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TCC Desenvolvimento 2 (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
GISLAINE APARECIDA PAVÃO DA ROCHA RU 692151, TURMA 2011/08.
I A IMPORTÂNCIA DA AUTOAVALIAÇÃO
Cabreúva
2013
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A IMPORTÂNCIA DA AUTOAVALIAÇÃO
Ao abordar o tema avaliação da aprendizagem, venho fundamentar sobre a importância da autoavaliação, para que haja uma avaliação bem sucedida, pois através da autoavaliação é que terão uma visão geral de como os conteúdos aplicados estão chegando aos seus alunos e se seus métodos estão de acordo com o que o professor deseja transmitir.
Segundo Luckesi, (1996), A avaliação que ocorre há muito tempo e até os dias atuais nas escolas, é uma avaliação centrada nas provas e exames que estão voltados para o método teórico da educação. Uma avaliação que mede o aluno com notas e conceitos, sendo também reguladora e mantedora da ordem e disciplina.
Ao falarmos sobre avaliação temos que saber que avaliação é muito mais que simplesmente pontuar o aluno, medir o que se sabe e o que ainda temos que transmitir. Não será a nota que dirá o quanto o aluno sabe, mas sim o nosso senso de justiça e a nossa observação diária de seu desenvolvimento.
A avaliação no âmbito escolar é muito diferente da desejada por nos educadores, pois rotulam o aluno, medem o percentual do mesmo, sendo uma avaliação de quantidade e não de qualidade como a que almejamos para a nossa educação.
Assim os professores elaboram suas provas para “provar” aos alunos suas incapacidades e não para auxiliá-los na aprendizagem, as provas são para reprovar, para perpetuar o erro e como um modo de obter disciplina social dos alunos sob o símbolo do medo (Luckesi, 1996.p. 21). 
Na fala de Luckesi podemos ver que isso ocorreu e ocorre até hoje e nos temos como missão acabar com esse método de opressão com nossos alunos, para que tenhamos resultados satisfatórios em nossa vida profissional, para que sejamos justos com nossos alunos é preciso desenvolver o habito da pesquisa, do coletar dados de nossos alunos e sua trajetória de vida.
Temos que nos aproximar de nossos alunos, dialogar, tê-los como amigos, para que possam confiar e desabafar suas angustias, falar sobre suas dificuldades e suas potencialidades, com isso o nosso trabalho será rico em sua totalidade.
Mudar implica tanto ao aluno como ao professor assumirem responsabilidades e cumplicidades com o saber, nesse caso o aluno é mais que um receptor de informações é um agente construtor das informações recebidas e o professor será o criador de situações intelectuais e um cooperador reflexivo que disponha diante do outro as possibilidades necessárias, “respeitando as características estruturais próprias da fase evolutiva de cada criança”, (MIZUCAMI, 1996, p. 78).
No decorrer do curso de pedagogia tive a oportunidade de vivenciar varias formas de avaliar o desempenho, mas o que me chamou a atenção e por isso resolvi defender foi a autoavaliação, que na maioria dos casos não existiu, sabendo de sua importância para que a avaliação seja um processo democrático e justo para com o aluno e professor.
Sob a ótica de Mizucami a avaliação critica é vista como:
A verdadeira avaliação do processo consiste na auto-avaliação ou avaliação mutua e permanente da prática educativa por professor e aluno, qualquer processo formal de notas e exames, deixa de ter sentido em tal concepção. No processo de avaliação proposto, tanto os alunos como os professores saberão quais suas dificuldades, quais seus progressos. (Mizucami, 1986, p.102).
Na perspectiva apontada evidencia-se que o papel da avaliação critica pauta-se nos aspectos qualitativos, a mesma tem finalidade diagnostica e oportunizando a autoavaliação.
Na leitura de Libâneo avaliação é vista como:
Uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos e dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções necessárias. A avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos. Os dados coletados no decurso do processo de ensino, quantitativos ou qualitativos, são interpretados em relação a um padrão de desempenho e expressos em juízos de valor (muito bom, bom, satisfatório, etc.) acerca do aproveitamento escolar.
A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume a realização de provas e atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa. A avaliação, assim, cumpre funções pedagógico-didáticas, de diagnóstico e de controle em relação às quais se recorrem a instrumentos de verificação do rendimento escolar. (LIBÂNEO, 1994, p. 195).
Na visão desse autor a avaliação tem como propósito diagnosticar as dificuldades e progressos tanto de alunos e professores para poder reorientar a prática para o melhor desempenho de ambos, com isso, é preciso avaliar e se autoavaliar, avaliar o todo não somente o parcial como normalmente se faz.
Podemos dizer que em âmbito escolar o aluno é mais mensurado do que avaliado, pois a mensuração prevê um peso e uma medida que se transformará em um conceito ou notas numéricas e simbólicas que se realizam através das provas escritas, orais ou trabalhos escritos individuais ou em grupos, das reprovações que serão associados ao desempenho de cada aluno, constituindo assim a pedagogia do exame, (LUCKESI, 1996, p. 21), tendo algo escrito, concreto para confirmar que o aluno realmente sabe o conteúdo, direcionando a prática educativa apenas para treinar os alunos e professores a mensurar, um treinamento de saber fazer e não o que deveria se objetivamente necessário, ou seja, o desenvolvimento do saber ser. Assim a arte de ensinar se torna então na arte de medir, gerando assim expectativas nos diversos segmentos sociais, políticos e culturais então:
O sistema de ensino está interessado nos percentuais de aprovação e reprovação os pais desejosos para que os filhos avancem nas séries de escolaridade os professores frequentemente se utilizam da avaliação como elementos motivadores dos alunos por meio da ameaça e os alunos estão sempre na expectativa de virem a ser reprovados, (LUCKESI, 1996, p. 17-26).
Como vimos, a fala desse autor nos remete aos comentários feitos acima.
Luckesi em seus artigos deixa muito claro que todos querem mesmo é fazer uso da avaliação para mensurar, para medir o quanto o aluno aprendeu e assim pontuar o aluno, como quando o verdadeiro sentido da palavra avaliação é de avaliar o todo, como o aluno aprendeu, se o que estamos ensinando esta chegando até o mesmo da maneira que esperamos, se nossa metodologia é valida para todos igualmente ou se é necessário nos valer de outros métodos para alcançar um maior numero de alunos, pois o verdadeiro motivo dessa avaliação é sabermos se estamos atingindo nosso alunado de maneira igualitária.
Para que esse processo atinja seu objetivo é necessário que o professor e o aluno sejam parceiros e confie um no outro, essa proximidade faz-se necessária para que o professor conheça a realidade de seu aluno e poder trabalhar com essa realidade tentando aproximar os conteúdos a serem trabalhados da realidade vivida pelo aluno, para que ele consiga entender mais facilmente os conteúdos abordados pelo professor.
Assim o professor obteria o resultado desejado mais rapidamente, pois trabalharia com aquilo que o aluno já conhece com isso o aluno se sentirá acolhido pela escola e aberto às novas experiências facilitando o trabalho de ambos.
Venho defender com esse trabalho a importância de se haver uma autoavaliação por parte dos profissionais da área, não basta para nos como profissionais rotularmos o aluno ou simplesmente aplicarmos uma prova no fim de cada bimestre e darmos uma nota para dizer o que ele sabeou não, não é através da verificação que se sabe se nossos meios estão corretos, mas sim por meio de uma constante avaliação de nos mesmos e uma observação diária de nossos alunos. A reflexão feita pelos profissionais sobre seus métodos é de suma importância.
Quero através de esse trabalho abrir os olhos desses profissionais para que parem e pensem sobre suas atividades diárias com seus alunos e da grande importância que se tem a aproximação com aluno para se pesquisar a realidade vivida por cada um, não basta ser um professor, temos que ser o professor, aquele que faz a diferença na vida da criança, tem que dar carinho, afeto, dedicação e sermos justos com eles e com nos mesmos.
Sob a ótica de Sant’Anna avaliação é:
Um processo pelo qual se procura identificar, aferir, investigar e analisar as modificações do comportamento e rendimento do aluno, do educador, do sistema, confirmando se a construção do conhecimento se processou, seja este teórico (mental) ou prático. (SANT’ANNA, 1998, P. 29, 30).
Como estamos discutindo, a avaliação consiste em saber chegar ao aluno, se aproximar de sua realidade, trazer o aluno pra si e assim facilitar a aprendizagem, para que isso ocorra é necessário fazer um diagnostico para sanar as dificuldades do processo de aprendizagem.
Na visão de Both (2007), a avaliação vem atrelada ao processo, onde se direciona a qualidade do desempenho sobre a quantidade de atividades propostas, tanto para o aluno quanto para o professor, ficando em um processo comparativo. Porém na visão do autor o foco principal é a qualidade de ensino.
Segundo Demo:
Refletir é também avaliar, e avaliar é também planejar, estabelecer objetivos etc. Daí os critérios de avaliação, que condicionam seus resultados estejam sempre subordinados a finalidades e objetivos previamente estabelecidos para qualquer prática, seja ela educativa, social, política ou outra. (DEMO, 1999, P. 01).
Nesse trecho podemos observar a importância do ato de se refletir, se ter um planejamento e para que isso ocorra de maneira satisfatória é necessário de se tenha feito uma pesquisa sobre a realidade das crianças que frequentam a escola, por isso quero estabelecer aqui que para os profissionais da educação é primordial a pesquisa.
Para Behrens:
Avaliação no ensino com pesquisa apresenta-se continua processual e participativa. O acompanhamento dos alunos em projetos e pesquisas tem como norteador a proposição de critérios discutidos e construídos com os alunos antes de começar o processo... o aluno é avaliado pelo desempenho geral e globalizado, com acompanhamento do seu ritmo participativo e produtivo, todo dia e não por momentos de grande esforço de memorização e copia no final de cada bimestre. (BEHRENS, 2005, P. 102).
Nesses apontamentos podemos destacar uma avaliação voltada para a aprendizagem, progresso e participação do aluno em sua caminhada educativa.
Para alicerçar uma prática avaliativa compatível com os diferentes momentos históricos, nas quais as tendências pedagógicas avaliativas se engajam a que refletir sobre a importância de cada uma delas proporciona tanto para o professor quanto para o aluno na produção do conhecimento.
Acredito na autoavaliação como instrumente essencial, que possibilita aquisição de conhecimentos, habilidades, formação de atitudes e valores que deve ser oferecida ao aluno como forma de o professor compatibilizar suas observações com as colocações do aluno e para que ele também possa reavaliar seus métodos e criar novos caminhos de aproximação ao interesse de seus alunos, para que ai ocorra uma aprendizagem realmente significativa.
No que se refere à verificação a LDB determina que nos, docentes, devemos observar os critérios de avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno, nos quais devam prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, assim considerando os resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. Deixando claro que esses registros de acompanhamento servem para que o professor constate o que está sendo construído e o que está em vias de construção, entrando ai a autoavaliação.
Segundo Martins:
A avaliação continua e cumulativa é um recado para todos os professores que nenhuma avaliação deve se decidida no bimestre, trimestre ou semestre, mas deve resultar de um acompanhamento diário, negociado, transparente, entre docente e aluno, daí seu aspecto diagnóstico. Ou seja, constatada no processo de avaliação a não retenção de conhecimentos, toma-se à medida de superar a limitação de aprendizagem. (MARTINS).
Tomando a citação de Martins, podemos dizer que devemos fazer um acompanhamento de nossos alunos no decorrer de sua trajetória no ensino, assim, diagnosticando e suprindo sua dificuldade e tendo um maior aproveitamento de suas habilidades. A reflexão sobre o processo como um todo, integrando a autoavaliação aos aspectos inerentes à aprendizagem bem sucedida, a fim de gerar mudanças.
Segundo Luckesi:
Na maioria das escolas regulares, de fato, não se pratica avaliação, porém sim exame. Avaliação e exame são atos diferentes. O exame é classificatório (coloca o estudante em um nível especifico de uma escala), seletivo (a partir da posição na qual o estudante é classificado, é aprovado ou reprovado), antidemocrático (se há seletividade, não pode ser democrático, a aprendizagem seria para poucos) e autoritário (quem decide é somente a autoridade e sempre do seu ponto de vista). A avaliação, por outro lado, é diagnostica (investiga o nível de desempenho do educando e seus impasses), inclusiva (orienta o estudante a partir do diagnostico realizado, sempre incluindo-o na aprendizagem satisfatória),democrática (se ela é inclusiva, deseja que todos aprendam, não somente uns poucos) e dialógica (há diálogo no processo avaliativo, nem sempre a autoridade tem razão) 
Queremos que todas as crianças aprendam e não somente uma parte delas, temos que mudar a visão desses profissionais para que atuem com uma pratica avaliativa e deixem de lado a pratica do exame, para que todos tenham a mesma oportunidade de crescer e viver em uma sociedade justa e igualitária. 
Para Both, avaliar é, por certo, um processo de justiça e de responsabilidade e, por assim ser, compreende valores inerentes ao avaliador.
O papel da avaliação segundo Saraiva, ”Avaliar a aprendizagem do aluno significa, concomitantemente, avaliar o ensino oferecido”. Assim, se não houver a aprendizagem esperada, estamos diante de uma certeza - o ensino não cumpriu sua finalidade – a de fazer aprender.
Podemos entender que a responsabilidade e senso de justiça cabem a cada professor, pois ele tem meios de se aproximar de seu aluno podendo obter um melhor resultado e tendo em mãos tantos meios de avaliação saber como utiliza-lo e quando.
Para Both:
Ensino, avaliação e aprendizagem não se justificam plenamente por si sós, mas sempre em função de um bem acadêmico maior o da educação. E para uma compreensão melhor do que seja educação, tem ela sua origem no verbo educar, que, por sua vez, provém do verbo latino educare, que significa trazer para fora, fazer desabrochar. E desabrochar quer dizer mostrar-se para vida de forma real, revelar-se para o mundo externo, desvelar potencialidades como desdobramentos da educação. (Both, 2007 p.29).
Como sabemos, a educação é um bem social e de direito a todos os cidadãos, para a promoção e valorização de uma vida em sociedade digna e saudável.
Para Saraiva, “se a avaliação permear todo o processo de ensino-aprendizagem e se for entendida em todas as suas dimensões – avaliação do aluno, do professor, da escola -, possibilitará ajustes que contribuirão para que a tarefa educativa seja coroada de sucesso”.
Podemos observar que na visão dessa autora faz-se necessário uma avaliação não somente do aluno, mas sim de todo o processo avaliativo, é bem o que venho defendendo em meu trabalho, que haja uma avaliação por parte do professor, de todo processo no decorrer o percurso e reorganiza-los para que obtenhaos resultados por ele desejados.
Para Both, cabe a nós dar maior ênfase ao processo do que ao produto resultante da combinação ensino-aprendizagem. Por outro lado, também compete ao professor ter maior consideração à valorização das possibilidades e das potencialidades do aluno do que suas eventuais limitações.
Nessa fala o autor diz tudo temos que fazer da avaliação um ato democrático, temos que avaliar todo o processo desde o projeto até o fim, tem que valorizar a participação do aluno, seu esforço para colocar o projeto em pratica, valorizar suas habilidades no que se refere ao desempenho ao desenvolver do projeto e seu compromisso para que esse projeto de certo e nesse ato de avaliação continua suprir as necessidades observadas no decorrer do projeto.
Temos que nesse decorrer nos avaliar também, pois por vezes nossos meios não estão sendo satisfatórios para que nossos alunos entendam o que realmente é importante, já que o importante não são eles entenderem exatamente como queremos, mas sim que tenham sua própria visão daquele projeto. Ensinando nossos alunos a pensar por si, tornando-os críticos, pesquisadores, observadores da realidade façam seu próprio julgamento.
Como diz Both:
Precisamos ter como uma de nossas preocupações educacionais mais relevantes a descoberta e a valorização das potencialidades do aluno; dessa maneira colocaremos a nós mesmos um de nossos maiores desafios avaliativos, que é o de saber o que é mais relevante perguntar, propor ou recomendar ao aluno. (Both, 2011 p.34)
Estamos discutindo a importância de se valorizar o aluno em sua globalidade, fazendo uso de nossas pesquisas sobre a realidade vivenciada pela comunidade em que iremos trabalhar criar situações de aprendizagem nas quais os alunos possam levar para vida toda e que seja relevante para eles aprenderem.
O mesmo autor diz que, “o ato de avaliar pode então contribuir decisivamente para o estabelecimento de uma autoavaliação por parte do professor”, a qual, por vezes, torna-se tão necessária quanto a heteroavaliação.
Aqui nesse trecho o autor fala sobre a importância de que há no ato de se autoavaliar, fazer uma reflexão sobre suas ações e como melhorar sua metodologia.
Para Both, um processo avaliativo representa para nós e para o aluno, na mesma proporção, uma oportunidade impar de obtenção de elementos para reflexão sobre a prática pedagógica docente sobre a construção da aprendizagem dos alunos.
Observe que esse processo possibilita ver o nível de desempenho do aluno e ainda possibilita uma aproximação entre nós e os alunos, sendo exatamente o que, buscamos para que em nossa convivência consigamos dialogar e trocar experiências, com isso passará o nosso saber ao aluno e buscaremos extrair dele o melhor para facilitar sua própria aprendizagem.
Both em sua obra diz:
Uma concepção de avaliação também passa pela máxima de que o ensinar se desenvolve em função do aprender, mediante relacionamento interativo entre professor e aluno, em que cumpre a nós o papel de estimulador e facilitador da aprendizagem e ao aluno o de ser sujeito, participe e construtor desse processo. (Both, 2011 p. 36).
 Percebemos que a avaliação só deve acontecer se nós conseguirmos ensinar, pois só se avalia quando se ensina.
Com tantos avanços mundiais e na velocidade em que eles acontecem, as novas tecnologias, as imagens, a internet é impossível não dizer que nosso mundo, nossas rotinas também mudaram, então temos que instigar nossas crianças em relação ao ato de avaliar. A avaliação tem que ser entendida em sua totalidade e por todos os envolvidos, já que meios para isso não falta.
O profissional da educação tem que estar preparado para escolher as formas de se trabalhar e se avaliar, cuidado na escolha dos projetos a serem trabalhados em sala de aula, para que esse conteúdo transforme as aulas em momentos prazerosos e lúdicos, de reflexões. Não esquecendo nunca de estabelecer um convívio com o aluno, deixando com que ele expresse todo o seu conhecimento e opinião.
Ressalto a importância de um educador experiente, mas só isso não basta, temos que levar em consideração o conhecimento, leitura de mundo e toda a bagagem que o educando traz conseguem.
A avaliação na visão de Veiga citado pó Grochoska;
A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito do projeto, na medida em que é condição sine qua non para as decisões significativas a serem tomadas. É parte integrante do processo de construção do projeto e compreendida como responsabilidade coletiva. A avaliação sistemática é essencial para definição, correção e aprimoramento de rumos. É também por meio dela que toda a extensão do ato educativo, e não apenas a dimensão pedagógica é considerada. (Veiga, 2003 p. 27).
Considero que tudo que foi resaltado nesse trecho, foi muito bem colocado, já que, é necessário que façamos uma avaliação de todo o processo, como já dito anteriormente, essa avaliação deve ser feita no decorrer de todo o processo para que haja aprimoramento, correção quando necessário e uma definição do todo. Essas atitudes são muito significativas tanto para o educando quanto para o professor, gera uma confiança entre ambos e uma cumplicidade para que esse trabalho traga frutos e possa ter maior aproveitamento e assimilação.
Para Romanowski e Cortelazzo citado por Both:
A educação tem na avaliação escolar uma maneira de aferir como os alunos vêm se apropriando do conhecimento na escola. Avaliar exige acompanhar o crescimento do educando, utilizando para isso vários instrumentos de diagnostico, que resultam na nota como reflexo do todo o desenrolar de uma construção do pensamento cientifico no educando. Desta maneira, a avaliação assume um caráter mais construtivo do que instrutivo de aprendizado... (Both, 2007 p.75).
 Nessa citação podemos observar que há vários instrumentos para avaliação e a partir dessa avaliação global é que se obterá uma meia, não podemos medir o quanto o aluno aprendeu, o que temos em mãos é uma avaliação do todo, da trajetória desse aluno no âmbito escolar, os meios utilizados varia de professor para professor, mas o que pretendo aqui é fazer com que todos façam uma autoavaliação, além da avaliação feita no aluno, no processo e no sistema, quero sim que se faça uma avaliação de como foi aplicado esse projeto, quais materiais foram utilizados e como foram utilizados, se atingiu os alunos da maneira esperada pelo professor e se não houve êxito o que é preciso fazer para se chegar ao resultado pretendido.
Na minha trajetória nas escolas que passei pude observar que os professore se preocupam em dar as notas para os alunos a partir das provas aplicadas no final de cada bimestre, tendo em vista que meus pensamentos são contrários a esses métodos de avaliativos, decidi por dedicar meu trabalho na avaliação da aprendizagem focando a autoavaliação do profissional da educação, para quem sabe ajuda-los a perceber a importância que a na autoavaliação para ele e para os alunos.
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2- METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS
Segundo pesquisa feita através de leitura de autores de Metodologia Científica, minha pesquisa se classifica quanto ao objeto de estudo, no caso a avaliação da aprendizagem e a situação problema Avaliação da aprendizagem e a importância da avaliação e da autoavaliação com crianças do 4º ano do ensino fundamental. . Relaciono aos objetivos da pesquisa classificando-a em três tipos: exploratória, onde ao abordar a obra de alguns autores, explorou-se o conteúdo, descrevendo-o e explicando-o dentro do conhecimento estudado e pesquisado até então por mim.
Quanto à forma de abordagem esta pesquisa pode ser classificada como qualitativa, onde se relacionou os pensamentos e métodos de vários autores com a opinião, reflexão e posicionamento crítico do pesquisando.
Para a realização deste trabalho adoto a leitura e pesquisa em obras de autores que trabalham e estuda a fundo a avaliação da aprendizagem, dando todo o suporte para oestudo a respeito das problemáticas e como solucionar as mesmas através da autoavaliação. 
Através das indicações bibliográficas para o aprofundamento dos estudos relacionados à pesquisa científica, o objetivo deste trabalho que é ressaltar a importância da autoavaliação do profissional por meio da reflexão sobre o desempenho de seu trabalho e também do desempenho de seu aluno nas atividades diárias propostas pelo professor, tendo em vista diagnosticar as dificuldades de seus alunos e sanar essas dificuldades por medidas pesquisadas por eles, essa autoavaliação vem para que o professor olhe não só para o que o aluno aprendeu e como, mas sim, para auxilia-lo na dia-a-dia, tornando-o um profissional que saiba olhar para o aluno como um ser social e que precisa de mediação para se socializar com o meio.
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REFERÊNCIAS:
Both, Ivo José; Avaliação Planejada, Aprendizagem consentida: é ensinando que se avalia, é avaliando que se ensina. Curitiba: Ibpex, 2011.
Both, Ivo José; Avaliação Planejada, Aprendizagem Consentida: a fisiologia do conhecimento: Curitiba: Ibpex; 2007.
Camargo, Aline Cristina Veiga Corrêa; Avaliação: Concepções e Reflexão.
http://www.facsaoroque.br/novo/publicacoes/pdf/v2-n1-2011/Aline.pdf
Grochoska, Maria Andreia; Organização Escolar Perspectivas e Enfoques. Curitiba: Ibpex, 2011.
Oliveira, Adriana, Aparecida Celena, Souza, Gelsenmeia M. Romero; Avaliação: Conceitos em Diferentes Olhares, Uma Experiência Vivenciada no Curso de Pedagogia.
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/510_223.pdf

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