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PROCESSO PENAL - LILIAN(CORRETO)

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PROCESSO PENAL – LILIAN 
03/02/12
Procedimento: Comum e especial. Se ele for comum: ordinário, sumário ou sumaríssimo (Lei 9.099/95 artigo 60 e seguintes). No procedimento especial teremos: tribunal do júri; crimes contra a honra; lei de tóxicos; funcionário publico. 
Trazer o código nas aulas. 
06/02/12
PROCEDIMENTOS (ARTIGO 394 CPP)
- que o procedimento poderá ser comum ou especial. Se for comum ele será ordinário(sendo esta igual ou maior que 4 anos); sumario( sendo a pena inferior a 4 anos e superior a dois anos), no procedimento sumaríssimo ( devo ir a lei 9.099/65 em seu artigo 60 e seguintes, mais precisamente no artigo 61 que revela que a pena deve ser privativa de liberdade não superior a dois anos). 
Esta contagem não diz a da época da sentença e sim da pena em abstrata. 
A pena para o procedimento sumário não pode ser superior a quatro anos, falamos da pena em abstrato, pena do tipo penal. 
Qualquer tipo penal tem uma pena mínima ou máxima, a pena mínima nunca é fracionada. 
Pena em concreto, pode vir a ser fracionada. 
Artigo 171 CP: Ordinário
Artigo 158 CP: Ordinário
Artigo 138 CP: Procedimento especial
Artigo 211 CP: Sumário
Artigo 212 CP: Sumário
Artigo 155 CP: Ordinário
Artigo 123 CP: Procedimento Especial
Artigo 312 CP: Procedimento Especial
Artigo 316 CP: Procedimento especial
Artigo 121 § 3 CP: Sumário
Artigo 129 § 6 CP: Sumaríssimo
Procedimento Ordinário: pena igual ou superior a quatro anos, desde que não tenha procedimento especial. 
Artigo 396 CPP.
Todo procedimento terei uma denuncia do MP ou uma queixa crime do ofendido. Vamos imaginar, o MP ofereceu denúncia, ou o particular a queixa, indo ao juiz, este por sua vez recebe. A primeira coisa que o juiz irá fazer é chamar o réu ao processo, chamamos de citação. Esta citação do réu é para que ele oferte a chamada defesa preliminar em 10 dias, oportunidade para arrolar testemunhas, produzir provas. Caso não seja feito esta defesa, há o cerceamento de defesa, acarretando uma nulidade. 
O juiz ao ler a minha defesa e entender que está presente um dos requisitos do artigo 397 CPP ele pode absolver sumariamente. 
Será absolvido sumariamente: 
praticar um ato que não é crime, não é ilícito. 
Excludente de culpabilidade, erro de proibição.
Fato narrado não seja considerado crime, como por exemplo, furto de uso.
Extinção da punibilidade, perempção, irretroatividade da lei, perdão judicial. 
Se não estiver amparado pelos incisos do artigo 397 CPP, dará continuidade ao processo. 
Artigo 399 CPP: recebida a denuncia ou a queixa. Não é caso de absolvição sumária continua o processo, aqui ratifica – se os fundamentos da denuncia ou da queixa, podendo marcar a audiência. 
A contagem para prescrição e decadência ocorre no recebimento da denuncia não quando ratifica – se a denuncia ou a queixa, esta quando ocorre após a fase de absolvição sumária. 
Artigo 400 CPP: Audiência de instrução e julgamento. 
A ideia é que todos os atos sejam praticados nesta audiência, sendo esta praticada no prazo máximo de 60 dias. 
Nesta audiência ocorre da seguinte forma: 
Oitiva do ofendido
Testemunha de acusação
Testemunha da defesa
Produção de provas
Interrogatório do réu.
Quantas testemunhas posso arrolar? No procedimento ordinário, é no máximo 8 testemunhas. 
Após o interrogatório, terei os debates finais, que antigamente eram as alegações finais, com o prazo de 20 minutos prorrogáveis por mais 10 minutos. 
Caso seja complexo, podemos fazer os memoriais. 
Após estes procedimentos, temos a sentença. 
Todo este procedimento, está elencado nos artigos 400 e seguintes. 
10/02/2012
Os procedimentos especiais são: tribunal do júri; crimes contra a honra, lei de toxico, crime de responsabilidade de funcionário publico.
Artigo 171 CP o procedimento é ordinário, sendo este, lembraremos do procedimento montado aula anterior.
Neste crime, haverá denuncia do MP e o juiz receberá a mesma, significa que marcará para que o acusado venha a juízo para ofertar a defesa (citação: chamamento do réu ao processo, para defender preliminarmente, momento este oportuno para que haja a defesa através de seu advogado, no prazo de 10 dias).
Se não arrolar as testemunhas na defesa preliminar, a mesma não poderá ser efetuada depois, o prazo torna – se precluso.
Absolvição sumária: Artigo 397 CPP.
A função do MP não é condenar e sim fiscalizar. O MP não pode desistir da ação penal. 
Com relação ao juiz, este pode ou não receber a denuncia. 
Se tenho a denuncia do MP e o juiz não recebe caberá Recurso Especial em sentido estrito (Rese). 
Após a absolvição sumária o juiz irá ratificar os temos do recebimento da denuncia, escrito no artigo 399 CPP. Após, irá marcar uma audiência de instrução e julgamento. 
Artigo 222 CPP: Carta precatória para oitiva.
A audiência desse ser realizada em um prazo de 60 dias.
Após a produção de provas, e estas devidamente produzidas, o réu será ouvido.
Vamos imaginar que nesta instrução uma testemunha veio a depor e que fala de uma testemunha que não foi arrolada nem pela defesa nem pela acusação, neste caso, chamará essa testemunha a juízo para prestar esclarecimentos.
Pelo procedimento, o prazo para alegações finais, que hoje chamados de debates finais, que será realizado em audiência, caos haja pedido de diligencia, deve ser entregue esse debate em forma de memoriais em uma prazo de 5 dias.
Após a entrega destes memoriais, o juiz irá sentenciar.
Em sentença de 1ª instancia o recurso cabível é a apelação. Mas na sentença pode ocorrer omissão, contradição ou obscuridade, caberá embargos de declaração que está previsto no artigo 382 CPP, que chamamos de “embarguinhos”, ou aclaramento de sentença.
Procedimento sumário
Vilipendio ao cadáver: Artigo 212 CP: pena de 1 a 3 anos.
O procedimento é igual ao ordinário. Porém, no agendamento da audiência de instrução e julgamento, conforme artigo 531 CPP, a mesma deve realizar em um prazo máximo de 30 dias. E outra diferença, as testemunhas serão arroladas em um numero máximo de 5 pessoas(Artigo 532 CPP).
13/02/2012
Procedimento Sumaríssimo 
Lei 9.9099/95 (Juizado Especial Criminal)
Artigo 61 – Fará parte as contravenções penais e os crimes de menor potencial ofensivo, estes crimes cuja a pena máxima em abstrato não exceda dois anos. 
Aqui temos o Termo Circunstanciado (T.C). No sursis processual a pena deve ser mínima de 1 ano. 
Artigo 69 : Fala – se do termo circunstanciado. Igual ao boletim de ocorrência. Aqui serão qualificados as partes, não se impõe prisão em flagrante por que na verdade as penas previstas nesse procedimento é de multa ou restritivas de direito. 
Artigo 72: composição civil ( acordo feito entre as partes (amigavelmente).
Primeira regra, se é um acordo o mesmo tem que ser vantajoso por ambas as partes e não pode “voltar a trás”, se deixar de pagar o mesmo será executado no cível. E, através deste acordo não implicará na perda da primariedade. 
Quando é realizada a composição civil renuncia – se para queixa e/ou representação.
Artigo 129 CP: Após o surgimento da lei 9.099/95 os crimes de lesão corporal é condicionada a representação conforme artigo 88 da Lei 9.099/95, no prazo de 6 meses.
Artigo 163 CP: Dano. Ação privada. Com o acordo renuncio o direito de fazer a queixa. 
A sentença do acordo é irrecorrível. 
Caso eu não queira fazer acordo , o mesmo não é obrigatório. 
Na ação penal privada não cabe transação penal. Ocorre somente em ações publicas(condicionada ou incondicionada).
Artigo 76: transação penal, proposta do Ministério Publico ao autor do delito. 
Artigo 77: Oferecimento da denuncia ou queixa crime. (oralmente)
No acordo não perde primariedade, porém se não quero acordo em nem a proposta feita pelo MP e houver o oferecimento da denuncia ou queixa, este oralmente, vindo a ser sentenciado eu perco a primariedade. 
O artigo 91 da Lei 9.099/95 está revogado tacitamente desde a presente data. 
24/02/2012
A composiçãocivil é um acordo entre as partes, feita esse acordo profere uma sentença que não é passível de recurso. Caso não cumpra, a pessoa pode vir a ser executada no cível. 
Não é obrigado a fazer acordo. 
Se a ação for privada não cabe transação, irá direto ao procedimento sumaríssimo, oralmente a parte ofendida oferta a queixa crime.
Para transacionar tenho que preencher os requisitos dispostos na lei. 
Artigo 76 da Lei 9.099/95: 
Da transação penal cabe recurso que é o de Apelação. Ficando impedida de transacionar novamente em cinco anos, somente após essa data. 
Se o réu for reincidente em crime doloso a transação penal é vedada. As demais vedações tem a ver com o individuo.
Qual a diferença entre o artigo 89 da Lei 9.099/95 (sursis processual) e o artigo 77 do Código Penal (sursis penal)?
No artigo 89 da Lei 9.099/95 suspende o processo para que o individuo cumpra o acordo firmado. Já o artigo 77 do Código penal é suspensão da pena para que cumpra o sursis penal.
No artigo 89 da Lei 9.099/95, não comprova a culpa. Isto ocorre antes da comprovação da culpa.
Sursis penal: cumpre – se e ao final extingue-se a pena.
Sursis processual: cumpre nos moldes do sursi penal sem a comprovação de culpa. Tendo que preencher os requisitos do Artigo 89 da Lei 9.099/95. 
27/02/2012
O “sursis processual” irá aparecer no Rito Sumaríssimo. 
A transação penal só é possível em ações publicas. 
Transação é proposta do MP que poderá ser aceita ou não.
Rito sumaríssimo
Oferecimento da denuncia ou queixa sendo feito oralmente. 
No processo penal temos dois tipos de citação, ou ela é pessoal ou editalícia. No pessoal terei precatória rogatória... 
Não é possível no Processo penal o Aviso de Recebimento. Somente, no juizado especial criminal que aceita o AR.
As testemunhas não são intimadas. 
O oferecimento da denuncia ou queixa será reduzida a termo e saem citadas da data da audiência de Instrução e Julgamento.
No procedimento sumaríssimo o que eles não querem na verdade é discutir a culpa do individuo. 
Mesmo assim, se na audiência não foi possível transacionar ou compor. O juiz antes de receber esta denuncia deixar que o advogado defenda oralmente o seu cliente, depois ele receberá ou não.
Caso o juiz receba a denuncia ou a queixa, neste caso a ação penal foi devidamente instaurada. Agora temos um réu no processo.
Caso o juiz não receba a denuncia ou a queixa. Cabe recurso neste caso? Sim. Cabe o recurso de Apelação, no prazo de 10 dias.(Artigo 82 da Lei 9.099/95)
Recebeu a denuncia ou a queixa, houve a instauração, iremos para a audiência.
Depois que instaura a ação penal ele (juiz) irá ofertar o sursis processual. Caso a parte não queira o “sursis processual”, o juiz então ouvirá as vitimas, testemunhas de acusação e defesa; produção de provas; interroga – se o réu; debates orais; prolação da sentença. Caso a sentença o condene, retirará a primariedade do individuo.
DO NÃO RECEBIMENTO DA DENUNCIA OU DA QUEIXA CABERÁ RECURSO, SE FOR DO RECEBIMENTO NÃO CABE RECURSO, CABERÁ HABEAS CORPUS, QUE NÃO É RECURSO.
Da sentença caberá recurso de apelação que deverá ser feita no prazo de 10 dias.
Da sentença de transação penal cabe Apelação. 
Se a sentença for omissa, obscura, contraditória ou ambígua, no procedimento sumaríssimo utiliza – se os Embargos de Declaração e seu prazo é de 5 dias. Porém se for no procedimento ordinário ou sumário, caberá Embargos de Declaração no prazo de 2 dias e de acordo com o Código de Processo Penal.
02/03/2012
TRIBUNAL DO JURI
No tribunal do júri é o chamado processo bifásico. Seguindo o código de processo penal, o mesmo começa no artigo 406 CPP. São passiveis de tribunal do júri:
Homicídio (Art. 121)
Infanticídio (Art.123)
Aborto (Art. 124,125,126)
Induzimento, instigação, auxilio a suicídio. (Arts. 122) 
Esses crimes são chamados de crimes dolosos contra a vida, sendo ela tentada ou consumada.
Quem julga no tribunal do júri são os jurados. Os jurados respondem através de quesitos, perguntas.
Na primeira fase, temos o oferecimento da queixa crime ou da denuncia. No oferecimento da denuncia quem o faz é o MP. A queixa crime é subsidiária, pois com a inércia do MP a vitima pode ofertar.
Quando falo em tribunal do júri devo lembrar que existe uma fase preliminar.
Para ir a plenário, tenho que ter na primeira fase uma sentença de pronuncia.
Artigo 406 CPP: recebimento da denuncia ou da queixa pelo juiz. 
Instaura – se a ação. Chama – se o réu, para ofertar defesa preliminar, esta em um prazo de 10 dias, podendo arrolar até no máximo 8 testemunhas.
Após a defesa preliminar temos as diligencias e provas em um prazo de 5 dias, conforme artigo 409 CPP.
No artigo 411 CPP há uma audiência de instrução, nesta audiência temos a oitiva da vitima, testemunha de acusação, da defesa, produção de provas, interrogatório, debates e sentença. 
O procedimento será cumprindo em 90 dias.
O juiz pode pronunciar, conforme artigo 413 (Manda para plenário). Porém conforme artigo 414 o juiz poderá impronunciar(Não manda para plenário). Já no artigo 415 CPP posso ter uma absolvição sumária.
05/03/2012
Para que o caso vá para plenário a sentença tem que ser de pronuncia. 
Todo procedimento temos a citação do réu, chamar ao processo. O réu é citado para comparecer em juízo para ofertar a defesa em hora e dia marcado.
A citação do réu é pessoal com exceção pode ser editalícia (quando não encontro o réu). 
A citação do réu pessoal é real porém se for editalicia é ficta. 
Se for pessoal ela será feita por mandado, precatória, rogatória e hora certa( do mesmo modo feito no cível). 
Se for ficta, não tem como localizar é feita por edital. 
	Mandado – Artigo 351 CPP
	Precatória – Artigo 353 CPP
	Rogatória – Artigo 368/369 CPP
	Hora Certa – Artigo 362 CPP
Artigo 361 CPP , citação por edital em um prazo de 15 dias.
Se ele foi citado pessoalmente e não compareceu e nem instituiu um defensor decreta-se a revelia e o Estado concede um defensor. 
Se ele foi citado por edital e não compareceu e nem instituiu um defensor, o processo será suspenso.
A suspensão do processo só pode ser feita se eu tiver citação por edital. 
Artigo 366 CPP: 
Revelia significa que o réu não será intimado para nenhum ato processual.
O que se busca no processo penal é o conjunto probatório que o réu compareça, que ele traga sua defesa. 
Do processo suspenso, o prazo prescricional também é suspenso.
Fica suspenso o tempo em que o crime vier a prescrever. Quando acabar o tempo prescricional, o mesmo começa contar novamente. 
No plenário se ele for citado por edital, o processo segue a diante, também ocorre se ele for citado pessoalmente.
A sentença na primeira fase do tribunal do júri poderá ser:
Pronuncia: Artigo 413 CPP, indícios de autoria e materialidade.
Impronuncia: Artigo 414 CPP: não convencimento da autoria ou materialidade, não significa dizer que ele é inocente, significa dizer que ele não vai a plenário. Poderá surgir novas provas e fazer com que o individuo vá a plenário. Caso tenha duvida entre pronuncia e impronuncia, indubio pro societá (remeterá para que a sociedade decida).
Absolvição Sumária: Artigo 415 CPP: ver artigo. 
Desclassificação: Artigo 419 CPP: remeter para outro juiz pois não há competência para julgamento. 
Dessas quatro sentenças eu posso recorrer. Qual o recurso cabível dessas sentenças? 
Resposta: Artigo 416 CPP. Da impronuncia e absolvição sumária entro com um recurso de apelação. Porém se for pronuncia ou desclassificação tenho um recurso em sentido estrito (RESE). 
O recurso em sentido estrito é endereçado ao juiz da decisão, caso ele não volte a trás peço para remeter a 2ª instancia. Enquanto que a apelação é endereçada ao tribunal de justiça, aos desembargadores.
O recurso em sentido estrito é chamado de juízo de retratação. 
Caso não seja recebido a denuncia ou a queixa no tribunal do júri caberá recurso em sentido estrito. 
09/03/2012
Na primeira fase dotribunal do júri eu tenho um procedimento parecido com o procedimento ordinário.
O artigo 581 CPP fala do recurso em sentido estrito.
O recurso de apelação sempre será interposto quando tiver uma sentença definitiva ou com força definitiva.
Em recurso em sentido estrito falo em sentença, decisões interlocutórias e despachos.
O recurso em sentido estrito, em seus 24 incisos. O recurso em sentido estrito é o chamado juízo de retratação. 
A apelação, no Artigo 593 CPP, em seus incisos tenho as possibilidades que cabem apelação. 
Os incisos XI, XII, XVII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII, XXIV do Artigo 581 CPP , estão revogados tacitamente.
Despronuncia: reforma da sentença de pronuncia. 
Manter a pronuncia quer dizer que o réu será levado a plenário.
No caso de, impronuncia ou absolvição sumária caberá recurso de apelação.
Artigo 593 CPP
Quando cabe recurso apelação. 
O inciso III não fala da 1ª fase. 
Impronuncia ou absolvição sumaria – Artigo 593 II CPP. (recurso cabível)
Sentenças feitas pelo júri, são aquelas feitas em plenário. 
A absolvição sumária é uma exceção. 
O prazo para apelação é de 5 dias e para ofertar as razões são 8 dias.
Artigo 593 III ‘A” posso apelar pois houve uma nulidade na fase de plenário.
		“b” a sentença do juiz está contraria ao que os jurados decidiram. 
		“c” 
		“d” decisão do povo for contrária a prova dos autos. Algo que os jurados fizeram. 
Nas alíneas “a, b, c” o tribunal poderá reformar, porém se eu fundamentar na alínea “d” o máximo que os desembargadores podem fazer é pedir um novo júri (julgamento). 
EM UMA SENTENÇA DE JURI NUNCA POSSO PEDIR A ABSOLVIÇÃO NO RECURSO PARA A REFORMA DA SENTENÇA. ( PRINCIPIO DA SOBERANIA DOS VEREDITOS DO JURI.
 16/03/2012
PROVA: 23/04 – GRUPO DE 4 PESSOAS
 QUESTÕES DA FOLHA
Sumaríssimo 
O processo suspende conforme artigo 366 CPP.
O recurso não será recebido, porém temos o principio da fungibilidade penal, conforme artigo 579 CPP. O recurso cabível é o RESE
Pedir o desaforamento, ou seja, pedir que seja julgado em outro foro, artigo 427 CPP.
Caberá agravo em execução. Artigo 197 da Lei 7.210/84.
RESE (Recurso em sentido estrito). Estado de necessidade.
23/03/2012
Precatória: o réu está em outra cidade, outro estado.
Rogatória: o réu está em outro país. 
A citação do militar será feito pelo seu superior, na verdade, a citação é normal, porém vai ser entregue através de seu superior hierárquico. 
Réu preso sempre será citado pessoalmente.
Caberá recurso quando o juiz não receber a denuncia ou a queixa crime, fora isso é irrecorrível. 
Se o réu foi citado é porque já existe um processo em andamento.
Se o réu foi notificado, pode ter certeza que ele ainda não é réu.
Toda vez que tiver um crime praticado pelo funcionário publico, deve verificar se este crime é afiançável ou não. Segundo o artigo 514 do CPP, solicita ao Funcionário publico, apresente resposta preliminar no prazo de 15 dias, desta forma, ele será NOTIFICADO, ou seja, ele ainda não é réu. 
Artigo 514 CPP: defesa preliminar para apresentação em quinze dias. 
Artigo 323 CPP: crimes que não admitem fiança. 
Os crimes praticados por funcionário publico tem procedimento especial.
Citação: chamar o réu para o processo para ofertar defesa preliminar em seu prazo legal que é de 10 dias.
26/03/2012
Procedimento Comum
Rito Ordinário: 
Oitiva da vitima; oitiva de testemunha de acusação e defesa (8 testemunha); produção de provas; interrogatório do réu; debates orais; sentença. 
Rito Sumário: 
Crimes pena máxima em abstrato superior a 2 anos e inferior a 4 anos. 
Oitiva da vitima; oitiva de testemunha de acusação e defesa; produção de provas; interrogatório do réu; debates orais;
Do não recebimento da denuncia ou da queixa caberá recurso em Sentido Estrito – RESE. Do recebimento da denuncia ou da queixa não caberá recurso. 
O MP não oferece a denuncia e pede o arquivamento, mas o juiz não concorda com o pedido de arquivamento, não haverá recurso, mas os autos serão encaminhados ao procurador geral.
Rito sumaríssimo
Termo Circunstanciado 
Composição civil
Transação penal artigo 76 – proposta do MP ao autor da infração. 
Sursis processual – artigo 89 – suspensão do processo. 
No procedimento do juizado não há citação por edital.
Antes de interrogar o réu, haverá produção de prova. 
Recurso de apelação: 10 anos artigo 82 da Lei 9.099/95.
Embargos de declaração: 5 dias, a finalidade é aclarar, esclarecer. 
O tribunal do júri é divido em duas fases: a fase preliminar (semelhante ao rito ordinário) e a fase de plenário. 
Na audiência de instrução vigora o principio da oralidade e da concentração dos atos. 
Quem pode ser assistente da acusação? A própria vitima se estiver viva , o cônjuge, o ascendente, o descendente ou irmão.
O advogado representa o assistente da acusação.
A decisão sobre a pronúncia deve ser feita no dia da audiência ou excepcionalmente em 10 dias.
Na sentença de pronuncia o recurso que cabe é o RESE (Artigo 413).
Na sentença de impronuncia o recurso que cabe é o de APELAÇÃO (Artigo 414).
Na sentença de absolvição sumária caberá APELAÇÃO (Artigo 415)
Na sentença de desclassificação caberá RESE (Artigo 419)
Desaforamento: mecanismo de controle do tempo processual, acelerando – o. Ou seja, garantia por ordem publica quando houver duvida sobre a imparcialidade do júri ou para segurança pessoal do acusado. 
Na primeira fase arrola no máximo 8 testemunhas e no plenário no máximo 5 testemunhas. 
Crimes de responsabilidade dos funcionários públicos (Art. 513 a 518 CPP) // Artigo 312 a 327 do CP.
30/03/2012
Recursos
O recurso pode ser voluntário ou obrigatório. São obrigatórios aqueles que são recursos de oficio.
Posso recorrer ainda que não precluso.
Entramos com recurso por causa da falha humana ou o inconformismo. Chamamos de duplo grau de jurisdição.
Quem julga o recurso, é o tribunal ou o mesmo órgão que prolatou a decisão.
Serão recursos constitucionais, aqueles que estão previstos na CF.
Legais: aqueles do Código de Processo Penal.
Regimentais: aqueles que encontramos nos regimentos internos dos tribunais, como exemplo, o agravo regimental.
O agravo é direcionado a vara das execuções criminais. Enquanto que o RESE é direcionado ao juiz da vara criminal. 
O assistente da acusação não é o advogado. E sim o ascendente, cônjuge que por sua vez irá contratar um advogado para representar. 
A regra dos efeitos do recurso é sempre devolutiva.
Será suspensivo quando tiver expresso na decisão. 
No júri pode ocorrer uma reforma para piorar. Não no que o povo decidiu mais sim pela sentença do juiz. 
Recurso em sentido estrito (RESE)
Tem haver com a decisão do juiz. Peço ao juiz que ele volte na decisão tomada, caso isso não ocorra o recurso vai para o tribunal. 
É um recurso taxativo. 
Chamado de juízo de retratação. 
Prazo de cinco dias para a sua interposição e dois dias para razões e contra- razões. 
As possibilidades de RESE encontram – se no Artigo 581 do Código de Processo Penal. 
Apelação
Pode ser interposta no prazo de cinco dias. 
Quando falo em apelação, a ideia que se tem é que ela reforme uma decisão de primeira instancia.
No tribunal do júri nunca pede absolvição quando se apela, você pode pedir um novo júri, por exemplo.
ATIVIDADE 2
RESE – Artigo 581, inciso XV CPP.
RESE - Artigo 581, inciso X CPP.
02/04/2012
Habeas corpus não é recurso. O habeas corpus está previsto no Artigo 5º, inciso LXVIII da Constituição Federal. HC é remédio jurídico constitucional.
Habeas corpus denegado em primeira instancia cabe RESE, porém se o habeas corpus for denegado em 2ª instancia caberá Recurso Ordinário Constitucional (ROC).
Embargos infringentes ou de nulidade só cabe com relação a recursos.
Artigo 382 CPP: embargos de declaração. Quando falo de sentença são embargos de declaração de primeira instancia, sendo endereçado ao juiz que proferiu a sentença. 
Poisneste caso, há contradição, omissão, obscuridade. 
No processo penal os embargos são interpostos em 2 dias. 
Se por ventura, tiver um acórdão que seja omisso, contraditório, não posso fundamentar no artigo 382 e sim no artigo 609 CPP.
Sendo dirigido pelo relator do acórdão, no prazo de dois dias. 
Quando se fala em embargos de declaração no processo penal tenho dois dias para entrar com os embargos.
Porém os embargos de declaração descrito no Artigo 83 da Lei 9.099/95 o prazo para interpor embargos são de cinco dias.
Apelação 		5 dias
			8 dias para apresentação das razões. 
Apelação da Lei 9.099/95 no artigo 82 – 10 dias.
A apelação é endereçada ao juiz que abrirá prazo para apresentação de razões, que serão encaminhadas para o tribunal de justiça, onde os desembargadores irão decidir. 
Da decisão do tribunal, caberá embargos infringentes ou de nulidade (decisão não unanime, voto divergente).
13/04/2012
Embargos infringentes e de nulidade
O habeas corpus é impetrado diretamente a autoridade hierarquicamente a coautora. Por exemplo, se a autoridade coautora for o delegado eu impetro para o juiz. 
Habeas corpus denegado em primeira instancia cabe recurso de RESE (Artigo 581, X CPP), com um prazo de cinco dias para interpor e dois dias para ofertar razões. 
Habeas corpus denegado em segunda instancia cabe Recurso Ordinário Constitucional (ROC).
Revisão criminal é ação constitutiva e complementar que visa desconstituir decreto condenatório. 
Neste caso, devo ter sentença condenatória transitada em julgado. 
Habeas corpus e revisão criminal não são recursos.
 Artigo 600 CPP: no caso de contravenção não utiliza mais este artigo. 
O agravo em execução está previsto no artigo 197 da Lei 7.210/84.
Embargos infringentes: quando tiver voto vencido, voto divergente ou votação não unanime, e que a decisão do tribunal seja prejudicial para a parte.
Infringente tem a ver com matéria de fato. 
Este recurso é privativo da defesa. Somente a defesa pode interpor. 
O prazo é de 10 dias. Só caberá de decisão de acordão de recurso. 
20/04/2012
RECURSOS
Na apelação eu devo ter sentença, exceto quando se tratar do não recebimento da denuncia ou da queixa no procedimento sumaríssimo. 
No RESE encontramos uma exceção que encontra-se no artigo 581, refere-se no inciso XIV, o recurso será endereçado ao presidente do tribunal e o prazo será de 20 dias. 
04/05/2012
PROVAS
É o conjunto de elementos produzidos pelas partes. Sendo admitidas provas licitas. O sentido é objetivo ou subjetivo
Objetivo: demonstrar a existência de um fato jurídico ou os meios destinados.
Subjetivo: convicção que se encontra no julgador.
Todas as provas levadas a juízo é trazer o conhecimento, convicção do julgador pelos fatos alegados pelas partes.
O destinatário direto: o julgador
Destinatário indireto: as partes.
Classificação
Direta: próprio fato.
Indireta: resulta de um fato relacionado com o fato principal, e com a existência deste chega a certeza do fato principal. Presunção.
Principios gerais da prova
Auto responsabilidade das partes.
Comunhão da prova
Principio da oralidade, imediatidade, concentração, publicidade, livre conhecimento.
Presunção e indicio
Presunção é o raciocínio.
Indicio: fato conhecido ou indicativo.
Sistema de apreciação da prova
Sistema da certeza moral do juiz:o juiz pode julgar com a prova dos autos ou sem ela. O julgador não está obrigado a exteriorizar as razões que o levam a proferir determinada decisão.
Sistema da certeza moral do legislador: provas tinham valor predeterminado na lei, era um sistema tarifado. 
Sistema do livre convencimento motivado: sistema da verdade real. Possibilidade do juiz utilizar todos os meios lícitos de apuração do fato criminoso. Devendo este, fundamentar as razões de seu convencimento, mostrando a todos como chegou naquela determinada decisão.
Provas ilícitas
A liberdade de prova em se tratando de apresentação de documentos não é absoluta, uma vez que a lei faz restrições em alguns casos. É expressamente proibido pelo nosso ordenamento jurídico, denominadas como provas ilegais e provas ilegítimas.
Provas ilegais: violação de normas de direito material. (Ex. uso de gravador disfarçado)
Provas ilegítimas: introduzidas no feito contra as determinações das normas processuais. Ex: prova juntada fora do prazo legal.
Provas em espécie
 (art. 158 a 184 CPP)
Dos peritos 
(Art. 275 a 281 CPP)
Confissão: atenua a pena.
Testemunhas
(Art. 202 a 225 CPP)
14/05/2012
Emendatio Libelli ( Art. 383 CPP
Na denúncia / queixa temos a qualificação do réu o do querelado, a descrição do fato criminoso, o rol de testemunhas, e a capitulação do delito.
Emendatio Libelli: emenda na peça acusatória ( Art. 383 CPP. Não precisa abrir prazo para a defesa se manifestar. Aqui é com relação ao que ele praticou. Você se defende da descrição não da capitulação. O juiz sentencia pela descrição. Existe uma emenda na inicial acusatória. 
Art. 89 da Lei 9.099/95 – pena abstrata não superior a um ano. 
Suspensão condicional do processo. 
Exceção: §1º do Artigo 383 CPP. 
Descrição correta e capitulação errada. O juiz sentencia pelo crime da descrição.
Mutatio libelli: Mudança na peça acusatória. ( Art. 384 CPP. Testemunha ou alguma prova devidamente produzida, onde modifico a capitulação e a descrição para algo mais grave. A mudança não está descrita e nem capitulada, irei descobrir na instrução probatória, em algum momento depois. 
Tudo que está descrito na inicial acusatória está correto, o problema ocorre na instrução probatória, o fato pode ser melhor ou pior. 
Mutatio tem a ver com mudança. Essa situação nova existia porém não sabia. A situação não está descrita na peça acusatória. E ao fazer a instrução probatória este fato veio a tona. 
A defesa irá se manifestar. 
O fato novo pode mudar a capitulação e a descrição tanto para melhor quanto para pior.
Art. 519 ao 523 CPP: ver artigos.
Exceção da verdade: é o ato de provar a veracidade do fato.
Caderno – Luciana M.Oliveira

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