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1º SIMULADO

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1º SIMULADO MET. PRAT. ALFA. LETRAMENTO
Emília Ferreiro inaugurou um novo paradigma de alfabetização em que a ênfase recaía não sobre quem ensinava, mas sobre quem aprendia. Explique 2 dos importantes pressupostos da teoria de Ferreira sobre a Psicogênese de Língua Escrita.
Sua Resposta: A escrita não é mais concebida como simples transcrição que passa do sonoro para o visual. Há fases comuns a todas as crianças no que se refere à aquisição da criança.
Compare com a sua resposta:
O primeiro grande pressuposto fala sobre a atividade cognitiva da criança que está aprendendo a escrever. Ela se mostra ativa e bastante reflexiva em sua atividade, tanto que vai transformando as suas hipóteses de escrita em hipóteses cada vez mais próximas à escrita alfabética e ortográfica. O segundo pressuposto fala sobre a metodologia de ensino da escrita, pois ela não acontece através da ação planejada de um professor que vai ensinar o mecanismo da escrita. Ao contrário, o professor é um mediador e interfere na sofisticação das construções cognitivas das crianças sobre a escrita trazendo atividades e fazendo as correções necessárias.
Uma educadora que concedeu uma entrevista para a Revista Nova Escola contou a seguinte experiência: Um pai de aluno da 1ª ano do ensino fundamental questionou sua opção em não adotar cartilhas como material didático para alfabetizar. A educadora respondeu que se cartilha fosse material de leitura, este pai deveria ter uma em sua estante da sala! Este episódio mostra a resistência que alguns segmentos da sociedade apresentam em transformar as práticas de leitura e escrita escolares em práticas mais coerentes com as necessidades de letramento atuais. Como você explicaria a este pai sua opção em não adotar cartilhas por estar trabalhando com projetos.
Sua Resposta: As cartilhas reduzem as possilidades de aprendizagem e não permitem que a criança reflitam sobre as suas hipóteses de construção de palavras e através de outros materiais como revistas, jornais, rótulos, etc, podemos apresentar diferentes gêneros textuais e ensinar a criança a extrair a informação dos textos e não simplesmente reproduzir o que está na cartilha.
Compare com a sua resposta: Eu não utilizo cartilhas, pois lá os textos nem sempre apresentam coesão e coerência textuais, as crianças não se identificam com os temas expostos pois nem sempre eles têm relação com a realidade sócio-cultural da criança e, por fim, as crianças aprendem a ler lendo e a escrever escrevendo da forma como as práticas de linguagem são utilizadas pela sociedade e as cartilhas trabalham com uma linguagem didatizada e artificial.
Em relação aos métodos de alfabetização, podemos afirmar que: I os métodos sintéticos e os analíticos partem da mesma concepção de aprendizagem: consideram que o educando aprende dentro de uma lógica pré-determinada pelo professor. II os métodos fônicos são os únicos que consideram a organização fonológica da língua. III os métodos analíticos partem do todo (texto, frase, palavra) para a análise das partes (palavra, sílaba, letra), enquanto os sintéticos fazem o caminho oposto. IV os métodos sintéticos são os mais recentes na história da alfabetização. Estão corretas, apenas, as afirmativas:
 	III e IV
 Certo	II e III
 Errado	I e III
 Errado	II, III e IV
 Errado	I e II
Maria tem 7 anos de idade e está na fase da alfabetização. Ao escrever as palavras tem espelhado algumas letras: E, F, G e B, por exemplo. Sua professora pede que Maria compare a sua escrita espelhada com outros textos em que a mesma palavra está escrita convencionalmente para que ela perceba a diferença entre o seu raciocínio na hora de escrever e o raciocínio de outros escritores. Há intervenções possíveis e eficazes para ensinar a criança a superar a escrita espelhada, marque a única resposta que contempla esse objetivo:
 Certo	Colocar um espelho frente a letra espelhada e pedir para a criança raciocinar sobre a lateralidade da mesma.
	Pedir para a criança escrever da direita para a esquerda (o contrário, portanto) para que o seu cérebro aprenda mais sobre dominância lateral.
	Pedir a criança que escreva sempre com a mão direita, pois quem espelha são preferencialmente os canhotos.
	Fazer a criança copiar a palavra 5 vezes para ela internalizar a forma correta de escrever.
	Colocar esta criança para observar um colega que escreve corretamente e depois, solicitar que ela escreva ao lado dele a mesma palavra por 10 vezes até que ela aprenda a direção da mesma.
Em relação à alfabetização, sabemos da existência de diferentes paradigmas que produzirão resultados bastante específicos na aprendizagem do aluno. Em se tratando de concepção empirista, há um predomínio da escrita como sendo um código de transcrição de oralidade. Marque a alternativa que se contrapõe a esta concepção de escrita:
	A superação dos erros de ortografia acontece mediante o treinamento da cópia de palavras corretas
 Certo	A escrita é trabalhada em sua função social e não apenas acadêmica.
	A escrita é um código de transição de realidade que para ser apreendida precisa de treinamento das habilidades viso-motoras.
 	As crianças precisam aprender a codificar a partir de um modelo apresentado pelo professor.
	A alfabetização é vista como o domínio de técnica da escrita, pois escrever é mais complexo que ler.
Anete é professora da escola de educação infantil: Peixinho Dourado e em seu planejamento precisava conceituar leitura antes de descrever uma atividade para as crianças de 5 anos. Ela descreveu a leitura como uma decodificação ou decifração dos sinais gráficos em fonemas e citou como material didático privilegiado as cartilhas para operacionalizar a apresentação das dificuldades ortográficas em uma ordem crescente para as crianças. Em sua prática, qual a concepção de alfabetização que está subjacente? Marque a resposta correta.
	Letramento na medida em que as crianças precisam decodificar para depois compreender o texto.
	Letramento, pois é uma leitura de textos significativos para as crianças.
 Certo	Empirista, pois a leitura é treinada e não tem relação com o contexto sócio-cultural da criança.
	Sócio-interacionista, pois ela trabalha a leitura de forma sistemática para treinar habilidades de compreensão nos seus alunos.
	Construtivista porque a criança constrói o significado dos textos a medida que vai lendo cada vez palavras mais sofisticadas.
Coloque (1) para modelo Psicolinguístico de leitura e (2) para modelo Mecanicista de Leitura.
(__) A leitura deve ser planejada e controlada em função das dificuldades ortográficos que não podem aparecer no início de leitura para não causar medo.
(__) A leitura de jornais só poderá acontecer nas horas vagas, pois este não é um bom material de leitura para um aprendiz que pouco conhecimento tem.
(__) Antes de iniciar a leitura de um livro, é importante situar o aluno no tema que será abordado para ele já resgatar os conhecimentos que tem sobre o tema e interagir melhor com o livro.
(__) Na leitura de uma obra, deve ser priorizada a repetição de fonemas ou sílabas ajudem a memorização sonora das letras.
A ordem correta é:
	
1 1 1 2
 Certo	2 2 1 2
	2 2 1 1
	1 2 2 2
	1 1 2 1
Emília Ferreiro percebeu que há fases para o desenvolvimento da escrita assim como Piaget percebeu que há fases para o desenvolvimento do conhecimento. Segundo ela, a criança vai sofisticando a sua produção escrita a partir do momento em que percebe que suas hipóteses de escrita são insuficientes para acompanhar a escrita convencional. Observe a imagem abaixo e classifique em qual fase na construção da escrita essa criança está. Ela desejou escrever: casa, formiga, boneca, elefante, elefanta e camelo. NE FGb BER HCIR IHBR RHIC
	Está fase pré-silábica tipo 2, pois já parou de utilizar pseudoletras e as letras escritas têm um valor sonoro compatível com a escrita.
	Está na fase alfabética, pois há correspondência entre fonema e grafema.
	Está na fase pré-silábica porque utiliza aleatoriamente letras que nãotem correlação sonora com a palavra que deseja escrever.
	Está na fase silábico-alfabética porque está numa transição entre a hipótese silábica e a escrita alfabética.
 Certo	A fase é a silábica, pois a criança utiliza uma letra para representar uma sílaba, mesmo que ainda não atribua um valor sonoro a esta letra.
Leia o texto abaixo de Millôr Fernandes extraído do espetáculo musical "Pif-Paf" (1952): Ler na cama
É uma difícil operação Me viro e reviro E não encontro posição Mas se, afinal, Consigo um cômodo abandono, Pego no sono.
Ao pegar no sono, fica evidente que o leitor não estava dialogando com a obra literária, o que é fundamental para o processo de leitura e interpretação. Na concepção de alfabetização como uma prática discursiva, quais seriam as funções da leitura na escola? Marque a resposta correta.
	Ler os autores de nossa língua, pois apenas esses podem nos dar os elementos necessários para aprendermos as noções gramaticais corretas.
 Certo	Apresentar os diferentes gêneros textuais e ensinar a criança a extrair a informação dos textos.
	Trabalhar a gramática normativa através do estudo das regras gramaticais.
	Treinar a concentração e a capacidade de extrair dados objetivos do texto, pois elas são muito importantes na condução das disciplinas lógicas e matemáticas.
	Apresentar os autores clássicos, pois somente eles serão cobrados nos vestibulares e precisam ser apresentados na escola.
Emília Ferreiro, fundamentada na teoria de desenvolvimento psicológico de Jean Piaget, acredita que há fases comuns a todas as crianças no que se refere à aquisição da criança. Essa visão mudou a concepção do processo de alfabetização na medida em que situa a criança como um sujeito cognitivo. Qual das afirmativas a seguir está INCORRETA no que se refere ao Construtivismo?
	A escrita não é mais concebida como simples transcrição que passa do sonoro para o visual.
	Os programas de preparação para a leitura e a escrita não ficam centrados na discriminação das formas audiovisuais e auditivas: observa-se a natureza da escrita.
	Ao contrário das cópias realizadas na concepção empirista, a criança na concepção construtivista escreve refletindo sobre as suas hipóteses de construção da palavra.
 Certo	A aprendizagem é concebida como a aquisição de uma técnica que deve ser apreendida e reproduzida de forma correta.
	O construtivismo trouxe novas reflexões em relação ao ensino da escrita, pois a concebe como uma atividade cognitiva e não mera técnica de reprodução mecanicista.

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