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Profa. Márcia Zanoti Atenção Básica Atualmente Unidades de Saúde da Família – USF Unidade Básica de Saúde - UBS Programa Agentes Comunitários de Saúde - PACS 2 Mágica dos Sistemas de Saúde 3 Programa Agente Comunitário de Saúde 4 COMO INICIOU O PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE? Já na década de 80 havia várias experiências em algumas regiões do Brasil com agentes de saúde, mais na área rural (nordeste do Brasil, São Paulo). 5 Iniciou em 1991 na região Nordeste. Integrar o agente à equipe, não apenas como um elo entre o sistema de saúde e a população. Capacidade de resolver ou evitar parte dos problemas que ocasionavam o congestionamento do sistema de assistência à saúde. Impactos positivos em diversos locais Contribuição dos agentes no combate à epidemia de cólera. 6 LEI Nº 10.507, de 10 de JULHO de 2002 Cria a Profissão de Agente Comunitário de Saúde e dá outras providências. 7 AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Caracteriza-se pelo exercício de atividade de prevenção de doenças e promoção da saúde, mediante ações domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS e sob supervisão do gestor local. De acordo com o número aproximado de famílias, é possível saber quantos ACS serão necessários em cada área de implantação do programa, pois se sabe que um agente pode acompanhar em média 100 famílias na zona rural, e 180 famílias na zona urbana. 8 PRINCIPAIS ATIVIDADES Agentes Comunitários de Saúde 9 QUAIS CARACTERÍSTICAS DO AGENTE DE SAÚDE É ESPERADA? (destaques de falas em reuniões de comunidade): Não fazer distinção entre as pessoas (tratar todo mundo igual). Saber ler e escrever. Ser responsável. Ser maior de idade. Ter comprometimento com a comunidade. Ter boa vontade. Ter tempo. 10 CADASTRAMENTO/DIAGNÓSTICO Primeira etapa do trabalho junto à comunidade. Consiste em registrar na ficha de cadastro do SIAB informações sobre cada membro da família assistida a respeito de variáveis que influenciam a qualidade da saúde. 11 MAPEAMENTO Registro em um mapa da localização das áreas de risco para a comunidade, assim como dos pontos de referência no dia-a-dia da comunidade. Objetivo: Facilitar o planejamento e o desenvolvimento do trabalho do agente. 12 IDENTIFICAÇÃO DE MICROÁREAS DE RISCO Locais que apresentam algum tipo de perigo para a saúde das pessoas que moram ali como inexistência ou precariedade do sistema de tratamento de esgoto sanitário, de abastecimento de água, entre outros. 13 REALIZAÇÃO DE VISITAS DOMICILIARES Principal instrumento de trabalho dos ACS. Consiste de, no mínimo, uma visita mensal a cada família residente na área de atuação do agente. A quantidade de visitas por residência varia em função das condições de saúde de seus habitantes e da existência de crianças e gestantes (grupos prioritários) 14 AÇÕES COLETIVAS Reuniões e encontros com grupos diferenciados Gestantes, mães, pais, adolescentes, idosos, grupos de situações de risco ou de portadores de doenças comuns. Incentiva a participação das famílias na discussão do diagnóstico comunitário de saúde, no planejamento de ações e na definição de prioridades. 15 AÇÕES INTERSETORIAIS Educação Identificação de crianças em idade escolar que não estão frequentando a sala de aula; Cidadania/direitos humanos Ações humanitárias e solidárias que interfiram de forma positiva na melhoria da qualidade de vida 16 COMPETÊNCIA PROFISSIONAL DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE a) interagir com os indivíduos e seu grupo social, com coletividades e a população; b) respeitar valores, culturas e individualidades ao pensar e propor as práticas de saúde; c) buscar alternativas frente a situações adversas, com postura ativa; d) recorrer à equipe de trabalho para a solução ou encaminhamento de problemas identificados; 17 e) levar em conta pertinência, oportunidade e precisão das ações e procedimentos que realiza, medindo-se pelos indivíduos, grupos e populações a que refere sua prática profissional; f) colocar-se em equipe de trabalho em prol da organização e eficácia das práticas de saúde; g) pensar criticamente seus compromissos e responsabilidades como cidadão e trabalhador. 18 Em 1994 19 20 PSF Surgiu em 1994 como programa do Ministério da Saúde. PROPÓSITO: Reorganizar a prática de atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo tradicional que dava mais atenção à cura do que à prevenção de doenças 21 Abrângência 94% das cidades são atendidas 23.710 equipes Atende 49% da demanda da Rede (fonte = DataSUS, 2010) 22 O PSF INCORPORA E REAFIRMA OS PRINCÍPIOS DO SUS Princípios: Universalidade; Equidade e Integralidade Organização: Regionalização e hierarquização; Resolutividade; Descentralização; Participação dos cidadãos; Complementariedade do setor privado 23 O Programa Saúde da Família (PSF) surgiu no cenário brasileiro como estratégia de superação do modelo assistencial centrado na doença e no cuidado médico individualizado. Nesse contexto, os agentes comunitários de saúde (ACS) têm sido considerados atores-chave na implantação de políticas voltadas para a reorientação do modelo de atenção à saúde. 24 Atenção Básica = PSF? Atenção Básica: um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. 25 Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior frequência e relevância em seu território. É o contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde. Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social. (Brasil, 2006) 26 O Programa de Saúde da Família é a estratégia prioritária do Ministério da Saúde para organizar a Atenção Básica – que tem como um dos seus fundamentos possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidade, reafirmando os princípios básicos do SUS: universalização, descentralização, integralidade e participação da comunidade – mediante o cadastramento e a vinculação dos usuários. 27 OBRIGADO 28
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