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1 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 3 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br A palavra termodinâmica teve origem na junção de dois vocábulos gregos, therme (calor) e dynamis (força) que têm a ver com as primeiras tentativas para transformar calor em trabalho e que constituíram o objetivo primordial desta ciência. 4 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br A ciência da termodinâmica surgiu pela necessidade de aperfeiçoar o funcionamento das primeiras máquinas a vapor, de que é exemplo a máquina de Newcomen construída no princípio do século XVIII. 5 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 6 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br máquina de Newcomen 7 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 8 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 9 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 10 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 11 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Atualmente a termodinâmica não se ocupa apenas das transformações onde ocorrem trocas de calor e de trabalho mas estendeu-se a todas as outras formas de energia e suas transformações, podendo dizer-se que a termodinâmica é a ciência que estuda a energia nas suas diversas formas. 12 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Uma das leis fundamentais da Natureza é a lei da conservação da energia. Estabelece que, durante qualquer interação, a energia pode mudar de forma, mas a quantidade total de energia mantém-se constante, isto é, não se pode criar, nem destruir, energia. 13 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br O primeiro princípio da termodinâmica é, apenas, uma expressão da lei da conservação da energia afirmando, ainda, que a energia é uma propriedade termodinâmica da matéria. 14 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br O segundo princípio da termodinâmica afirma que nem todas as transformações em que a energia se conserva podem ocorrer. Algumas transformações da Natureza dificilmente ocorrem nos dois sentidos. 15 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br A termodinâmica tem um papel essencial no projeto e análise de motores de automóveis e de aviões a jato, de centrais térmicas convencionais e nucleares, de sistemas de ar condicionado e de máquinas frigorificas. Por isso, um bom entendimento dos princípios da termodinâmica tem sido uma parte essencial da formação dos engenheiros. 16 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Algumas aplicações práticas de máquinas térmicas 17 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Aplicações Residenciais e Comerciais 18 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Aplicações na Indústria 19 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Aplicações na Indústria 20 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Aplicações no Meio Ambiente 21 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Aplicações na Medicina 22 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Aplicações nas Fronteiras Tecnológicas 23 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br A termodinâmica tem um papel essencial no projeto e análise de motores de automóveis e de aviões a jato, de centrais térmicas convencionais e nucleares, de sistemas de ar condicionado e de máquinas frigorificas. Por isso, um bom entendimento dos princípios da termodinâmica tem sido uma parte essencial da formação dos engenheiros. 24 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br ENERGIA A energia é uma das grandezas físicas fundamentais da natureza. Pode-se até dizer que o constituinte básico do universo é a energia. A própria matéria, constituída de microscópicas partículas denominadas átomos, pode ser considerada uma manifestação de energia. A maior fonte de energia, no planeta Terra, é o sol. 25 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br TIPOS DE ENERGIA Energia Cinética Todo corpo em movimento possui este tipo de energia, que, quanto maior for a velocidade e a massa do corpo, maior ela será. 26 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br TIPOS DE ENERGIA Energia Cinética Quando um carro dá uma batida, por exemplo, o estrago é produzido pela energia cinética que o carro tinha por estar em movimento. Por isso o estrago aumentará quanto maior for a velocidade no momento da batida. 27 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br TIPOS DE ENERGIA Energia Cinética 28 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br TIPOS DE ENERGIA Energia Potencial Imagine um corpo, situado a uma certa altura, que é abandonado até se chocar com o chão. A energia potencial que ele tinha pelo fato de estar a uma certa altura se transforma, durante a queda, em energia cinética, que acaba sendo percebida pelo estrago da pancada. 29 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br TIPOS DE ENERGIA Energia Potencial 30 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br TIPOS DE ENERGIA Energia térmica Este tipo de energia nos interessa de um modo especial. Todo o sistema de refrigeração se baseia em transporte de energia térmica. 31 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br TIPOS DE ENERGIA Energia térmica 32 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br MUDANÇA DE ESTADO DA MATÉRIA 33 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br MUDANÇA DE ESTADO DA MATÉRIA 34 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br MUDANÇA DE ESTADO DA MATÉRIANa ebulição da água ao nível do mar ela começa a ferver aos 100ºC e, por mais que se forneça energia ao sistema, a temperatura não passará disso: toda a energia está sendo consumida para transformar a água em vapor. 35 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br MUDANÇA DE ESTADO DA MATÉRIA Em uma cidade com maior altitude, veremos que a temperatura de ebulição se mantém fixa, mas num valor menor. O macarrão, por exemplo, só cozinha acima dos 94ºC. Se tentar cozinhar macarrão em La Paz, na Bolívia, obteremos uma gosma intragável, pois neste local a água ferve 87ºC. 36 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br MUDANÇA DE ESTADO DA MATÉRIA 37 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br CALOR Quando coloca-se um corpo quente em contato com um corpo frio, nota-se, depois de um certo tempo, que eles atingem um equilíbrio térmico, ou seja, passam a ter a mesma temperatura. 38 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br CALOR A energia térmica é SEMPRE ,transferida do corpo mais quente para o mais frio. A energia que, por causa da diferença de temperatura, foi transferida de um corpo para o outro, é denominada calor. 39 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 40 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br VAMOS RELEMBAR ALGUNS CONCEITOS FUNDAMENTAIS? 41 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br CALOR A definição de calor é energia térmica em trânsito, ou seja, está em constante movimentação e transferência entre os corpos. O calor irá fluir sempre do corpo de maior temperatura para o corpo de menor temperatura. 42 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br TRANSMISSÃO DE ENERGIA TÉRMICA Os mecanismos fundamentais de transferência de calor são: Condução Convecção radiação 43 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br CONDUÇÃO TÉRMICA A condução pode se definida como o processo pelo qual a energia é transferida de uma região de alta temperatura para outra de temperatura mais baixa. Na condução térmica ocorre a transferência de energia das partículas mais energéticas para partículas menos energéticas de uma substância. 44 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Na figura acima podemos verificar a condução do calor através de uma barra de metal. Aderindo pequenas boloinhas de cera ao longo da barra e aquecendo apenas uma extremidade, observaremos a queda sucessiva delas, a medida que o calor se espalha ao longo da barra. CONDUÇÃO TÉRMICA 45 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br CONVECÇÃO TÉRMICA A convecção é a forma de transmissão do calor que ocorre principalmente nos fluidos (líquidos e gases). Na condução o calor é transmitido de átomo a átomo sucessivamente, na convecção a propagação do calor se dá através do movimento do fluido envolvendo transporte de matéria. 46 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br CONVECÇÃO TÉRMICA 47 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br CONVECÇÃO TÉRMICA 48 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br RADIAÇÃO TÉRMICA Na radiação o calor é transmitido da uma superfície em alta temperatura para a que está em temperatura mais baixa quando tais superfícies estão separados no espaço, ainda que exista vácuo entre elas. 49 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br A tartaruga recebe calor do sol por radiação e, da areia, por condução. O ar ao seu redor se aquece por convecção. RADIAÇÃO TÉRMICA 50 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Efeito estufa é o nome dado à retenção de calor na Terra causada pela concentração de gases de diversos tipos. A intensificação desse fenômeno ocorre com a emissão de alguns poluentes e é responsável pelo aumento da temperatura média do planeta, o que pode causar sérios problemas ambientais. Os gases estufa (que impedem a dispersão dos raios solares) de maior concentração na Terra são o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e compostos de clorofluorcarbono (CFC). A maioria deles é proveniente da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e derivados), florestas e pastagens. RADIAÇÃO TÉRMICA 51 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 52 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Aplicação: Garrafa Térmica Condução - evitada pelo vácuo entre as paredes duplas e pela tampa isolante. radiação - evitada pelas paredes espelhadas que refletem as radiações, tanto de dentro para fora como vice-versa. Convecção - evitada pelo vácuo entre as paredes duplas. 53 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1) (MACKENZIE) Dos processos a seguir, o único onde praticamente todo o calor se propaga por condução é quando ele se transfere: a) Do Sol para a Terra. b) Da chama de um gás para a superfície livre de um líquido contido num bule que está sobre ela. c) Do fundo de um copo de água para um cubo de gelo que nela flutua. d) De uma lâmpada acesa para o ar que a cerca. e) De um soldador em contato com o metal que está sendo soldado. 54 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1) (MACKENZIE) Dos processos a seguir, o único onde praticamente todo o calor se propaga por condução é quando ele se transfere: a) Do Sol para a Terra. b) Da chama de um gás para a superfície livre de um líquido contido num bule que está sobre ela. c) Do fundo de um copo de água para um cubo de gelo que nela flutua. d) De uma lâmpada acesa para o ar que a cerca. e) De um soldador em contato com o metal que está sendo soldado. 55 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2) (UFMG) A radiação é o único processo de transferência de energia térmica no caso: a) Da chama do fogão para a panela. b) Do Sol para um satélite de Júpiter. c) Do ferro de soldar para a solda. d) Da água para um cubo de gelo flutuando nela. e) De um mamífero para o meio ambiente. 56 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2) (UFMG) A radiação é o único processo de transferência de energia térmica no caso: a) Da chama do fogão para a panela. b) DoSol para um satélite de Júpiter. c) Do ferro de soldar para a solda. d) Da água para um cubo de gelo flutuando nela. e) De um mamífero para o meio ambiente. 57 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 3) (FGV-SP) Quando há diferença de temperatura entre dois pontos, o calor pode fluir entre eles por condução, convecção ou radiação, do ponto de temperatura mais alta ao de temperatura mais baixa. O "transporte" de calor se dá juntamente com o transporte de massa no caso da: a) condução somente b) convecção somente c) radiação e convecção d) Irradiação somente e) condução e convecção 58 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 3) (FGV-SP) Quando há diferença de temperatura entre dois pontos, o calor pode fluir entre eles por condução, convecção ou radiação, do ponto de temperatura mais alta ao de temperatura mais baixa. O "transporte" de calor se dá juntamente com o transporte de massa no caso da: a) condução somente b) convecção somente c) radiação e convecção d) Irradiação somente e) condução e convecção 59 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 4) (ITA) Uma garrafa térmica, devido às paredes espelhadas, impede trocas de calor por: a) condução. b) radiação. c) convecção. d) reflexão 60 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 4) (ITA) Uma garrafa térmica, devido às paredes espelhadas, impede trocas de calor por: a) condução. b) radiação. c) convecção. d) reflexão 61 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 5) (MACKENZIE) Assinale a alternativa correta: a) A condução e a convecção térmica só ocorrem no vácuo. b) A radiação é um processo de transmissão de calor que só se verifica em meios materiais. c) A condução térmica só ocorre no vácuo, no entanto a convecção térmica se verifica inclusive em materiais no estado sólido. d) No vácuo a única forma de transmissão de calor é por condução. e) A convecção térmica só ocorre nos fluídos, ou seja, não se verifica no vácuo e tão pouco em materiais no estado sólido. 62 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 5) (MACKENZIE) Assinale a alternativa correta: a) A condução e a convecção térmica só ocorrem no vácuo. b) A radiação é um processo de transmissão de calor que só se verifica em meios materiais. c) A condução térmica só ocorre no vácuo, no entanto a convecção térmica se verifica inclusive em materiais no estado sólido. d) No vácuo a única forma de transmissão de calor é por condução. e) A convecção térmica só ocorre nos fluídos, ou seja, não se verifica no vácuo e tão pouco em materiais no estado sólido. 63 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 6) (ITA) Uma garrafa térmica impede, devido ao vácuo entre as paredes duplas, trocas de calor por: a) condução apenas. b) convecção apenas. c) convecção e condução. d) radiação apenas. 64 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 6) (ITA) Uma garrafa térmica impede, devido ao vácuo entre as paredes duplas, trocas de calor por: a) condução apenas. b) convecção apenas. c) convecção e condução. d) radiação apenas. 65 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 7) (UFOP) Durante as noites de inverno usamos um cobertor de lã a fim de proteger-nos do frio. Fisicamente é correto afirmar que: a) a lã retira calor do meio ambiente, fornecendo-o ao nosso corpo. b) a lã possui um baixo coeficiente de condutividade térmica, diminuindo, portanto o fluxo de calor para o ambiente. c) a lã possui um alto coeficiente de condutividade térmica, diminuindo, portanto o fluxo de calor para o ambiente. d) a lã possui um baixo coeficiente de condutividade térmica, aumentando, portanto o fluxo de calor para o ambiente. e) a lã possui um alto coeficiente de condutividade térmica, aumentando, portanto o fluxo de calor para o ambiente. 66 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 7) (UFOP) Durante as noites de inverno usamos um cobertor de lã a fim de proteger-nos do frio. Fisicamente é correto afirmar que: a) a lã retira calor do meio ambiente, fornecendo-o ao nosso corpo. b) a lã possui um baixo coeficiente de condutividade térmica, diminuindo, portanto o fluxo de calor para o ambiente. c) a lã possui um alto coeficiente de condutividade térmica, diminuindo, portanto o fluxo de calor para o ambiente. d) a lã possui um baixo coeficiente de condutividade térmica, aumentando, portanto o fluxo de calor para o ambiente. e) a lã possui um alto coeficiente de condutividade térmica, aumentando, portanto o fluxo de calor para o ambiente. 67 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 8) (FOC-SP) Quando se aquece a extremidade de uma barra de ferro, o calor se propaga para toda a barra. Neste caso o calor se propaga, principalmente, por: a) condução. b) diluição. c) indução. d) convecção. e) radiação. 68 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 8) (FOC-SP) Quando se aquece a extremidade de uma barra de ferro, o calor se propaga para toda a barra. Neste caso o calor se propaga, principalmente, por: a) condução. b) diluição. c) indução. d) convecção. e) radiação. 69 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 9) (CEFET-PR) Para melhorar o isolamento térmico de uma sala, deve-se: a) aumentar a área externa das paredes. b) utilizar um material de maior coeficiente de condutibilidade térmica. c) dotar o ambiente de grandes áreas envidraçadas. d) aumentar a espessura das paredes. e) pintar as paredes externas de cores escuras. 70 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 9) (CEFET-PR) Para melhorar o isolamento térmico de uma sala, deve-se: a) aumentar a área externa das paredes. b) utilizar um material de maior coeficiente de condutibilidade térmica. c) dotar o ambiente de grandes áreas envidraçadas. d) aumentar a espessura das paredes. e) pintar as paredes externas de cores escuras. 71 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 10)(U.F. Santa Maria-RS) Ao encostar a mão em um metal e, logo após, em um pedaço de madeira, estando os dois últimos à temperatura ambiente, tem-se a sensação que o metal está mais frio. Isso ocorre porque ________________ da madeira é _______________do metal. a) o calor específico, maior do que o. b) a capacidade térmica, maior do que a. c) a capacidade térmica, menor do que a. d) a condutibilidadetérmica, maior do que a. e) a condutividade térmica, menor do que a. 72 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 10)(U.F. Santa Maria-RS) Ao encostar a mão em um metal e, logo após, em um pedaço de madeira, estando os dois últimos à temperatura ambiente, tem-se a sensação que o metal está mais frio. Isso ocorre porque ________________ da madeira é _______________do metal. a) o calor específico, maior do que o. b) a capacidade térmica, maior do que a. c) a capacidade térmica, menor do que a. d) a condutibilidade térmica, maior do que a. e) a condutividade térmica, menor do que a. 73 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 11) (UNEB-BA) Quando uma pessoa pega na geladeira uma garrafa de cerveja e uma lata de refrigerante à mesma temperatura, tem sensações térmicas diferentes, porque, para a garrafa e a lata, são diferentes: a) os coeficientes de condutividade térmica. b) os coeficientes de dilatação térmica. c) os volumes. d) as massas. e) as formas geométricas. 74 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 11) (UNEB-BA) Quando uma pessoa pega na geladeira uma garrafa de cerveja e uma lata de refrigerante à mesma temperatura, tem sensações térmicas diferentes, porque, para a garrafa e a lata, são diferentes: a) os coeficientes de condutividade térmica. b) os coeficientes de dilatação térmica. c) os volumes. d) as massas. e) as formas geométricas. 75 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 12) (UFPI) A transferência de calor de um ponto a outro de um meio pode efetuar- se por três processos diferentes. Sabe-se que, conforme o meio, há um processo único possível ou um predominante. Assim, no vácuo, num fluido e num sólido a transferência de calor se efetua, respectivamente, por: a) convecção, radiação, condução. b) condução, convecção, radiação. c) radiação, convecção, condução. d) condução, radiação, convecção. e) radiação, condução, convecção. 76 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 12) (UFPI) A transferência de calor de um ponto a outro de um meio pode efetuar- se por três processos diferentes. Sabe-se que, conforme o meio, há um processo único possível ou um predominante. Assim, no vácuo, num fluido e num sólido a transferência de calor se efetua, respectivamente, por: a) convecção, radiação, condução. b) condução, convecção, radiação. c) radiação, convecção, condução. d) condução, radiação, convecção. e) radiação, condução, convecção. 77 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br MÁQUINAS TÉRMICAS A máquina térmica é um dispositivo que transforma a energia interna de um combustível em energia mecânica. 78 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br MÁQUINAS TÉRMICAS Também pode ser definida como o dispositivo capaz de converter calor em trabalho. 79 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Tanto as máquinas térmicas a vapor, que operam com o vapor d'água produzido em uma caldeira, quanto as máquinas térmicas de combustão interna que operam devido aos gases gerados pela queima de combustíveis. 80 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br O seu funcionamento é baseado no aumento da energia interna das substâncias envolvidas e no trabalho realizado, e tanto a energia interna, quanto o trabalho, dependem da quantidade de energia na forma de calor que foi transferida à substância 81 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br LEI ZERO DA TERMODINÂMICA A lei zero da termodinâmica afirma que "Se dois corpos A e B estão separadamente em equilíbrio térmico com um terceiro corpo T, A e B estão em equilíbrio térmico entre si" Essa lei permite a definição de uma escala de temperatura, como por exemplo, as escalas de temperatura Celsius, Fahrenheit, Kelvin, Réaumur, Rankine, Newton e Leiden 82 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br A conservação de energia é um Princípio que se aplica a qualquer sistema, assim como a conservação de massa. (1° Lei da termodinâmica) 83 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA É uma versão da lei de conservação da energia. Este postulado admite que diversas formas de trabalho podem ser convertidas umas nas outras, elucidando que a energia total transferida para um sistema é igual à variação de sua energia interna, ou seja, em todo processo natural, a energia do universo se conserva sendo que a energia do sistema quando isolado é constante. 84 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA Observa-se também a equivalência entre trabalho e calor, onde constatou-se que a variação Q - W é a mesma para todos os processos termodinâmicos. 85 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA A 1° lei da termodinâmica, citada por Rudolf Clausius em 1850, refere-se a processos termodinâmicos cíclicos. Sempre que o trabalho for produzido pela máquina térmica geradora de calor, certa quantidade desta energia é consumida. 86 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA A Rudolf Clausius descreveu a primeira lei referindo-se a existência de uma função do estado do sistema chamada energia interna (U), expressa em termos de uma equação diferencial para os estados de um processo termodinâmico. 87 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA Esta equação diferencial pode ser traduzida em palavras como se segue: "Em um processo termodinâmico fechado, a alteração da energia interna do sistema é igual à diferença entre o alteração do calor acumulado pelo sistema e da alteração do trabalho realizado". 88 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA A energia interna é a soma das energias cinética e potencial de todas as partículas que constituem este sistema. Por esta razão, é considerada uma propriedade do sistema, depende somente do estado inicial e estado final do processo. 89 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA Ainda, quanto maior a taxa de calor que está sendo transferida a determinado sistema, maior será sua energia interna do sistema. Assim, temos: Q > 0, quando o sistema recebe calor Q < 0, quando o sistema perde calor 90 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardosowander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA Desta forma, quanto maior a energia interna de um sistema, maior será seu potencial para a realização de trabalho. Assim, temos: W > 0, quando o sistema se expande e perde energia para o meio externo W < 0, quando o sistema se contrai e recebe energia do meio externo 91 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA Formulação Matemática A equação que descreve a relação entre a pressão, volume e temperatura é dada por PV = nRT onde: é o número de mols e R é a constante universal dos gases R = 8,31 J/mol.K 92 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA Formulação Matemática A 1° lei da termodinamica baseado no principio da conservação de energia define a função de estado energia interna. 93 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA Formulação Matemática Podemos simplificar dizendo que a energia interna depende unicamente de dois estados, o inicial e o final. Num sistema fechado a indicação desta variação é dada como: 94 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA Formulação Matemática Na equação acima, convencionou-se + Q positivo quando é acrescida energia ao sistema e negativo quando retirada; A energia interna diminui se for cedida energia para a vizinhança sob a forma de trabalho W 95 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA Formulação Matemática Para o cálculo de trabalho (W), temos: 𝒅𝑾 = 𝑭.𝒅𝒙, onde; 𝑭 = 𝒑 × 𝑨 , 𝑒𝑛𝑡ã𝑜; 𝒅𝑾 = 𝒑 × 𝑨 𝒅𝒙, então; 𝒅𝑾 = 𝒑 𝑨 × 𝒅𝒙 , logo; 𝒅𝑾 = 𝒑 × 𝒅𝑽 onde p é a pressão e dV, volume na forma infinitesimal. 96 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA Formulação Matemática Para o cálculo de trabalho (W), temos: 𝒅𝑾 = 𝒑 × 𝒅𝑽 𝒅𝑾 = 𝒑 × 𝒅𝑽 𝑾 = 𝒑 𝒅𝑽 𝑾 = 𝒑 𝒅𝑽 𝑽𝒇 𝑽𝒊 97 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA Formulação Matemática Para o cálculo do calor (Q), temos: 𝒅𝑸 = 𝒎 × 𝑪𝒑 × 𝒅𝑻 𝒅𝑸 = 𝒎 × 𝑪𝒑 × 𝒅𝑻 𝑸 = 𝒎 × 𝑪𝒑 𝒅𝑻 𝑸 = 𝒎 × 𝑪𝒑 𝒅𝑻 𝑻𝒇 𝑻𝒊 98 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 1° LEI DA TERMODINÂMICA Formulação Matemática Para o cálculo de calor (Q) que envolva mudança de estado, temos: 𝑸 = 𝒎 × 𝑳 onde, m é massa e L é calor de transformação (específico a cada substância) 99 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br TRANSFORMAÇÕES TERMODINAMICAS Processo adiabático Processo em que não há troca de calor com o meio externo. [Q = 0] A variação da energia interna se deve ao trabalho pelo sistema. Exemplo: desodorante aerosol e champagne. 100 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br TRANSFORMAÇÕES TERMODINAMICAS Processo a volume constante Também chamado processo isométrico. O sistema não realiza trabalho. [W = 0] A variação da energia interna depende da diferença de temperatura. 101 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br TRANSFORMAÇÕES TERMODINAMICAS Processo ciclico A energia interna não varia porque obtém volume, pressão e temperatura iguais no estado inicial e final. O trabalho será negativo e corresponde à área dentro da figura. Por convenção: +W quando se desloca no sentido horário e -W quando desloca-se no sentido anti-horário. 102 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br TRANSFORMAÇÕES TERMODINAMICAS Processo a temperatura constante A temperatura não varia (transformação isotérmica). [∆U = 0] [Q = W] 103 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br TRANSFORMAÇÕES TERMODINAMICAS Processo a temperatura constante Em resumo; ADIABÁTICO Q = 0 ISOVOLUMETRICO W = 0 ISOTÉRMICO Q = W CICLICO Q = 0 104 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA Na segunda lei da termodinâmica, observa-se também a equivalência entre trabalho e calor, onde constatou-se que a variação Q - W é a mesma para todos os processos termodinâmicos. 105 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA A primeira lei da termodinâmica estabelece a conservação de energia em qualquer transformação, a segunda lei estabelece condições para que as transformações termodinâmicas possam ocorrer. 106 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA A segunda lei da termodinâmica, expressa, o principio geral da entropia de um sistema. "A quantidade de entropia de qualquer sistema isolado termodinamicamente tende a incrementar-se com o tempo, até alcançar um valor máximo". 107 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA A segunda lei da termodinâmica, expressa, o principio geral da entropia de um sistema. “Quando uma parte de um sistema fechado interage com outra parte, a energia tende a dividir-se por igual, até que o sistema alcance um equilíbrio térmico” 108 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA A segunda lei da termodinâmica afirma que as diferenças entre sistemas em contato tendem a igualar-se. As diferenças de pressão, densidade e, particularmente, as diferenças de temperatura tendem a equalizar-se. 109 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA Uma máquina térmica é aquela que provêm de trabalho eficaz graças à diferença de temperatura de dois corpos. 110 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA “Qualquer máquina térmica requer uma diferença de temperatura, pois nenhum trabalho útil pode extrair-se de um sistema isolado em equilíbrio térmico” 111 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA ”É impossível a construção de uma maquina térmica que sem intervenção do meio exterior, consiga transferir calor de um corpo para outro de temperatura mais elevada” Enunciado de Clausius. 112 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardosowander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA ”É impossível a construção de um dispositivo que, por si só, isto é, sem intervenção do meio exterior, consiga transformar integralmente em trabalho o calor absorvido de uma fonte a uma dada temperatura uniforme” Enunciado de Kevin-Planck 113 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA “NÃO existe um processo termodinâmico possível onde o único resultado é a absorção de calor de um reservatório e sua conversão completa em trabalho”. Enunciado de Kevin 114 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA “Para que uma máquina térmica realize trabalho são necessárias duas fontes térmicas de diferentes temperaturas” Enunciado de Carnot 115 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA “Para transformar calor em energia cinética, utiliza-se uma máquina térmica, porém esta não terá 100% eficiencia na conversão”. Enunciado de Carnot 116 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA “uma caldeira de um barco a vapor não poderia produzir trabalho se o vapor estiver a temperaturas e pressão comparadas ao meio que a rodeia” 117 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA Um automóvel a 50 km/h é subitamente freado e toda a sua energia cinética será eventualmente transformada em energia interna das pastilhas de freio e outras fontes de atrito que se aquecerão. 118 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA 𝒅𝑺 𝒅𝒕 ≥ 𝟎 onde S é a entropia do sistema A entropia de um sistema isolado nunca decresce. 119 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2° LEI DA TERMODINÂMICA 𝒅𝑺 𝒅𝒕 ≥ 𝟎 onde S é a entropia do sistema 120 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 3° LEI DA TERMODINÂMICA A terceira lei da termodinâmica foi desenvolvida por Walther Nernst entre 1906 e 1912, e diz que, quando um sistema se aproxima da temperatura do zero absoluto, todos os processos cessam, e a entropia tem um valor mínimo. 121 2015 MÁQUINAS TÉRMICAS Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 3° LEI DA TERMODINÂMICA Equação proposta por Nernst lim 𝑇→0 ∆𝑠 = 0 Onde; ∆s = variação de entropia T = Temperatura Máquinas térmicas Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 2 2015 CICLO DE REGRIGERAÇÃO Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 3 2015 CICLO DE REFRIGERAÇÃO OS REFRIGERADORES COMO MÁQUINAS TÉRMICAS O refrigerador funciona em ciclos, utilizando um fluído refrigerante em um circuito fechado 1 - compressor 2 - Condensador 3 - válvula de expansão ou tubo capilar 4 - evaporador 4 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 5 2015 ETAPAS DO CICLO DA GELADEIRA Compressão rápida fluído refrigerante (adiabática); aumento da temperatura e pressão 1 - compressor Como não há trocas de calor (Q=0), o trabalho realizado pelo compressor é equivalente a variação da energia interna da substância 6 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 7 2015 ETAPAS DO CICLO DA GELADEIRA Inicialmente ocorre uma diminuição de temperatura à pressão constante (23) 2 - Condensador Ao passar por uma serpentina, o freon perde calor, para o exterior, liquefazendo-se Seguida de uma diminuição isobárica e isotérmica do volume (34) 8 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 9 2015 ETAPAS DO CICLO DA GELADEIRA Descompressão adiabática 3- válvula de controle Ao sair do condensador, o fluido refrigerante liquefeito ainda a alta pressão chega a um estreitamento da tubulação (tubo capilar), onde ocorre uma diminuição da pressão A pressão diminui e o volume aumenta 10 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 11 2015 ETAPAS DO CICLO DA GELADEIRA Ele se vaporiza, retirando calor do interior do congelador 4 - Evaporador O fluído refrigerante líquido e à baixa pressão chega à serpentina do evaporador (diâmetro maior) Troca calor com o interior da geladeira a pressão e temperatura constantes, à medida que se expande 12 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 13 2015 O trabalho externo do compressor é que faz com que o calor seja retirado do interior da geladeira 14 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 15 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 16 2015 CICLO DE REFRIGERAÇÃO Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 17 2015 CICLO OTTO A quantidade de calor cedida para o ambiente (condensador) é igual a quantidade de calor retirada do interior da geladeira mais o trabalho realizado pelo compressor radiadorcongelador QTQ 18 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br A primeira ideia de máquina a vapor foi feita por Heron de Alexandria. Consistia em uma pequena esfera de cobre com dois caninhos torcidos e que continha água em seu interior. Colocada sobre um tripé e sobre o fogo, a água fervia e o vapor que saia pelos caninhos fazia com que a esfera rodasse. 19 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 20 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Em 1765, James Watt, um fabricante de instrumentos para a Universidade de Glasgow, estudando uma máquina de Newcomen, procurava uma maneira de aumentar sua eficiência e minimizar os custos com o carvão utilizado como combustível. 21 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br máquina de Newcomen 22 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br James Watt elaborou uma máquina com um condensador que minimizava as perdas de calor e que possuía outras finalidades como propulsão de moinhos e tornos, pois o movimento de rotação substituiu o de sobe e desce. 23 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardosowander.multivix@yahoo.com.br A máquina de Watt teve grande êxito e acabaram substituindo as máquinas de Newcomen, pois além da versatilidade, consumiam três vezes menos carvão que essas. Para alguns, foi a máquina de Watt que ocasionou a Revolução Industrial. 24 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 25 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 26 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Foi James Watt que fixou o cavalo-vapor como unidade de medida para determinar a potência de uma máquina. O cavalo-vapor é à potência necessária para elevar um metro de altura uma massa de 75 kg em um segundo. 27 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Foi James Watt que fixou o cavalo-vapor como unidade de medida para determinar a potência de uma máquina. O cavalo-vapor é à potência necessária para elevar um metro de altura uma massa de 75 kg em um segundo. 28 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 29 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 30 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 31 Máquina térmica Em geral, uma máquina térmica faz com que alguma substância de trabalho realize processo(s) cíclico(s) durante os quais (1) calor é transferido de uma fonte a uma temperatura elevada (2) trabalho é feito pela máquina (3) calor é lançado pela máquina para uma fonte a uma temperatura mais baixa A máquina absorve calor Qq do reservatório quente, rejeita calor Qf para o reservatório frio e realiza trabalho Wmáq fq QQW máq 31 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 32 q f q fq q Q Q Q QQ Q W e 1 máq Rendimento da máquina térmica 0 WQU máqlíq WWQ Área=Wmáq 0U “É impossível construir uma máquina térmica que, operando num ciclo, não produza nenhum efeito além da absorção de calor de um reservatório e da realização de uma quantidade igual de trabalho” A formulação de Kelvin-Planck do Segundo Princípio da Termodinâmica É impossível construir uma máquina que trabalhe com rendimento de 100% 32 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Máquinas Térmicas Impossíveis Enunciado de Kelvin-Planck W TH QH “É impossível construir uma máquina térmica que opera num ciclo termodinâmico e não produza outros efeitos além trabalho e troca de calor com um único reservatório térmico.” Pois, essa máquina converteria 100% do calor fornecido em trabalho.” 33 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Máquinas Térmicas Impossíveis Enunciado de Clausius “É impossível construir uma máquina térmica que opera segundo um ciclo termodinâmico e que não produza outros efeitos além da transferência de calor de um corpo frio para um corpo quente”. Pois é impossível construir um refrigerador que opere sem receber trabalho. W= 0 TH TL QH QL 34 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Máquina Térmica Configuração A É possível ? W Realizado TH TL QH QL 35 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Máquina Térmica Configuração A É impossível pois viola a primeira lei. W Realizado TH TL QH QL 36 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Máquina Térmica Configuração B É possível ? W Realizado TH TL QH QL 37 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Máquina Térmica Configuração B É possível pois não viola a primeira nem a segunda lei W Realizado TH TL QH QL 38 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Máquinas Térmicas Configuração C É possível ? W recebido TH TL QH QL 39 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Máquinas Térmicas Configuração C É possível pois não viola a primeira nem a segunda lei. As configurações B e C podem funcionar e são o reverso uma da outra, daí a expressão máquina térmica reversível. W recebido TH TL QH QL 40 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br O Ciclo de Carnot 1→2: Expansão isotérmica: O calor é fornecido ao fluido de forma reversível por um reservatório de alta temperatura a uma temperatura constante TH. O pistão no cilindro é movido e o volume aumenta. 2→3: Expansão adiabática reversível: O cilindro é completamente isolado, de modo que nenhuma transmissão de calor ocorra durante esse processo reversível. O pistão continua a ser movido com o volume aumentando. 3→4: Compressão Isotérmica: O calor é rejeitado pelo fluido de maneira reversível para um reservatório de temperatura baixa a uma temperatura constante TC. O pistão comprime o fluido com diminuição do volume. 4→1: Compressão adiabática reversível: O cilindro é completamente isolado, não permitindo nenhuma transmissão de calor durante esse processo reversível. O pistão continua a comprimir o fluido até este atinja o volume, a temperatura e a pressão originais, completando assim, o ciclo. 41 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Rendimento de uma Máquina Reversível O trabalho realizado durante um processo pode ser expresso como: dvpw se o gás for perfeito, RTvp Lembrando que, vvv v T u T U mT Q m c 11 e dTcdu v wduq Desconsiderando as demais formas de energia, A primeira Lei pode ser reescrita da forma, dv v RT dTcq v 42 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br CICLO DE OTTO Responsável pelo projeto do motor a 4 tempos em 1876, Nikolaus August Otto (1832-1891), engenheiro alemão, teve sua patente revogada em 1886 porque alguém já tinha tido essa idéia. Máquinas e aparelhos Energia química ou energia elétrica Aparelhos resistivos, forno de microondas Liquidificador, ventilador AQUECIMENTO O aumento da energia térmica é parte dos processos de transformação de energia Funcionamento em função do aproveitamento dos processos térmicos que utilizam para realizar as transformações de energia Sistema de controle Sistema de Transmissão Sistema de propulsão 44 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Propulsão Máquina de escrever: elétrica ou muscular Máquinas e veículos: motores Bicicleta: muscular MÁQUINA TÉRMICA Transforma a energia interna do combustível em energia mecânica Energia do combustível Energia térmica de um gás (combustão) Expansão (realização de trabalho) 45 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br A PRODUÇÃO DE MOVIMENTO NAS MÁQUINAS TÉRMICAS (CLICO OTTO) Motores de automóveis, ônibus, caminhões Exemplos de máquinas térmicas Motor Câmaras de combustão, onde estão os cilindros,nos quais se movem os pistões Virabrequim, através de uma biela A biela transforma o vaivém dos pistões em movimento do virabrequim Virabrequim, conectado ao sistema de transmissão do carro Diferença entre motores Quantidade de cilindros Ciclo de funcionamento (dois ou quatro tempos) COMO É PRODUZIDO O MOVIMENTO? Motores a quatro tempos Cada pistão trabalha num ciclo e se constitui uma máquina térmica O movimento começa pela queima de combustível na câmara de combustão 47 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br A válvula de admissão se abre, e uma mistura de ar e combustível, entra no cilindro Com o movimento de subida do pistão a mistura é comprimida Máxima compressão, a vela de ignição solta uma faísca, que explode o combustível e joga o pistão para baixo 48 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br ETAPAS DO MOTOR A QUATRO TEMPOS Abertura da válvula de admissão: enquanto o volume do gás aumenta, a pressão fica praticamente constante Processo isobárico 49 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br ETAPAS DO MOTOR A QUATRO TEMPOS Enquanto o volume diminui, a pressão e a temperatura aumentam Processo adiabático O trabalho do pistão é convertido em energia interna da mistura Como o processo é muito rápido, não há trocas de calor com o ambiente 50 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br ETAPAS DO MOTOR A QUATRO TEMPOS O volume fica praticamente constante, e ocorre um grande aumento da temperatura e da pressão (C D) Processos: Isométrico + adiabático Enquanto o volume aumenta, a pressão e a temperatura, do gás, diminuem (D E) 51 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br ETAPAS DO MOTOR A QUATRO TEMPOS O volume permanece o mesmo e a pressão diminui . Descompressão isométrica Processos: Isométrico + isobárico Enquanto o volume diminui, a pressão fica praticamente constante 52 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br CICLO COMPLETO No ciclo completo, a energia do combustível só é transformada em trabalho no 3º tempo (empurram o pistão) Outros tempo: inércia Parte do calor de combustão é eliminada como energia interna (U) dos gases resultantes da combustão Outra parte aquece as peças do motor, trocando calor com o ambiente A parcela restante do calor de combustão se refere a energia de movimento 53 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 54 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 55 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 56 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 57 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br BALANÇO ENERGÉTICO A quantidade de calor (Q) fornecida ao sistema pelo combustível aumenta sua energia interna e realiza trabalho Primeira Lei da Termodinâmica TUQ 58 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br ETAPAS DO MOTOR A DOIS TEMPOS 1º tempo: compressão da mistura já no cilindro, aumento do volume do cárter e diminuição da pressão; combustão através de centelha; 2º tempo: o pistão é empurrado, descobrindo o orifício de exaustão; a admissão é interrompida e libera- se uma terceira abertura 59 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 60 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 61 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br CICLO DE OTTO Otto e seus dois irmãos não se deram por satisfeitos e construíram os primeiros protótipos do seu motor, onde obtiveram grande aceitação por ter uma eficiência maior e ser mais silencioso que os modelos concorrentes. CICLO DE OTTO O ciclo teórico é constituído de quatro processos: AB - Processo de Compressão Adiabática; BC - Processo de Aquecimento Isométrico de Calor; CD - Processo de Expansão Adiabática; DA - Processo de Rejeição Isométrica de Calor; Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 64 2015 CICLO DE OTTO 65 2015 É importante salientar as diferenças entre o ciclo teórico e o ciclo prático: CICLO DE OTTO 66 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br CICLO DE OTTO Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 67 2015 CICLO DE OTTO 68 2015 CICLO DE OTTO Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 69 2015 CICLO DIESEL CICLO DIESEL Rudolf Diesel patenteou um motor à combustão de elevada eficiência, demonstrando em 1900, um motor movido a óleo de amendoim, cuja tecnologia leva seu nome até hoje. Ao lado encontra-se uma cópia do documento que garantiu a patente a Rudolf Diesel. CICLO DIESEL O ciclo de diesel é essencialmente caracterizado pela combustão ser causada pela compressão da mistura ar + combustível. CICLO DIESEL 1° Ciclo O ar é admitido pela câmara no primeiro ciclo entrando na câmara. CICLO DIESEL 2° Ciclo No segundo ciclo, o pistão faz a compressão dessa massa de ar e a término da compressão, injeta-se combustível sob pressão no interior da câmara. Dada as altas temperatura e pressão no interior da câmara, a mistura sofre a explosão ao final do ciclo. CICLO DIESEL 3° Ciclo A expansão do gás originário dessa explosão expande-se originando o terceiro ciclo. CICLO DIESEL 4° Ciclo Finalmente o gás de resíduos da combustão é liberado pelas válvulas, quando então, reinicia-se o processo. CICLO DIESEL 4° Ciclo Finalmente o gás de resíduos da combustão é liberado pelas válvulas, quando então, reinicia-se o processo. CICLO DIESEL 1-2 - Processo de compressão adiabática; 2-3 - Processo de aquecimento isobárico de calor; 3-4 - Processo de expansão adiabática; 4-1 - Processo de rejeição isovolumétrico de Calor; (calor recebido) (calor perdido) CICLO DIESEL Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 79 2015 CICLO DIESEL x OTTO Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 80 2015 CICLO STIRLING O motor Stirling é um motor de combustão externa, aperfeiçoado pelo pastor escocês Robert Stirling em 1816, auxiliado pelo seu irmão engenheiro. Eles visavam a substituição do motor a vapor, com o qual o motor stirling tem grande semelhança estrutural e teórica. Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 81 2015 CICLO STIRLING Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 82 2015 CICLO STIRLING Esse ciclo termodinâmico consiste de quatro processos AB - Expansão isotérmica BC - Resfriamento a volume constante CD - Compressão isotérmica DA - Aquecimento a volume constante Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 83 2015 CICLO STIRLING Omotor Stirling ganha dos demais na simplicidade, pois consiste apenas de duas câmaras que proporcionam temperaturas diferentes para o resfriamento alternado de um determinado gás. Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 84 2015 CICLO STIRLING Esse resfriamento alternado provoca uma expansão e contração cíclicas que movimentam os êmbolos ligados a um eixo comum. Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 85 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 86 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 87 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 88 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 89 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 90 2015 CICLO STIRLING Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 91 2015 CICLO STIRLING Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 92 2015 CICLO CARNOT Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 93 2015 CICLO CARNOT Esse ciclo foi inicialmente proposto pelo físico e engenheiro militar Nicolas Léonard Sadi Carnot no ano de 1824. Ele pode ser representado por uma seqüência de transformações gasosas onde uma máquina térmica tem o seu rendimento máximo operando em ciclos, diante de duas fontes térmicas. Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 94 2015 CICLO CARNOT Carnot mostrou que quanto maior a temperatura da fonte quente, maior seria seu rendimento para uma substância que se comportasse como um gás ideal. 95 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 96 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 97 2015 O ciclo de Carnot é constituído de duas transformações isotérmicas intercaladas com duas transformações adiabáticas. CICLO CARNOT Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 98 2015 AB - Expansão isotérmica onde o gás retira energia térmica da fonte quente BC - Expansão adiabática onde o gás não troca calor; CD - Compressão isotérmica onde o gás rejeita energia térmica para a fonte fria; DA - Compressão adiabática onde o gás não troca calor. CICLO CARNOT Teoremas provados por Carnot: 1) Todos os motores reversíveis operando entre as mesmas duas temperaturas T1 e T2, têm o mesmo rendimento. 2) Dos motores que operam entre as mesmas duas temperaturas, os reversíveis têm o maior rendimento. 3) Para a mesma temperatura T1 da fonte quente, o motor reversível que opera com maior ΔT tem maior rendimento e pode produzir mais trabalho. 99 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br O Ciclo de Carnot “A máquina térmica que opera mais eficientemente entre um reservatório de alta temperatura e um reservatório de baixa temperatura é chamada máquina de Carnot.” TH 1 → 2 QH 1W2 Isolado 2 → 3 2W3 TL 3 → 4 QL 3W4 4 → 1 4W1 Isolado 1 2 3 4 Q = 0 Q = 0 T = cte T = cte P V Descrição da máquina de Carnot: É uma máquina ideal que utiliza somente processos reversíveis em seu ciclo de operação 100 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 101 2015 CICLO DE CARNOT As máquinas térmicas que utilizam esse tipo de ciclo são consideradas máquinas térmicas ideais. Isso acontece porque seu rendimento é o maior dentre as demais máquinas e chega próximo a 100%. Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 102 2015 CICLO DE CARNOT O teorema de Carnot divide-se em duas partes: I. A máquina de Carnot (todas aquelas que operam segundo o ciclo de Carnot) tem rendimento maior que qualquer outro tipo de máquina, operando entre as mesmas fontes (mesmas temperaturas); Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 103 2015 CICLO DE CARNOT O teorema de Carnot divide-se em duas partes: II. Todas as máquinas de Carnot tem o mesmo rendimento, desde que operem com as mesmas fontes (mesmas temperaturas). Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 104 2015 CICLO DE CARNOT Em particular a este ciclo foi demonstrado que as quantidades de calor trocadas com as fontes são proporcionais às respectivas temperaturas absolutas: Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 105 2015 CICLO DE CARNOT Em particular a este ciclo foi demonstrado que as quantidades de calor trocadas com as fontes são proporcionais às respectivas temperaturas absolutas: T1 - Temperatura da fonte quente (K); T2 - Temperatura da fonte fria (K); Q1 - Energia térmica recebida da fonte quente (J); Q2 - Energia térmica recebida da fonte fria (J). Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 106 2015 CICLO DE CARNOT Para uma máquina térmica o rendimento é dado por: η - Rendimento térmico Q1 - Energia térmica recebida da fonte quente (J); Q2 - Energia térmica recebida da fonte fria (J). Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 107 2015 CICLO DE CARNOT Para uma máquina térmica que opera segundo o ciclo de Carnot temos que: η - Rendimento térmico T1 - Temperatura da fonte quente (K); T2 - Temperatura da fonte fria (K); Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 108 2015 CICLO DE RANKINE Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 109 2015 motor Diesel motor Wankel motor Quasiturbine Turbina a gás motor Otto Ciclo Rankine motor Stirling Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 110 2015 CICLO WANKEL O Motor Wankel Características Motor rotativo de 4 tempos; Rotação gerada diretamente sobre o eixo; Movimento mais suave; Em 1 volta do rotor realizam-se os 4 tempos (em cada uma das câmaras); Sem sistemas de distribuição; Menor número de peças. Componentes Bloco ou carcaça; Rotor; Árvore motriz; Segmentos ou paletas de vedação. Bloco ou carcaça Liga leve; Superfície de cromo molibdênio coberta com grafite (resistência ao desgaste e lubrificação natural); Abriga janelas de admissão e escape. Rotor Prisma triangular Lados convexos com câmaras de combustão Árvore Motriz Similar à motores alternativos Eixos excêntricos Dutos internos para lubrificação Segmentos ou Paletas de Vedação Ponto crítico Paletas ou segmentos nas pontas Régua pressionadas por molas nas laterais Dificuldade: Contato de linha e não de superfície Lubrificação Similar em motores alternativos Funcionamento Rotorgirando excentricamente Giro causa a variação do volume das câmaras Cada giro, uma câmara executa os 4 tempos (admissão, compressão, combustão, exaustão). Cada giro ocorrem 3 explosões Cada volta do rotor faz o eixo girar 3 vezes (relação das engrenagens) O ciclo Aumento no volume da câmara gera a admissão Diminuição do volume gera a compressão Explosão seguido do aumento do volume Diminuição do volume expulsando os gases Admissão Compressão Ignição/Expansão Escape Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 123 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 124 2015 Vantagens Menos peças móveis: maior confiabilidade Rotação direta sobre o eixo Menor vibração:menos peças móveis (biela, volante) Transmissão de potência mais suave Elevada rotação do eixo Peso menor em relação à alternativos Desvantagens Emissão de poluentes alta Alto consumo de combustível Problemas de estanqueidade Custo de manutenção elevado Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 127 2015 CICLO QUASITURBINE O Motor Quasiturbine Motor Quasiturbine Motor rotativo com características inéditas que está sendo desenvolvido no Canadá. Criado por um grupo encabeçado pelo físico Gilles Saint- Hilaire, o Quasiturbine recebeu este estranho nome por funcionar de forma semelhante a uma turbina. Motor Quasiturbine As turbinas geram energia de forma contínua, sem interrupção. Em cada rotação, ou seja, 360 graus, o QT gera energia durante 328 graus. Motor Quasiturbine Para comparar, num motor normal, de quatro tempos, cada pistão gera energia apenas uma vez a cada duas rotações e, assim mesmo, no máximo por 90 graus. Motor Quasiturbine Por ser um motor rotativo, é inevitável comparar o QT com o Wankel, o único desse tipo que chegou a ser usado em escala comercial com relativo sucesso, principalmente pela Mazda. Motor Quasiturbine 4 câmaras Patins móveis para variar o volume Combustão quase continua Sem virabrequim Torque quase constante no ciclo dispensando volantes Dispensa cárter Sem válvulas de admissão e escape Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 135 2015 Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 136 2015 CICLO BRAYTON Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 137 2015 Entalpia é a quantidade de energia em uma determinada reação, podemos calcular o calor de um sistema através da variação de entalpia (∆H). DEFINIÇÃO DE ENTALPIA Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 138 2015 A variação da Entalpia está na diferença entre a entalpia dos produtos e a dos reagentes, veja como se calcula: DEFINIÇÃO DE ENTALPIA Δ Htotal = ΔHfinal – ΔHinicial Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 139 2015 Em termodinâmica, entropia é a medida de desordem das partículas em um sistema físico. DEFINIÇÃO DE ENTROPIA - quando um sistema recebe calor Q>0, sua entropia aumenta; - quando um sistema cede calor Q<0, sua entropia diminui; - se o sistema não troca calor Q=0, sua entropia permanece constante. Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 140 2015 Segundo Rudolf Clausius a variação de entropia (ΔS) em um sistema é: DEFINIÇÃO DE ENTROPIA ∆𝑆 = 𝑄 ∆𝑇 Para processos onde as temperaturas absolutas (T) são constantes. Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 141 2015 DEFINIÇÃO DE ENTROPIA Para o caso onde a temperatura absoluta se altera durante este processo, o cálculo da variação de entropia envolve cálculo integral, sendo que sua resolução é dada por: Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 142 2015 GELO DERRETENDO um exemplo clássico de aumento de entropia Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 143 2015 TRANSFORMAÇÃO ISENTRÓPICA Em termodinâmica, uma Transformação isentrópica é aquela em que a entropia do sistema permanece constante. Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 144 2015 CICLO DE BRAYTON O ciclo Brayton é um ciclo termodinâmico no qual a adição de calor ocorre a pressão constante, utilizado no estudo das turbinas a gás. Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 145 2015 CICLO DE BRAYTON O ciclo de Brayton se constitui de quatro etapas: 1° Ciclo: O ar em condição ambiente passa pelo compressor, onde ocorre compressão adiabática e isentrópica, com aumento de temperatura e consequente aumento de entalpia. Na compreensão adiabática não há trocas de calor com o meio e sendo isentrópica a entropia do sistema permanece constante Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 146 2015 CICLO DE BRAYTON O ciclo de Brayton se constitui de quatro etapas: 2° Ciclo: o ar comprimido é direcionado às câmaras, onde mistura-se com o combustível possibilitando queima e aquecimento, à pressão constante. . Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 147 2015 CICLO DE BRAYTON O ciclo de Brayton se constitui de quatro etapas: 3° Ciclo: Ao sair da câmara de combustão, os gases, à alta pressão e temperatura, se expandem conforme passam pela turbina, idealmente sem variação de entropia. . Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 148 2015 CICLO DE BRAYTON O ciclo de Brayton se constitui de quatro etapas: 4° Ciclo: Esta etapa representa a transferência de calor do fluido para o ambiente . Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 149 2015 CICLO BRAYTON 1-2 - compressão adiabática e isentrópica 2-3 - queima e aquecimento isobárico 3-4 - Expansão adiabática e isentrópica 4-1 - Rejeição Isobárica de Calor Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 150 2015 CICLO DE BRAYTON Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 151 2015 CICLO DE BRAYTON Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 152 2015 CICLO DE BRAYTON Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 153 2015 CICLO DE BRAYTON Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 154 2015 CICLO DE BRAYTON Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 155 2015 CICLO DE BRAYTON As turbinas a gás são utilizadas numa grande variedade de serviços. Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 156 2015 CICLO DE BRAYTON Elas estão presentes em diferentes segmentos: - Aviação, - Bombas - Compressores - Geradores de energia elétrica. Prof. MSc. Wandercleiton da Silva Cardoso wander.multivix@yahoo.com.br 157 2015 CICLO DE BRAYTON O rendimento das turbinas a gás
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