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NEUROANATOMIA Finalizado

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DENNIS ALCÂNTARA SILVA NEVES – 8050929
 1° PORTFÓLIO NEUROANATOMIA								
Centro Universitário Claretiano
Bacharelado em Educação Física
NEUROANATOMIA
Tutor: Edson Donizetti Verri
POUSO ALEGRE
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
	Curso: Bacharelado em Educação Física
	Disciplina: Neuroanatomia
	Tutor: Edson Donizetti Verri
	R.A.: 8050929
	Aluno: Dennis Alcântara Silva Neves
	
1)Dê a classificação anatômica e funcional do sistema nervoso. 
R: Anatomicamente, o sistema nervoso pode ser dividido em:
 1. Sistema Nervoso Central - consiste no encéfalo e na medula espinhal, ambos são recobertos pelas meninges (dura-máter, aracnóide e pia-máter) e se encontram no crânio e eixo central do corpo humano (coluna vertebral), respectivamente.
2. Sistema Nervoso Periférico - consiste nos nervos, gânglios e terminações nervosas que se encontram espalhados pelo corpo, responsáveis por receber as informações que serão enviadas para o SNC e receber os estímulos resposta.Já funcionalmente, ele se divide em:
1. Sistema Nervoso Somático - consiste nas regiões do sistema nervoso responsáveis por respostas voluntárias e atividades voluntárias do corpo.
2. Sistema Nervoso Autonômico - responsável pelas respostas involuntárias, viscerais do corpo, como aumento da pressão e da frequência cardíaca, assim como a respiração. Divide-se em simpático e parassimpático.
2)Conceitue o que são as substâncias branca e cinzenta do sistema nervoso. 
R: A substância branca do sistema nervoso corresponde à massa formada por axônios (parte da célula nervosa-neurônio). A cor branca se deve ao estrato mielínico. A substância cinza, por sua vez, é formada pelo conjunto de corpos celulares dos neurônios. 
3)O que são os neurônios e quais suas células de sustentação e proteção? 
R: Os neurônios são as principais células do sistema nervoso essas células tem forma ramificada e alongada. as partes de um neurônio são o corpo celular onde esta localizado o núcleo distritos minúsculos filamentos que recebem os sinais(impulsos) axônio filamento muito fino partes mais alongada da célula nervosa.Conduz os sinais elétricos e os impulsos
Os neurônios são classificados dessa maneira
Neurônio sensorial leva informações obtidas para os órgãos dos sentidos(orelha,olhos,receptores do tato e do paladar) para o sistema nervoso central.
Neurônio motor traz do sistema nervoso central as "ordens" aos músculos ou as glândulas para serem executadas
Neurônio de associação faz a conexão entre o neurônio sensorial e o motor.Também pode transmitir os sinais dos neurônios até o sistema nervoso central, além de ligar o neurônios entre si. 
4)Defina nervos, gânglio nervoso, núcleos nervosos e tratos 
nervosos.
R: Os nervos ou troncos nervosos são feixes de fibras nervosas no SNP.São divididos em nervos sensitivos,motores e mistos.
-nervos sensitivos: possuem fibras sensitivas,o impulso vai dos órgãos sensitivos para o SNC.
-nervos motores:possuem fibras nervosas motoras,o impulso vai do SNC até os órgãos efetuadores.
-nervos mistos:possuem tanto fibras nervosas motoras quanto sensitivas.
Os gânglios são aglomerados de corpos de neurônios no SNP.Existem gânglios sensitivos e motores.Os gânglios sensitivos são divididos em craniospinais, autônomo e parassimpático.Os motores em simpáticos e parassimpáticos.
-gânglios sensitivos:
*craniospinais:fazem parte os gânglios da raiz dorsal e os gânglios craniais.
*autônomos:fazem parte os gânglios paravertebrais e os pré-vertebrais.
*parassimpático:também chamados gânglios terminais,estão nas paredes ou perto dos órgãos.Na parede eles são chamados gânglios intramurais.
Tratos ou fascículo são feixes de axônio no SNC.
Os núcleos são aglomerados de corpos de neurônios no SNC.
O Endoneuro reveste as fibras nervosas individualmente.
O Perineuro reveste um conjunto de fibras nervosas-feixe.
O Epineuro reveste vários conjuntos feixes de fibras nervosas.
5)Dê a função dos seguintes nervos cranianos: nervo olfatório (I par), nervo optico (II par), nervo oculomotor (III par), nervo troclear(IV par), nervo trigêmeo (V par) e nervo abducente (VI par)
R: I. Nervo Olfatório
As fibras do nervo olfatório distribuem-se por uma área especial da mucosa nasal que recebe o nome de mucosa olfatória. Em virtude da existência de grande quantidade de fascículos individualizados que atravessam separadamente o crivo etmoidal, é que se costuma chamar de nervos olfatórios, e não simplesmente de nervo olfatório (direito e esquerdo).
É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios, sendo classificados como aferentes viscerais especiais. Mais informações sobre o nervo olfatório podem ser encontradas em Telencéfalo (Rinencéfalo).
II. Nervo Óptico
É constituído por um grosso feixe de fibras nervosas que se originam na retina, emergem próximo ao pólo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico. Cada nervo óptico une-se com o do lado oposto, formando o quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas fibras, as quais continuam no tracto óptico até o corpo geniculado lateral. O nervo óptico é um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos visuais, classificando-se como aferentes somáticas especiais.
III. Nervo Oculomotor
IV. Nervo Troclear
VI. Nervo Abducente
São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular, que são os seguintes: elevador da pálpebra superior, reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral, oblíquo superior, oblíquo inferior. Todos estes músculos são inervados pelo oculomotor, com exceção do reto lateral e do oblíquo superior, inervados respectivamente, pelos nervos abducente e troclear. As fibras que inervam os músculos extrínsecos do olho são classificadas como eferentes somáticas.
O nervo oculomotor nasce no sulco medial do pedúnculo cerebral; o nervo troclear logo abaixo do colículo inferior; e o nervo abducente no sulco pontino inferior, próximo à linha mediana.
Os três nervos em apreço se aproximam, ainda no interior do crânio, para atravessar a fissura orbital superior e atingir a cavidade orbital, indo se distribuir aos músculos extrínsecos do olho.
O nervo oculomotor conduz ainda fibras vegetativas, que vão à musculatura intrínseca do olho, a qual movimenta a íris e a lente.
V. Nervo Trigêmeo
O nervo trigêmeo é um nervo misto, sendo o componente sensitivo consideravelmente maior. Possui uma raiz sensitiva e uma motora. A raiz sensitiva é formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos, situados no gânglio trigemial, que se localiza no cavo trigeminal, sobre a parte petrosa do osso temporal.
Os prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos do gânglio trigeminal formam, distalmente ao gânglio, os três ramos do nervo trigêmeo: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular, responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, através de fibras que se classificam como aferentes somáticas gerais.
A raiz motora do trigêmeo é constituída de fibras que acompanham o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos mastigatórios. O problema médico mais freqüentemente observado em relação ao trigêmeo é a nevralgia, que se manifesta por crises dolorosas muito intensas no território de um dos ramos do nervo.
.
6)Dê a função dos seguintes nervos cranianos: nervo facial (VII par), nervo Vestíbulococlear (VIII par), nervo glossofaríngeo (IX par), nervo vago (X par), nervo acessório (XI par) e nervo hipoglosso (XII par).
R: VII. Nervo Facial
É também um nervo misto, apresentando uma raiz motora e outra sensorial gustatória. Ele emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora, o nervo facial propriamente dito, e uma raiz sensitiva e visceral, o nervo intermédio. Juntamentecom o nervo vestíbulo-coclear, os dois componentes do nervo facial penetram no meato acústico interno, no interior do qual o nervo intermédio perde a sua individualidade, formando-se assim, um tronco nervoso único que penetra no canal facial.
A raiz motora é representada pelo nervo facial propriamente dito, enquanto a sensorial recebe o nome de nervo intermédio.
Ambos têm origem aparente no sulco pontino inferior e se dirigem paralelamente ao meato acústico interno onde penetram juntamente com o nervo vestibulococlear.
No interior do meato acústico interno, os dois nervos (facial e intermédio) penetram num canal próprio escavado na parte petrosa do osso temporal, que é o canal facial.
As fibras motoras atravessam a glândula parótida atingindo a face, onde dão dois ramos iniciais: o temporo facial e cérvico facial, os quais se ramificam em leque para inervar todos os músculos cutâneos da cabeça e do pescoço.
Algumas fibras motoras vão ao músculo estilo-hioideo e ao ventre posterior do digástrico.
As fibras sensoriais (gustatórias) seguem um ramo do nervo facial que é a corda do tímpano, que vai se juntar ao nervo lingual (ramo mandibular, terceiro ramo do trigêmeo), tomando-se como vetor para distribuir-se nos dois terços anteriores da língua.
O nervo facial apresenta ainda fibras vegetativas (parassimpáticas) que se utilizam do nervo intermédio e depois seguem pelo nervo petroso maior ou pela corda do tímpano (ambos ramos do nervo facial) para inervar as glândulas lacrimais, nasais e salivares (glândula sublingual e submandibular).
Em síntese, o nervo facial dá inervação motora para todos os músculos cutâneos da cabeça e pescoço (músculo estilo-hioideo e ventre posterior do digástrico).
VIII. Nervo Vestibulococlear
Constituído por dois grupos de fibras perfeitamente individualizadas que formam, respectivamente, os nervos vestibular e coclear. É um nervo exclusivamente sensitivo, que penetra na ponte na porção lateral do sulco bulbo-pontino, entre a emergência do VII par e o flóculo do cerebelo. Ocupa juntamente com os nervos facial e intermédio, o meato acústico interno, na porção petrosa do osso temporal.
A parte vestibular é formada por fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, que conduzem impulsos nervosos relacionados ao equilíbrio.
A parte coclear é constituída de fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio espiral e que conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição.
As fibras do nervo vestíbulo-coclear classificam-se como aferentes somáticas especiais.
IX. Nervo Glossofaríngeo
É um nervo misto que emerge do sulco lateral posterior do bulbo, sob a forma de filamentos radiculares, que se dispõem em linha vertical. Estes filamentos reúnem-se para formar o tronco do nervo glossofaríngeo, que sai do crânio pelo forame jugular. No seu trajeto, através do forame jugular, o nervo apresenta dois gânglios, superior e inferior, formados por neurônios sensitivos. Ao sair do crânio, o nervo glossofaríngeo tem trajeto descendente, ramificando-se na raiz da língua e na faringe.
Desses, o mais importante é o representado pelas fibras aferentes viscerais gerais, responsáveis pela sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva, além do seio e corpo carotídeos. Merecem destaque também as fibras eferentes viscerais gerais pertencentes à divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo e que terminam no gânglio óptico. Desse gânglio, saem fibras nervosas do nervo aurículo-temporal que vão inervar a glândula parótida.
X. Nervo Vago
O nervo vago é misto e essencialmente visceral. Emerge do sulco lateral posterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se reúnem para formar o nervo vago. Este emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. Neste trajeto o nervo vago dá origem a vários ramos que inervam a faringe e a laringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais.
O vago possui dois gânglios sensitivos: o gânglio superior, situado ao nível do forame jugular; e o gânglio inferior, situado logo abaixo desse forame. Entre os dois gânglios reúne-se ao vago o ramo interno do nervo acessório.
Fibras aferentes viscerais gerais: conduzem impulsos aferentes originados na faringe, laringe, traquéia, esôfago, vísceras do tórax e abdome.
Fibras eferentes viscerais gerais: são responsáveis pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais.
Fibras eferentes viscerais especiais: inervam os músculos da faringe e da laringe.
As fibras eferentes do vago se originam em núcleos situados no bulbo, e as fibras sensitivas nos gânglios superior e inferior.
XI. Nervo Acessório
Formado por uma raiz craniana e uma espinhal. A raiz espinhal é formada por filamentos que emergem da face lateral dos cinco ou seis primeiros segmentos cervicais da medula, constituindo um tronco que penetra no crânio pelo forame magno. A este tronco unem-se filamentos da raiz craniana que emergem do sulco lateral posterior do bulbo.
O tronco divide-se em um ramo interno e um externo. O interno une-se ao vago e distribui-se com ele, e o externo inerva os músculos trapézio e esternocleidomastoideo.
As fibras oriundas da raiz craniana que se unem ao vago são:
 Fibras eferentes viscerais especiais, que inervam os músculos da laringe;
 Fibras eferentes viscerais gerais, que inervam vísceras torácicas.
XII. Nervo Hipoglosso
Nervo essencialmente motor. Emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar o tronco do nervo. Este, emerge do crânio pelo canal do hipoglosso, e dirige-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua (está relacionado com a motricidade da mesma). Suas fibras são consideradas eferentes somáticas.
7)Quais são os nervos cranianos que são parassimpáticos?
R: 
	São eles:
	
	 
	III
	Oculomotor
	VII
	facial
	IX
	glossofaríngeo
	X
	Vago
8)Descreva a medula espinhal, quanto a localização, seu comprimento, e seus estruturas externa e a função destas estruturas.
R: A medula espinhal é uma haste nervosa mais ou menos cilíndrica, que ocupa o canal raquiano, desde o buraco occipital até a segunda vértebra lombar. Seu comprimento regula 45 centímetros; o diâmetro, na porção mais dilatada, pouco mais de 1 centímetro.
A medula apresenta duas dilatações, uma cervical, outra lombar, nos pontos correspondentes à origem dos nervos que se distribuem respectivamente aos membros superiores e aos membros inferiores. Na sua extremidade inferior, há um filamento nervoso, o filum terminale, que a prolonga até a base do cóccix. O filum terminale e os últimos nervos raquianos formam um conjunto denominado cauda eqüina, pela semelhança com as crinas do cavalo. De um lado e de outro da medula, nascem 31 pares de pequenos cordões, as raízes raquianas, que, duas a duas, formam os nervos raquianos. Cada nervo resulta, pois, de duas raízes; uma, anterior ou motora; outra, posterior ou sensitiva, esta última facilmente distinguível da primeira, por apresentar uma dilatação, o gânglio raquiano.
Percorrem a medula, de alto a baixo, dois sulcos longitudinais, um anterior, outro posterior, que a dividem superficialmente em metades simétricas. O sulco anterior é mais acentuado que o posterior, e mede dois ou três milímetros de profundidade.
Cada metade da medula é por sua vez dividida longitudinalmente em três cordões: um, anterior, entre o sulco mediano anterior e a emergência das raízes anteriores; outro, lateral, entre a emergência das raízes anteriores e a das raízes posteriores; o terceiro, posterior, entre a emergência das raízes posteriores e o sulco mediano posterior. A medula é ainda atravessada, em todo o comprimento, por um canal, o canal do epêndimo, aberto superiormente no quarto ventrículo e atingindo, inferiormente, a parte média do filum terminale.
Meninges
A medulapossui, além do invólucro ósseo representado pelas vértebras, uma proteção toda especial, as meninges. As meninges são três membranas dispostas em torno do eixo nervoso cérebro-espinhal (abrangendo, portanto, também, o encéfalo), e assim denominadas, a começar pela mais externa: I) a dura-máter, de natureza fibrosa, muito, resistente; 2) a aracnóide, membrana delgadíssima, comparável, por isso, a uma teia de aranha, e formada de duas lâminas: uma externa, ou parietal, outra interna, ou visceral; 3) a pia-máter, a mais interna das meninges, de estrutura conjuntiva, diretamente pousada sobre a medula espinhal. Entre a lâmina interna, ou visceral, da aracnóide, e a ,pia-máter, há um intervalo, denominado espaço subaracnóide, preenchido pelo liquido céfalo-raquiano. Este líquido, transparente, claro, levemente amarelado, banha todo o sistema nervoso central, protegendo-o contra os abalos exteriores, ou contra as mudanças de pressão, que resultariam das variações circulatórias.
Estrutura da medula espinhal
Feito um corte transversal da medula, verifica-se nela a existência de duas substâncias: uma, externa, é a substância branca; outra, interna, é a substância cinzenta.
Funções da medula espinhal
Distinguem-se na medula espinhal duas funções: a de condução nervosa e a de centro nervoso.
Pelos seus vários feixes de fibras, transporta a medula o influxo nervoso. A corrente sensitiva chega-lhe da periferia, pelas raízes posteriores, e, em seguida, sobe ao encéfalo pelos feixes ascendentes. Esta corrente pode ser da sensibilidade táctil, dolorosa, térmica, ou cinestésica. Admite-se que, para cada uma destas modalidades, há fibras diferentes nos vários feixes sensitivos acima enumerados. Mas não foi ainda possível localizar tais fibras com precisão.
A corrente motora, que provém do encéfalo, desce ao longo da medula pelos feixes piramidal direto e piramidal cruzado, e sai pelas raízes anteriores dos nervos raquianos, indo aos músculos, que se contraem sob a influência do impulso nervoso. O corte da medula espinhal, em certo nível, determina, pois, a interrupção de comunicações nervosas entre o cérebro e as partes do corpo servidas pelos nervos que nascem abaixo da secção. Estas partes do corpo, não podendo mais enviar ao cérebro influxos sensitivos, nem dele receber corrente motora, ficam insensíveis e paralisadas.
9)Dê a definição de estimulo aferente e eferente: onde tem início, seu térmico e que tipo de estimulo passa por ele: sensitivo e motor.
R: Do ponto de vista funcional, o sistema nervoso se divide em: Sistema Nervoso Somático e Sistema Nervoso Autônomo.
O sistema nervoso somático é responsável pela relação entre o corpo humano e o meio ambiente, sendo constituído de duas partes:
Aferente (sensitiva) e Eferente (motora). O sistema nervoso autônomo também é dividido em duas partes: Aferente e Eferente (Autônomo).
O sistema nervoso autônomo aferente conduz impulsos dos viscerorreceptores, por fibras sensitivas que penetram no SNC e tornam-se ou não conscientes.
O sistema nervoso autônomo eferente é responsável pela motricidade visceral e pelo funcionamento adequado de glândulas, resultando na secreção de substâncias vitais para a manutenção da HOMEOSTASE.
O sistema nervoso autônomo é dividido em SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO.
O sistema nervoso simpático tem origem desde T1 até L2 ou L3. Sua principal característica é a formação de gânglios paravertebrais e pré-vertebrais.
Desses gânglios, onde se situam os corpos celulares dos neurônios, saem às fibras nervosas que inervam as estruturas viscerais, órgãos e tecidos, regulando o funcionamento respiratório, circulatório, digestivo, metabólico, controlando a pressão arterial, a temperatura corporal, etc.
O sistema nervoso parassimpático tem origem nos pares de nervos cranianos III (oculomotor), VII (facial), IX (glossofaríngeo) e X (vago), além dos segmentos nervosos de S2, S3 e S4. Os três primeiros pares de nervos cranianos (III, VII e IX), dirigem suas fibras nervosas para vários segmentos da cabeça, enquanto os pares nervosos sacrais inervam o cólon descendente, o reto, a bexiga e os órgãos reprodutores.
O par X de nervos cranianos, o nervo vago, tem por função integrar o sistema nervoso central aos músculos da faringe, laringe, coração, pulmões e órgãos do abdômen, fazendo a ponte entre os ramos cranianos e os ramos sacrais.
Para a Quiropraxia, a compreensão e conhecimento da localização e percurso desses pares de nervos são essenciais, pois a efetividade da técnica dependerá da correlação entre as causas primárias, secundárias e seus efeitos.
10)Descreva o que é um nervo espinhal e qual é a sua importância no sistema nervoso.
R:São nervos que se originam da medula espinhal, responsáveis pela inervação do tronco, dos membros superiores e partes da cabeça. Ao todo, compreendem 31 pares: 
• Oito pares de nervos cervicais, que deixam a coluna na região cervical.
• Doze pares de nervos torácicos, que deixam a coluna na região torácica.
• Cinco pares de nervos lombares, que deixam a coluna na região lombar.
• Cinco pares de nervos sacrais, que deixam a coluna na região sacral.
• Um par de nervos coccígeo, que deixa a coluna na região cocciana.
Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal e ventral. A raiz dorsal é a parte da medula espinhal onde se localizam os neurônios sensoriais. Nela encontra-se o gânglio, região dilatada onde estão os corpos dos neurônios sensoriais somáticos e visceral. Já a raiz ventral é a parte da medula espinhal formada pelos axônios dos neurônios motores somáticos e motor visceral, situados na medula espinhal.
Os nervos espinhais deixam a coluna vertebral pelos forames intervertebrais que são pequenas aberturas laterais.
São os nervos que ligam a medula espinhal aos músculos esqueléticos do corpo humano. Juntamente com os nervos cranianos, formam o sistema nervoso periférico responsável pelas funções de relação do organismo, como a locomoção, a fala e os sentidos.
11)Dê as funções da medula espinhal.
R: Função
A medula espinhal não é apenas um condutor de impulsos nervosos. Os circuitos neuronais medulares são importantes na produção dos movimentos musculares, pois eles exercem o controle direto sobre os músculos.
A medula espinhal tem a função de conduzir impulsos nervosos das regiões do corpo até o encéfalo, produzir impulsos e coordenar atividades musculares e reflexos.
Reflexo de coçar
O reflexo de coçar é resultado de um reflexo medular. O estímulo é a coceira, prurido ou cócegas sobre uma região do corpo. O sentido de posição diz a localização da coceira, e com movimentos de ida-e-vinda das patas, ele coça o local.
Transecção da medula
Uma obstrução na medula faz com que suas funções e reflexos medulares percam as descargas contínuas das fibras nervosas, provocando o choque espinhal.
Cortes transversais na região cervical provocam paralisia dos membros superiores e inferiores, alem de músculos, condição chamada tetraplegia. Lesões na região torácica ou lombar causam paraplegia, que é a paralisia dos membros inferiores.
12)Explique o que é um arco reflexo.
R: O arco reflexo é a resposta imediata à excitação de um nervo, sem a vontade ou consciência do animal, ou seja, é um estímulo que não chega até o encéfalo, ele recebe resposta na medula.
Um arco reflexo contém 5 componentes básicos:
• Receptor: Os receptores variam de localização no organismo, porém todos apresentam uma função em comum: captar alguma energia ambiental e transformá-la em potenciais de ação. Por exemplo, receptores da retina captam luz, os da pele captam calor, frio, pressão, receptores do fuso muscular captam estiramento.
• Nervo Sensorial: O nervo aferente conduz o potencial de ação gerado pela ativação do receptor para o SNC penetrando na medula espinhal por meio das raízes dorsais.
• Sinapse: poderá ser única no reflexo monossinaptico ou várias no reflexo polissinaptico
• Nervo motor:O nervo eferente conduz potenciais de ação do SNC para o órgão efetor deixando a medula a partir da raiz ventral.
• Órgão alvo: É o órgão efetuador, normalmente um músculo, capaz de produzir a resposta motora reflexa.
13)Quais são as células da glia a quais são suas funções?
R: As células da glia fazem parte do sistema nervoso. São células auxiliares que possuem a função de suporte ao funcionamento do sistema nervoso central (SNC). Estima-se que haja no SNC 10 células glia para cada neurônio, mas devido ao seu reduzido tamanho, elas ocupam a metade do volume do tecido nervoso. Elas diferem em forma e função e são elas: oligodendrócitos, astrócitos, células de Schwann, células ependimárias e micróglia.
Oligodendrócitos
Estas células são responsáveis pela produção da bainha de mielina possuem a função de isolante elétrico para os neurônios do SNC. Possuem prolongamentos que se enrolam ao redor dos axônios, produzindo a bainha de mielina.
Astrócitos
São células de formato estrelado com vários processos que irradiam do corpo celular. Apresentam feixes de filamentos intermediários constituídos pela proteína fibrilar ácida da glia, que reforçam a estrutura celular. Estas células ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e a pia-máter. Existem os astrócitos fibrosos e os astrócitos protoplasmáticos. O primeiro é encontrado na substância branca e o segundo, é encontrado na substância cinzenta, possuindo um maior número de prolongamentos que são mais curtos e extremamente ramificados.
Os astrócitos também participam do controle da composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios. Algumas destas células apresentam prolongamentos que são denominados pés vasculares, que se expandem sobre os capilares sanguíneos. É provável que esta estrutura transfira moléculas e íons do sangue para os neurônios.
Estas células participam também da regulação de diversas atividades neuronais. Podem influenciar a atividade e a sobrevivência dos neurônios, devido à sua capacidade de controlar constituintes do meio extracelular, absorver excessos localizados de neurotransmissores e sintetizar moléculas neuroativas.
Através de junções comunicantes, os astrócitos se comunicam por meio de junções comunicantes formando uma rede por onde há a transmissão de informações, fazendo com estas cheguem a atingir grandes distâncias dentro do SNC.
Células de Schwann
Possuem a mesma função dos oligodendrócitos, no entanto, se localizam ao redor dos axônios do sistema nervoso periférico. Cada uma destas células forma uma bainha de mielina em torno de um segmento de um único axônio.
Células Ependimárias
São células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinhal. Em algumas regiões, estas células são ciliadas, facilitando a movimentação do líquido cefalorraquidiano.
Micróglia
Estas células são pequenas e alongadas, com prolongamentos curtos e irregulares. São fagocitárias e derivam de precursores que alcançam a medula óssea através da corrente sanguínea, representando o sistema mononuclear fagocitário do SNC. Participam também da inflamação e reparação do SNC; secretam também diversas citocinas reguladoras do processo imunitário e remove os restos celulares que surgem nas lesões do SNC.
14)Como ocorre a Mielinização dos neurônios?
R: A maioria dos axônios dos neurônios motores é mielinizada, ou seja, são recobertos por uma bainha de mielina, que é uma substância “gordurosa” que isola a membrana celular do neurônio. No sistema nervoso periférico, essa bainha de mielina é formada por células especializadas denominadas células Schwann.
Esta bainha não é contínua, ou seja, não envolve toda a membrana do axônio; estes espaços são conhecidos como nódulos de Ranvier. Quando este impulso nervoso, potencial de ação, percorre o axônio, o potencial salta de um nódulo para outro; este processo é conhecido como condução saltatória. Tal fenômeno faz com que o impulso nervoso seja conduzido muito mais rapidamente que em axônios não mielinizados.
15)O que são sinapse e quais são seus tipos?
R: Sinapses são zonas ativas de contato entre uma terminação nervosa e outros neurônios, células musculares ou células glandulares. Do ponto de vista anatômico e funcional, uma sinapse é composta por três grandes compartimentos: membrana da célula pré-sináptica, fenda sináptica e membrana pós-sináptica. Os principais tipos de contato sináptico são: axo-somático (entre um axônio e o corpo celular), axo-dendrítico (entre um axônio e um dendrito), neuroefetor (entre a terminação nervosa e a célula efetora, fibra muscular lisa, fibra muscular cardíaca ou célula glandular), neuromuscular (entre a terminação nervosa e a fibra muscular esquelética).
As sinapses podem ser químicas ou elétricas, em função do tipo de sinal que passará pela célula pré-sináptica e pós-sináptica. As sinapses químicas utilizam mediadores químicos, os neurotrasmissores, que medeiam o sinal químico de uma célula pré-sináptica passando pela fenda para uma célula pós-sináptica. As sinapses químicas são as mais utilizadas na transmissão de sinal no sistema nervoso central da espécie humana. 
As sinapses elétricas transmitem informação instantaneamente de uma célula para outra, com transferência direta de corrente elétrica entre a célula pré-sináptica e a pós-sináptica. Elas são particularmente úteis quando a velocidade e a precisão na transmissão do impulso são fundamentais, como, por exemplo, no músculo cardíaco e no músculo lisos
Dentre as sinapses químicas, é possível classificarmos ainda 2 tipos morfológicos ao microscópio eletrônico.
Tipo I - Apresentam vesículas de forma predominantemente arredondada, com alta densidade pós-sináptica e, segundo a visão clássica, são excitatórias, carregando o neurotransmissor glutamato. Podem ser chamadas também de sinapses assimétricas.
Tipo II - Apresentam vesículas de forma mais alongada, com menos densidade pós sináptica. Também segundo a visão clássica, são inibitórias, carregando o neurotransmissor GABA. De forma lógica, são chamadas também de sinapses simétricas.
Publicações mais recentes vêm fornecendo novas visões em relação a função dos tipos morfológicos de sinapse, levando em consideração os tipos de receptores pós-sinápticos e o possível papel de sinapses simétricas como locais de comunicação transitória.
Referencias Bibliográficas
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Spencer, Alexander P. Anatomia Humana básica. – São Paulo: Manole, 1991.
Guyton, Artur C. Tratado de Fisiologia Médica – Rio de Janeiro – RJ: Guanabara Koogan S.A.
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004.

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