6.2 PROCESSAMENTO DOS FILMES 
Basicamente, o processamento químico tem 
como objetivo transformar a imagem latente invisí-
vel, formada durante o processo de exposição do 
filme, em imagem visível de prata metálica, de 
forma que esta imagem seja a mais representativa 
possível das estruturas da região do corpo humano 
radiografado. 
O processo é composto, basicamente, de 
cinco etapas para o processo manual: 
1. Revelação 
2. Banho interruptor 
3. Fixação 
4. Lavagem 
5. Secagem 
 
A REVELAÇÃO é a fase do processamento 
na qual se dá a formação da imagem propriamente 
dita. Na FIXAÇÃO, os cristais que não receberam luz 
e portanto não possuem a imagem latente (não fo-
ram atacados pelo revelador) são dissolvidos e eli-
minados da camada de emulsão. Os subprodutos de 
fixação e outras substâncias solúveis indesejáveis, 
são em seguida, retirados da camada por meio da 
LAVAGEM, com o uso de água corrente filtrada. 
Após isso, o filme é submetido à SECAGEM para a 
retirada do excesso de água, deixando o filme apto 
para o manuseio pelo médico radiologista para di-
agnóstico. 
Enquanto apenas o processo de revelação 
produz a imagem visível, as outras etapas tem a 
função de apenas retirar os produtos indesejáveis da 
emulsão do filme, com o objetivo de ao final do 
processo, restar apenas a imagem de prata em con-
dições de não sofrer mais qualquer deterioração. 
6.3 REVELAÇÃO 
O processo de revelação é caracterizado pe-
la decomposição seletiva dos cristais de haleto de 
Prata formando os aglomerados de prata metálica, 
pela ação de uma substância apropriada - o AGENTE 
REVELADOR. O agente revelador é uma das subs-
tâncias que compõem o que se conhece por solução 
reveladora. Além da capacidade de transformar os 
cristais fotosensíveis em aglomerados de prata me-
tálica, pretos, a seletividade dos reveladores, ou se-
ja, a capacidade de discriminar os grão expostos dos 
não expostos, é essencial para seu bem sucedido 
emprego no processamento radiográfico. 
Apesar da alta seletividade de muitos agen-
tes reveladores, muitos cristais não expostos sofrem 
também o ataque químico, vindo a depositar prata 
em áreas onde não houve a incidência de luz (áreas 
sem exposição), o que provoca o aparecimento de 
uma densidade de cinza indesejável, conhecida co-
mo fog, ou penumbra. 
O fog torna-se, então, um dos fatores de-
terminantes na escolha dos agentes reveladores 
mais adequados a cada filme, sua concentração, 
tempo e temperatura de tratamento. Os agentes re-
veladores têm, também influência direta sobre ca-
28 Parte 4 – FILME RADIOGRÁFICO E PROCESSAMENTO 
© Copyright CEFET/SC
 
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racterísticas importantes da imagem final, como 
granulosidade e nitidez. 
O processo de revelação é, basicamente, 
uma reação química, na qual atuam também meca-
nismos de natureza físico-química. Quando o filme 
é mergulhado na Solução Reveladora, as camadas 
que formam tanto a emulsão quanto a proteção, so-
frem um entumescimento (um aumento na espessu-
ra ao absorverem a solução). Nesse momento, en-
tão, formam canais entre as camadas de macromo-
léculas que formam a gelatina das camadas. Devido 
a fatores de natureza eletroquímica, as moléculas 
dos agentes reveladores se deslocam através das 
camadas, atingindo os cristais. Estes ficam como 
que revestidos por uma camada de moléculas de 
revelador, sendo que esse contato com a superfície 
dos cristais recebe o nome de adsorção. 
Os cristais são constituídos de íons (átomos 
com falta ou excesso de elétrons). O cristal de Bro-
meto de Prata, por exemplo, é constituído por íons 
negativos de Brometo, Br-, e íons positivos de 
Prata, Ag+, ligados em grande número entre si, 
formando a chamada rede cristalina. 
A ação básica de cada molécula do agente 
revelador consiste na sua capacidade de transmitir 
um elétron para a rede cristalina. Cada elétron deve 
ser absorvido pelos íons de prata que, por terem um 
elétron a menos, são tornados neutros, formando o 
chamado átomo de prata metálica, Ag0. Desse mo-
do, a reação característica da revelação pode ser 
representada, na sua forma fundamental, como: 
 Ag+ + e- →→→→ Ag0 
 carga positiva elétron cedido átomo de 
 no cristal pelo revelador prata metálica 
Existem hoje várias teorias propostas sobre 
o que realmente acontece com as substâncias duran-
te o processo da revelação, porém apenas algumas 
são cientificamente aceitas. Porém, já é consenso 
que o processo tem início nos núcleos de Imagem 
Latente, formados durante a exposição do filme à 
radiação X. 
Antes da revelação, os cristais estão reves-
tidos pela chamada barreira de potencial formada 
pelos íons negativos de Brometo. Por esta condição, 
os íons dificultam a ação do revelador durante a 
transferência de elétrons para o cristal, como indi-
cado na reação química acima. Entretanto, a exis-
tência dos núcleos de Imagem Latente na superfí-
cie dos cristais, causa uma redução da barreira nes-
tes pontos, permitindoentão a entrada do elétron 
cedido pelo revelador. 
A transferência dos elétrons do revelador 
para o cristal, mais precisamente para o íon de Pra-
ta, é conhecido em Química como Redução (ganho 
de elétrons). Com a redução, o íon de Prata volta a 
ser átomo de Prata metálica. Por sua vez, cada mo-
lécula do revelador sobre uma redução (perda de 
elétrons), tornando-se inativa, ou seja, perdendo sua 
função de revelação. 
As moléculas oxidadas do revelador devem, 
pois, deixar a camada de emulsão, passando para a 
solução circundante, sendo substituídas por outras 
moléculas ativas até que se consiga que os milhões 
de íons de Prata da emulsão sejam reduzidos a áto-
mos de Prata metálica, formando pois, os aglome-
rados. Cada aglomerado constituirá, então um mi-
núsculo ponto preto de imagem na área do filme 
radiográfico que havia sido exposto. Em contrapar-
tida, os milhões de íons de Brometo são transporta-
dos para a solução. 
Ao final da Revelação, as áreas do filme ra-
diográfico onde houve incidência de luz durante a 
Exposição contêm agora pontos pretos que são os 
aglomerados de Prata metálica, enquanto que a so-
lução reveladora inicial, possui apenas uma grande 
quantidade de moléculas inativas, provenientes do 
revelador oxidado, juntamente com milhões de íons 
de Brometo em solução. Como as moléculas do 
revelador se inativam, ou sejam, perdem a ação, 
com o desenvolver das várias revelações 
processadas no dia ou na semana, ocorre um 
enfraquecimento no poder e velocidade da solução. 
Costuma-se dizer, então, que o Revelador está 
esgotado ou cansado. 
6.4 BANHO INTERRUPTOR 
A maneira mais apropriada para interrom-
per o processo de revelação no momento exato, e 
com isso evitar que cristais não sensibilizados pela 
luz da écran sejam também reduzidos, é a aplicação 
de uma solução ácida sobre o filme radiográfico. 
Esta etapa é conhecida como Banho Interruptor ou 
de Parada, porque neutraliza o revelador, que tem 
características alcalinas, e que continua presente na 
camada de emulsão. 
Outra função do Banho ácido é o prolon-
gamento da vida útil do fixador, pois evita que o 
revelador contido na emulsão seja adicionado ao 
tanque de fixador, contaminando-o. Quanto não é 
utilizado o banho interruptor, a solução reveladora 
alcalina é misturada ao fixador, diminuindo sua vi-
da útil e eficiência. 
O ácido mais utilizado nos banhos de para-
da é o ácido acético (vinagre). No caso de proces-
samentos manuais, em geral uma solução de ácido 
acético a 3% é fundamental para estender a durabi-
lidade do fixador aos seus valores nominais. 
Nas processadoras automáticas não se em-
prega o banho de parada. Neste caso, existe a mi-
 PROCESSAMENTO MANUAL 29 
 
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nimização da parcial neutralização do fixador pelo 
revelador arrastado pelo filme em movimento atra-
vés do processo de reforço, onde as soluções são 
continuamente renovadas. 
Alguns cuidados com o banho de parada 
são importantes. Ele deve ser substituído assim que 
apresentar alguma coloração ou depósito de resí-
duos. Para que sua vida útil seja prolongada, o fil-
me, assim que for retirado do revelador, deve ser 
deixado na vertical, suspenso, para escorrer o ex-
cesso de revelador da emulsão. Este tempo de espe-
ra deve ser incluído como tempo de revelação. 
Enquanto o tempo de permanência do filme 
sob ação da solução reveladora é muito crítico, ne-
cessitando um controle preciso, o tratamento com 
banho de parada não o é. A imersão por 30 segun-
dos é o suficiente para a neutralização do revelador. 
6.5 FIXAÇÃO 
Ao ser retirado da solução reveladora, ao 
final do tempo previsto, o filme radiográfico já con-
tem, no interior da camada de revestimento, a ima-
gem visível de prata. Entretanto, junto com a ima-
gem revelada, permanecem cristais que não tendo 
sido expostos, não foram afetados pelo revelador. 
Estes cristais dão à superfície do filme uma aparên-
cia leitosa, além de manter o filme opaco. Assim, 
estes cristais devem ser retirados da camada, pois 
além disto, sua exposição contínua à luz ambiente 
durante o diagnóstico, faria com que fossem, ao 
longo do tempo, decompostos em prata e brometo, 
enegrecendo toda a imagem. 
Os cristais de haleto de prata remanescentes 
na camada de emulsão após a revelação são pouco 
solúveis em água e, portanto, não podem ser remo-
vidos com uma simples lavagem. Por isso, o filme 
deve ser tratado por imersão em uma solução fixa-
dor. A função deste agente fixador é atacar os cris-
tais não expostos à luz da ècran e dissolvê-los, ao 
reagir com os íons de prata formando novas molé-
culas, muito solúveis em água, que poderão, então, 
ser facilmente eliminadas pelo procedimento de 
lavagem. 
Um dos agentes mais empregados no pro-
cesso de fixação é o Tiossulfato de Sódio ou de 
Amônio. É comum ainda, o emprego de agentes 
endurecedores na formulação das soluções fixado-
ras, pois na revelação, as camadas de gelatina do 
revestimento do filme, ao absorverem as soluções 
químicas, sofrem entumescimento e amolecem, fi-
cando suscetíveis a danos mecânicos. A ação dos 
endurecedores é, pois, importante para aumentar a 
resistência das camadas tornado-as capazes de su-
portar a manipulação. Um dos agentes mais utiliza-
dos para este fim costuma ser o alúmen de potássio. 
6.6 LAVAGEM 
A lavagem com água corrente está incluída 
no processamento radiográfico com a finalidade de 
remover reagentes e sais dissolvidos acumulados 
nas camadas de emulsão nos tratamentos anteriores, 
cuja permanência nela, pode afetar adversamente a 
estabilidade e aspecto final da imagem. 
Em particular, a principal função da lava-
gem é a de remover restos de complexos solúveis 
formados na fixação. Geralmente, a lavagem usan-
do água corrente com temperatura à cerca de 20 oC, 
por 30 minutos é a mais recomendada, especial-
mente quando todas as características físico-
químicas das camadas, como o entumescimento, 
são levadas em consideração, embora sabe-se que 
as taxas de remoção desses complexos solúveis au-
menta como o aumento da temperatura. 
Uma lavagem mal feita pode não apresentar 
de imediato seus efeitos negativos e até meses po-
dem passar até se notar a degradação da imagem. 
Uma lavagem eficiente e adequada, portanto, tem 
destacada influência na estabilidade das imagens 
finais, tendo em vista que na radiologia, os filmes 
devem ser armazenados e preservados para servi-
rem como documentação do diagnóstico. 
6.7 SECAGEM 
A última etapa do processamento radiográ-
fico é a secagem. O filme deverá ficar suspenso pe-
la colgadura durante uns 20 minutos até que toda a 
água tenha escorrido e o filme possa então ser ma-
nipulado livremente. Em serviços radiológicos onde 
o volume de exames for muito grande, pode-se uti-
lizar um armário fechado de secagem. Neste armá-
rio, além de haver uma proteção contra pó e aciden-
tes com produtos químicos (respingos), normalmen-
te há circulação de ar feita por um ventilador. Este 
ar pode ser ainda aquecido por uma resistência, o 
que diminui ainda mais o tempo de secagem e libe-
ração do exame para diagnóstico médico. 
30 Parte 4 – FILME RADIOGRÁFICO E PROCESSAMENTO 
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6.8 TEMPERATURA X TEMPO 
A taxa de revelação, isto é, a taxa de forma-
ção da imagem visível, através do aumento da den-
sidade ou do grau de escurecimento das áreas ex-
postas dos filmes radiografados, geralmente aumen-
ta com o aumento da temperatura. Seu controle a-
tento é de grande importância para a estabilidade 
dos resultados e manutenção dos altos níveis de 
resposta do filme. 
Otempo de revelação está intimamente re-
lacionado com a temperatura. Assim sendo, para 
um determinado resultado fixo (valores de densida-
de) se, por exemplo, para uma determinada combi-
nação de temperatura e tempo, houver o aumento da 
temperatura, o tempo deve ser diminuído propor-
cionalmente, dentro de certos limites. Normalmente 
as revelações manuais são realizadas segundo o 
chamado Principio de Temperatura-e-Tempo, no 
qual os valores para esses dois fatores são padroni-
zados. Este é o procedimento mais científico e per-
mite a obtenção das vantagens decorrentes do uso 
de um método padronizado, possibilitando a com-
paração de resultados de boa exatidão. Portanto, 
deve ser o método adotado para o processamento 
manual rotineiro nas instituições de radiologia. 
Contudo, este método requer o estremado 
controle da temperatura em um valor sempre cons-
tante quando as películas são reveladas: 
?? Tempos típicos para revelação a 20 oC 
• Filmes expostos com ècran: 3 minutos 
• Filmes expostos sem ècran: 5 minutos 
O contraste pode ser aumentado se os tem-
pos forem elevados para 5 minutos e 8 minutos, 
respectivamente. 
?? Tempos típicos para fixação a 20 oC 
• Filmes expostos com ècran: 5 minutos 
• Filmes expostos sem ècran: 10 minutos 
 
Outro método freqüentemente empregado 
nos Serviços Radiológicos é a chamada Revelação-
por-Inspeção, na qual se faz, durante o procedimen-
to de revelação, uma inspeção visual da Densidade 
da Imagem, erguendo-se ao filme do banho de reve-
lação de vez em quando. O resultado decorrente 
deste método depende apenas do julgamento visual 
do laboratorista. Por apresentar variáveis que de-
pendem da avaliação pessoal, além das condições 
de iluminação, o método não permite a comparação 
exata dos resultados obtidos por diferentes laborato-
ristas, devendo ser substituído, portanto, pelo pro-
cedimento anteriormente citado, por ser mais exato. 
6.9 AGITAÇÃO 
A agitação constitui um fator importante no 
Processamento Radiográfico e sua influência pode 
ser melhor compreendida, partindo-se de uma situa-
ção em que ela não é aplicada. Durante a revelação, 
por exemplo, os agentes reveladores (e, em seguida, 
o fixador) penetram na camada de gelatina e depois 
de agir, saem da mesma, vindo a permanecer pró-
ximos à superfície das áreas onde reagiram. Estes 
locais, principalmente nas regiões de maior exposi-
ção , ficam com grandes concentrações de produtos 
inativos, prejudicando o desenvolvimento das novas 
reações. Isto não é desejável, principalmente para a 
etapa de revelação pois entre os produtos que per-
manecem junto à superfície estão os íons de Brome-
to, que, como se sabe, são inibidores do processo, 
retardando-o. Entretanto, se a solução for agitada, 
esses produtos serão afastados, sendo distribuídos 
pela solução, permitindo então a penetração de mo-
léculas ativas do revelador junto aos íons de prata e, 
ao mesmo tempo, deixando que as moléculas inati-
vas saiam após a reação. Desta forma, obtém-se 
uma maior eficiência no desenvolvimento dos pro-
cessos, inclusive com ganho de tempo. 
Com a agitação, tanto as densidades quanto 
o contraste da imagem aumentam. Por outro lado, 
uma agitação muito violenta é desaconselhada pois 
podem levar ao aumento da taxa de ação da solu-
ção, pode levar à mistura do revelador com o ar, o 
que provoca sua oxidação, inutilizando-o mais rapi-
damente. 
Por seu lado, a taxa de fixação da emulsão 
radiográfica, ou seja, a taxa de formação dos com-
plexos solúveis de prata a partir dos cristais não ex-
postos também é influenciada por fatores físico-
químicos. Podemos citar dois fatores que mais in-
fluem a eficiência do processo de fixação: 
• agitação, pois permite a contínua renova-
ção do agente fixador em contato com a camada de 
gelatina, afastando os complexos formados nas rea-
ções químicas, permitindo então a contínua entrada 
de agente novo e ativo; 
• concentração da solução fixadora, uma 
vez que o agente fixador é consumido no processo, 
ao formar os complexos solúveis com a prata e que 
se acumulam na solução, diminuindo sua atividade. 
 PROCESSAMENTO MANUAL 31 
 
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6.10 PREPARO DAS SOLUÇÕES 
6.10.1. Revelador 
As soluções reveladoras são fornecidas em 
partes. Uma delas costuma conter o Agente Revela-
dor (ou agente redutor, para a decomposição dos 
cristais de haleto de prata expostos, formando a-
glomerados de prata metálica de imagem) e o 
Agente Preservativo (cuja principal função é a de 
diminuir a perda de atividade do revelador por 
reação com o oxigênio do ar). A outra parte contém 
o Agente Alcalino (para prover o valor de pH 
suficiente para levar o revelador a um estado de 
ativação apropriado) e o Brometo (ou Agente de 
Restrição, que entre outras propriedades atua no 
sentido de diminuir o fog da revelação, diminuindo 
a possibilidade de ataque a cristais não expostos). 
Com essa subdivisão, o revelador fica mais 
protegido da oxidação aérea e se conserva melhor 
antes da preparação para uso. 
6.10.2. Preparação da Solução Reveladora 
Para produtos da marca BRAF (revelador 
XRM), diluir o conteúdo do frasco maior, solução 
A, com três partes iguais de água (1+3). Agitar cui-
dadosamente, evitando misturar com o ar, para 
completa homogeneização. Adicionar o conteúdo 
do frasco menor, parte B, e misturar bem. 
6.10.3. Fixador 
A exemplo dos reveladores, as soluções 
químicas para Fixação das películas reveladas tam-
bém são fornecidas em partes, para mistura e dilui-
ção. Geralmente uma das partes contém o Agente 
Fixador para dissolver os cristais não expostos que 
permanecem nas camadas de gelatina dos filmes 
revelados e uma outra contendo o Agente Endure-
cedor, para controlar o entumescimento, isto é, o 
aumento da espessura e volume das camadas, du-
rante o processamento, ao absorverem as soluções. 
6.10.4. Preparação da Solução Fixadora 
Para produtos da marca BRAF (fixador 
XFM), diluir o conteúdo do frasco maior, solução 
A, com três partes iguais de água (1+3). Agitar cui-
dadosamente, evitando misturar com o ar, para 
completa homogeneização. Adicionar o conteúdo 
do frasco menor, parte B, que contém o endurece-
dor e misturar bem. Nunca misturar o conteúdo do 
frasco menor (parte B) diretamente no conteúdo do 
frasco maior (parte A), ou seja, sem diluir em água. 
6.10.5. Agitação no preparo 
Durante a mistura dos componentes quími-
cos que darão origem as soluções reveladora e fixa-
dora, o técnico deve ter muita calma e tomar muito 
cuidado no momento em for realizar a agitação das 
soluções. Se a agitação ocorrer de forma muito rá-
pida ou violenta, ocorrerá uma oxidação muito rá-
pida da solução, reduzindo a vida útil e sua eficiên-
cia. Por isso, não se deve mexer a espátula de forma 
circular (como fazemos num copo ou xícara), pois 
isso cria um redemoinho que agita de mais a solu-
ção, não é eficiente na mistura e, muitas vezes per-
mite a entrada de ar ao criar bolhas. 
A forma correta de se mexer a solução é re-
alizando movimentos para baixo e para cima, 
garantindo assim que o líquido no fundo do tonel 
possa deslocar-se para cima e vice-versa. Se 
possível, o técnico deve utilizar, ao invés da 
espátula, um agitador especial, apresentado na 
figura 6.1. Com seus furos na base, a solução 
consegue ser melhor agitada ao se realizar os 
movimentos para cima e para baixo. 
 �������������������
�������������������
�������������������
�������������������
�������������������
 
Figura 6.1. Agitador recomendado para a mistu-
ra das soluções. 
6.11 REFORÇO 
Evidentemente, o uso constante da substân-
cia reveladora faz com que haja um desgaste de sua 
atividade, tanto por consumo do agente derevela-
ção na transformação dos haletos de prata expostos 
ou devido à ação do agente retardador, que produz 
acumulação de agentes reativos na revelação. Essa 
diminuição de atividade depende da quantidade de 
filmes revelados e de sua densidade média. 
Mesmo que o revelador não seja utilizado, 
sua atividade diminui com o tempo, devido à ação 
de oxidação do agente revelador pelo ar. Pelo ex-
posto, fica claro que uma reposição de produto deve 
ser levada a efeito, no decorrer de seu uso, para a 
manutenção da atividade da solução, de forma que 
parâmetros como sensibilidade e contraste do filme 
em uso. 
A técnica adequada é manter o volume da 
32 Parte 4 – FILME RADIOGRÁFICO E PROCESSAMENTO 
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solução em um nível adequado, pela adição de pro-
duto novo, com agitação vigorosa para uniformiza-
ção da mistura. O reforço de solução não deve ser 
feito indefinidamente, sendo que, ao final de três 
meses, a mesma deve ser jogada fora e trocada por 
outra, com lavagem dos tanques, pois com o tempo, 
ocorre acúmulo de gelatina e impurezas dos meca-
nismos, que acabam se infiltrando no produto de 
revelação e alterando seu desempenho. 
6.12 EXERCÍCIOS 
1. Quais são as etapas no processamento 
manual? 
2. Por que as soluções reveladora e fixa-
dora não são vendidas prontas? 
3. Qual a influência da temperatura no 
processamento do filme? 
4. Como deve ser feito a agitação da solu-
ção na hora do preparo? 
5. O que é o reforço? 
6.13 PROCESSAMENTO PASSO A PASSO 
A seguir, os passos necessários para se realizar a revelação manual do filme radiográfico, retirado do 
livro Fundamentos de Radiografia da Kodak. 
 
 
 
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7. PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO 
7.1 INTRODUÇÃO 
A utilização das processadoras automáticas 
na Técnica Radiográfica tornou-se possível com o 
aperfeiçoamento das propriedades e características 
dos filmes radiográficos, tornado-os capazes de su-
portar as condições de processamento mais enérgi-
cas, inclusive mecânicas, com tempos menores de 
revelação e fixação e sob condições de temperatura 
aceitáveis. 
 
 
Figura 7.1. Primeira processadora automática fa-
bricada em 1942. 
 
O maior desafio foi o entumescimento da ge-
latina das camadas de revestimento das películas. 
Ocorre que quando o filme é submerso nas soluções, 
ele absorve os líquidos, aumentando a espessura e 
volume da emulsão e, consequentemente, provocan-
do um amolecimento da mesma. O grau de entumes-
cimento é tanto maior quanto maior for a temperatura 
de revelação e a alcalinidade da solução reveladora. 
O uso do agente endurecedor visa justamente contro-
lar este amolecimento. 
Quando o filme 
é transportado pelos 
rolos da processadora, 
através dos tanques 
com as soluções, as 
camadas entumescidas 
correm o risco de serem 
danificadas, provocan-
do danos à imagem. O 
problema foi contorna-
do com o desenvolvi-
mento de soluções re-
veladoras contendo a-
gentes mais ativos, 
temperaturas médias 
em torno de 35 oC e 
agentes endurecedores para o adequado controle do 
entumescimento. 
O processamento automático da revelação de 
filmes radiográficos trouxe grandes vantagens para 
os Serviços Radiológicos, como a importante 
diminuição dos tempos, índices de eficiência maio-
res, aumento na segurança do trabalho na câmara 
escura, condições operacionais padronizadas e mais 
estáveis, bem como a melhoria das condições de 
limpeza do ambiente. Como conseqüência dessas e 
de outras vantagens, o emprego das Processadoras 
Automáticas vem crescendo significativamente. 
7.1.1. Vantagens do processo automático 
Das muitas vantagens que o processamento 
automático acarreta, justificando seu uso generaliza-
do nos Serviços de Radiodiagnóstico, podemos des-
tacar: 
1. significativa melhora na qualidade das 
radiografias; 
2. maior rapidez na obtenção dos filmes 
processados, economizando tempo pre-
cioso na espera dos resultados; 
3. diminuição das possibilidades de conta-
minação por soluções químicas na câma-
ra escura, bem como diminuição de erros 
devidos a manipulações inadequadas, 
muito comuns nos processo manual; 
4. Treinamento dos operados mais simples 
 
Figura 7.2. Processadora 
automática Kodak M35 
34 Parte 4 – FILME RADIOGRÁFICO E PROCESSAMENTO 
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e rápido, o que diminui custos; 
5. Aumento da produtividade e eficiência 
do serviço radiológico. 
7.1.2. Cuidados com o processo automático 
Existem algumas diferenças a serem conside-
radas quando se fala em revelação automática no que 
se refere aos produtos químicos usados no processo. 
Isto se deve ao fato de que as características desse 
processo, com relação à velocidade, fixação da ima-
gem, dilatação da emulsão e secagem mais rápida 
diferem um pouco do processo manual. 
Quando em processo de revelação automáti-
ca, o filme fica sujeito a circunstâncias de umidade 
que o torna escorregadio, podendo provocar um atra-
so no dispositivo de transporte (rolos de 
tracionamento) e permitindo que haja a superposição 
de outros filme que estejam “na fila” de revelação, 
por exemplo. Pode ainda ocorrer do filme tornar-se 
“pegajoso” em excesso e ficar grudado nos rolos, 
além da possibilidade de surgir danos à emulsão (no 
caso desta estar muito “macia”) pela ação de 
transporte dos mesmos. 
Uma diferença das substâncias químicas uti-
lizadas na revelação automática é a utilização de uma 
substância química endurecedora tanto no revelador 
quanto no fixador para que se mantenha a espessura e 
a aderência dentro de limites aceitáveis para que não 
interfiram no processo de transporte. Além disso, o 
filme deve ser revelado rapidamente para que o pro-
cesso não seja um fator de atraso em um Departa-
mento de Radiologia. Isto é obtido pelo aquecimento 
da solução do revelador-endurecedor, sendo sua do-
sagem rigorosamente balanceada pela máquina para 
que a proporção entre eles permita um tempo exato 
de revelação, dependendo do tipo de filme usado. 
De grande influência no processo é a etapa 
de fixação, que interfere na qualidade da imagem ge-
rada, considerando que a ação da fixador é responsá-
vel pela retirada dos grãos não revelados, devendo 
esta ser muito rápida. Ao fixador é adicionado um 
produto endurecedor para que, durante processo de 
lavagem, não haja dano físico à emulsão. Todo este 
processo é cuidadosamente controlado pela máquina, 
que tem acesso aos tanques de químicos, transpor-
tando-os para dentro da máquina em proporções ade-
quadas e com temperatura controlada. 
No que se refere à vida útil das soluções, esta 
é afetada por vários fatores tais como: temperatura, 
exposição ao ar e ritmo de consumo. Em serviços que 
trabalham com um grande volume de revelação diá-
ria, a solução tende a durar mais tempo. Dependendo 
das condições de controle dos químicos envolvidos 
no processo, as soluções podem ser usadas até 3 me-
ses ou em revelações de até 50.000 filmes de tama-
nhos variados, após o que os tanques devem ser es-
vaziados, limpos e preenchidos com soluções novas, 
seguindo-se as recomendações do fabricante. 
7.2 PROCESSADORA AUTOMÁTICA 
Uma processadora automática típica é basi-
camente constituída por um conjunto de tanques se-
qüenciais de processamento, através dos quais as pe-
lículas são transportadas, por meio de 4 conjuntos de 
rolos, chamados Racks, um para cada tanque. Os ro-
los podem ser acionados eletricamente ou por meio 
de engrenagens ou fusossem-fim. Os quatro racks 
correspondem as 4 fases de processamento do filme 
radiográfico: revelação, fixação, lavagem e secagem. 
 
 
Figura 7.3. Estrutura básica de uma processado-
ra automática. 
 
 
Figura 7.4. Rolos de tracionamento do filme. Veja 
do lado direito as alças com cores distintas 
(branca, vermelha e azul) que indicam os três 
tanques de processamento. 
 
Uma característica importante na avaliação 
de desempenho de uma processadora automática é o 
chamado Tempo-Seco-a-Seco. Esta medida represen-
 PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO 35 
 
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ta o tempo necessário para que o filme exposto, seco, 
seja introduzido na processadora, e possa, após o 
processamento, ser retirado do outro lado, revelado e 
seco. Na maioria das processadoras comerciais, este 
tempo está entre 2 e 3 minutos. 
Um fator de extrema importância sobre o 
processamento automático é a capacidade dos tan-
ques de químicos. Enquanto os tanques de processa-
mento manual são da ordem de 100 litros, as máqui-
nas automáticas trabalham com tanques de revelador 
de 7 litros, fixação de 6 litros e com o tanque de la-
vagem de 6 litros. Os tanques de pequena capacidade 
se justificam pelo problema do espaço físico, além da 
eficiência em se manter a temperatura das soluções 
constantes. Deve-se lembrar que apenas o filme será 
submerso neles, não necessitando espaço para a col-
gadura, nem para a agitação feita pelo técnico. Em 
contrapartida, à medida que os filmes vão sendo pro-
cessados, pela diminuta quantidade de cada solução, 
as mesmas sofrem o esgotamento ou enfraquecimen-
to de sua capacidade ativa mais rapidamente. 
 
 
Figura 7.5. Detalhe dos tanques internos da pro-
cessadora, sem os rolos. Na ordem da esquerda 
para a direita: água (branco), fixador (vermelho) e 
revelador (azul). 
 
Para que se consiga manter a atividade das 
soluções em um nível constante durante os vários 
processamentos de um dia, ou mesmo de uma sema-
na, de trabalho é necessário utilizar-se da técnica de 
REFORÇO ou REGENERAÇÃO. A técnica de REGENE-
RAÇÃO (replenishing, em inglês) consiste em ter-se 
um tanque de solução externo à processadora, de 
maior capacidade (100 a 150 litros), o qual, através 
de uma bomba hidráulica, irá substituir a fazer com 
que haja uma troca do químico de processamento 
com o químico de reserva, à fim de que a solução 
esteja sempre em boas condições de uso. A razão de 
substituição dos líquidos na processadora é de 48 a 
56 litros por hora, mas depende muito do tamanho do 
filme revelado (pois o filme também absorve solução 
e carrega consigo), do enegrecimento médio de cada 
um, além das recomendações dos fabricantes da pro-
cessadora, do químico e do filme. 
 
 
 (a) 
 
 (b) (c) 
Figura 7.6. Rack (a) onde são arranjados os rolos 
de forma a transportar o filme. Detalhe das en-
grenagens que estão à esquerda (b) e á direita (c) 
do rack. 
7.2.1. Secador 
A etapa de secagem no processamento de um 
filme é realizada por um dispositivo muito simples 
acoplado ao final da processadora automática. Trata-
se de um ventilador com duto que força a passagem 
de ar pelos rolos que tracionam o filme. Neste duto é 
adicionado uma resistência elétrica que esquentará o 
ar que por ali circular. Assim, com um volume cons-
tante de ar quente circulando por sobre o filme, além 
da absorção pelos rolos do excesso de água, conse-
gue-se uma eficiente secagem do filme. 
 
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 (a) (b) 
 
 
Figura 7.7. Etapa de secagem da processadora 
automática: a) vista frontal; b) vista lateral. 
7.3 ALIMENTAÇÃO DO FILME 
Cada filme deve ser colocado na processado-
ra de acordo com o diagrama fornecido pelo 
fabricante do equipamento. Isto é importante para 
garantir a melhor tração do filme, sem perigo de 
haver o emgasgamento do filme nos rolos. 
Aqueles filmes que possuem tamanho menor 
do que o recomendado, antes de serem colocados na 
processadora, devem ser fixados com uma fita adesi-
va (imune às soluções de revelação) em uma guia 
para limpeza de rolos. Deve-se tomar o cuidado de 
não expor o lado adesivo da fita à solução, o que a 
contaminaria. 
 
 
Figura 7.8. Técnico introduzindo filme na 
processadora pela abertura na parede. 
 
É possível colocar filmes de até 16 mm (e 
qualquer comprimento), até o limite da bandeja, des-
de que a ponta do rolo deve ser presa em uma folha 
de guia de filme, tão larga quanto o rolo, com, pelo 
menos, 25 cm de comprimento, seguindo-se as reco-
mendações sobre a forma de conexão e a orientação 
do filme. 
Tão logo o filme é colocado na processadora, 
deve-se realizar uma leve pressão sobre o rolo para 
manter o posicionamento do filme e evitar o “embo-
lamento” e desvio de trajetória do mesmo. Um pro-
cedimento para evitar arranhões no filme, é enrolar o 
filme em um carretel na saída do setor de secagem da 
processadora. 
Logicamente, os cuidados referentes à utili-
zação da luz de segurança devem ser tomados para 
evitar que os filmes sensíveis a determinada cor não 
venham a ter sua imagem afetada por velamento adi-
cional. Os filmes que são sensíveis a todas as cores 
do espectro (pancromáticos) devem ser revelados em 
completa escuridão. 
7.4 PREPARO DE SOLUÇÕES 
Normalmente, as processadoras automáticas 
possuem soluções reveladoras e fixadoras um pouco 
diferentes em relação ao químico utilizado no pro-
cessamento manual do filme radiográfico. Esta varia-
ção diz respeito principalmente ao nível de concen-
tração dos agentes presentes nas soluções. 
Para os produtos fornecidos pela Companhia 
Brasileira de Fotosensíveis - BRAF, as soluções pro-
cessadoras são fornecidas em partes: 3 partes para o 
revelador (XRA) e 2 partes para o fixador (XFA). 
7.4.1. Preparação da Solução Reveladora 
As soluções concentradas para a preparação 
do revelador automático são fornecidas em cinco 
frascos para a obtenção de um volume final de 76 
litros. Os frascos são divididos em três partes distin-
tas (3 produtos): 
Parte A - Volume de 20 litros em 1 unidade; 
Parte B - Volume de 2 litros em 2 unidades; 
Parte C - Volume de 2 litros em 2 unidades; 
A preparação as solução reveladora para uso 
é feita diluindo as três partes em água numa seqüên-
cia pré-estabelecida que não pode ser alterada, con-
forme é descrita a seguir: 
1. Inicia-se a preparação adicionando-se ao 
recipiente (que deve ter capacidade de 
100 litros) de 40 a 50 litros de água, à 
temperatura ambiente, se for esta a pri-
meira preparação da solução. Se o siste-
ma já estiver em uso, deve-se deixar 20 
litros da solução anterior, formando o 
que se chama de Reserva Técnica. Neste 
motor de tração 
dos rolos 
motor do 
ventilador 
 PROCESSAMENTO AUTOMÁTICO 37 
 
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caso, adiciona-se apenas 20 litros de á-
gua filtrada; 
2. Sob agitação contínua, adicionar a totali-
dade da parte A, agitando até que a solu-
ção fique uniforme. Deve-se evitar a 
formação de bolhas durante a agitação; 
3. Continuando a agitação, adiciona-se len-
tamente a totalidade da parte B, um fras-
co após ou outro; 
4. Ainda em agitação, deve-se adicionar a 
totalidade do frasco C, um frasco após ou 
outro; 
5. Manter a agitação até que a solução fique 
uniforme. Evitar as bolhas de ar; 
6. Completar com água até obter-se o vo-
lume de 76 litros, ou no caso de ter-se 
deixado os 20 litros da Reserva Técnica,completar até 96 litros (20 da solução an-
terior + 76 da nova solução). 
7.4.2. Preparação da Solução Fixadora 
Assim como a solução reveladora, os agentes 
fixadores da BRAF são fornecidos em duas partes 
que permitem a obtenção de 76 litros de solução fi-
xadora: 
Parte A - Volume de 20 litros em 1 unidade; 
Parte B - Volume de 3,2 litros em 5 unida-
des; 
1. Inicia-se a preparação adicionando-se ao 
recipiente (que deve ter capacidade de 
100 litros) de 40 a 50 litros de água, à 
temperatura ambiente, se for esta a pri-
meira preparação da solução. Se o siste-
ma já estiver em uso, deve-se deixar 20 
litros da solução anterior, formando o 
que se chama de Reserva Técnica. Neste 
caso, adiciona-se apenas 20 litros de á-
gua filtrada; 
2. Sob agitação contínua, adicionar a totali-
dade da parte A, agitando até que a solu-
ção fique uniforme. Deve-se evitar a 
formação de bolhas durante a agitação; 
3. Continuando a agitação, adiciona-se len-
tamente a totalidade da parte B, um fras-
co após ou outro; 
4. Manter a agitação até que a solução fique 
uniforme. Evitar as bolhas de ar; 
5. Completar com água até obter-se o vo-
lume de 76 litros, ou no caso de ter-se 
deixado os 20 litros da Reserva Técnica, 
completar até 96 litros (20 da solução an-
terior + 76 da nova solução). 
7.4.3. Agitação no preparo 
Durante a mistura dos componentes químicos 
que darão origem as soluções reveladora e fixadora, 
o técnico deve ter muita calma e tomar muito cuida-
do no momento em for realizar a agitação das solu-
ções. Se a agitação ocorrer de forma muito rápida ou 
violenta, ocorrerá uma oxidação muito rápida da so-
lução, reduzindo a vida útil e sua eficiência. Por isso, 
não se deve mexer a espátula de forma circular (co-
mo fazemos num copo ou xícara), pois isso cria um 
redemoinho que agita de mais a solução, não é efici-
ente na mistura e, muitas vezes permite a entrada de 
ar ao criar bolhas. 
A forma correta de se mexer a solução é rea-
lizando movimentos para baixo e para cima, garan-
tindo assim que o líquido no fundo do tonel possa 
deslocar-se para cima e vice-versa. Se possível, o 
técnico deve utilizar, ao invés da espátula, um agita-
dor especial, apresentado na figura 6.1. Com seus 
furos na base, a solução consegue ser melhor agitada 
ao se realizar os movimentos para cima e para baixo. 
 ������������������
������������������
������������������
������������������
������������������
 
Figura 7.9. Agitador recomendado para a mistura 
das soluções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. BIBLIOGRAFIA 
 
BUSHONG, Stewart C. Radiologic science for technologists: physics, biology, and protection. 6 ed. 
Mosby-Year Book, Inc. St. Louis 1997, 600 pp. 
CLARO, Jorge Rodrigues. Manual prático da correta armazenagem, manipulação e processamento dos 
filmes para raios X médicos. BRAF – Companhia Brasileira de Fotossensíveis. Rio de Janeiro 1987, 82 pp. 
EISENBERG, Ronald L. Radiology: an illustrated history. Mosby-Year Book, Inc. St. Louis 1992, 606 
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HOXTER, Erwin A. Introdução a técnica radiográfica. Siemens AG - Editora Edgard Blücher Ltda. São 
Paulo 1977, 223 pp. 
KODAK. Fundamentos de Radiografia. Eastman Kodak Company, Estados Unidos 1980, 128 pp.

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