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FICHAMENTO_PSICANÁLISE

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Referências: Noções Básicas de Psicanálise – introdução à Psicologia 
Psicanalítica/Autor: Charles Brenner - 4ª Edição. 
Capítulo 8 
Pág. Citação literal Citação parafraseada 
pg.183 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pg.183 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pg.183 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este capítulo pretende destacar 
aspectos referentes às 
perturbações mentais que 
modificaram-se e desenvolveram-
se no cursos dos últimos sessenta 
anos, tal como aconteceu às 
teorias dos impulsos e do aparelho 
psíquico. Neste capítulo 
estudaremos esse 
desenvolvimento, a partir de sua 
origem até o presente, analisando 
de modo geral os fundamentos da 
teoria psicanalítica das 
perturbações mentais, tal como 
são hoje aceitos. 
 
Quando Freud começou a tratar de 
pacientes mentalmente enfermos, 
a psiquiatria mal saía da infância. 
A designação diagnóstica, 
demência precoce, acaba de ser 
introduzida na literatura 
psiquiátrica; a neurastenia era o 
rótulo favorito da maioria das 
enfermidades que hoje 
denominaríamos psiconeuroses. 
 
Baseado em suas experiências 
conjuntas, Freud concluiu que os 
sintomas histéricos eram causados 
por lembranças inconscientes de 
acontecimentos acompanhados de 
intensas emoções que por uma ou 
outra razão não puderam ser 
adequadamente expressas ou 
descarregadas no momento em 
que ocorrera o acontecimento real. 
Consoante ao que o autor 
destaca a presente obra, mais 
precisamente o oitavo capítulo 
faz referência a trajetória história 
da psicanálise enquanto 
processo dentro da Psicologia, 
abordando seus principais 
fundamentos, assim como 
aludindo Freud como seu 
principal mentor, de modo a 
refletir tal teoria, sua 
epistemologia à luz do que de 
fato a ciência psicológica indica-
nos. 
 
 
O autor também faz menção à 
utilização do termo Psicanálise, 
orientando que à época de 
Freud este se confinava à etapa 
da infância e paralelo a este 
termo, surgiam outras 
denominações aplicados ao 
quadro como demência precoce 
e neurastenia, aspecto este hoje 
conhecido como psiconeuroses. 
 
As emoções que por 
conseguinte não puderam ser 
expressadas ou até mesmo 
descarregadas na visão de 
Freud e parafraseadas pelo 
autor, justificam o surgimento 
dos sintomas histéricos, doença 
pela qual manteve a primazia 
das intervenções de Freud. 
 
Síntese/ resumo 
O presente tópico, listado no capítulo 8º faz uma breve abordagem 
caracterizando os diversos nomes dados à psicanálise ao longo de seu 
processo histórico, sendo reduzida muitas vezes aos termos: demência 
psiquiátrica neurastenia, além de outras denominações. No mesmo tópico o 
autor ressalta que para Freud os ensaios histéricos manifestados por seus 
pacientes tão logo Freud tivesse iniciado seus estudos em relação à 
PSICANÁLISE, tinham como principal explicação o bloqueio das emoções que 
eram dificultadas de manifestação de “modo normal”. 
 
Referências: Noções Básicas de Psicanálise – introdução à Psicologia 
Psicanalítica/Autor: Charles Brenner - 4ª Edição. 
Capítulo 8 
Pág. Citação literal Citação parafraseada 
pg.184 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pg.184 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pg.184 
 
 
 
 
 
Por outro lado em decorrência de 
suas primeiras experiências com 
outro grupo de pacientes 
mentalmente enfermos que 
diagnosticou como neurastênicos, 
desenvolveu uma teoria 
completamente diferente quanto à 
etiologia desta doença, que 
considerou ser exclusivamente 
consequência de práticas sexuais 
anti-higiênicas. 
 
A masturbação excessiva ou as 
poluções noturnas integravam o 
primeiro grupo das 
anaormalidades sexuais 
patogênicas. Produziam sintomas 
de fadiga, apatia, flatulência, 
constipação, cefaleia e dispepsia. 
Freud propôs que o termo 
“neurastenia” se limitasse, desde 
então, a este grupo de pacientes. 
 
 
O segundo tipo de práticas sexuais 
nocivas era caracterizado por 
qualquer atividade sexual que 
produzisse um estado de 
excitação ou estímulo sexual sem 
uma descarga ou vazão 
adequada, como por exemplo o 
coito interrompido, ou a relação 
sexual sem gratificação. 
Se por um lado Freud buscou 
explicações em doenças 
mentais oriundas de lembranças 
do inconsciente, por outro, 
baseou sua teoria a partir de 
concepções que o mesmo 
atribuiu a fatores de ordem 
sexuais anti-higiênicas. 
 
 
 
 
Em seus estudos atribuídos às 
práticas sexuais anti-higiênicas, 
Freud postulou que o uso da 
masturbação excessiva, assim 
como a polução noturna 
justificassem sintomas como dor 
de cabeça, mal estar, fluxo de 
gases intestinais, além de outros 
sintomas, passando a 
denominar tal processo como 
neurastenia. 
 
Para Freud essas atividades 
produziriam estados de 
ansiedade, sobretudo na forma 
típica de crises de ansiedade, e 
Freud então propôs que tais 
pacientes fossem 
diagnosticados como portadores 
de neurose de angústia. 
 
Síntese/ resumo 
Em síntese, fica evidente no tópico supracitado que as duas teorias voltadas 
para as práticas sexuais anti-higiênicas nos estudos postulados por Freud ( 
Neurastenia e Neurose de angústia) tem seu principado em consequências do 
efeito somático de distúrbios do metabolismo sexual e que acreditava que as 
doenças fossem perturbações bioquímicas análogas à tirotoxicose e à 
insuficiência adrenocortical. 
 
 
Referências: Noções Básicas de Psicanálise – introdução à Psicologia 
Psicanalítica/Autor: Charles Brenner - 4ª Edição. 
Capítulo 8 
Pág. Citação literal Citação parafraseada 
 
pg.185 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pg.185 
 
 
 
 
 
 
 
pg.185 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pg.186 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É portanto interessante notar que, 
desde que começou a tratar de 
pacientes mentalmente enfermos, 
Freud procurou aperfeiçoar a 
classificação puramente descritiva 
e estabelecer categorias de 
perturbações mentais que se 
assemelhassem uma às outras 
devido a uma causa comum, ou, 
pelo menos, a um mesmo 
mecanismo mental subjacente 
 
Desde cerca de 1900, Freud 
revelou interesse clínico especial 
pelas perturbações mentais que 
denominou psiconeuroses, tendo 
praticamente abandonado o 
estudo das chamadas neuroses 
atuais. 
 
Já não sustentava mais, 
entretanto, que a neurose de 
angústia seria essencialmente um 
distúrbio bioquímico endócrino, 
atribuindo, ao contrário, o 
aparecimento da ansiedade, que 
constituía o principal sintoma da 
referida neurose, a um mecanismo 
puramente psicológico. 
 
É um pouco arriscado afirmar que 
o consenso de opinião dos 
psicanalistas sobre a neurastenia 
e a neurose de angústia seja hoje 
tal como Freud as descreveu. Elas 
são descritas como entidades 
autênticas nos manuais clássicos 
de psicanálise clínica (Fenichel, 
1946), embora sejam raramente 
mencionadas na literatura das 
revistas de psicanálise, não tendo 
havido comunicação de qualquer 
caso desde essa primeira 
O interessante demonstrado 
pela etiologia e a psicopatologia 
de preferência à mera 
sintomatologia descritiva, é o 
que caracteriza até hoje a teoria 
psicanalítica das perturbações 
mentais. 
 
 
 
 
 
É válido lembrar que em sua 
monografia Freud reafirmou sua 
convicção de que a 
classificação da neurose de 
angústia permanecia válida e de 
que era causada por excitação 
sexual sem a devida satisfação. 
 
Neste aspecto o autor admiti 
que as energias dos impulsos 
que se deveriam descarregar no 
clímax sexual, mas que não o 
faziam, criam um estado de 
tensão psíquica, que, 
eventualmente se torna 
demasiado intensa para ser 
dominada pelo ego. 
 
Neste prisma é mister salientar 
que as primeiras de Freud sobre 
essas perturbações foram 
ampliadas e revistas 
continuamente por um período 
de cerca de trinta anos. Essas 
alterações na formulação teóricaresultaram sempre de novas 
informações sobre sua patologia 
psicopatologia, decorrentes do 
tratamento psicanalítico de 
pacientes, método este que pela 
sua própria natureza, constitui 
 
 
 
 
pg.187 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
descrição de Freud. 
 
 
 
A contribuição seguinte às 
formulações de Freud relativas à 
psicopatologia das psiconeuroses 
resultou o fato de que suas 
experiências em busca do 
acontecimento patogênico 
esquecido, levaram-no 
invariavelmente de volta a um 
acontecimento na infância do 
paciente, relativo à sua vida 
sexual . 
 
também o melhor que se 
descobriu para a observação do 
funcionamento da mente. 
 
Consoante aos estudos 
levantados pelo autor é 
pertinente analisar que essas 
doenças mentais eram a 
consequência psíquica de uma 
sedução sexual durante a 
infância por um adulto ou outra 
criança mais velha. Tendo em 
vista essa postulação do autor 
em estudo surge ainda a ideia 
de que se o paciente houvesse 
tomado parte ativa na 
experiência sexual patogênica, 
ou traumática – como passou a 
ser chamada mais tarde – da 
infância, sua sintomatologia 
psiconeurótica posterior seria 
obsessiva. 
Pág. Citação literal Citação parafraseada 
pg.188 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pg.188 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
pg.189 
Freud foi cedo forçado a 
reconhecer que, em muitos casos, 
as histórias que seus pacientes lhe 
contavam de seduções sexuais 
experimentadas na infância, eram, 
na realidade, mais fantasias que 
recordações reais, muito embora 
os próprios pacientes nelas 
acreditassem. 
 
 
 
 
 
Em consequência dessa 
descoberta, a importância das 
experiências traumáticas 
puramente acidentais na etiologia 
das psiconeuroses tornou-se 
relativamente menor, ao passo 
que aumentou a importância da 
constituição e da hereditariedade 
sexual do paciente como fator 
etiológico. 
 
No desenvolvimento do indivíduo 
que mais tarde se tornaram 
psiconeuróticos, o processo de 
repressão era exagerado. A 
repressão excessiva 
presumivelmente criava uma 
situação instável, de modo que, na 
vida adulta, em consequência a 
algum acontecimento que a 
precipitava, a repressão falhava, 
deixando escapar, pelo menos em 
parte, os impulsos sexuais infantis, 
indesejados, e determinando os 
sintomas psiconeuróticos. 
Implica dizer que esta 
descoberta foi a princípio um 
grande golpe para Freud, que se 
mortificava por ter sido 
ingenuamente ludibriado por 
pacientes neuropáticos e que, 
em seu desespero e vergonha, 
esteve prestes a abandonar 
totalmente suas pesquisas 
psicanalíticas e a retornar ao 
regaço respeitável da sociedade 
médica da qual o haviam 
afastado. 
 
Neste viés, Freud admitiu de 
fato que tanto os fatores os 
fatores constitucionais, como os 
experimentais contribuem para a 
A etiologia das psiconeuroses e 
que em certos casos 
predominam uns e em outros e 
em outros casos predominam 
outros. 
 
 
Nesta outra abordagem o autor 
chama a atenção do leitor para 
dois aspectos dessas 
formulações. O primeiro é que já 
expressam a ideia de que a 
repressão é uma característica 
tanto do desenvolvimento 
psíquico normal, bem como do 
anormal. O segundo aspecto é 
que o conceito de um impulso 
reprimido que escape da 
repressão para provocar um 
sintoma psiconeurótico é muito 
semelhante ao conceito do 
impulso reprimido que escapa 
durante o sono frente às 
defesas do ego, o que por sua 
vez reproduz um sonho de 
conteúdo manifesto. 
 
 
 
 
Referências: Noções Básicas de Psicanálise – introdução à Psicologia 
Psicanalítica/Autor: Charles Brenner - 4ª Edição. 
Capítulo 8 
 Citação literal Citação parafraseada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE - UNINORT 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
PABLO YURI MOURA RIBEIRO 
 
 
 
 
 
 
FICHAMENTO DA OBRA: NOÇÕES BÁSICAS DE PSICANÁLISE 
 
 
 
 
 
Manaus 
2014 
PABLO YURI MOURA RIBEIRO 
 
 
 
FICHAMENTO DA OBRA: NOÇÕES BÁSICAS DE PSICANÁLISE 
 
 
 
 
 
 
 
Fichamento da obra Noções Básicas de 
Psicanálise – introdução à Psicologia 
Psicanalítica apresentado como requisito na 
disciplina de ................................. do Curso 
de Psicologia do Centro Universitário do 
Norte - UNINORT. 
 
Orientadora: Profa. Silene .......... 
 
 
 
 
Manaus 
2014

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