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Aula 17 (DIPu) Jurisdição Internacional

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*
2º semestre de 2018
Direito Internacional Público
Graduação em 
Relações Internacionais
Corte Internacional de Justiça
Origem
Princípios
Estatuto
Juizes
Corte Permanente de Arbitragem
Tribunal Penal Internacional
*
de Solução de Controvérsia
XVIII. A Corte Internacional de Justiça
Meio Jurisdicional
*
XVIII. A Corte Internacional de Justiça
*
A preocupação com a solução de controvérsias é uma constante na história do Direito Internacional. Os primeiros passos da solução pacífica de divergências são dados ainda no século XVIII, mas é no decorrer do século XIX que a arbitragem ganha força na esfera internacional, com a criação da Corte Permanente de Arbitragem em Haia em 1899, revisada em 1907. 
A arbitragem, apesar de ter sido útil apresentava e apresenta várias dificuldades para servir plenamente como instância de preservação do Direito Internacional.
XVIII. A Corte Internacional de Justiça
*
XVIII. A Corte Internacional de Justiça
*
Os principais problemas apontados sobre a arbitragem são:
I)Custo Elevado
imaginou-se que ao longo do tempo iria diminuir, porém, ainda não aconteceu
II) Necessidade de intervenção judicial
em determinados momentos faz-se necessária a requisição da atuação de um juiz estatal já que o árbitro não possui poder de império 
III) Possibilidade de quebra do sigilo
o sigilo pode ser quebrado, como por exemplo quando as partes precisarem executar judicialmente a sentença prolatada pelo árbitro
IV) Possível ausência de neutralidade
os árbitros possuem outras profissões e podem, eventualmente, manter relações com uma das partes ou com os seus advogados
 V) Carência de procedimentos rígidos
a relativa flexibilidade dos procedimentos realizados no âmbito arbitral pode gerar alguns problemas com relação à devida realização de determinados atos 
VI) Falta de uma autoridade forte
fato que pode causar algumas dificuldades, como a desobediência da decisão prolatada 
VII) Não obrigatoriedade da presença de um advogado
o ius postulandi pode prejudicar o entendimento das regras aplicadas e do próprio procedimento, haja vista que as partes poderão agir sem a presença de um advogado, profissional com conhecimento técnico, capaz de esclarecer possíveis dúvidas e velar pelo devido processo no âmbito arbitral 
XVIII. A Corte Internacional de Justiça
*
Às partes incumbe a escolha do árbitro, a descrição da matéria conflituosa e a delimitação do direito aplicável. 
Essas características ao mesmo tempo que são apontadas como benefício às partes por permitirem maior respeito à soberania das partes também podem trazer problemas.
Há o risco de que a motivação da sentença arbitral seja sumária e, por vezes, nebulosa, pelo receio que o estadista nutre de apresentar teses que, no futuro, podem voltar-se contra seu próprio interesse. 
Pode-se afirmar que também os árbitros correm o risco de 
sentir-se desconfortáveis em decidir, exatamente por serem indicados pelas partes.
XVIII. A Corte Internacional de Justiça
*
XVIII. A Corte Internacional de Justiça
*
A Primeira Guerra Mundial é um marco na revisão dos poderes dos Estados Soberanos e no papel do Direito nas relações interestatais, em um contexto de repúdio ao conflito e de incentivo aos mecanismos pacíficos de dissolução.
No decorrer do século XIX, era consensual entre juristas e politólogos internacionais a titularidade, por parte dos estados, de uma “Compétence de Guerre”, isto é, a guerra representava uma continuidade habitual da política internacional.
 
Com o fim do embate de escala nunca vista anteriormente e visando a que nunca mais se repetissem massacres em tal proporção é criada a Liga das Nações. Vinculado à Liga das Nações foi criado o primeiro Tribunal Internacional universal no sentido contemporâneo do termo, a Corte Permanente de Justiça Internacional (CPJI). 
XVIII. A Corte Internacional de Justiça
*
XVIII. A Corte Internacional de Justiça
“O estabelecimento da Corte Permanente de Justiça Internacional e de sua sucessora, a Corte Internacional de Justiça, assinala um passo importante, talvez o mais importante de todos, no sentido de alcançar a centralização de funções no campo do direito internacional”
MORGENTHAU, Hans. A Política entre as Nações, p. 531.
“A Corte Permanente de Justiça Internacional, estabelecida pelo Pacto da liga das Nações, realmente era uma corte estabelecida como tal mas só exercia jurisdição com o consentimento das partes, fosse este consentimento expresso num acordo ad hoc, relacionado ao dissídio particular, ou num acordo genérico entre as partes ara submeterem à Corte todos os dissídios classificados em determinada categoria.” 
CARR, Edward Hallet. Vinte Anos de Crise, p. 249
*
A Corte Permanente de Justiça Internacional iniciou as suas deliberações em 1922. 
O Tribunal foi instalado no Palácio da Paz, em Haia, tendo cessado a sua atividade em 1940 em resultado da tomada daquela cidade pelas forças da Alemanha Nazi, mas foi apenas formalmente extinto em 1946. 
Entre 1922 e 1940 o Tribunal deliberou sobre 38 processos de contencioso entre Estados e emitiu 27 recomendações.
Foram 29 sentenças referentes a disputas entre Estados (Série A) e emitiu 27 opiniões de caráter consultivo (Série B). A partir de 1931 todas decisões do TPJI, qualquer que fosse a sua natureza, foram incluídas numa série única (Série A/B), com numeração consecutiva.
Para consulta aos processos e documentos: http://www.icj-cij.org/pcij/index.php?p1=9
XVIII. A Corte Internacional de Justiça
*
A Carta da ONU foi mais além do que outro tratado multilateral que lhe precedeu, inserindo na agenda internacional novos temas que, ao longo da segunda metade do século XX, ganhariam força nos debates globais, como Direitos Humanos. O Tribunal Internacional de Justiça, ou Corte Internacional de Justiça, é o principal órgão judicial do sistema ONU.
 
Seja emitindo pareceres (consultas acerca do Direito Internacional) seja em casos litigiosos (em que dois estados efetivamente se contrapõe acerca de determinada questão ou bem), cabe a ele solucionar, com base no Direito Internacional, conflitos apresentados pelos Estados e emitir ditames sobre questões jurídicas que lhe sejam submetidas pelos órgãos da ONU com poder para tanto. 
XVIII. A Corte Internacional de Justiça
*
XVIII. A Corte Internacional de Justiça
*
Em 1947, a atual Corte Internacional de Justiça iniciou os seus trabalhos. O fundamento legal da Corte encontra-se previsto no artigo 92 da Carta das Nações Unidas.
XVIII. A Corte Internacional de Justiça
Artigo 92 
O Tribunal Internacional de Justiça será o principal órgão judicial das Nações Unidas. Funcionará de acordo com o Estatuto anexo, que é baseado no Estatuto do Tribunal  Permanente de Justiça Internacional e forma parte integrante da presente Carta

*
XVIII. A Corte Internacional de Justiça
*
relevantes sobre a
XVIII.1. Princípios da CIJ
informações
CIJ
*
Não é fundamental que os Estados em conflito sejam membros da ONU e, caso não sejam, basta que pague uma contribuição especial pelo uso da Corte.
Um processo na CIJ é passível de proposição somente por Estados que tenham aceitado a jurisdição da Corte por três vias:
 cláusula especial em tratado; 
declaração unilateral; ou 
compromisso entre Estados. 
XVIII.1. Princípios da CIJ
*
Atualmente 67 países estão comprometidos pela cláusula - entre eles o Reino Unido, Canadá, México, Japão, Austrália, Egito, Nigéria, Portugal, Espanha e os reinos escandinavos. 
A Rússia nunca esteve. 
Já os Estados Unidos e a China não quiseram permanecer.
 O Brasil, que esteve vinculado à cláusula em períodos do passado, preferiu não continuar, retomando seu velho gosto pelos meios diplomáticos de solução de conflitos internacionais e pela arbitragem quando inevitável. 
A França, cuja adesão à cláusula facultativa fizera-se por tempo limitado,não quis permanecer comprometida depois do caso dos testes nucleares, em que litigou com a Austrália e a Nova Zelândia, em 1974. 
XVIII.1. Princípios da CIJ
*
XVIII.1. Princípios da CIJ
*
Os particulares não têm qualquer meio de acesso ao tribunal. Assim, caso um particular (pessoa física ou jurídica) queira fazer valer eventual direito perante a Corte é necessário que seu Estado espose as suas pretensões e deflagre ali  uma demanda judicial (também contra outro Estado). 
A questão da capacidade processual dos indivíduos perante a Corte chegou a ser debatida durante os trabalhos de elaboração do Estatuto original, por um comitê de juristas designados ao tempo da Liga das Nações, em 1920. Somente dois dos dez membros do comitê (Loder e De Lapradelle) foram favoráveis ao ingresso de direito dos indivíduos perante a Corte em casos contra Estados estrangeiros. A maioria dos membros entendeu que os indivíduos não poderiam ser (para esse fim) considerados sujeitos de Direito Internacional, devendo somente os Estados estarem habilitados em questões perante a Corte.
XVIII.1. Princípios da CIJ
*
Ademais, a CIJ é responsável por tratar de questões relacionadas à matéria consultiva. Sendo assim, observado o artigo 96 da Carta das Nações Unidas e o capítulo IV do Estatuto da CIJ.
XVIII.1. Princípios da CIJ
Assim, poderá ela emitir parecer consultivo sobre qualquer questão de ordem jurídica, a pedido da Assembléia Geral ou do Conselho de Segurança, ou de qualquer outro órgão das Nações Unidas ou entidade especializada que, em qualquer época, tenha sido devidamente autorizado a isso pela Assembléia Geral.
Por grande que seja o valor dos pareceres consultivos da Corte, existe uma diferença essencial entre eles e as sentenças da própria Corte: é que lhes falta a força obrigatória. È verdade, contudo, que quando o parecer versa, não sobre um simples ponto direito, mas sobre um litígio, ele apresenta, por assim dizer, o caráter de sentença não executória.
SILVA, Geraldo Eulálio do Nascimento e; ACCIOLY, Hildebrando. Manual de direito internacional público. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 229
*
São previstas, no artigo 41 do Estatuto, a possibilidade de determinação de medidas provisórias pelos magistrados. As Medidas Provisórias são um juízo temporário, de emergência, visando à preservação de bens e direitos até o julgamento definitivo, que pode levar anos. 
Essas medidas são cada vez mais comuns, principalmente devido ao aumento da gravidade e da velocidade das questões internacionais contemporâneas.
 
XVIII.1. Princípios da CIJ
Dispõe o artigo 41 da CIJ: 
“A Corte terá a faculdade de indicar, se julgar que as circunstâncias o exigem, quaisquer medidas provisórias que devam ser tomadas para preservar os direitos de cada parte. Antes que a sentença seja proferida, as partes e o Conselho de Segurança deverão ser informados imediatamente das medidas sugeridas.”

*
Exemplos de Atuação da CIJ:
CONTENCIOSO: 
Reclamação da Nicarágua contra os EUA, por ter invadido seu país com forças militares e paramilitares. Caso: Nicarágua vs. EUA, 1989, Relatórios da CIJ 14, pp. 158-160. Os EUA foram condenados e, em vez de acatar, boicotaram o tribunal.
OPINIÃO CONSULTIVA: 
Opinião de como devem ser interpretadas as condições da Carta da ONU, artigo 4º, para a admissão de novos estados. 28 de maio de 1948. 
XVIII.1. Princípios da CIJ
*
O Estatuto da Corte não é acompanhado de uma cláusula facultativa expressa, mas esta se acha implícita no artigo 36.
XVIII.1. Princípios da CIJ
Dispõe o artigo 36 da CIJ: 
1. A competência abrange todas as questões que as partes lhe submetam.
2. Os Estados partes do presente Estatuto poderão, em qualquer momento, declarar que reconhecem como obrigatória a jurisdição da Corte em todas as controvérsias sobre:  a. A interpretação de um tratado; b. Qualquer questão de direito internacional; c. A existência de qualquer fato que, se verificado, constituiria violação de um compromisso internacional; d. A natureza ou a extensão da reparação devida pela ruptura de um compromisso internacional […]
6. Qualquer controvérsia sobre a jurisdição da Corte será resolvida por decisão da própria Corte.

*
As línguas oficiais da Corte são o francês e o inglês, razão pela qual todos os documentos serão traduzidos para esses idiomas, contudo a pedido de uma das partes.
A Corte poderá autorizá-la a usar outro idioma, mas a sentença da Corte será proferida em uma das línguas oficiais.
XVIII.1. Princípios da CIJ
Dispõe o artigo 39 da CIJ: 
1. As línguas oficiais da Corte serão o francês e o inglês. Se as partes concordarem em que todo o processo se efetue em francês, a sentença será proferida em francês. Se as partes concordarem em que todo o processo se efetue em inglês, a sentença será proferida em inglês. 
2. Na ausência de acordo a respeito da língua que deverá ser empregada, cada parte deverá, em suas alegações, usar a língua que preferir; a sentença da Corte será proferida em francês e em inglês. Neste caso, a Corte determinará ao mesmo tempo qual dos dois textos fará fé. […]

*
XVIII.2. Juízes e Julgadores na CIJ
juízes da
CIJ
*
Compõem a Corte 15 juízes, eleitos conjuntamente pela Assembléia Geral e pelo Conselho de Segurança, representando os grandes sistemas jurídicos mundiais.
 
Essencialmente, isso significa a common law, o sistema romano-germânico e o direito socialista (agora lei pós-comunista). 
Desde a década de 1990, quatro dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança sempre tiveram um juiz no Tribunal. 
A exceção foi a China (República da China até 1971 e República Popular da China a partir de 1971), que não tinha um juiz no Tribunal no período 1967-1985. Isso porque não apresentava um candidato. 
A regra de uma composição geopolítica existe, apesar do fato de que não há previsão para isso no Estatuto da CIJ.
XVIII.2. Juízes e Julgadores na CIJ
*
Dispõe o art. 9º do Estatuto da CIJ 
“Em cada eleição, os eleitores devem ter presente não só que as pessoas a serem eleitas possuam individualmente as condições exigidas, mas também que, no conjunto desse órgão judiciário, seja assegurada a representação das mais altas formas da civilização e dos principais sistemas jurídicos do mundo.”

XVIII.2. Juízes e Julgadores na CIJ
*
A eleição dos juízes é realizada na mesma ocasião, mas separadamente, pela Assembléia Geral e pelo Conselho de Segurança. 
A eleição nestes dois órgãos será feita por maioria absoluta, não havendo no Conselho de Segurança qualquer diferença entre os membros permanentes e os não permanentes.
Os dois órgãos da ONU decidirão entre os nomes constantes "de uma lista de pessoas apresentadas pelos grupos nacionais da Corte Permanente de Arbitragem". Se o Estado não fizer parte da Corte Permanente de Arbitragem, ele utilizará processo semelhante (art. 4º, alínea 2ª do Estatuto da CIJ). "Nenhum grupo deverá indicar mais de quatro pessoas, das quais no máximo duas poderão ser de sua nacionalidade" (art. 5º, alínea 2ª do Estatuto da CIJ).
XVIII.2. Juízes e Julgadores na CIJ
*
Por fim, as listas são encaminhadas à Assembléia Geral e ao Conselho de Segurança, que fazem as eleições em separado. Após serem encaminhadas, elas serão comparadas às duas listas dos eleitos. 
Se perdurarem vagos os cargos, serão realizadas uma segunda e terceira eleição. 
Se ainda assim, a situação perdurar, será formada uma Comissão de seis membros (três do Conselho e três na Assembléia Geral) que, por maioria absoluta, escolherá um dos candidatos e o submeterá à aprovação da Assembléia-Geral e do Conselho de Segurança.
Esta comissão pode escolher um nome que não seja candidato. Se esta comissão não chegar a um acordo, os membros da Corte é que decidirão o procedimento da vaga entre os candidatos "que tenham obtido votos na Assembléia Geral ou no Conselho de Segurança" e em caso de empate na Corte, o juiz mais velho "terá voto decisivo”.
O que ocorreem muitas das eleições realizadas é que é eleito número maior de candidatos do que as vagas disponíveis. Neste caso, são feitas eleições sucessivas até que o número de eleitos seja igual ao número de vagas. A demissão de um juiz só é feita por decisão unânime da própria Corte.
XVIII.2. Juízes e Julgadores na CIJ
*
É direito do Estado em litígio designar um juiz ad hoc para participar do julgamento caso não haja um nacional seu como magistrado no Tribunal, com a função de descrever ao restante dos julgadores a visão acerca do caso sob a luz do sistema jurídico do país imerso na disputa.
O artigo 31 do Estatuto estabelece um procedimento através do qual juízes ad hoc decidem sobre casos contenciosos perante a Corte.
Os juízes indicados não são advogados, mas na prática, costumam se alinhar à tese do país que os indica. 
Por fim, vale lembrar que é vedada a participação de dois juízes compatriotas em uma mesma formação do Tribunal. É possível que até dezessete juízes julguem em um caso.
XVIII.2. Juízes e Julgadores na CIJ
*
O processo eleitoral está previsto nos artigos 4 a 19 do estatuto. 
Os juízes servem para mandatos de 9 anos e podem ser reeleitos para até mais dois mandatos. As eleições ocorrem a cada três anos, com um terço dos juízes se retirando (e possivelmente se candidatando à reeleição) a cada vez, a fim de assegurar a continuidade na corte. 
Não podem os juízes dedicar-se a outras atividades durante o exercício de seu mandato. Em contrapartida, a fim de garantir sua independência, asseguram-se aos membros da Corte estabilidade (direito de não ser demitido), a menos que, na 
opinião, unânime, dos outros membros, tenha deixado de preencher as condições exigidas (até hoje não precedentes).
XVIII.2. Juízes e Julgadores na CIJ
*
XVIII.2. Juízes e Julgadores na CIJ
http://www.icj-cij.org/court/index.php?p1=1&p2=2&p3=1
*
Cada Membro do Tribunal receberá um salário anual composto de um salário-base (em 2010 equivalia a US$166.596), com um subsídio complementar especial de US$15.000 para o presidente.
http://www.icj-cij.org/court/?p1=1&p2=2
Os Juízes da Corte não devem exercer qualquer função política ou administrativa ou qualquer outra ocupação de natureza profissional.
Eles podem, porém, atuar como árbitro em casos que não possam ser submetidos à Corte. Pode ainda participar nos trabalhos de grupos de pesquisa e também proferir conferências ocasionais.
XVIII.2. Juízes e Julgadores na CIJ
*
A Corte elegerá, pelo período de três anos, seu Presidente e seu Vice-Presidente, que poderão ser reeleitos.
Seu escrivão ou greffier, por ela própria nomeado, é o chefe dos serviços administrativos e age como um canal para comunicações da Corte e assiste a manutenção das relações entre a Corte e os Estados, organizações internacionais e a ONU. 
Ele será assistido por um secretário adjunto. Eles são eleitos para mandatos de sete anos, sendo plenamente possível a recondução.
O presidente e o escrivão deverão residir obrigatoriamente em Haia. 
Os demais membros do Tribunal são obrigados a ficar permanentemente à sua disposição, exceto durante as férias judiciais ou licença, ou quando são impedidos de comparecer por doença ou outros motivos graves.
XVIII.2. Juízes e Julgadores na CIJ
*
Como garantia assegura-se ao magistrado, quando estiver no exercício das funções, privilégios e imunidades comparáveis com as de chefe de missão diplomática. 
Os membros da Corte de nacionalidade holandesa não devem responder perante a jurisdição local por atos realizados no cumprimento de sua qualidade oficial e nos limites de suas atribuições.
 Estão todos isentos de qualquer imposto direto sobre a sua remuneração.
A esposa e os filhos solteiros dos membros da Corte partilham da condição do chefe de família se viverem com ele e não possuírem profissão. Os funcionários da família se beneficiam da mesma situação daquela que é concedida aos funcionários domésticos das pessoas diplomáticas de mesmo grau.
XVIII.2. Juízes e Julgadores na CIJ
*
Os membros da Corte devem possuir todas as facilidades para deixar os países em que se encontrem, bem como para entrar e sair do país hospedeiro da sede da Corte. No curso dos deslocamentos referentes ao exercício de suas funções, devem se beneficiar, em qualquer país que tenham que atravessar, da totalidade dos privilégios, imunidades e facilidades reconhecidas nestes países aos agentes diplomáticos.
As autoridades dos Estados membros devem reconhecer e aceitar os laissez-passer concedidos pela Corte Internacional de Justiça aos seus membros como documentos válidos de viagem, sendo que devem ser concedidas aos titulares do laissez-passer as facilidades de uma viagem rápida.
XVIII.2. Juízes e Julgadores na CIJ
*
XVIII.3. Procedimentos na CIJ
procedimentos na
CIJ
*
O procedimento litigioso perante a Corte possui três fases: 
fase de memoriais; 
fase de debates orais; e 
fase de deliberações.
A fase de memoriais inaugura o processo diante do órgão jurisdicional. Nesse momento, os países envolvidos apresentam por escrito suas considerações acerca do caso.
 
Depois são realizados debates orais públicos perante os juízes. 
Com o fim dos debates, iniciam-se as deliberações: os juízes se reúnem em câmara secreta, o que pode se estender por alguns meses, e, quando chegarem a uma conclusão, os magistrados proferem, em uma audiência pública, a decisão colegiada. 
XVIII.3. Procedimentos na CIJ
*
Dispõe o artigo 43 da CIJ: 
1.O processo constará de duas fases: uma escrita e outra oral. 

2.O processo escrito compreenderá a comunicação à Corte e às partes de memórias, contra-memórias e, se necessário, réplicas assim como quaisquer peças e documentos em apoio das mesmas. 

3. Essas comunicações serão feitas por intermédio do Escrivão na ordem e dentro do prazo fixados pela Corte. 

4. Uma cópia autenticada de cada documento apresentado por uma das partes será comunicada à outra parte. 

5. O processo oral consistirá na audiência, pela Corte,de testemunhas, peritos, agentes, consultores e advogados.
Dispõe o artigo 54 da CIJ: 
1. Quando os agentes consultores e advogados tiverem concluído, sob a fiscalização da Corte, a apresentação de sua causa, o Presidente declarará encerrados os debates. 

2. A Corte retirar-se-á para deliberar. 

3. As deliberações da Corte serão tomadas privadamente e permanecerão secretas. 

XVIII.3. Procedimentos na CIJ
*
Ordinariamente a Corte funciona em sessão plenária, mas, para constituí-la, é suficiente o quorum de nove juízes. 
Poderá periodicamente formar uma ou mais câmaras, compostas de três ou mais juízes, conforme ela mesma determinar, para tratar de questões de caráter especial, como, por exemplo, questões trabalhistas e assuntos referentes a trânsito e comunicações. 
Poderá igualmente, em qualquer tempo, formar uma câmara especial, com o número de juízes que acordar como as partes, para decidir determinadas questões. 
Além disso, a fim de apressar a solução dos assuntos, constituirá anualmente uma câmara, composta de cinco juízes, a qual, a pedido das partes, poderá considerar e resolver sumariamente as questões. 
Qualquer dessas câmaras poderá, com o consentimento das partes, reunir-se ou exercer suas funções fora da cidade de Haia.
SILVA, Geraldo Eulálio do Nascimento e; ACCIOLY, Hildebrando. Manual de direito internacional público. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 227
XVIII.3. Procedimentos na CIJ
*
Dispõe o artigo 46 da CIJ: 
As audiências da Corte serão públicas, a menos que a Corte decida de outra maneira ou que as partes solicitem a não admissão do público.
Dispõe o artigo 49 da CIJ: 
A Corte poderá, ainda antes do início da audiência, intimar os agentes a apresentarem qualquer documento ou a fornecerem quaisquer explicações. Qualquer recusa deverá constar da ata.
Dispõe o artigo 50 da CIJ: 
A Corte poderá, em qualquer momento, confiar a qualquer indivíduo, companhia, repartição,comissão ou outra organização, à sua escolha, a tarefa de proceder a um inquérito ou a uma perícia.
Dispõe o artigo 53 da CIJ:
1.Se uma das partes deixar de comparecer perante a Corte ou de apresentar a sua defesa, a outra parte poderá solicitar à Corte que decida a favor de sua pretensão. 

2. A Corte, antes de decidir nesse sentido, deve certificar-se não só de que o assunto é de sua competência, de conformidade com os Artigos 36 e 37, mas também de que a pretensão é bem fundada, de fato e de direito.

XVIII.3. Procedimentos na CIJ
*
Não cabe, em geral, nenhuma espécie de apelação, podendo, no entanto, as partes pedirem explicações acerca de pontos dúbios da sentença.
Os julgados da Corte são tomados por maioria de votos e suas determinações são sempre motivadas. 
É apresentado ao público somente um texto unificado, refletindo o conjunto das considerações do tribunal. 
XVIII.3. Procedimentos na CIJ
*
Dispõe o artigo 55 da CIJ: 
1. Todas as questões serão decididas por maioria dos juizes presentes. 
2. No caso de empate na votação, o Presidente ou o juiz que funcionar em seu lugar decidirá com o seu voto.

XVIII.3. Procedimentos na CIJ
*
Existe a possibilidade dos magistrados apresentarem votos separados da decisão colegiada, sejam escritos individualmente, sejam escritos em conjunto com outros juízes.
 
Se o voto concorda com a decisão final tomada pela Corte, mas discorda da fundamentação, alterando-a ou a ampliando, o voto é chamado de concorrente. Discordando da conclusão colegiada, o voto é chamado de dissidente.
O julgado é irrecorrível e vinculante para as partes envolvidas, e tão-somente a elas, devendo seu cumprimento ser voluntário, sob pena de pedido de execução forçada ao CSONU.
 
XVIII.3. Procedimentos na CIJ
*
Dispõe o artigo 60 da CIJ: 
[…] Em caso de controvérsia quanto ao sentido e ao alcance da sentença, caberá à Corte interpretá-la a pedido de qualquer das parte.
Dispõe o artigo 61 da CIJ: 
1. O pedido de revisão de uma sentença só poderá ser feito em razão do descobrimento de algum fato susceptível de exercer influência decisiva […]

3. A Corte poderá subordinar a abertura do processo de revisão à prévia execução da sentença. 

4. O pedido de revisão deverá ser feito no prazo máximo de seis meses a partir do descobrimento do fato novo. 

5. Nenhum pedido de revisão poderá ser feito depois de transcorridos dez anos da data da sentença.
XVIII.3. Procedimentos na CIJ

*
A Carta da ONU fundamenta a competência do Conselho de Segurança para fazer cumprir a sentença da Corte
Art. 94 – 1 e 2
Ressalta-se, que houve apenas uma intervenção positiva da ONU, 
foi no caso da “Diferença Territorial entre Líbia e o Tchad”, 
com a finalidade de verificar a execução da sentença da Corte. 
Porém, estes dois concluíram um acordo sobre as modalidades 
práticas de execução da sentença proferida pela Corte. (BRANT, 2005)
XVIII.3. Procedimentos na CIJ

*
Os casos perante a CIJ podem dar origem a procedimentos incidentais. 
Os mais comuns são objeções preliminares. Elas são criadas para contestar a competência da Corte para pronunciar um julgamento sobre o mérito de um caso, com base em argumentos como o de que falta à Corte competência sobre este, ou de que a demanda é inadmissível.
Os procedimentos são suspensos e a Corte decide sobre a execução numa fase separada do caso.
Além destas já citamos as medidas cautelares. 
Existem ainda previstos os seguintes procedimentos incidentais: não comparecimento;intervenção; contra-demanda; e fusão de procedimentos.
XVIII.3. Procedimentos na CIJ
*
O procedimento da CIJ possui algumas peculiaridades:
é necessário o quórum de nove juízes para se instalar a Corte (art. 25);
apenas os Estados podem ser partes em casos perante a Corte (art. 34);
os idiomas oficiais da Corte são o inglês o francês, sendo que, se solicitado, a Corte poderá autorizar outro idioma que não estes dois (art. 39);
a decisão da corte só será obrigatória para as partes e para os intervenientes no processo (arts. 59 e 62);
a revisão das decisões proferidas depende: a) um fato novo; b) respeito ao prazo de seis meses após a descoberta deste fato; c) o não transcurso de dez anos desde o dia do pronunciamento da decisão impugnada (art. 61). 
XVIII.3. Procedimentos na CIJ
*
XVIII.4. Tribunal Penal Internacional
Tratado “Estatuto de Roma”, 1988
Decreto nº 4.388, de 25 de setembro de 2002
*
Segundo a resolução XXVIII da Organização das Nações Unidas (Princípios da Cooperação Internacional na Identificação, Detenção, Extradição e Punição dos Culpados por Crimes contra a Humanidade), adotada em 1973, todos os Estados devem colaborar para processar os responsáveis por esses crimes.
Em julho de 1988, representantes de cento e vinte países reunidos em uma conferência em Roma aprovaram o projeto de criação de um Tribunal Penal Internacional Permanente. 
7 nações votaram contra o projeto (EUA, China, Israel, Iêmen, Iraque, Líbia e Qatar) e outras 21 se abstiveram.
Corte Penal Internacional ou Tribunal Penal Internacional (TPI) é o primeiro tribunal penal internacional permanente. Foi estabelecido em 2002 em Haia, Países Baixos, local da sua sede atual, conforme estabelece o Artigo 3º do Estatuto de Roma.
XVIII.4. Tribunal Penal Internacional
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XVIII.4. Tribunal Penal Internacional
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A corte tem competência para julgar os responsáveis por crimes de guerra, genocídios e crimes contra a humanidade quando os tribunais nacionais não puderem ou não quiserem processar os criminosos. 
XVIII.4. Tribunal Penal Internacional
Artigo 5º
Crimes da Competência do Tribunal
1. A competência do Tribunal restringir-se-á aos crimes mais graves, que afetam a comunidade internacional no seu conjunto. Nos termos do presente Estatuto, o Tribunal terá competência para julgar os seguintes crimes:
a) O crime de genocídio;
b) Crimes contra a humanidade;
c) Crimes de guerra;
d) O crime de agressão.
2. O Tribunal poderá exercer a sua competência em relação ao crime de agressão desde que, nos termos dos artigos 121 e 123, seja aprovada uma disposição em que se defina o crime e se enunciem as condições em que o Tribunal terá competência relativamente a este crime. Tal disposição deve ser compatível com as disposições pertinentes da Carta das Nações Unidas.
 
a) O crime de genocídio; -> vide artigo 6º
b) Crimes contra a humanidade; -> vide artigo 7º
c) Crimes de guerra; -> vide artigo 8º
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XVIII.4. Tribunal Penal Internacional
Artigo 21
Direito Aplicável
1. O Tribunal aplicará:
a) Em primeiro lugar, o presente Estatuto, os Elementos Constitutivos do Crime e o Regulamento Processual;
b) Em segundo lugar, se for o caso, os tratados e os princípios e normas de direito internacional aplicáveis, incluindo os princípios estabelecidos no direito internacional dos conflitos armados;
c) Na falta destes, os princípios gerais do direito que o Tribunal retire do direito interno dos diferentes sistemas jurídicos existentes, incluindo, se for o caso, o direito interno dos Estados que exerceriam normalmente a sua jurisdição relativamente ao crime, sempre que esses princípios não sejam incompatíveis com o presente Estatuto, com o direito internacional, nem com as normas e padrões internacionalmente reconhecidos.
2. O Tribunal poderá aplicar princípios e normas de direito tal como já tenham sido por si interpretados em decisões anteriores.
3. A aplicação e interpretação do direito, nos termos do presente artigo, deverá ser compatível com os direitos humanos internacionalmente reconhecidos, sem discriminação alguma baseada em motivos tais como o gênero, definido no parágrafo 3o do artigo 7o, a idade, a raça, a cor, a religião ou o credo, a opinião política ou outra, a origem nacional, étnica ou social, a situação econômica, o nascimento ou outra condição.
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Iniciou suas atividades em julho de 2002, quando foi depositada a 60ª ratificaçãoao Estatuto. O TPI julga apenas indivíduos, diferentemente da CIJ, que examina litígios entre Estados. 
A existência do Tribunal contribui para prevenir a ocorrência de violações dos direitos humanos, do direito internacional humanitário e de ameaças contra a paz e a segurança internacionais.
O Tribunal não terá jurisdição sobre pessoas que, à data da alegada prática do crime, não tenham ainda completado 18 anos de idade (artigo 26).
Os crimes da competência do Tribunal não prescrevem (artigo 29).
XVIII.4. Tribunal Penal Internacional
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XVIII.4. Tribunal Penal Internacional
em verde, os membros plenos
em ocre, os signatários que ainda não ratificaram o Estatuto.
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O Brasil depositou seu instrumento de ratificação ao Estatuto de Roma em 20 de julho de 2002. O tratado foi incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro por meio do Decreto nº 4.388, de 25 de setembro de 2002. 
Aspectos importantes de sua internalização ainda estão em trâmite no Congresso Nacional.
XVIII.4. Tribunal Penal Internacional
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Os 18 juízes do TPI são eleitos pela Assembleia dos Estados Partes para as suas qualificações, imparcialidade e integridade, e têm mandato de nove anos, não renováveis. 
Eles asseguram julgamentos justos e tomam decisões, mas também emitem mandados de prisão ou intimações para comparecer, autorizam as vítimas a participar, ordenam medidas de proteção às testemunhas e muito mais. 
Eles também elegem, entre eles, o presidente do TPI e dois vice-presidentes, que chefiam o Tribunal.
XVIII.4. Tribunal Penal Internacional
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XVIII.4. Tribunal Penal Internacional
A brasileira Sylvia Steiner integra o corpo de juízes do TPI. Tendo cumprido seu mandato até 2012, continuará a exercer suas funções até a conclusão de caso no qual atua. 
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O TPI tem três Divisões Judiciais, que atuam em diferentes fases do processo: Pré-Julgamento, Julgamento e Apelações.
XVIII.4. Tribunal Penal Internacional
Geralmente 3 juízes por caso 
Decidir se há provas suficientes para um caso ir a julgamento e, em caso afirmativo, confirmar as acusações e submeter o caso a julgamento
Emitir mandados de prisão ou intimações para apelar
Preserve evidências, proteja suspeitos e proteja as informações que afetam a segurança nacional
Garantir os direitos de todas as pessoas durante a fase de investigação, incluindo suspeitos, vítimas e testemunhas
Conceder medidas de proteção às vítimas e testemunhas
Nomear um advogado ou outro suporte para a defesa
Garantir que uma pessoa não seja detida por um período não razoável antes do julgamento e decidir sobre pedidos de liberação provisória aguardando julgamento.
Autorizar o Promotor a abrir investigação próprio motu, ou continuar uma investigação quando um Estado solicitar que o Tribunal adie a investigações nacionais, ou tome medidas em uma investigação sem cooperação estatal.
Rever a decisão do Procurador de não investigar onde há uma referência
Decidir sobre uma contestação à jurisdição ou a admissibilidade de um caso
Documentos e decisões relacionados com o Regulamento 46 (3) do Regulamento do Tribunal
Juízes pré-julgamento
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O TPI tem três Divisões Judiciais, que atuam em diferentes fases do processo: Pré-Julgamento, Julgamento e Apelações.
XVIII.4. Tribunal Penal Internacional
Geralmente 3 juízes por caso 
Realizar julgamentos justos
Decida se há evidências suficientes para provar, além de qualquer dúvida razoável, que o acusado é culpado por ser acusado.
Julgue os culpados e pronuncie a sentença em público
Reparação de ordem às vítimas, incluindo restituição, indemnização e reabilitação 
Juízes de julgamento 
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O TPI tem três Divisões Judiciais, que atuam em diferentes fases do processo: Pré-Julgamento, Julgamento e Apelações.
XVIII.4. Tribunal Penal Internacional
Cinco juízes 
Lidar com recursos apresentados por partes
Confirmar, reverter ou alterar uma decisão sobre culpa ou inocência ou sobre a sentença e, se necessário, ordenar um novo julgamento perante uma outra câmara de julgamento.
Assegurar que a condenação não foi materialmente afetada por erros ou por injustiça do processo
Garantir que a sentença seja proporcional aos crimes
Confirmar, reverter ou alterar um pedido de reparações
Revise o julgamento final da condenação ou a sentença, por exemplo, se novas evidências forem encontradas posteriormente
Ouvir apelações sobre uma decisão sobre jurisdição ou admissibilidade, decisões de liberdade provisória e questões de interlocução
Juízes de recurso 
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