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Cirurgia do Sistema Reprodutor Feminino

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Cirurgia do Sistema Reprodutor Feminino
Ovariectomia em Vaca:
	Com a remoção do estrógeno tem-se uma melhor deposição de gordura;
	Ocorre retirada de tumor na égua;
	Remoção de ovários;
	Tem como indicações:
		Engorda – confinamento;
		Abolição do cio (facilita o manejo);
		Em casos de neoplasias (tumor das células da granulosa);
		Ninfomania;
	Da vulva até os ovários tem cerca de 40-45 cm;
	Pré-operatório:
		Jejum de 24 horas;
		Anestesia na epidural;
		Tranquilização;
		ATB;
		Anti-sepsia;
		Se for pelo flanco fazer tricotomia;
	Abordagem:
		Flanco;
		Vagina (colpotomia, sendo a mais utilizada);
	Técnica cirúrgica via vagina:
		Utiliza-se bisturi abotoado, fazendo uma incisão 4-5 cm caudal à cervix;
		Para cirurgião destro a posição é 2 ou 4 horas do relógio, e para cirurgião canhoto a posição é de 8 ou 10 horas do relógio;
		É a mais utilizada em vacas;
		Pode ser usado emasculador de CHASSIGNAC;
		OBS:
		Dentro da cavidade abdominal localizar os ovários e entrar com o emasculador envolvendo o ovário (no pedículo), onde deixa-se por 3-5 minutos o emasculador para fazer a hemostasia, após isso torcer o emasculador até romper o tecido, podendo ser removido o ovário;
		Esvaziar a bexiga e o reto;
		Pode ser colocada uma luva de palpação para introduzir a mão na vagina;
		Levar o bisturi até o local da incisão com a mão protegendo a lâmina;
		Realizar a incisão em forma de punção e ampliar a mesma com os dedos;
		A cicatrização da parede vaginal ocorre por segunda intenção. Não fazer sutura;
	Técnica cirúrgica pelo flanco:
		Remoção de ambos os ovários pela mesma incisão;
		Pode gerar alguma dificuldade;
		Pode ser empregado emasculador;
		Ligadura do plexo artéria e veia do ovário;
		Ligadura pelo método das três pinças;
		Usar fios como o categute, absorvível sintético com diâmetros de 1 ou 2, realizando a sutura de Sultan ou isolado simples;
		Na vaca é realizada a incisão no flanco esquerdo;
		Como 1º opção:
			Técnica das três pinças;
			Ovários pequenos e normais;
		Como 2º opção:
			Ovários grandes com tumores;
		Como 3º opção:
			Ovários grandes;
			Remoção em partes;
	
Pós-operatório via vaginal:
		Curativo local, usando repelente;
		ATB por 5 dias;
		Analgesia;
	Pós-operatório via flanco:
		Curativo da ferida por 10 dias;
		Anti-séptico (povidine);
		Remover pontos entre 7 a 10 dias;
		Analgesia;
	Complicações via vaginal:
		Incisão vaginal extensa;
		Prolapsos de vísceras;
		Hemorragias;
	Complicações via flanco:
		Peritonite;
		Hemorragias;
		Deiscência de fluxo;
Ovariectomia em Égua:
	Ovários mais distantes em relação a cérvix;
	Estão na região sublombar (4º e 5 vértebra lombar), a mais ou menos 50 a 55 cm;
	Tem como indicação:
		Remoção de tumores da granulosa (testosterona);
		Outras neoplasias como: cistoadenoma, teratoma, melanoma;
		Hematomas;
	Pré-operatório:
		Jejum de 24 horas;
		Soro anti-tetânico;
		Anestesia;
	Acessos:
		Via flanco;
		Via vaginal (colpotomia), onde se faz a ovariectomia bilateral;
	Acesso ventral:
		Linha mediana;
		Linha paramediana;
		Linha paramediana diagonal;
	Técnica cirúrgica via flanco:
		Animal em pé ou em decúbito;
		Pode ser empregado emasculador;
		Ligadura do plexo artéria e veia ovariana;
		Ligadura pelo método de três pinças ou única pinça;
		Usar fio como o categute, absorvível sintético com diâmetros 1 ou 2;
	Em éguas deve-se umedecer uma gaze com lidocaína para passar no ovário;
Ovariossalpingohisterectomia em cães e gatos (OSH):
	Ocorre a remoção, cornos uterinos e útero;
	Considerações anatômicas:
		Ligamento suspensor do ovário;
		Complexo artéria e veia ovariana;
		Ovário e bolsa ovárica;
		Ligamento próprio do ovário;
		Ligamento próprio do útero;
		Ligamento largo do útero (mesométrio, mesovárico e mesossalpinge);
		Ligamento redondo;
		Artéria e veia uterina – ramo da pudenda interna;
		Cornos uterinos;
		Corpo do útero;
		Cérvix uterina;
		Obs:
			A cérvix não é removida em uma OSH;
			Artéria ovariana esquerda drena a artéria renal;
			As ligaduras devem serem feitas primeiro nos ovários;
		O útero fica dorsal a vesícula urinária e ventral ao cólon descendente;
		Para chegar no ovário se guiar pelos cornos uterinos;
	Tem como indicações:
		Solicitação do cliente em um OSH eletiva;
		Desequilíbrio hormonal (lesões de pele, esterilidade, tumor mamário, pseudociese persistente, ninfomania);
		Piometrite;
		Distocias;
		Tumores;
		Diabete;
		Epilepsia;
	
Época de ser realizada:
		Antes do 1cio tem 0,5% de chance de ter tumor, após o 1º cio tem cerca de 8% de ter tumor e após o 2º cio tem cerca de 26% de ter tumor;
		Anestro (citologia vaginal);
		Mamas edemaciadas (2-4 semanas);
		Inicio ou final de gestação (mamas edemaciadas);
		Evitar de fazer na época de cio (estrógeno), pois pode ocorrer agregação plaquetária;
		A OSH muito precoce retarda o fechamento epifisário, com isso, a fêmea crescera um pouco mais;
		O estrogênio diminui o limiar convulsivo, causando convulsão;
	Pré-operatório:
		Exame físico e laboratorial;
		Jejum de 8 horas;
		Anestesia;
		Tricotomia;
		Decúbito dorsal;
		Anti-sepsia;
		ATB 30 minutos antes e a cada 2 horas de cirurgia;
	Acesso pela Linha Mediana:
		Normalmente retro-umbilical, porém às vezes em alguns animais pode ser feita pré-retro-umbilical;
		Na gata é retro-umbilical caudal;
		Incisão de 5 a 20 cm;
		Identificação e remoção de ovários e cornos uterinos;
		Visualização do corno uterino na cavidade abdominal;
		Utilizar o dedo indicador como gancho, ou o próprio gancho de ovariohisterectomia;
		O útero esta entre a vesícula urinária e o cólon;
		Ligadura da artéria e veia ovariana e ligamento suspensor;
		Cuidar para não deixar ovário remanescente de ovário no animal, pois senão a fêmea pode entrar em cio, porém não fica prenhe;
	Ligadura das Artérias e veias ovarianas e ligamento suspensor do ovário:
		Categute cromado 2-0 ou 3-0;
		Ligadura isolada do ligamento suspensor do ovário;
		Ligadura da artéria e veia ovariana;
		Mais seguro utilizar ligadura isolada;
	Técnica com 3 pinças:
		Três pinças Rochester Pean curva proximal ao ovário;
		Assegura uma completa remoção dos ovários;
		Dificuldade de colocar as três pinças;
		É o modelo padrão;
	A ligadura do coto é feita com categute cromado;
	Realizar o nó com as duas mãos, sendo feito o nó de cirurgião;
	Ao fechar a primeira laçada do nó, retirar a pinça de baixo, e realizar 3 a 4 nós;
	Passar para o outro lado, e ao fechar a 1º laçada retirar a 2º pinça, realizando 3-4 nós;
	Realizar o mesmo procedimento no outro ovário;
	Incisar o mesométrio com o bisturi, desviando os vasos;
	Utilizar 2 pinças proximais ao ovário e 1 distal a ele;
	Incisão com ligadura do ligamento largo do útero em cadelas obesas;
	Incisão sem ligadura do ligamento largo do útero em cadelas e gatas jovens;
	Cuidar para não deixar muito corpo uterino, para não ter chance de ocorrer piometra de coto;
	Com um categute cromado agulhado 2-0, fazer uma ligadura isolada de cada artéria uterina;
	Com a agulha, pegar um pouco de tecido da serosa da cérvix, realizando a ligadura do corpo do útero igual do coto do ovário;
	Realizar a omentalização;
	Em caso de corpo uterino extenso realizar a sutura de Parker Kerr;
	Complicações:
		Hemorragia, onde se deve ter calma, pra encontrar o ponto de sangramento, onde se preciso prolongar a incisão, avaliar o pólo caudal do rim, deslocar o duodeno ou o cólon descendente;
		Ligadura dos ureteres;
		Granuloma do colo uterino;
		Remanescente do ovário;

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