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ATIVIDADE ESTRUTURADA 
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL
PROFª. : TAÍSA VLIESE
ALUNA: LEILA DE OLIVEIRA MONTALVÃO
MATRÍCULA: 201402065931 – PEDAGOGIA – 2º PERÍODO
TEMA: Pesquisa e Análise de Práticas Pedagógicas na Escola Inclusiva
Os personagens da pesquisa foram duas professoras que atuam no 2º e 3º ano do Ensino Fundamental, da Escola Municipal Eunice Weaver, que tem em suas salas de aula, alunos identificados como portadores de dificuldades de aprendizagem (dislexia e TDAH). A dificuldade mais comum foi a alfabetização, seguido da dificuldade de entender o que se pede, e da capacidade de assimilar o conhecimento e concentração. Outro problema, são as famílias desestruturadas e despreparadas, ou mal informadas quanto aos direitos dessas crianças e soluções para trabalhar esses déficits de aprendizagem, tratamento adequado ou simplesmente o “não acreditar” no potencial desses pequenos. 
Relatos:
“Geralmente encaminhamos o aluno com déficit de aprendizagem. Quando é um problema, por exemplo, de troca de fonemas, aí a gente avalia, encaminha para um tratamento com fonoaudióloga para fazer um acompanhamento. Trabalho com exercícios na sala de aula, que vão amenizando aos poucos essas dificuldades, ditados, textos pequenos que vão levando ele a se orientar melhor.” Profª 3º ano. Miguel – TDAH.
“Falo com as famílias que tento fazer o possível, mas não posso prometer um bom rendimento se eles não tiverem um atendimento fora da escola também. Dou exercícios auxiliares, dever extra pra casa e em sala, mas com 35 alunos em sala, não é possível dar atendimento especial pra ela.” Profª 2º ano. Sara- dislexia.
Outro problema citado pelas professoras é a falta de material didático e outros recursos, que não são disponibilizados pela escola, dificultando um pouco mais o trabalho delas. E através de recursos próprios e criatividade acabam adequando as atividades ao contexto dessas crianças especiais. Além disso, não possuem formação específica, de estudos de caso ou práticas anteriores, estágios, por exemplo, na área de educação especial. 
A acessibilidade na infraestrutura da escola também é um problema, como em quase todas as escolas públicas de Goiânia e do Brasil. Salas e móveis inadequados, banheiros e quadras ou espaços para recreação sem nenhuma adaptação para receber tais alunos. 
As professoras procuram fazer uma avaliação assistida que visa identificar a competência cognitiva dessas crianças e a maneira como se envolvem no processo de aprendizagem e a partir daí, procuram intervir com mudanças que vão facilitando e melhorando o desempenho delas, como trabalhos em grupos, respostas orais, sublinhar e colorir as partes mais importantes de uma tarefa, texto ou prova.
As duas professoras, relatam que é muito importante não criticar e apontar os erros como falha no desempenho, mas é preciso ter em vista que cada aluno aprende no seu tempo e que as estratégias deverão respeitar a individualidade e especificidade de cada um. 
A partir, dessa pesquisa, destaco o professor como elemento importante no processo de identificação e descoberta, desses problemas e junto com uma equipe multidisciplinar (médicos, psicólogos e psicopedagogos, que vão dar o diagnóstico correto), deve auxiliar o aluno especial, no seu processo de aprendizagem, buscando aulas mais motivadas e dinâmicas, não subestimando o potencial do aluno, mas dando-lhes oportunidades de descobrir suas potencialidades. Também é importante manter a comunicação com os pais e demais profissionais que acompanham o desenvolvimento do aluno na escola e extra sala de aula. 
Para trabalhar com a aluna com dislexia, a professora precisa ter conhecimento e sensibilidade e algumas estratégias para facilitar o aprendizado. Algumas sugestões:
• uso frequente de material concreto: relógio digital, calculadora, gravador, material dourado; 
• confecção do próprio material para alfabetização, como desenhar, montar uma cartilha;
• uso de gravuras, fotografias (a imagem é essencial para sua aprendizagem);
• evitar ou dar mais tempo para que copie do quadro, pois isso é sempre um problema;
 • para ler palavras longas, ensinar a separá-las com uma linha a lápis; • não forçar a modificar sua escrita, pois ela sempre acha sua letra horrível e não gosta de vê-la no papel. A modulação da caligrafia é um processo longo;
 • dar menos dever de casa e avaliar a necessidade e aproveitamento deste; 
• dar um tempo maior para realizar as avaliações escritas. Uma tarefa em que a criança não disléxica leva 20 minutos para realizar, a disléxica pode levar duas horas; 
• sempre que possível , a criança deve ser encorajada a repetir o que lhe foi dito para fazer, isto inclui mensagens. Sua própria voz é de muita ajuda para melhorar a memória; 
• usar sempre uma linguagem clara e simples nas avaliações orais e principalmente nas escritas;
• evitar dar várias regras de escrita numa mesma semana. Por exemplo, os vários sons do "C" ou "G". Dar lista de palavras com uma mesma regra para a criança aprender, sendo uma a cada semana.
Fonte: https://jucienebertoldo.files.wordpress.com/2013/07/dislexia-com-atividades.pdf
Para trabalhar com o aluno com TDAH, Santos (2009) sugere algumas estratégias para ajudar a criança a se adequar melhor à sala de aula:
* Iniciar sempre com tarefas simples e gradualmente mudar para mais complexas.
* Proporcionar trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favorecer oportunidades sociais.
* Proporcionar mudança do ritmo ou o tipo de tarefa com frequencia para eliminar a necessidade de ficar enfrentando a inabilidade de sustentar a atenção, e isso vai ajudar a auto-percepção. 
* Dar oportunidades para movimentos monitorados, como uma ida à secretaria, levantar para apontar o lápis, levar um bilhete para o professor, regar as plantas ou dar de comer ao mascote da classe.
* Colocar limites claros e objetivos; tendo uma atitude disciplinar equilibrada e proporcionar avaliação frequente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver um comportamento adequado.
* Reconhecer que os alunos com TDAH necessitam de aulas diversificadas, modificando o programa para que o aluno senta conforto.
Fonte: https://docs.google.com/document/d/1p1nP8I88h5tpnOidrJKZgid_Ty03eBzvOIfwpnwHUBM/edit
Conhecer sobre os transtornos ou déficits de aprendizagem, suas causas, consequências, tratamentos e as dificuldades apresentadas por essas crianças, é fator importante para a identificação e busca de soluções por parte dos educadores. A falta de conhecimento dessas dificuldades, dificultam muito as maneiras de agir e contribuir para o desenvolvimento da crianças portadoras de necessidades especiais, e o grande desafio dos professores é lutar por uma educação inclusiva , que educa todas as crianças num mesmo contexto escolar, e isso não significa negar as dificuldades dos alunos, mas ver as diferenças, não como problemas , mas como diversidade, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivências a todas as crianças. A educação inclusiva transforma a escola num espaço para todos. 
Partindo, dos temas estudados, percebemos que muitos fatores podem determinar a inclusão nos processos de aprendizagem das crianças portadoras de necessidades especiais, sejam quaisquer sejam suas dificuldades:
O brincar faz parte do mundo da criança, assim elas aprendem melhor e se socializam com facilidade, apreendem o espírito de inclusão de grupo, e também a tomar decisões percebendo melhor o mundo dos adultos, assim, através dos jogos lúdicos, dos brinquedos e das brincadeiras, desenvolve-se a criatividade, a capacidade de tomar decisões e ajuda no desenvolvimento motor da criança, além destas razões, tornam as aulas mais atraentes, evitando a falta de frequência e o desinteresse
A Tecnologia Assistiva colabora para contribuir, proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com necessidades especiais e consequentemente promover vida independente e Inclusão. Promove à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusãosocial, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.
A acessibilidade, deve ser garantida pelas instituições de ensino, e tem como respaldo a Lei n°s 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. 
Os recursos e suportes para a escolarização dos alunos com deficiência motora, psicomotora, visual, auditiva e intelectual, devem ser adaptados e oferecidos juntamente com estratégias e atividades pedagógicas adequadas que atendas às necessidade do aluno. São definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência para aumentar, manter ou melhorar as suas capacidades funcionais e funções cognitivas. 
A arte é uma grande estratégia para o desenvolvimento expressivo e representacional da criança e constitui uma disciplina curricular muito importante para o desenvolvimento cognitivo das crianças com necessidades educativas especiais, porque beneficia este aluno com recursos que contribuem com as diferentes habilidades /limitações da educação inclusiva. A música, a pintura, a dança, a poesia, o artesanato, a culinária; inúmeras extensões da arte podem contribuir para aquisição de aprendizagens ligadas às normas de conteúdo, bem como elevar os conhecimentos acerca de cultura, valores e especificidades da vida cotidiana.
Desenvolver potencialidades em alunos com necessidades especiais requer, além de esforço e talento por parte do educador, compromisso político e ético. Para bem educar é preciso compreender as necessidades específicas de cada aluno, e quando se trata de alunos especiais, é necessário que o educador se supere, buscando meios e mecanismos que atenda o perfil de cada necessidade.
Finalmente, a criança portadora de necessidades especial deve ser vista como um ser humano de potencial criador e criativo, que possui direito de cidadania, de educação e saúde, de acesso a informação, a cultura e ao lazer e a todas as formas de conhecimento, sendo respeitado seus limites e especificidades, sejam físicas ou intelectuais. Valorizar as diferenças é reconhecer e respeitar a diversidade humana!

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