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* * * Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre PATOLOGIAS * * * DISLEXIA É uma dificuldade específica no aprendizado da linguagem. * * * SINAIS E SINTOMAS NA PRIMEIRA INFÂNCIA Atraso no desenvolvimento psicomotor; Atraso ou deficiência na aquisição da fala; Dificuldade em entender o que está ouvindo; Distúrbios do sono; Enurese noturna; Suscetibilidade a alergias e infecções; Hiper ou hipo atividade motora; Inquietação ou agitação com muita freqüência; Dificuldade para andar de triciclo; Dificuldade de adaptação nos primeiros anos escolares; Dificuldades em aprender rimas; Falta de interesse por livros impressos. * * * SINAIS E SINTOMAS NA IDADE ESCOLAR Desatenção e dispersão; Dificuldade de copiar de livros e lousa; Dificuldade de coordenação motora fina e grossa; Desorganização geral; Confusão entre direita e esquerda; Vocabulário pobre; Dificuldade de memória a curto prazo; Dificuldade de decorar sentenças; Dificuldade de matemática; Dificuldade de nomear objetos e pessoas; Troca de letras na escrita; Problemas de conduta: timidez excessiva ou “palhaço” da turma. * * * SINAIS E SINTOMAS NO ADULTO (Se não teve acompanhamento adequado) Dificuldade de leitura e escrita; Memória imediata prejudicada; Dificuldade de aprendizagem de outro idioma; Dificuldade de direita e esquerda; Dificuldade de organização; Depressão, ansiedade, auto-estima rebaixada, drogas e álcool. * * * DIAGNÓSTICO Deve ser multidisciplinar e de exclusão; Psicólogo: avalia por meio de testes e observações minuciosas. Exclui déficit intelectual, faz-se avaliação cognitiva (Wisc) e desordens afetivas; Fonoaudiólogo: Avalia a linguagem falada, o processamento dos elementos sonoros como os fonemas e as sílabas. Psicopedagogo: Avalia por meio de testes a cognição, compreensão e o desempenho da leitura e da escrita; Neurologista: Avalia por meio de neuroimagens; Oftalmologista: Exclui a possibilidade de patologias visuais. * * * INCIDÊNCIA Segundo a OMS 8% da população mundial é disléxica em ambos os sexos. Segundo a ABD pode chegar a 15%. * * * ANATOMIA As diferenças estruturais começam na vida intra-uterina, por isso é genética e hereditária. Planum temporale é simétrico nos disléxicos, já nos não disléxicos destros é maior do lado esquerdo e para os canhotos maior do lado direito. No tálamo há neurônios menores. Há ectopias dentro das áreas corticais responsáveis pela linguagem. O corpo caloso é menos longo na porção anterior e mais curto e menor na posterior. * * * * * * TRATAMENTO Deve ser multissensorial e cumulativo; Sintonia entre profissional, família e escola; Enfatizar a terapia de método fônico (relação entre letra e som/ fonema – grafema); Trabalhar a memória imediata, percepção visual e auditiva. * * * * * * PROGNÓSTICO Os resultados são progressivos e consistentes. O disléxico contorna suas dificuldades, responde bem a situações e vivência concretas e que utilizem os múltiplos sentidos. * * * EPILEPSIA O QUE É? Doença neurológica crônica, podendo ser progressiva; É uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga nas demais áreas do cérebro; Cerca 1% da população mundial sofre com a doença. * * * * * * COMO SE DESENVOLVE? O mecanismo desencadeador das crises pode ser multifatorial; Estímulos visuais e auditivos; Nem toda crise convulsiva é caracterizada como epilepsia; Para isso ocorrer é necessário o paciente apresentar duas crises no período de 12 meses, sem apresentar febre, ingestão de álcool, intoxicação por drogas ou abstinência durantes as crises. * * * O QUE SE SENTE? A sintomatologia apresentada durante a crise pode variar conforme a área cerebral que foi afetada; Alterações motoras, sensoriais, perda de consciência e perda do controle esfincteriano, mal estar gástrico, dormência no corpo, sonolência, sensação de escutar sons estranhos, odores desagradáveis distorções de imagens. * * * DIAGNÓSTICO O diagnóstico é realizado pelo médico neurologista; Exames como:eletroencefalograma (EEG),e neuroimagem como:tomografia e ressonância magnética de crânio. Vídeo – EEG. * * * COMO SE TRATA? Através de medicações que possam controlar a atividade anormal dos neurônios, diminuindo as cargas cerebrais anormais; Cirurgia da epilepsia, consiste na retirada de parte da lesão ou das conexões cerebrais que levam a propagação das descargas anormais. * * * * * * AFASIA É a perda da capacidade e das habilidades de linguagem falada e escrita, causada por lesão no sistema nervoso; A linguagem falada é peculiar aos seres humanos e é localizada no hemisfério esquerdo e se correlacionando com assimetrias anatômicas (lobos frontal e temporal) * * * LOBOS CEREBRAIS * * * É um sintoma comum da neurologia clínica; Conseqüência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral); Traumatismos cranianos e encefálicos; Tumores cerebrais; Podem ser causadas por infecções e manifestações degenerativas locais, comprometendo a área especificada; Existem peculiaridades que diferem as afasias e proporcionam ao médico uma determinação da topografia da região afetada. * * * AFASIA DE BROCA É caracterizada por uma grande dificuldade em falar, porém a compreensão da linguagem encontra-se preservada; Conhecida como afasia não fluente, de expressão ou motora; O paciente executa normalmente a leitura silenciosa, mas a escrita é comprometida. * * * AFASIA DE WERNICKE Caracteriza-se por dificuldade na compreensão da linguagem, a fala é fluente e faz pouco sentido; Conhecida como afasia fluente; Os pacientes falam espontaneamente, embora de modo vago, fugindo do objetivo da conversa; Existem parafasias, ou seja, uma palavra substitui a outra. Exemplo: Chamar a colher de garfo (parafasia literal) chamar a colher de mulher (parafasia verbal). * * * * * * AFASIA DE CONDUÇÃO A compreensão está preservada e a fala é fluente e espontânea; Existe uma incapacidade de repetir palavras corretamente. * * * AFASIA GLOBAL É a perda de todas as capacidades de linguagem: compreensão, fala, leitura e escrita; É causada geralmente por um infarto completo no território da artéria cerebral média esquerda; Os pacientes apresentam hemiplegia direita, ou seja, uma perda de força no lado direito do corpo, além de demência associada; O prognóstico é mais reservado. * * * DIAGNÓSTICO Pressupõe avaliar a capacidade de compreensão e de expressão do paciente; Deverá iniciar pela avaliação sensorial, uma vez que a deficiência auditiva pode interferir no processo de comunicação; É preciso ter certeza de que apenas um lado está comprometido, antes de pedir que a pessoa movimente o outro braço para mostrar que entende o que lhe foi pedido. * * * TRATAMENTO É feito através da estimulação da linguagem e é planejado especificadamente para cada caso; O terapeuta irá construir pontes entre as habilidades que permaneceram e as que foram perdidas, valendo-se da plasticidade do sistema nervoso central; A plasticidade neuronal permite estabelecer novas ligações entre os neurônios; No tratamento da afasia, tem por objetivo ajudar a pessoa a construir cadeias para ultrapassar as dificuldades provocadas pela lesão, de modo a tornar as palavras novamente disponíveis. * * * AGNOSIA Perda da habilidade de compreender o significado ou reconhecer a importância de várias formas de estimulação que não podem ser atribuídas á deficiência de uma modalidade sensorial primata. * * * TIPOS DE AGNOSIA Visual: o canal sensorial não consegue ativar a memória que tem dos objetos. Ocorre devido a lesões do lobo occipital na região da cissura calcariana; Tátil: incapacidade para reconhecer objetos mediante o sentido do tato. Ocorre devido ao canal sensorial visual não consegue ativar a memória que tem dos objetos; Auditiva: não consegue identificar sons e ruídos. * * * * * * CAUSAS Não é doença, é um sintoma; Geralmente é decorrente de doenças neurológicas como um tumor, AVC e doenças degenerativas como o Alzheimer. * * * TRATAMENTO Exacerbar as funções cerebrais intactas para compensar as funções perdidas é uma boa estratégia de reabilitação (estimular a plasticidade cerebral). * * * APRAXIA Perda da capacidade de realizar atos motores previamente aprendidos; Resulta de disfunções nos hemisférios cerebrais, sobretudo do lobo parietal; As apraxias podem ser classificadas segundo as suas características: * * * HEMISFÉRIOS CEREBRAIS * * * Movimento de Membro: Ocorre quando o paciente tem dificuldade de realizar movimentos finos e precisos; Ideomotora: Dificuldade de realização de ações que não dependem de objeto (gestos); Dissociação verbal-motora: O paciente hesita em fazer qualquer movimento, como se não tivesse entendido o comando; Dissociação visuomotora: O indivíduo falha no desempenho com estímulo visual, mas desempenha-se bem para comando verbal e táctil. * * * Dissociação Táctil: Indivíduo obtêm melhor desempenho para estímulo visual e verbal do que para estímulo táctil; Ideacional: A inabilidade de concluir uma série de atos ou um plano ideacional, ocorrem erros grosseiros. A maioria dos pacientes tem alguma doença demencial ou estado confusional; Conceitual: O paciente não se recorda qual o tipo de ação está associada a que ferramenta específica, incapacidade de nomear, apontar, descrever uma ferramenta quando sua função é discutida; Bucofacial: Possuem dificuldades em desempenhar funções, habilidades de movimentos aprendidos com a face, lábios, língua e etc. Exemplos: Apagar um fósforo, mandar um beijo. * * * TRATAMENTO É necessário a intervenção de equipe multidisciplinar para trabalhar a compensação funcional do membro contra- lateral ao hemisfério lesionado. Intervenção de neurologistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicopedagogos e psicólogos.
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