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AULA 5 NEONATALOGIA I ASPECTOS GERAIS, PATOLOGIAS CONGÊNITAS E TRIAGEM

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PEDIATRIA 
AULA 5 – NEONATALOGIA I: ASPECTOS GERAIS, PATOLOGIAS 
CONGÊNITAS E TRIAGEM 
Conceitos básicos 
Classificação quanto à Idade gestacional 
• Pré-termo: menor que 36 semanas e 6 dias; 
• Prematuro tardio: de 34 a 36 semanas e 6 dias; 
• Prematuro extremo: 24 a 28 semanas; 
• Termo: 37 semanas até 41 semanas e 6 dias; 
• Pós-termo: 42 semanas; 
• Idade corrigida: é a idade pós-natal menos o número de semanas que faltou para completar 
40 semanas. É usada para avaliação do crescimento e desenvolvimento. 
o Exemplo: lactente de 2 meses pré-termo, IG de 34 semanas > idade corrigida = 40-
34 = 6 semanas. Portanto, a idade corrigida será de 15 dias (2 meses (60 dias) – 6 
semanas (45 dias) = 15 dias). 
Classificação quanto ao peso de nascimento 
• Baixo peso: inferior a 2500 g; 
• Muito baixo peso: inferior a 1500 g; 
• Extremo baixo peso: inferior a 1000 g; 
Classificação quanto a relação de peso e idade gestacional 
• AIG: RN é considerado adequado à idade gestacional, entre o percentil 10 e o 90; 
• PIG: se abaixo do 10º percentil, ele é pequeno para a idade gestacional; 
• GIG: acima do percentil 90º, ele é grande para a idade gestacional. 
Transição da vida fetal para a neonatal 
• Respiração: o processo de entrada de ar e diminuição da pressão pulmonar exige uma rápida 
troca gasosa do neonato; 
• SNC: o amadurecimento também é rápido, já que funções como urinar, defecar e respirar já 
não podem mais depender da mãe; 
• Temperatura: o feto vive em uma temperatura constante durante a gravidez e precisa 
aprender a se adaptar às variações de temperatura do meio externo; 
• Circulação: durante o período fetal o fluxo placentário se une à veia cava inferior na altura do 
fígado e desemboca no coração. Como o pulmão não é funcional, não há necessidade de 
enviar o sangue para o pulmão. Esse sangue é então desviado através do forame oval e do 
canal arterial. Então o sangue chega no coração no átrio direito, é transferido em grande parte 
para o átrio esquerdo através do forame oval e o pouco sangue que cai no ventrículo direito 
e segue para a artéria pulmonar é transferido para a aorta através do canal arterial. Então 
muito pouco sangue chega nos pulmões. Essas estruturas precisam fechar a partir do 
nascimento. 
 
Atendimento para o parto 
História gestacional 
• Identificar as informações sobre a gestação, pré-natais, ocorrências de infecções, 
hipertensão gestacional, diabetes e todas as informações sobre esse período. 
Fatores Antenatais – Riscos para o nascimento e que normalmente estão associados à necessidade 
de reanimação ao nascer: 
• Idade de 35 anos; 
• Idade gestacional de 41 semanas; 
• Diabetes; 
• Gestação múltipla; 
• Síndromes hipertensivas 
• Rotura prematura de membranas; 
• Doenças maternas: 
o Polidrâmnio ou oligodrâmnio; 
o Infecção materna; 
o Diminuição da atividade fetal; 
o Aloimunização ou anemina fetal; 
o Sanframento no 2º ou 3º trimestres. 
• Uso de medicações: se houver discrepância entre idade gestacional e peso. 
• Uso de drogas ilícitas: 
• Hidropsia fetal; 
• Óbito fetal ou neonatal anterior; 
• Malformação fetal; 
• Ausência de cuidado pré-natal. 
Preparo do ambiente para o nascimento 
• Temperatura entre 23 e 26ºC 
• Preparar o material para o parto, mesmo que todos os exames anteriores demonstrem uma 
saúde fetal de acordo com os fatores ideais; 
• Material: 
o UCR (unidade de calor radiante - berço aquecido): onde serão realizadas as 
manobras de reanimação neonatal, caso seja necessário; 
o Panos aquecidos: para receber e secar esse RN; 
o Sonda de aspiração: de acordo com o tamanho do RN (do número 6 ao 10). São 
ligadas a um vácuo na pressão máxima de 100 e aspirar sempre que necessário; 
o Balão (ambú) e máscara/respirador manual: para começar a ventilação com 
pressão positiva. A SBP indica que se use cada vez mais o ventilador mecânico 
manual em T (por ser mais fisiológico e garantir uma VPP mais efetiva); 
o Laringo com lâmina própria para esse RN: precisa testar antes (lâminas de 00, 0 e 
1); 
o Tubo orotraqueal: escolher de acordo com o peso do RN (geralmente de 2,5 à 4); 
o Adrenalina preparada: a diluição para reanimação neonatal é de 1:10.000. Não há 
pronto no Brasil, então precisa-se preparar antes de receber o RN. Modo de 
preparo: aspira-se 1 ml de adrenalina e dilui em 9 ml de água destilada ou de soro 
fisiológico); 
o Cristaloides: soro fisiológico ou ringer lactato; 
o Material para cateterismo: caso seja necessário o acesso venoso para administrar 
adrenalina ou cristaloide. O acesso rápido é a veia umbilical. O cateter precisa estar 
de acordo com o peso do RN; 
o Monitor cardíaco; 
o Oxímetro; 
o Blender: misturador de ar comprimido e oxigênio; 
o Material pessoal: capote, luvas, gorro, máscara e óculos de proteção. 
Atendimento ao RN 
• Se divide em 2 blocos: RN com maior ou 34 semanas e RN com menos de 34 semanas 
• Recebido o RN, fazer 3 perguntas olhando para o RN: 
o Gestação é à termo? 
o O bebê está respirando ou chorando? 
o Tem tônus muscular bom? 
o Incluir: ausência de mecônio? 
• Sim para as 3 perguntas: realizar os cuidados de rotina junto à mãe: prover calor, manter 
as vias aéreas pérvias e avaliar a vitalidade de maneira contínua (checar FC e padrão 
respiratório). Prover o aleitamento materno na primeira hora de vida; 
• Não para pelo menos uma das perguntas: realizar os passos iniciais para a reanimação 
neonatal (abaixo); 
Reanimação para RN >= 34 semanas 
• Prover calor necessário (em uma UCR): a base não pode ser inclinada, precisa 
estar plana; 
• Posicionar a cabeça, com extensão do pescoço, desobstruindo as vias aéreas; 
• Aspirar as vias aéreas se necessário; 
• Secar o RN, estimulando a respiração e mantendo a temperatura. 
• Realizar os passos acima em até 30 segundos! 
• Após 30 segundos: checar o padrão respiratório (olhar para a criança) e a FC (com o 
estetoscópio, posicionando no precórdio da criança e conta até 6 segundos e multiplica por 
10 para ter uma estimativa); 
• Todos os passos iniciais precisam ser feitos em até 1 minuto, é o que se chama de Goldem 
Minute; 
• Se tiver que reanimar a criança, precisa ser antes de terminar esse primeiro minuto; 
• Se após esse período a criança apresenta sinais vitais regulares, termina o processo de 
reanimação, identifica a criança e entrega para a mãe; 
• Se o padrão respiratório está irregular, a criança em apneia ou FC < 100, continuar a 
reanimação neonatal = e o próximo passo é a ventilação com pressão positiva (VPP) 
• VPP: precisa de alguém auxiliando > o auxiliar fará a monitorização cardíaca da seguinte 
forma: 
o Um eletrodo no ombro direito, um no ombro esquerdo, outro na porção anterior da 
coxa ou abdome da criança > ligar ao monitor cardíaco para verificar a FC; 
o Colocar o saturímetro em membro superior direito, para avaliar a saturação da 
criança. Membro superior direito: porque a irrigação do braço direito é pré-ductal, 
ou seja, a artéria que irriga o braço direito sai da aorta antes do canal arterial (que 
ainda está aberto nesse momento e pode haver roubo de fluxo); 
• VPP pode ser com: 
o Balão autoinfável: é o famoso “ambú”. Máscara precisa ser adequada para o rosto 
do recém-nascido. Importante ter mais de um tamanho dentro do centro obstétrico. 
Acoplar a máscara segurando na posição “C e E”, em que o C é o polegar e o 
indicador na parte superior da máscara e o E são os outros 3 dedos, formando um 
E e segurando a base da máscara e fazendo uma hiperextensão do pescoço e 
desobstruindo as vias aéreas. 
▪ FiO2 = 21% (ar ambiente); 
▪ PI = 20 cmH20 (muda de acordo com a força do examinador e fabricante 
daquele balão);▪ Ritmo de 40-60 (é o famoso “Aperta, Solta, Solta” = ritmo da ventilação 
para atingir a frequência correta para a criança) = durante 30 segundos e 
reavaliar a FC e respiração. 
o Ventilador Mecânico Manual em T: utilizado com a máscara também. Precisa-se de 
uma fonte de ar e um Blender. 
▪ FiO2 = 21%; 
▪ Vantagem do VM = posso designar corretamente a PIP e a PEEP: 
• PIP: 20 a 25 cmH2O; 
• PEEP: 5 cmH2O; 
• Fluxo: 5 a 15 L/min 
▪ Manter o ritmo igual do balão com a máscara: 40 a 60 incursões por 
minuto; 
▪ Nesse caso, repetir o ritmo: “Oclui, Solta, Solta”. 
• Vantagens do ventilador mecânico em relação ao balão: pressão inspiratória constante, 
porque é programado = é orientado a usar, mas, não é a realidade em todas as maternidades; 
• Após verificar, se a criança ainda encontra-se com FC < 100 bpm e ou respiração em apneia 
ou irregular, precisa checar a técnica: máscara bem acoplada, ambú funcionando, alguma 
obstrução de vias aéreas superiores; 
o É possível também aumentar a FiO2: a orientação é que se faça um aumento a 
cada 20 segundos, para isso é necessário o blender; 
• Feito isso, necessário acompanhar a saturação da criança. Saturações adequadas: 
 
• Realizada a VPP por mais de 1 minuto e a criança continua com respiração irregular, 
saturação baixa ou FC < 100, o próximo passo é a intubação orotraqueal; 
• Indicações para IOT: 
o VPP não efetiva; 
o Hérnia diafragmática que precise de VPP; 
o Massagem cardíaca ou adrenalina: quando a FC está abaixo de 60 bpm. 
• IOT: 
o Tubo precisa estar com o tamanho adequado para a criança: 
▪ 34 a 38 semanas = TOT 3,5 mm; 
▪ > 38 semanas = TOT 3,5 a 4 mm. 
o Posição labial: peso estimado da criança + 6. Exemplo: recém-nascido com 3 kg, 
soma-se 6 = 9. Ou seja, a posição labial é a 9 (no geral essa fórmula funciona bem); 
o FiO2 = VPP máscara, ou seja, usar a mesma FiO2 que estava sendo usada com a 
máscara; 
• Fazer todos os procedimentos de IOT citados acima. Se após 30 segundos a FC e o padrão 
respiratório estão irregulares, necessário checar se o respirador está funcionando, se o tudo 
está bem acoplado, ambú funcionando, FiO2 está certo = aumentar FiO2 de 20 em 20% a 
cada 30 segundos, até que comece a ter uma saturação melhor; 
• Se após 1 minuto ou mais por ventilação positiva em TOT, a criança continuar sem resposta 
e FC abaixo de 60 bpm, é necessário fazer massagem cardíaca; 
• Técnica da massagem cardíaca na criança: 
o Técnica dos polegares: abraçar o tórax da criança e no terço inferior do esterno, 
colocar os dois polegares paralelos um sobre o outro ou paralelamente; 
o Técnica dos dois dedos: usar o dedo indicador e o médio juntos sobre o terço 
inferior do esterno e fazer as compressões torácicas; 
o Orientação pela SBP: usar a técnica dos dois polegares. O médico permanece atrás 
da criança, seguindo a técnica dos polegares realizando compressões/ventilação 
3:1 por 60 segundos (fazer esse ritmo mesmo estando intubada). 
• Necessário massagear por 60 segundos para depois checar a eficácia. Se a FC ainda estiver 
abaixo de 60 bpm, o próximo passo é administrar adrenalina (dose: 0,01 a 0,03 mg/kg); 
o A primeira dose pode ser feita pelo TOT (até 0,05 mg/kg pode ser administrado); 
o O ideal é que seja venoso; 
o A partir da segunda dose precisa ser por cateterismo (umbilical); 
o Repetir as doses a cada 3-5 min se a FC continuar abaixo de 60 bpm. 
• Pode ainda ser necessário, nessa etapa da reanimação, a utilização de um expansor 
volumétrico: cristaloide (soro fisiológico ou ringer lactato, dose: 10 ml/kg); 
 
Reanimação para RN < 34 semanas 
• Recebeu o RN = repetir as 3 perguntas = uma já tem resposta negativa: não é gestação a 
termo: 
o Repetir os passos iniciais (com algumas especificidades nesse caso): 
▪ Prover calor e envolver o corpo com um saco; 
▪ Fazer uma touca dupla com um plástico e depois touca de algodão, 
favorecendo então não somente o provimento do calor, mas também a 
manutenção dele; 
▪ Posicionar o RN, colocando um coxim na região dos ombros, fazendo 
leve extensão do pescoço e desobstruindo as VA; 
▪ Aspirar o recém nascido: com sonda de aspiração adequada para o 
tamanho do bebê; 
▪ Sensor de oxímetro no membro superior direito; 
▪ Tudo feito em até 30 segundos! 
▪ Checar respiração, FC e SatO2 (a saturação esperada é a mesma já 
citada para RN > 34 semanas. 
o Podem ocorrer 3 situações a seguir, após a verificação dos sinais vitais: 
▪ FC >= 100 bpm, respiração regular, SatO2 adequada; 
▪ FC >= 100 bpm, desconforto respiratório, SatO2 baixa; 
▪ Apneia e/ou respiração irregular e/ou bradicardia. 
• 1ª situação: 
o UTI neonatal: em uma incubadora de transporte com parede dupla, não pode ser 
no colo e não pode ficar no alojamento conjunto; 
• 2ª situação: 
o Não faz VPP; 
o Faz CPAP: utilizando ventilador mecânico manual através de uma máscara; 
o Pressão em torno de 4 a 6 cmH2O e fluxo de 5 a 15 L/min; 
o Pode usar a pronga? O ideal é a máscara, mas, em emergência, pode usar a 
pronga; 
o Monitorização cardíaca pelo auxiliar (se possível). 
o Estabilizando: pode seguir para a UTI neonatal. 
• 3ª situação: 
o Ventilação com pressão positiva (VPP); 
o Balão autoinflável ou ventilador mecânico em T; 
o Monitorização cardíaca; 
o Balão autoinflável: FiO2 = 30% e PiO2 = 20 cmH2O (aperta, solta, solta) por 30 
segundos e verificar os sinais; 
o Ventilador mecânico manual em T: FiO2 = 30%, PIP = 20 a 25 cmH2O, PEEP = 5 
cm H2O e fluxo de 5 a 15 L/min. FR = 40 a 60 /min (ocluuui, solta, solta) por 30 
segundas e checa os sinais; 
o Se após 30 segundos a criança tem FC > 100 bpm e respiração espontânea e 
regular = enviar para UTI e avaliar CPAP para o transporte até UTI; 
o Se após 30 segundos não responder = checar a técnica VPP e aumentar FiO2 em 
20% a cada 30 segundos; 
o Depois de 1 minuto de VPP sem responder = IOT. Intubar quando VPP não é efetivo 
ou quando necessita de massagem cardíaca (FC < 100 bpm). Não usa-se 
surfactante profilático (era indicado até 2015 essa técnica); 
o Após 30 segundos de IOT: checar técnica caso a respiração continue 
irregular/apneia ou FC < 100 bpm. Aumentar oxigênio em 20% a cada 30 segundos, 
até 60 a 100%; 
o Mais de 1 minuto após IOT: FC < 60 bpm = realizar massagem cardíaca com 
técnica dos polegares ou dos dois dedos (da mesma forma para RN >= 34 
semanas); 
o Checar e FC < 60 bpm = adrenalina e cristaloide (da mesma forma para RN >= 34 
semanas); 
• Líquido amniótico meconial: 
o RN banhado em mecônio: fazer a reanimação se tiver necessidade, da mesma 
forma que criança não banhada em mecônio. 
Avaliação na sala de parto 
• A primeira avaliação do RN é realizada na sala de parto e tem como objetivo verificar os 
seguintes fatores: 
o Vitalidade; 
o Fatores de risco; 
o Malformações congênitas; 
o Traumas obstétricos; 
o Distúrbios cardiorrespiratórios. 
• Início: anamnese com os dados maternos e gestacionais > o conhecimento desde dados 
permite a detecção antecipada de situações de risco que podem auxiliar na recepção e 
assistência ao RN. 
• RN sadio (estabilizado, após APGAR) = realizar a rotina: 
o Manter o contato com a mãe, pele a pele; 
o Realizar o clampeamento tardio do cordão umbilical: 1 a 3 minutos. Ideal: em torno 
de 2 cm da base. 
o Identificação do RN (pulseira com nome da mãe, prontuário, dia e hora do 
nascimento); 
o Vitamina K (1 mg IM): profilaxia da doença hemorrágica do RN; 
o Prevenção da conjuntivite gonocócica (nitrato de prata a 1%): 1 gota em cada olho. 
Tem que ser feito por parto vaginal ou cesária (método de Credé); 
o Vacina contra hepatite B (nas primeiras 12 horas de vida); 
o Vacina da BCG: a criança tem que ter mais de 2 kq para administrar;o Realizar o primeiro exame físico; 
• Aleitamento materno: na 1ª hora de vida 
Escala de APGAR 
Pontos 0 1 2 
FC Ausente < 100 bpm > 100 bpm 
Respiração Ausente Fraca/irregular Forte/choro 
Tônus muscular Flácido Flexão de pernas e 
braços 
Movimento ativo/boa 
flexão 
Cor Cianótico/pálido Cianose de 
extremidades 
Rosado 
Irritabilidade reflexa Ausente Algum movimento Espirros/choro 
• O ideal é que seja de >= 7 pontos; 
• O exame é realizado no 1º e no 5º minuto de vida; 
• Se >= 7: está tudo certo; 
• Se < 7: repetir o APGAR até 20 minutos de vida; 
• Não norteia em nenhum momento a necessidade de reanimação neonatal; 
• Nos primeiros minutos, não há problema de o bebe não estar tão bem, contudo, após 5 
minutos, precisa estar com os sinais vitais de acordo com o padrão de normalidade; 
• 
Exame físico na sala de parto 
• Desconforto respiratório: avaliar o esforço e o ritmo respiratório; 
• A respiração é variável; 
• Comprometimento pulmonar: doença de membrana hialina, aspiração de mecônio, 
pneumotórax; 
• Extrapulmonar: acidose, malformação cardíaca, hérnia diafragmática, atresia de coanas; 
• Traumas obstétricos: lesões de pele, lesões de partes moles, fraturas, lesões do SNC, lesões 
do SNP e lesões viscerais; 
• Defeitos externos: malformações externas 
• Atendimento de urgência: onfalocele, gastrosquise, extrofia de bexiga e meningomielocele; 
• Cordão umbilical: nó verdadeiro de cordão, circular de cordão, presença de artéria única 
umbilical (malformação renal); 
• Exame de orifícios: verificar a permeabilidade, fenda palatina, atresia de esôfago e anomalias 
anorretais, imperfurações anais, atresia de coanas 
Exame físico neonatal 
• O primeiro exame físico deve ser feito entre 12 e 24 horas de vida; 
• O ambiente deve ser tranquilo, aquecido, iluminado, respeitando o estado de saúde da 
criança, delicado, breve e completo; 
• Evitar manipulações excessivas > quando o bebê está irritado, fica mais difícil realizar os 
exames necessários; 
• Examinar o RN no intervalo das mamadas, despido, seguindo uma sequencia que evite 
mudanças exageradas de decúbito e manobras bruscas; 
• Recursos propedêuticos: inspeção, palpação, ausculta e percussão; 
• Deixar os procedimentos desagradáveis ou dolorosos que provocam o choro para o final; 
• Começar pela pesagem (totalmente despido), comprimento, perímetro cefálico e idade 
gestacional. 
• Método de Capurro: avaliar 5 estruturas do corpo da criança: 
o Textura da pele; 
o Forma da orelha; 
o Glândulas mamárias; 
o Pregas plantares; 
o Formação da aréola; 
o Comparo a criança com a tabela padrão, atribuo pontos para cada uma das 
estruturas e soma-se coma constante 204. A soma é o resultado em dias, que 
dividido por 7 é possível identificar a IG em semanas. Tem uma limitação: a 
constante, que quer dizer aproximadamente 29 semanas. Para Capurro não existe 
RN menos que 29 semanas, então, quando o bebê é prematuro com menos de 29 
semanas, usa-se outro escore; 
• Escore New Ballard: avaliação somática (como no Capurro) e maturidade neuromuscular = 
é mais preciso. Abaixo de 34 semanas, em geral, utiliza-se o New Ballard. 
• Pele: inicialmente rósea > quantidades progressivas de queratina: se torna mais espessa, 
opaca e descamativa; 
• Vérnix: em grande quantidade no RN pré-termo e menor quantidade no RN a termo; 
• Orelha: mole e plana, com pouca cartilagem, torna-se mais firme e encurvada quanto maior 
a idade gestacional; 
• Genitália externa feminina: 
o Clitóris é proeminente com 30-32 semanas; 
o Os grandes lábios cobrem o clitóris no RN a termo; 
• Lanugo: lanugem fina é abundante com 27-28 semanas. No RN a termo é ausente ou 
escasso, podendo estar presente apenas nos ombros; 
• Unhas: aparecem a partir da 20ª semana, no RN pós-termo podem ser bem longas; 
• Genitália externa masculina: os testículos: 
o 30 semanas: podem ser palpados no canal inguinal; 
o 37ª semana: estão na porção superior do escroto e rugas na parte anterior dos 
testículos; 
o 40 semanas: estão no escroto, rugas na parte anterior e posterior da bolsa; 
• Tonus muscular: aumento progressivo no sentido caudo-cefálico: 
o 28 semanas: hipotônico, 4 membros em extensão; 
o 30 semanas: leve flexão dde pés e joelhos; 
o 34 semanas: membros superiores permanecem extendidos, flexão MMII; 
o 35 semanas: inicia a flexão dos cotovelos; 
o 40 semanas: flexão dos 4 membros com resistência a extensão passiva. 
Sinais vitais 
• Temperatura: 
o Depende da temperatura ambiente, quantidade de roupas, infecções; 
• Frequência respiratória: 
o Auscultar ou observar os movimentos respiratórios por 1 minuto; 
o FR: 30-60 irpm; 
• Frequência cardíaca: 
o Pode se alterar dependendo da atividade e estado do RN; 
o FC: 110-160 bpm; 
• Pressão arterial: 
o Pode ser aferida de forma: 
▪ Invasiva: intravascular direta pela artéria umbilical; 
▪ Não invasiva: manguito que deve ter largura de 50 a 67% do comprimento 
do braço. A porção inflável do manguito deve circundar completamente o 
braço. 
Avaliação do crânio e face 
• Crânio: 
o Medir PC (perímetro cefálico = glabela à proeminência occiptal externa) 
o Formato da cabeça; 
o Suturas e fontanelas (aspectos e dimensões). Fontanelas: anterior (bregmática) e 
posterior. Fontanela abaixada pode significar desidratação, enquanto que uma 
abaulada, pode significar hipertensão. A anterior fecha, normalmente, entre 14 e 18 
semanas, e possui de 1 a 3 cm. Já a posterior pode nascer fechada, sem conotação 
patológica, e possui de 0,5 a 0,7 cm, fechando aproximadamente no 2º mês de 
vida; 
o Alterações que podem ser patológicas no crânio: 
▪ Craniotabes: osso que parece um plástico. Quando aperta-se, é flexível 
e não rígido, como o osso comum; 
▪ Bossa serosanguínea: é mal delimitado. Normalmente em parto vaginal, 
traumatismo. É um edema subdural, se pressionar, faz sinal de cacifo. 
Prognóstico excelente, é reabsorvido nos próximos dias e nada precisa 
ser feito; 
▪ Cefalohematoma: é bem delimitado, está abaixo do periósteo, limitado 
àquela calota craniana, edema limitado pela sutura da calota craniana, 
arredondado; 
▪ Craniossinostose: fechamento precoce das suturas do crânio. Pode 
levar à deformidade no crânio e na face. 
• Face 
o Assimetrias faciais, causas: 
▪ Paralisia facial periférica; 
▪ Distrofia miotônica: tipo Fofão, com as bochechas caídas; 
▪ Síndrome de moebius: paralisia profunda do n. facial com estrabismo 
convergente; 
▪ Síndrome de Goldenhar: crescimento ósseo de hemiface, com crânio 
disforme; 
▪ Agenesia do músculo depressor do ângulo da boca. 
o Fácies: 
▪ Observar sinais de estresse, dor e características típicas ou sugestivas 
de síndromes genéticas; 
▪ Olhos, nariz, orelha, boca > forma, tamanho, implantação, 
permeabilidade, malformação. 
• Olhos 
o Hemorragias subconjuntivais e retinianas: pode estar presente ao nascimento, 
principalmente nos partos de difícil extração e vai melhorando ao longo dos dias 
após o nascimento; 
o Conjuntivite: 
▪ Química: reação ao colírio feito pelo método de Credé, precoce, após 6 
à 12h após o nascimento; 
▪ Gonocócica: infecciosa, pela passagem pelo canal de parto, pode 
sequelar a retina. No geral, o aparecimento é entre 2 a 5 dias após o 
nascimento; 
▪ Clamídia: não é tão intensa ou agressiva quanto a gonocócica, mas 
também é importante, já que pode levar à pneumonia febril do lactente. 
A contaminação também acontece pela passagem no canal do parto. 
Tende a ser mais tardia: 5 a 14 dias após o nascimento. 
o Exame do olhinho/reflexo vermelho: 
▪ Avalia a perviedade do campo visual; 
▪ Em ambiente escuro, com o oftalmoscópio, incide a luz no olho dacriança, com uma distância, média de 45 cm; 
▪ A luz incide na retina e retorna como reflexo vermelho; 
▪ Fazer em cada olho e posteriormente nos dois olhos ao mesmo tempo 
para avaliar a simetria ocular; 
▪ Se houver alguma interceptação do reflexo, precisa ser avaliado por um 
oftalmologista: pode ser uma catarata ou retinoblastoma, por exemplo. 
• Cabelos: quantidade, comprimento, espessura, implantação, distribuição, cor, posição e 
número de redemoinhos e áreas de alopecia; 
• Pele: manchas do tipo café com leite, áreas hipopigmentadas, hemangiomas ou 
malformações vasculares, nevus, depressão cutânea, cianose, icterícia, petéquias; 
o Eritema tóxico: começa a surgir a partir dos 2 dias de vida e até o final dos primeiros 
3 dias de vida devem ter desaparecidos. Vesículas acompanhadas de pústulas com 
aro de hiperemia, começando na cabeça, descendo pelo tórax e abdome e podendo 
alcanças os membros. É benigno. Não há nada a ser feito, apenas orientar os pais, 
não há material infeccioso; 
o Melanose pustulosa: principalmente em descendentes de negros. São pústulas que 
nascem com a criança, arrebentando e apresentando hiperemia e aro descamativo 
em volta. Demora em torno de 2 a 3 meses para desaparecer e não há nada para 
ser feito; 
o Milium sebáceo: microcistos acompanhados de queratina, muito comum na face, 
principalmente no nariz. Não há o que fazer e desaparece sozinho; 
o Miliária: interrupção na drenagem do suor, gerando microvesículas, quando é 
superficial na pele, chama-se de miliária cristalina. Quando há extravasamento de 
suor para uma região mais profunda da pele, chama-se de miliária rubra (famosa 
popularmente como brotoeja). Basta refrescar a pele para melhorar o quadro; 
o Mancha mongólica: presente em qualquer parte do corpo, mais na região glútea; 
o Mancha salmão: normal na região frontal ou occiptal da criança. Ectasia vascular 
sem significado patológico. Precisa-se fazer a diferenciação entre a mancha 
salmão e mancha vinho do porto. Nessa última, há má formação vascular, é mais 
escura e respeita a linha média do corpo. Não desaparece. 
• Pescoço: torcicolo congênito. 
Avaliação do tórax 
• Teste do coraçãozinho/oximetria de pulso: exame de triagem obrigatório. 
o Triar cardiopatia congênita canal dependente: o canal arterial foi feito para fechar 
até o fim da primeira semana de vida, mas, em algumas cardiopatias, se ele fechar, 
a criança vai chocar e morrer. Quando a criança encontra-se no útero a respiração 
e as trocas são realizadas pela mãe, então não há como identificar a patologia, ao 
nascer, e nas próximas horas, o canal começa a se fechar, a criança apresenta 
respiração com dificuldade e cianose, podendo então evoluir para a morte; 
o O exame é feio através da oximetria do membro superior direito (artéria pré-ductal) 
e membro inferior (pós-ductal) e compara-se a diferença entre os dois fluxos; 
o Precisa ser feito entre 24 e 48h de vida: não da para esperar muito (pode fechar) 
ou fazer imediato ao nascimento (ainda está aberto): 
▪ Saturação >= 95% (superior e inferior) e diferença menor de 3%, 
considera-se o exame como normal e continua a rotina do RN; 
▪ Saturação < 95% (superior e inferior) ou diferença maior ou igual a 3% 
(basta uma delas). Se o exame estiver alterado, esperar 1h e repetir (a 
criança pode estar com frio). Se estiver normal, seguir para os exames 
de rotina do RN. Se estiver alterado, realizar Ecocardiograma e só terá 
alta na confirmação de não ser cardiopatia congênita ducto ou canal 
dependente; 
▪ Se o resultado for cardiopatia congênita ducto dependente, necessita-se 
de cirurgia. Então, internar imediatamente a criança na UTI neonatal, 
iniciar prostaglandina venosa para tentar manter o canal aberto até que 
tenha alguma programação pela cardiologia infantil. 
• Forma, tamanho; 
• Glândula mamária e mamilos: distância, ingurgitamento, tamanhos, mamilos 
extranumerários, presença de leite e processos inflamatórios; 
• Padrão respiratório: 
o Ritmo, esforço respiratório (gemência, batimento de aletas nasais, retrações 
intercostais e subdiafragmáticas) que pode refletir anormalidades respiratórias, 
cardíacas, metabólicas e infecciosas. 
Sistema Cardiovascular 
• Ausculta: FC, ritmo, intensidade das bulhas cardíacas e sopros; 
• Palpar e comparar a amplitude dos pulsos periféricos; 
• Precórdio: frêmitos e ictus cardíaco; 
Abdome 
• Formato, tamanho, simetria, coloração, lesões de pele, circulação colateral, distensão, 
tumoração e ondas peristálticas visíveis; 
• É comum a diástase do reto abdominal; 
• Cordão umbilical: 2 artérias e uma veia: 
o Se houver alterações, podem existir outras pelo organismo. A mais comum é a 
artéria umbilical única. No geral isso está relacionado à má formação renal. 
• A palpação abdominal deve ser feita de forma suave, com as mãos aquecidas e com RN 
calmo ou dormindo; 
• Características: globoso, flácido, fígado 1 a 3,5 cm abaixo do rebordo costal direito, na linha 
hemiclavicular e sua borda é mole e fina. Baço habitualmente não é palpável; 
• Gastrosquise e Onfalocele: 
o As duas são más formações da parede abdominal; 
o Gastrosquise: herninação do conteúdo animal, pela saída da cicatriz umbilical, mas, 
não tem relação direta com o cordão umbilical; 
o Onfalocele: herniação para dentro do cordão umbilical, com uma membrana 
recobrindo as vísceras intestinas. Essa membrana é a geleia do cordão umbilical; 
o As duas são complicadas, mas, a onfalocele tem um prognóstico muito ruim. Mas 
comum em pacientes com trissomia do 18 ou 21; 
Genitália 
• Masculina: 
o Pênis: mínimo de 2,5 cm; 
o Meato uretral centrado; 
o Verificar a ocorrência de hipospádia; 
o Prepúcio: fimose fisiológica; 
o Testículos: formato e posição: 4% dos RN a termo apresentam a descida 
incompleta dos testículos e 60% algum grau de hidrocele; 
• Feminina: 
o Tamanho e localização dos grandes e pequenos lábios, clitóris, meato uretral, 
abertura da vagina e distância anovulvar; 
Coluna 
• Palpar a extensão da coluna e região paravertebral: verificar a ocorrência de desvios, 
deformidades, tumorações e alterações cutâneas. 
Extremidades/osteoarticular 
• Avaliar o tamanho, a proporção de membros e consistência dos músculos; 
• Membros: tamanho, proporções, polidactilia, sindactilia, articulações, agenesias; 
• Displasia do desenvolvimento do quadril: luxação coxo-femural. Para afastar essa 
possibilidade no RN, necessita-se avaliar com as seguintes manobras: 
o Manobra de Ortolani: encaixar o fêmur no acetábulo, manobra de redução. Se entra 
no acetábulo, significa que ele estava para fora, ou seja, luxado. Abre-se a penas 
e, com uma leve puxada, tenta-se encaixar o fêmur para dentro do acetábulo. O 
“Click” é ouvido quando está luxado; 
o Manobra de Barlow: provocativa, a ideia é tentar tirar o fêmur do acetábulo. O 
correto não é sair, se sair significa que é luxável. Fecha-se a empurra-se a perna 
do bebê para trás. 
o Caso seja identificada a displasia, realizar o ultrassom de quadril, confirmando a 
displasia, tratar com o colete de Pavilik. 
• Paralisias braquiais: 
o Faz-se um estiramento prolongado/exagerado do plexo braquial, lesando-o. 
quando a lesão é alta, chamamos de Paralisia de Erb-Duchene: nessa situação, no 
geral, a lesão de plexo acontece entre o 5º ao 6º nervos cervicais, membros 
superiores aduzidos, rotação interna e pronado. Reflexo de moro ausente do lado 
do plexo. Reflexo de prensão palmar presente. 
o Paralisia de Klumpke: lesão do 7º ao 8º nervos cranianos. Paralisia dos braços, das 
mãos, ausência do reflexo de Moro do lado lesado e também ausência do reflexo 
de preensão palmar; 
o Síndrome de Honer: presença de ptose e miose na criança.Neurológico 
• Reflexos primitivos: forma rápida de avaliar. A ausência significa lesão neurológica e a 
prolongação deles também pode ser lesão neurológica; 
• Relexos: 
o Reflexo de busca; 
o Reflexo de Galant; 
o Reflexo da marcha; 
o Reflexo de Moro; 
o Reflexo de preensão palmar; 
o Reflexo de preensão plantar; 
o Reflexo tonico-cervical assimétrico (esgrimista); 
Triagem Neonatal 
• Teste do olhinho; 
• Teste do coraçãozinho; 
• Teste da orelhinha e linguinha (por fonoaudiólogo); 
• Teste do pezinho/triagem metabólica: colhido entre o 3º e 5º dia de vida após a alimentação 
da criança; 
o Furo no calcanhar e colhe-se a gota de sangue no papel filtro para avaliação; 
o Hoje no MS o teste se encontra na fase 4, onde se faz a avaliação para 6 patologias: 
▪ Fenilcetonúria; 
▪ Hipotireoidismo congênito; 
▪ Hemoglobinopatias (principalmente a doença falciforme); 
▪ Fibrose cística; 
▪ Hiperplasia adrenal congênita; 
▪ Deficiência de biotinidase; 
o Nem todos os estados do Brasil estão na fase 4, alguns estão na 3 ou 2; 
o Teste ampliado: não é custeado pelo SUS. Inclui Galactosemia, toxoplasmose 
congênita, distúrbios do ciclo da ureia, distúrbios beta-oxidação de ácidos graxos, 
distúrbios de ácidos orgânicos, deficiência de G6PD e outras aminoácidopatias. 
Alojamento conjunto 
• Diurese e evacuação nas 48h; 
• Reavaliar: manobra de Ortolani; 
• Testes: olhinho, emissão otoacústica, teste da linguinha, teste do coração, teste do pezinho; 
• Recebe ao nascer: 
o Vitamina K; 
o Argirol; 
o BCG; 
o Vacina de Hepatite B; 
• Cartão da criança: preenchido com a tipagem sanguínea e peso de alta; 
• Na alta: reforçar as orientações de puericultura; 
• Primeira consulta deve ser realizada até 7 dias de vida; 
• Orientar o retorno ao hospital ou posto de saúde se: icterícia, febre, sonolência excessiva, 
recusa alimentar e choro intenso; 
• Maior relação da mãe com o filho quando em alojamento conjunto; 
• Peso diário: não pode exceder 10% do peso de nascimento; 
• Avaliar nas 48h: icterícia, sopro cardíaco, adaptação a mamada e pega (assim como a 
descida do colostro materno) reflexos, coto umbilical (higiene e mumificação).

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