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Neurofisiologia - Controle Motor e Vias Eferentes

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Neurofisiologia
- Professora Marízia
Controle Motor 
- Qual a função do sistema sensorial?
Coletar informações do ambiente, - Transformar sinais químicos e físicos em sinais neurais para promover resposta
- Qual a função da parte motora
Planejar
Coordenar MOVIMENTO
Executar
Padrões Básicos de Movimentos do Corpo
1) Movimento de Flexão de um membro: afastá-lo de um estímulo nocivo
2) Movimento de Extensão da perna: estabilizar a articulação agindo contra a gravidade
3) Movimentos rítmicos de flexão/extensão das pernas: caminhar/correr
4) Reflexos: respostas motoras a estímulos sensoriais específicos; independe de aprendizagem fazendo parte da característica biológica da espécie. Ex. sucção das mamas pelo bebê.
- Todo reflexo ocorre a nível medular, mas pode ocorrer modulação cortical.
 
5) Padrões motores rítmicos: combinam ações reflexas e voluntárias
6) Atos Voluntários: ações musculares motivadas pela nossa vontade; amplamente aprendidos; caracteriza a expressão da nossa individualidade.
Motoneurônios 
- Localizados em cada segmento na porção anterior da substância cinzenta, estes dão origem às fibras nervosas que abandonam a medula por meio das raízes anteriores e inervam as fibras musculares esqueléticas. Na cabeça nos núcleos dos nervos cranianos.
Cerebelo e Núcleos da Base
São estruturas controladoras, capazes de checar, a cada movimento, se o sistema funciona como desejado. Se comunicam através do tálamo com os ordenadores no córtex cerebral e são alimentados com informações veiculadas pelos receptores sensoriais e vias eferentes.
Corrigem alterações nos movimentos
Processam informações e mandam ao córtex 
Os núcleos da base só recebem informações do córtex
Cerebelo recebe informações da medula – propriocepção - e demais áreas da periferia
Músculos 
- Músculo estriado esquelético -> controle voluntário -> Sist. Motor somático (1 neurônio libera Ach por fibra)
- Músculo estiado cardíaco -> (2 neurônios -> pré/pós) -> controle involuntário -> Sist. Motor visceral 
- Músculo Liso -> controle involuntário -> Sist. Motor visceral
 Os primeiros receptores profundos, para propriocepção, estão localizados nos tendões. Várias fibras musculares formam um fascículo, vários fascículos formam uma fáscia. A membrana é chamada sarcolema. 
Cada fibra é inervada por um ramo do neurônio motor, e dentro de cada fibra há uma porção contrátil, o sarcômero (nas miofibrilas), que são envolvidas pelo reticulo sarcoplasmático. A partir da membrana há invaginações, que estão em contato direto (uma de cada lado) com o reticulo sarcoplasmático, estas são os túbulos T. Cada sarcômero é sustentado por dois discos Z (um de cada lado), e a aproximação deles promove a contração muscular. 
- Filamentos finos
 I: Inibe a ligação Actina - Miosina
 
- Actina + Tropomiosina + Troponina C: Liga-se ao Cálcio
 T: Une o complexo à tropomiosina 
 A troponina tem 3 subunidades, uma delas é a C, que é o sitio de ligação de cálcio. Quando cálcio se liga, ela estimula a subunidade T, que promove o destampamento dos sítios de ligação entre actina e miosina, que promove a contração. 
Filamento grosso – uma molécula de miosina é formada por uma cadeia pesada e uma leve, que se entrelaçam e formam o filamento de miosina. Sua função é hidrolisar ATP, possibilitando então a ligação de suas cabeças aos sítios de ligação da actina para que a contração ocorra.
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR (mecanismo molecular)
 A ACh se liga a receptores nicotínicos (ianotropicos), havendo entrada de sódio, que promove um potencial receptor (ou de placa). Se alcançar o limiar, a despolarização vai se propagar por toda a fibra, até alcançar os túbulos T, onde há canais de cálcio VD. A abertura desses canais vai promover a abertura de canais de cálcio VD do reticulo sarcoplasmático. O Ca++ vai entrar em contato com a troponina, subunidade C, promovendo o destampamento do sitio de ligação entre actina e miosina (mudança de conformação da tropomiosina). A miosina precisa gastar energia para que as cabeças se movimentarem, promovendo a contração. Para cada fosfato gasto, o musculo vai diminuindo de tamanho, havendo contração 
Questão 10 da prova: quando a contração cessa? Quando há repolarização. A Ach vai ser degradada, os nicotínicos são fechados, cessando a entrada de Na+. O Na+ vai sendo bombeado para fora, e a fibra vai se repolarizando e, assim, o cálcio (que entrou por canal VD) vai voltando para dentro do reticulo, e a contração cessa. Quanto maior a duração do estimulo (liberação de ACh – saída de Ca++), maior é a duração da contração. 
 Na miastenia grave, há diminuição do número de receptores, o que diminui a quantidade de sódio que entra e, consequentemente, há diminuição na capacidade de contração muscular.
MOTONEURÔNIOS: (neurônios motores inferiores) -> efetores
Situados na medula espinhal para os músculos do corpo e para a maioria dos músculos do pescoço; no tronco encefálico para músculos da face, cabeça e alguns do pescoço.
 Os motoneurônios medulares encontram-se no corno ventral da medula, enquanto os do tronco encefálico estão aglomerados em alguns núcleos dos nervos cranianos.
Para movimentos mais precisos, é necessário que um neurônio se ligue a menos fibras. Logo, como membros superiores e inferiores fazem muitos movimentos desse tipo, recebem mais neurônios. Quanto mais fibras musculares são estimuladas por um mesmo neurônio, menor é a precisão do movimento. 
Intumescência cervical e lombar -> aglomerado de motoneurônios
 Os músculos distais são comandados por colunas de motoneurônios situados lateralmente no corno ventral, enquanto os músculos proximais são comandados por colunas mediais. Conclui-se que os motoneurônios mediais são funcionalmente relacionados à postura, enquanto os laterais comandam os movimentos finos dos dedos.
- Motoneurônios α: inervam apenas as fibras extrafusais. Apresentam extensas árvores dendríticas. Seus axônios emergem através das raízes ventrais medulares.
- Motoneurônios ¥: inervam fibras intrafusais. São receptores sensoriais especializados na monitoração do comprimento muscular. Não influem diretamente na contração.
- Motoneurônios β: inervam ambas as fibras.
Antes de emergirem da medula, os motoneurônios emitem ramos recorrentes que arborizam o corno anterior ao longo dos segmentos. Dessa forma, os axônios que inervam um mesmo músculo podem emergir através de raízes ventrais diferentes, com isso, nem sempre lesões significam perca da função de determinado motoneurônio sobre um músculo.
*Modulação dos motoneurônios
- Interneurônios
- Tronco encefálico e Córtex motor
- Receptores – Vias aferentes
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Aferências dos fusos neuromusculares liberam glutamato no motoneurônio
Motoneurônios possuem receptores NMDA e Ñ-NMDA a serem estimulados pelo glutamato
Motoneurônios liberam acetilcolina
Nos reflexos miotáticos inversos, as aferências despolarizam os interneurônios a partir da liberação de glutamato, e os interneurônios inibem os motoneurônios a partir do GABA.
RECEPTORES E AFERENTES
Os fusos musculares detectam variações de comprimento muscular. Cada um é formado por 5-10 fibras musculares modificadas, muito finas agrupadas em forma de fuso e envoltas por tecido conjuntivo, que as separa das fibras musculares extrafusais (comuns).
A fibra intrafusal também se contrai sob comando neural -> inervação eferente realizada pelos motoneurônios ¥ e uma parte pelos β. A inervação aferente se dá por fibras do tipo Ia-> calibrosas, mielínicas e com grande velocidade de condução.
- Quando um músculo se contrai ou se relaxa sob comando dos motoneurônios α, o seu comprimento varia e com ele varia o comprimento dos fusos em seuinterior.
REFLEXO PATELAR: atinge indiretamente o tendão do músculo quadríceps da coxa, provocando estiramento brusco do músculo como movimento reflexo resultante.
AUMENTO DO COMPRIMENTO MUSCULAR -> ESTIRAMENTO DAS FIBRAS INTRAFUSAIS -> TENSÃO MECÂNICA NA MEMBRANA DAS FIBRAS AFERENTES Ia -> POTENCIAL RECEPTOR -> AUMENTO DO POTENCIAL DE AÇÃO.
IMPORTÂNCIA DAS FIBRAS GAMA NA CONTRAÇÃO
- Um problema se cria quando ocorre diminuição do comprimento muscular, geralmente isso se dá pela contração das fibras extrafusais, por estimulação dos motoneurônios α. Se não houver uma contração solidária das fibras intrafusais, o encurtamento do músculo como um todo resultará em um bambeamento dos fusos musculares, consequentemente no desaparecimento do potencial receptor nos terminais Ia e na interrupção dos disparos de potenciais de ação pelas fibras aferentes. Isso é conhecido como período silente. Esse “defeito” é contornado pelos motoneurônios fusimotores ¥.
 Os ¥ podem funcionar mais eficientemente sob controle de centros motres superiores servindo como reguladores da sensibilidade do fuso motor. A tensão das fibras intrafusais (que é regulada pelos centros superiores), em última análise, determinará a amplitude do potencial receptor dos terminais Ia e a frequência de disparos das fibras aferentes do fuso. Nesse caso, não há período silente.
EXISTEM DOIS TIPOS DE CONTRAÇÃO:
- Isotônica: quando não há grande alteração da tensão
- Isométrica: varia tensão sem alteração de comprimento
Órgãos tendinosos de Golgi -> detectam, por meio de uma rede de fibras colágenas, variações de força em seguida informam ao SNC. Estão dispostos em série entre músculo e tendão. 
O estiramento das fibras colágenas dos O.T.G. estimula fibras Ib entrelaçadas.
MOVIMENTOS REFLEXOS
- Automáticos e estereotipados em resposta a um estímulo sensorial
- Simples e na maioria das vezes involuntário. Envolve poucos músculos e sempre mito parecidos. Em geral ocorre em resposta a estímulo sensorial (piscar, braços balançando ao caminhar). 
REAÇÕES REFLEXAS: quando ocorre aumento da complexidade, nesse caso várias partes do corpo estão envolvidas -> + músculos (estabelecer equilíbrio após tropeços e empurrão). 
RFLEXO MIOTÁTICO – REGULAÇÃO DO COMPRIMENTO MUSCULAR
- CONTRAÇÃO DO EXTENSOR E RELAXAMENTO DO FLEXOR
São extensos e antigravitários
Grande importância postural
Oferecem o arcabouço motor para a sustentação do corpo na sua postura básica, opondo-se à gravidade. 
- O músculo quadríceps da coxa é estirado seja através da percussão do ligamento patelar, seja pela ação da gravidade sobre o corpo. No 1º caso, segue-se uma contração brusca (fásica), no segundo uma contração mantida (tônica) do próprio quadríceps.
- A característica central do reflexo miotático, então, é a contração de um músculo em resposta ao seu próprio estiramento. 
- O prolongamento central das células ganglionares bifurca-se logo após a entrada na medula. Um dos ramos penetra na substância cinzenta medular, ramifica-se bastante e termina arborizando em torno dos dendritos e corpo celular dos motoneurônios, estabelecendo com eles sinapses excitatórias.
- O circuito básico do reflexo miotático, portanto, é monossináptico: contato direto entre neurônio aferente (sensorial) e eferente (motor). Para que ocorra a contração, deve haver um circuito complementar de inibição da contração dos antagonistas. Para isso, um 3º ramo da fibra aferente destaca-se ao penetrar na substancia cinzenta da medula, arboriz na porção intermédia do H medular e estabelece sinapses com interneurônios inibitórios situados nessa região. Os axônios desses interneurônios estendem-se até o corno ventral próximo, arborizando em torno dos motoneurônios α que comandam os antagonistas. Esse princípio é geral, aplicando-se a todos os reflexos, e ficou conhecido “princípio da inervação recíproca”.
REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO – REGULAÇÃO DA FORÇA
- CONTRAÇÃO DO FLEXOR E RELAXAMENTO DO EXTENSOR
- “Consiste no relaxamento de um músculo submetido a uma força contrátil forte”
1º elemento: órgão tendinoso de Golgi -> suas fibras Ib são ativadas quando a tensão excede um limiar 
 O potencial receptor na extremidade da aferência -> Potencial de ação na medula ou Tronco encefálico 
 As fibras Ib penetram no SNC pela coluna posterior da medula, bifurcam-se em dois ramos, um deles ascende a níveis mais altos, levando informações sobre a tensão muscular às estruturas superiores. O outro ramo penetra na substancia cinzenta, onde arboriza fazendo inúmeras sinapses com interneurônios inibitórios, cujos axônios chegam aos motoneurônios α (aqueles que comandam o músculo agonista). Diferentemente do reflexo miotático, desta vez a passagem de informação do receptor ao motoneurônio é mediada por um interneurônio inibitório
 Inibe potencial de ação dos motoneurônios α
 Ocorre relaxamento do músculo agonista
- Com isso, o circuito é dissináptico, já que existe um interneurônio entre aferente e eferente.
- Outros ramos da mesma fibra terminam sobre interneurônios de outros tipos – excitatórios – os quais ativam motoneurônios ligados aos músculos antagonistas provocando contração destes.
REFLEXO FLEXOR DE RETIRADA – PROTETOR E SUAVIZADOR DOS MOVIMENTOS
- Como nos reflexos, também nos flexores operam os princípios da inervação recíproca de músculos antagonistas. É preciso inibir os extensores para que a flexão do membro seja efetiva e o contato com o estímulo nocivo seja rompido. 
- Além de envolver todo o compartimento de músculos de um braço, por exemplo, o reflexo pode se estender para o outro membro, causando alteração da postura.
 EX: REFLEXO DE EXTENSÃO CRUZADA -> ocorre quando pisamos um prego, arrancamos o pé, desta forma o lado oposto se rearranja para sustentar o corpo. Isso se dá, à medida que os interneurônios cruzam para constituir o sistema anterolateral somestésico -> formam segunda cadeia sináptica.
 Em resumo, para entender melhor esse tipo de reflexo, basta pensar que ocorre reflexo miotático inverso (contração dos flexores e relaxamento dos extensores) no lado que recebeu o estímulo lesivo e reflexo miotático no lado que passou a sustentar o corpo (contração dos extensores e relaxamento dos flexores). 
VIAS EFERENTES
 Podem ser divididas em dois grandes grupos: vias eferentes somáticas e vias eferentes viscerais ou do sistema nervoso autônomo. As primeiras controlam a atividade dos músculos estriados esqueléticos, permitindo a realização de movimentos voluntários ou automáticos, regulando ainda o tônus e a postura. As segundas, ou seja, as vias eferentes do sistema nervoso autônomo, destinam-se ao músculo liso, cardíaco ou às glândulas, regulando o funcionamento das vísceras e dos vasos.
VIAS EFERENTES
VIAS EFERENTES VIAS EFERENTES
SOMÁTICAS VISCERAIS
- MÚSUCULO E.E. - M. LISO
- TÔNUS - M. CARDÍACO
- POSTURA - GLÂNDULAS
 VIAS SOMÁTICAS 
- Sistema Piramidal -> Movimentos voluntários
Tracto córtico – espinhal
Tracto córtico – nuclear (tronco encefálico)
- Sistema Extrapiramidal
Movimentos automáticos, assim como pela regulação do tônus e da postura.
 VIAS PIRAMIDAIS
TRACTO CÓRTICO – ESPINHAL
- Sai de M1 onde o movimento já foi planejado, e leva ao lado contralateral da medula (cruzamento na decussação das pirâmides). Movimentos finos, delicados e até locomoção (delicada) dos membros. Ex.: falar 
- Trajeto:
Área4 (giro pré-central) 
Perna posterior da capsula interna
Base do pedúnculo cerebral
Base da ponte
Pirâmide bulbar
DECUSSAÇÃO 
Tracto C.E Tracto C.E
Anterior (segue Lateral 75-90%
Ventralmente) Cruza
Ocupam o Funículo + Importante
Anterior Ñ cruza na Medula
Cruzam na comissura branca Ocupa o funículo Lateral 
e fazem relação com neurônios suas fibras influenciam
Motores contralaterais Neurônios motores da 
 Coluna anterior ipsilateral 
 Fazem sinapses com interneurônios os quais, por sua vez, fazem sinapse com os motoneurônios da coluna anterior. Esse mecanismo permite que essas fibras exerçam uma ação tanto excitatória quanto inibitória sobre os motoneurônios.
TRACTO CORTICO ESPINHAL 
 A ordem de execução de movimentos vem do córtex motor. A via que sai desse córtex vai cruzar nas pirâmides e vai fazer sinapse na medula (motoneurônios), na coluna lateral. Essa via é denominada córtico-espinal lateral, e é voluntaria, para musculatura apendicular (membros). Os movimentos voluntários axiais (tronco) são realizados através da via córtico-espinal medial. 
- Nada chega ao córtex sem passar pelo tálamo. 
- Sem dúvida a principal função é motora somática
- Suas fibras terminam em relação com neurônios motores que controlam tanto a musculatura axial como a apendicular, e ele é o principal feixe de fibras responsável pela motricidade voluntária no homem. 
 Essa mesma função é exercida pelo tracto rubro espinhal, que age sobre a musculatura distal dos membros, e pelo tracto retículo espinhal, que age sobre a musculatura axial e proximal dos membros. No entanto, o tracto córtico-espinhal realiza movimentos finos, enquanto os tractos auxiliares realizam movimentos grossos.
- LESÕES
Não causa hemiplegia (paralisia de metade sagital – esquerda ou direita – do corpo), pois há ação compensatória dos tractos rubro e retículo espinhal
Há fraqueza muscular fraqueza muscular com melhora progressiva
Dificuldade de contrair voluntariamente os músculos com a mesma velocidade que em condições normais
Incapacidade irrecuperável de realizar movimentos independentes de grupos musculares isolados
 Não movem dedos
 Não faz oposição entre polegar e indicador
TRACTO CÓRTICO NUCLEAR
- Tem o mesmo valor funcional do tracto córtico espinhal, diferindo deste principalmente pelo fato de transmitir impulsos aos neurônios motores do tronco encefálico e não aos da medula. 
- Controle voluntário -> neurônios motores dos núcleos dos nervos cranianos
 ÁREA 4
JOELHO DA CAPSULA INTERNA
DESCEM PELO TEONCO 
ENCEFÁLICO ASSOCIADO AO
TRACTO CÓRTICO-ESPINHAL
À medida que o tracto córtico-nuclear desce pelo tronco encefálico, dele se destacam feixes de fibras que vão influenciar os neurônios motores dos núcleos da coluna eferente somática (núcleos do III, IV, VI, XII) e eferente visceral especial (núcleo ambíguo e núcleo motor do V e do VII).
Muitas fibras desse tracto terminam em núcleos sensitivos do tronco encefálico (grácil, cuneiforme, núcleos sensitivos do trigêmeo e núcleo do tracto solitário), relacionando-se com o controle dos impulsos sensoriais.
Enquanto as fibras do tracto córtico-espinhal são fundamentalmente cruzadas, o tracto córtico-nuclear tem um grande número de fibras homolaterais.
 VIAS EXTRAPIRAMIDAIS
- VIAS SUPRAESPINHAIS X MOTONEURÔNIOS 
TRACTO RUBRO-ESPINHAL
TRACTO TECTO-ESPINHAL
TRACTO VESTÍBULO-ESPINHAL
TRACTO RETÍCULO-ESPINHAL
- Núcleos vestibulares são os únicos que não possuem aferências corticais 
- Os tractos...
TECTO
VESTÍBULO
RETÍCULO
... fazem sinapses com interneurônios que se ligam a motoneurônios situados medialmente na coluna anterior -> Agem na musculatura axial e proximal dos membros.
- O tracto rubro espinhal faz sinapse com interneurônios e estes com motoneurônios laterais à coluna anterior -> Age na musculatura distal dos membros (Mm. Intrínsecos e extrínsecos da mão).
TRACTO RUBRO-ESPINHAL
Se associa ao tracto córtico-espinhal lateral para controlar movimentos voluntários dos Mm. distais dos membros
CÓRTEX – NÚCLEO RUBRO – TRACTO R.E. – MOTONEURÔNIO
CEREBELO – NÚCLEO RUBRO – TRACTO R.E. – MOTONEURÔNIO
TRACTO TECTO ESPINHAL
Origina-se no colículo superior que, por sua vez, recebe fibras da retina e do córtex visual. As informações auditivas chegam ao colículo inferior, que vai se relacionar com o superior. Termina nos segmentos mais altos da medula cervical e está envolvida em reflexos nos quais a movimentação da cabeça decorre de estímulos visuais.
 CÓRTEX – TECTO – TRACTO T.E. – MOTONEURÔNIO
TRACTO VESTÍBULO-ESPINHAL
Manutenção do equilíbrio e posição da cabeça
 Sáculo
Órgãos Otólitos 
 Utrículo
Os órgãos otólitos detectam alterações de rotação da cabeça no sentido frente e trás -> manda aferências aos núcleos vestibulares laterais.
Via vestibular lateral -> estabiliza o esqueleto axial
Canais semicirculares -> Aceleração angular
- Manda informações ao núcleo vestibular medial -> ativo, o motoneurônio superior vai até a medula, ativa o motoneurônio inferior para fixar a cabeça. Essa é a via VESTÍBULO-ESPINHAL.
- Manda informações aos núcleos oculomotor, troclear e abducente.
PARTE VESTIBULAR ARQUICEREBELO
DO OUVIDO INTERNO
 -Informações espaciais
 NÚCLEOS VESTIBULARES 
 - Tracto
 MOTONEURÔNIO
OBS: O tracto vestíbulo-espinhal manda impulsos nervosos necessários à manutenção do equilíbrio. 
Feixe vestibuloespinal (involuntário) 
Na orelha interna, há receptores vestibulares (similares ao da cóclea), que percebem rotação da cabeça (canais semicirculares) e aceleração linear (sáculo e utrículo). As informações saem pelo n. vestíbulo-coclear, e vão paro o núcleo vestibular, e deste, partem ramificações que vão inervar os mm. extraoculares. Além disso, essa informação também vai para o cerebelo, e vai ajudar na modulação do equilíbrio. 
Assim, o sistema vestibular vai agir sobre o núcleo vestibular, e este vai atuar sobre a medula e sobre os mm. extraoculares (núcleos desses mm.). Estes, por sua vez, vão estabilizar a visão, para garantir o equilíbrio (fixar olho em um ponto). Ao agir na medula (via vestíbulo-espinal), vai promover estabilização de ombro, cabeça e pescoço, também para manter o equilíbrio. 
Há atuação do cerebelo e do M1, para modulação dessas funções. 
Orientação espacial do corpo
Estabilizaçãodo olhar: 
Movimentos vestíbulo oculares – ocorrem em resposta a alterações da posição da cabeça (movimentação do liquido dentro do sistema vestibular), quando o indivíduo se move. Quando a cabeça vira para um lado, o olho tende a virar para o outro. Isso é importante para a percepção da posição da cabeça no espaço, e participa da manutenção de equilibro do corpo. 
Movimentos optocinéticos: respostas a mudança do mundo que se move, a partir da via visual, com estimula na retina e sinapse nos núcleos pré-tectais, que por sua vez, atua sobre os núcleos do oculomotor, troclear e abducente. Isso também ajuda na manutenção do equilíbrio. 
Logo, o equilíbrio depende de estímulos vestibulares e visuais (via retina). 
Desvio do olhar:
Movimentos sacádicos conscientes e imperceptíveis. As informações provenientes da retina e dos núcleos da base, vão estimular o colículo superior, que por sua vez, vai ter duas atuações. Uma delas, será sobre a formação reticular pontina, havendo estimulo dos núcleos dos NC responsáveis pela movimentação dos mm. extraoculares. A outra, será sobre motoneurônios do pescoço, através da via tecto-espinal. 
TRACTO RETÍCULO – ESPINHAL
+ IMPORTANTE
Ligação da formação reticular aos motoneurônios 
Esse tracto possui funções variadas, que envolvem o controle voluntário e automático a cargo dos músculos axiais e proximais dos membros.
Ajustes posturais voluntários antecipatórios (ex.: posição do goleiro)
Conexão com a área pré-motora -> determina o grau de contração desses músculos de modo a colocar o corpo em uma outra postura básica ou “postura de partida”
Promove o suporte postural básico para execução de movimentos finos controlados pelo tracto córtico-espinhal lateral, ou seja, o sistema extrapiramidal ajuda o piramidal.
Lesões no tracto córtico-espinhal não afetam a motricidade voluntária da musculatura proximal dos membros -> movimenta-se normalmente braços e pernas, só não serão realizados movimentos finos.
O controle do tônus e da postura se dá em grande parte a nível medular, através de reflexos miotáticos, os quais, entretanto, são modulados por influencias supra medulares trazidos pelos tractos retículo e vestíbulo espinhais.
O controle do tônus pela formação reticular se dá pela excitação e inibição de interneurônios
 Os neurônios encontrados na ponte potencializam o tônus muscular através de interneurônios excitatórios, por outro lado, aqueles encontrados no bulbo diminuem o tônus muscular por intermédio de interneurônios inibitórios. 
VISÃO CONJUNTA DAS VIAS EFERENTES SOMÁTICOS 
Todas as vias que influenciam a motricidade somática convergem sobre o neurônio motor que, por sua vez, inerva a musculatura esquelética. Dessa forma, o neurônio motor primário constitui a via motora final comum de todos os impulsos que agem sobre os Mm. E. E.
ORGANIZAÇÃO DO MOVIMENTO VOLUNTÁRIO
Etapa de preparação: envolve áreas de associação do córtex cerebral em interação com o cerebelo e com o corpo estriado.
Etapa de execução: envolve as áreas motoras e pré-motoras do córtex e suas ligações diretas e indiretas com os motoneurônios
 + mecanismos de correção do movimento!
Exemplo: cirurgião prestes a fazer incisão – “lembranças” da realização do procedimento são encaminhadas às áreas responsáveis por elaborar o programa motor
Via córtico-ponto-cerebelar
Corpo estriado
Área motora suplementar 
 Definem quais músculos serão contraídos, assim como o grau e a sequência temporal das contrações.
- Esse programa é enviado à área 4 motora, principal responsável pelo movimento da mão
 Ativa neurônios do córtex
 Ativa tracto córtico-espinhal -> determina a sequência de contrações dos músculos da mão. 
OBSERVAÇÃO: O controle da postura envolve movimentos voluntários e involuntários (apendicular e axial -> quanto mais distal à coluna -> + voluntário)
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE SANTOS 
Acadêmico Felipe Santos Teixeira Martiniano – TURMA LIII

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