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T3 PPE V

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OBS: ESTE T3 TIROU A NOTA MÁXIMA
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA EAD
NOME DO ALUNO
TÍTULO DO TCC
CIDADE
2015
1. APRESENTAÇÃO DO TEMA
Atualmente as instituições de ensino tem tido o desafio de lidar com o fenômeno do bullying que se configura em um comportamento agressivo, repetitivo de caráter psicológico ou físico. O bullying pode ter consequências graves e até mesmo fatais tanto para vitimas como para os agressores. Toda a comunidade escolar tem que estar preparada para enfrentar esse problema que pode comprometer o desenvolvimento educacional e social de crianças e adolescentes. De acordo com Pedro-Silva (2013) os alunos devem ser compreendidos como pessoas, com direitos e deveres, e cada um com uma qualidade específica. Não respeitar essas diferenças pode transformar o ambiente escolar em um espaço de exclusão, fomentando a violência e consequentemente o bullying. Segundo Pedro-Silva (2013, p.31):
Devemos compreender os nossos alunos se a nossa intenção for auxiliá-los a construir conhecimento e a se manterem disciplinados e não praticantes do bullying. Para tal, é necessário o reconhecimento que eles são diferentes, quantitativa e qualitativamente, de nós. Quem sabe, assim, poderemos ver, em certas condutas de insolência, sinal de nível de desenvolvimento aquém do necessário para o aprendizado de determinados conteúdos escolares e, quiçá, de ausência de condições para estar em determinado espaço educativo.
Ainda nessa perspectiva, Silva (2010) acredita que os alunos não são os únicos culpados pela violência nas escolas, os pais ou responsáveis também tem sua parcela de culpa. Muitas vezes por excesso de zelo e cuidado, os pais dos agressores protegem integralmente suas crias e não acreditam que eles possam ser transgressores e violentos no ambiente escolar. Esses mesmos pais culpam a escola e também culpam os alunos, vítimas de seu filho. A ausência de limites e regras, juntamente com a proteção excessiva pode acabar com a autoridade dos pais, fazendo com que as crianças tornem-se desafiadoras, egoístas, manipuladoras, insubordinadas e agressivas. Nesse sentido Silva (2010, p. 61) afirma:
	(...) uma grande parcela dos pais age de forma excessivamente tolerante com seus filhos. São os pais do “deixa prá lá” ou que costumam passar a mão na cabeça de seus rebentos, diante de comportamentos francamente transgressores. Tais pais costumam fingir que nada ocorreu, adotam uma postura de falso entendimento ou, pior que isso, censuram os filhos de maneira tão débil que suas reprimendas e orientações quase não são obedecidas e executadas.
Para Teixeira (2011) a contribuição dos alunos nas decisões relacionadas com possíveis soluções para acabar com o bullying dentro da escola é de extrema importância, pois as crianças e adolescentes tendem a colaborar mais com as normas estabelecidas quando participam do desenvolvimento delas. Deste modo, os alunos também terão consciência das conseqüências de seus atos caso haja descumprimento das regras e ainda poderão identificar os bullies e suas vítimas, auxiliando na redução desse tipo de violência no ambiente escolar. Nesse sentido, Teixeira (2011, p. 79) afirma que: “Quando os alunos participam da discussão dos problemas, na criação de regras e punições por mau comportamento, eles são mais aptos a segui-las e mais rígidos com os desvios de conduta”.
De acordo com Beane (2010) medidas preventivas devem ser tomadas com antecedência para diminuir o bullying no ambiente escolar. Os projetos antibullying devem ser planejados e acompanhados e, seus efeitos devem ser revistos com frequência para verificar a eficácia das normas estabelecidas. O comportamento infantil deve ser mediado e vigiado constantemente por todos os envolvidos no desenvolvimento da criança. A escola é um espaço coletivo, onde as crianças iniciam relacionamentos interpessoais, distante da segurança do grupo familiar. A partir daí, desenvolverão características psicossociais que vão acompanhá-las e influenciá-las por toda vida. De acordo com Beane (2010, p. 205):
Para libertar as escolas do bullying, pais, professores, professores, funcionários, estudantes e representantes da comunidade devem trabalhar juntos. Toda criança tem o direito de se sentir segura na escola. Portanto, como o bullying ocorre em maior ou menor grau em todas as escolas, começando por volta dos três anos. Um programa antibullying deve ser implementado em todas as séries e em todas as escolas.
2. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
A discussão sobre bullying tem se tornado mais relevante atualmente, pois houve um aumento significativo desse tipo de violência nas instituições escolares. A direção das escolas, os professores, os funcionários, os pais dos alunos e todos envolvidos direta ou indiretamente na educação de crianças e adolescentes poderiam se atualizar continuamente para lidar com o bullying e situações de violência e indisciplina no âmbito escolar. Dentro de sala de aula os professores trabalham com uma complexidade de sentimentos, de comportamentos e de diferenças sociais e culturais, por isso necessitam de mais sensibilidade e preparo para atuar respeitando a heterogeneidade dos alunos. É preciso conhecer o perfil dos discentes, pois havendo atritos dentro da sala de aula os professores e a direção da escola podem intervir com antecedência, evitando que a situação torne-se mais difícil de ser resolvida. Para evitar que esse comportamento agressivo seja uma realidade nas escolas, comprometendo o futuro de crianças e adolescentes, poder-se-iam criar estratégias para solucionar esse problema e inseri-las no planejamento pedagógico. É de interesse da comunidade escolar que os alunos vivenciem novas experiências, mas que estas experiências estejam de acordo com os projetos educacionais propostos pelas instituições de ensino. As crianças desenvolvem-se no ambiente familiar e na escola, por esse motivo os pais deveriam participar mais ativamente dos procedimentos educacionais e se interar de como essas mudanças irão ressignificar a vida dos seus filhos, partilhando com eles os desafios enfrentados diariamente durante esse processo. A partir das questões citadas acima surge um questionamento: Quais estratégias as instituições educacionais podem usar para extinguir o bullying da comunidade escolar? 
REFERÊNCIAS:
BEANE, Allan L. Proteja seu filho do bullying: impeça que ele maltrate os colegas, ou seja, maltratado por eles. Rio de Janeiro: Best Seller, 2010.
PEDRO-SILVA, Nelson. Indisciplina e bullying: soluções ao alcance de pais e professores. Petrópolis: Vozes, 2013.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: mentes perigosas na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
TEIXEIRA, Gustavo. Manual antibullying: para alunos, pais e professores. Rio de Janeiro: BestSeller, 2011.

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