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Membro Superior - Anatomia Topográfica (resumo)

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Cleiton Formentin – MED 10.1
13
RESUMO DE ANATOMIA 
(Cleiton Formentin 10.1)
MEMBRO SUPERIOR I (Plexo braquial e veias superficiais do membro superior)
É constituído por uma raiz (ombro) e uma parte livre (com 3 segmentos: braço, antebraço e mão).
Sua construção segue o princípio de estratimeria (estratos ou camadas que se sobrepõe), em que cada segmento apresenta pele, tela subcutânea, fáscia muscular, músculos, nervos, vasos, articulações e ossos.
PLEXO BRAQUIAL
Responsável pela inervação de QUASE todo membro superior - fornece fibras motoras aos músculos; fibras sensitivas à pele e articulações e autônomas para os vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas e m. eretor do pelo.
Formação do nervo espinal: são pares de nervos conectados à medula.
- O nervo espinal forma-se a partir das raízes ventral (motora – conduz informações) e dorsal (sensitiva – chegam informações pra medula).
- Essas raízes unem-se e formam o nervo espinal, que é funcionalmente misto (sensitivo e motor).
- Assim que o nervo espinal sai do canal vertebral pelo forame intervertebral, bifurca-se em ramo ventral (mais espesso) e ramo dorsal – cada ramo é misto.
Destino dos Ramos dos nervos espinais: 
- Os ramos dorsais inervam a pele e a musculatura intrínseca do dorso. 
- Os ramos ventrais das regiões cervical, torácica alta, lombar e sacral vão intercambiar fibras entre si, para constituir os Plexos. 
OBS: na região torácica, os ramos ventrais formarão os nervos intercostais.
Plexo: é o entrecruzamento de fibras nervosas procedentes de ramos ventrais de nervos espinais de diferentes níveis. 
O plexo braquial, topograficamente, apresenta duas partes:
PARTE SUPRACLAVICULAR (situada na região lateral do pescoço): compreende os ramos, troncos e as divisões.
PARTE INFRACLAVICULAR (situada na axila): compreende os fascículos, os nervos terminais e ramos colaterais infraclaviculares.
FORMAÇÃO DO PLEXO BRAQUIAL
É formado pelos ramos ventrais de 5 nervos espinais: C5, C6, C7, C8 (há 7 vértebras espinais, mas 8 nervos espinais) e T1.
TRONCOS:
- Ramo ventral de C5 se une ao ramo ventral de C6: TRONCO SUPERIOR.
- Ramo ventral de C7 continua-se como TRONCO MÉDIO.
- Ramo ventral de C8 se une ao ramo ventral de T1: TRONCO INFERIOR.
Cada bifurcação do tronco é denominada de DIVISÃO. Cada tronco tem uma divisão anterior e uma divisão posterior – essas divisões formam FASCÍCULOS (denominados de acordo com sua posição em relação à artéria axilar):
- Divisões anteriores dos troncos superior e médio formam o FASCÍCULO LATERAL.
- Divisão anterior do tronco inferior continua-se como FASCÍCULO MEDIAL.
- As três divisões posteriores dos três troncos (superior, médio e inferior) unem-se e formam o FASCÍCULO POSTERIOR.
Nervos (ou Ramos) Terminais - Musculocutâneo, Axilar, Radial, Ulnar e Mediano:
- Fascículo lateral bifurca-se em: nervo musculocutâneo e raiz lateral do nervo mediano.
- Fascículo posterior bifurca-se em: nervo axilar (mais estreito) e nervo radial (mais calibroso).
- Fascículo medial bifurca-se em: nervo ulnar e raiz medial do nervo mediano.
OBS.: a raiz medial se une à raiz lateral para formar o nervo mediano – formado a partir de 2 fascículos.
Nervos (ou Ramos) Colaterais do plexo braquial:
Supraclaviculares: 
- n. dorsal da escápula: sai diretamente do ramo ventral de C5. Inerva os músculos rombóides (maior e menor) e o levantador da escápula.
- n. torácico longo: contribuição de filetes de 3 ramos ventrais (C5, C6 e C7). Inerva o músculo serrátil anterior.
- n. supraescapular: sai do tronco superior. Inerva o músculo supraespinal e o músculo infraespinal. 
- n. do m. subclávio: também sai do tronco superior. Inerva o músculo subclávio (pequeno músculo situado entre a clavícula e a 1ª costela). 
Infraclaviculares: todos saem de algum dos fascículos
- n. peitoral lateral: sai do fascículo lateral e inerva 2 músculos da região anterior do tórax: m. peitoral maior e m. peitoral menor.
- nn. subescapulares (1 ou 2): saem do fascículo posterior (ou separadamente, ou juntos). Inervam o m. subescapular (situado na fossa subescapular) e o m. redondo maior.
- n. toracodorsal: sai do fascículo posterior e inerva o m. latíssimo do dorso.
- n. peitoral medial: sai do fascículo medial e também inerva os 2 músculos peitorais. Esse nervo vai perfurar o músculo peitoral menor. 
- n. cutâneo medial do braço: sai do fascículo medial e dirige-se para a pele da região medial do braço. 
- n. cutâneo medial do antebraço: sai do fascículo medial e dirige-se para a pele da região medial do antebraço.
TERRITÓRIOS DE INERVAÇÃO dos nervos (ou ramos) terminais do Plexo Braquial
N. Musculocutâneo: 
- músculos anteriores do braço (bíceps braquial, braquial e coracobraquial).
- tem um ramo terminal (cutâneo): n. cutâneo lateral do antebraço – lateralmente ao bíceps, alguns centímetros proximais da prega cubital. 
N. Mediano:
- a maioria dos músculos anteriores do antebraço, mm. da eminência tenar. 
- território cutâneo na mão.
N. ulnar:
- dois músculos flexores no antebraço (flexor ulnar do carpo e flexor profundo dos dedos); a maioria dos músculos intrínsecos da mão.
- território cutâneo na mão 
N. Axilar: 
- m. deltóide e m. redondo menor 
- ramo cutâneo: nervo cutâneo lateral superior do braço (inervação da pele que recobre o m. deltóide).
N. Radial: 
- inerva os músculos que fazem extensão: m. tríceps braquial e todos os mm. posteriores do antebraço. 
- ramos cutâneos: nervo cutâneo lateral inferior do braço; nervo cutâneo posterior do braço; nervo cutâneo posterior do antebraço; ramo superficial do n. radial (p/ dorso da mão). 
TERRITÓRIOS DE INERVAÇÃO CUTÂNEA do Membro Superior – alguns territórios de pele do membro superior não são inervados pelo plexo braquial – plexo braquial não inerva todo o membro superior.
nn. supraclaviculares* - inerva a pele que recobre a clavícula e parte do ombro; não vêm do plexo braquial, mas do plexo cervical.
n. cutâneo lateral superior do braço – inerva a pele que recobre o deltóide.
n. cutâneo lateral inferior do braço 
n. cutâneo posterior do braço 
n. cutâneo medial do braço 
n. intercostobraquial* - ramo do 2º nervo intercostal que passa no 2º espaço intercostal; não vem do plexo braquial. Inerva a pele da axila e face medial do braço.
n. cutâneo medial do antebraço 
n. cutâneo lateral do antebraço 
n. cutâneo posterior do antebraço 
* Nervos que não provêm do Plexo Braquial
	Nervo
	Procedência
	Área sensitiva
	nn. supraclaviculares*
	 Plexo cervical 
	 Pele que recobre a clavícula e parte do ombro
	n. cutâneo lateral superior do braço 
	n. axilar 
	Pele sobre o m. deltóide
	n. cutâneo lateral inferior do braço 
	n. radial 
	Pele lateral inferior do braço
	 n. cutâneo posterior do braço
	n. radial 
	Pele posterior do braço
	 n. cutâneo medial do braço
	 Fascículo medial
	Pele medial do braço 
	n. intercostobraquial*
	 Ramo do 2º nervo intercostal (T2)
	 Pele da axila e face medial do braço
	 n. cutâneo medial do antebraço
	Fascículo medial 
	Pele medial do antebraço
	n. cutâneo lateral do antebraço 
	 n. musculocutâneo
	Pele lateral do antebraço
	n. cutâneo posterior do antebraço
	n. radial
	Pele posterior do antebraço
VEIAS SUPERFICIAIS DO MEMBRO SUPERIOR 
Iniciam a partir de duas redes venosas superficiais da mão: 
- Rede venosa palmar superficial: dessa rede origina-se a v. intermédia do antebraço
- Rede venosa dorsal superficial da mão: dessa rede originam-se as veias cefálica e basílica.
1. V. Cefálica
Na sua origem, relaciona-se com o ramo superficial do n. radial.
No antebraço, relaciona-se com o n. cutâneo lateral do antebraço.
No braço, é lateral ao m. bíceps braquial.
No ombro, percorre o sulco deltopeitoral. Percorre também o trígono deltopeitoral (ou clavipeitoral – depressão entre clavícula, m. deltóide e m. peitoral maior).
Após percorrer o sulcoe o trígono deltopeitorais, aprofunda-se, perfura a fáscia clavipeitoral, para desembocar na V. Axilar (veia profunda da axila).
OBS: só tem como trajeto profundo o seu último centímetro.
2. V. Basílica
No antebraço, relaciona-se com o n. cutâneo medial do antebraço. 
No cotovelo, é medial.
No braço, é medial ao m. bíceps braquial.
Não é superficial em todo o seu trajeto - No limite entre os terços inferior e médio do braço, perfura a fáscia muscular e passa a ser profunda.
Até o 1/3 inferior do braço, a V. Basílica é superficial; a partir do 1/3 médio passa a ser profunda.
Após cruzar a margem inferior do m. redondo maior, continua como Veia Axilar.
 Há comunicações entre as veias Cefálica e Basílica (ao nível do cotovelo) que são bastante variáveis.
	- V. intermédia do cotovelo é a veia que representa a anastomose entre as veias cefálica e basílica na face anterior do cotovelo. Tem disposição oblíqua, no sentido v. cefálica > v. basílica. Nela geralmente desemboca também a v. intermédia do antebraço. Pode ocorrer variação anatômica e formar as veias intermédias cefálica e basílica, sem a presença de uma intermédia do cotovelo.
Há ainda diversas comunicações entre as veias superficiais com veias profundas, através de veias perfurantes.
3. V. toracoepigástrica
Drena a porção superficial da parede tóraco-abdominal (tela subcutânea e parte da pele) e é tributária da V. Axilar.
MEMBRO SUPERIOR II (Axila: delimitação e conteúdo)
Espaço aproximadamente piramidal, na junção do braço com o tórax.
Formato geométrico mais aproximado é o de uma pirâmide de base quadrada.
Local por onde passam os vasos e os nervos destinados ao Membro Superior – espaço nobre.
A Axila tem:
	- 1 Base: voltada inferiormente
	- 1 Ápice: voltado superiormente, em direção ao pescoço
	- 4 Paredes: Anterior: voltada para os músculos peitorais – princip. o peitoral maior.
		 Posterior: voltada para trás – relacionada com a escápula.
		 Medial: voltada para o tórax.
		 Lateral: voltada para o braço.
BASE DA AXILA
Constituída por pele e fáscia subjacente.
Quando se faz a elevação do braço, a pele da axila torna-se concâva, porque ela é tracionada. Isso ocorre devido a 2 estruturas anatômicas: fáscia clavipeitoral e ligamento suspensor da axila.
- Fáscia clavipeitoral: situada profundamente ao músculo peitoral maior; se fixa à clavícula e ao músculo peitoral menor.
- Ligamento suspensor da axila: prolongamento da fáscia em direção à pele da axila.
Fáscia clavipeitoral começa com duas lâminas: uma a frente e outra atrás da clavícula e do músculo subclávio. Inferiormente ao músculo subclávio, as duas lâminas se unem. Quando estão próximas ao músculo peitoral menor, elas se separam novamente. Depois de envolver esse músculo, as lâminas unem-se e o tecido se abre em leque e se fixa na pele da axila. Esse prolongamento lateral da fáscia é o ligamento suspensor da axila.
ÁPICE DA AXILA
Voltado para a raiz do pescoço, situa-se medialmente à raiz do processo coracóide.
Entrada da axila: espaço situado entre a clavícula, a 1ª costela e a escápula. Espaço por onde passam os vasos e os nervos destinados ao membro superior.
PAREDE ANTERIOR
Clavícula, m. peitoral maior, m. peitoral menor (profundamente ao maior) e m. subclávio.
A margem inferior (ou lateral) do m. peitoral maior forma a Prega Axilar Anterior – prega palpável.
PAREDE POSTERIOR
Escápula, m. subescapular, m. redondo maior, m. latíssimo do dorso.
O tendão distal do m. latíssimo do dorso mais o m. redondo maior formam a Prega Axilar Posterior.
PAREDE MEDIAL
4 ou 5 costelas superiores (1ª a 4ª ou 5ª), mm. intercostais, m. serrátil anterior.
PAREDE LATERAL
Composta pelo sulco intertubercular do úmero (sulco entre os tubérculos maior e menor do úmero).
Esse sulco aloja o tendão da cabeça longa do m. bíceps braquial.
Essa parede é a mais estreita.
CONTEÚDO DA AXILA
1) Plexo Braquial - (parte infraclavicular): contém os fascículos (3), os ramos colaterais infraclaviculares (6) e os ramos terminais (5).
2) Vasos Axilares:
	A) Artéria axilar e seus ramos
É uma continuação direta da a. subclávia. Vai da margem lateral da 1ª costela à margem inferior do m. redondo maior.
Possui 3 partes, que são divididas pela presença do m. peitoral menor (vai da 2ª à 4ª costelas até o processo coracóide), o qual passa na frente da a. axilar: m. peitoral menor situa-se à frente da 2ª parte da a. axilar.
- 1ª parte: medial ao m. peitoral menor – possui 1 ramo: 
a) A. torácica superior - irriga os 2 primeiros espaços intercostais.
	
- 2ª parte: posterior ao m. peitoral menor – possui 2 ramos: 
a) A. toracoacromial (1º ramo da segunda parte) - é uma artéria bem curta, que rapidamente se divide em 4 ramos, cujos nomes são os mesmos de seus territórios de irrigação: clavicular, acromial, deltóideo e peitoral (vai para o peitoral maior). 
b) A. torácica lateral (2º ramo da segunda parte) - acompanha a margem lateral do m. peitoral menor; é mais calibrosa na mulher que no homem, pois é a principal irrigação da mama; é chamada de a. mamária externa.
	
	- 3ª parte: lateral ao m. peitoral menor – possui 3 ramos: 
	a) A. subescapular - vai para baixo; termina em outras 2 artérias terminais: a. toracodorsal (que acompanha o nervo toracodorsal) e a. circunflexa da escápula (que se curva para a parte posterior da escápula).
	b) A. circunflexa anterior do úmero – circunda a parte anterior do colo cirúrgico do úmero.
	c) A. circunflexa posterior do úmero – circunda a parte posterior do colo cirúrgico do úmero; é mais calibrosa que a anterior.
As artérias circunflexas anterior e posterior do úmero se anastomosam e constituem a principal irrigação da cabeça/epífise proximal do úmero.
ANASTOMOSES ARTERIAIS DA ESCÁPULA: via alternativa de circulação sanguínea para manter a irrigação do membro superior – circulação colateral.
- A. supraescapular: vem do tronco tireocervical (ramo da a. subclávia) e chega à escápula pela sua face superior.
- A. dorsal da escápula: chega à escápula pela margem medial. Pode ter 2 origens: (a) ou ramo profundo da a. cervical transversa (que vem do tronco tireocervical), (b) ou ramo direto da a. subclávia.
- A. circunflexa da escápula: vem da a. subescapular.	
Estas anastomoses permitem “ligar” a a. Axilar (entre sua origem até antes da origem da artéria subescapular).
Nunca “ligar” a a. Axilar após a origem da a. subescapular, pois interromperá o fluxo sanguíneo para o membro superior.
Obs: ruptura da a. axilar: deve-se “ligar” essa artéria; essa ligadura deve ser feita em qualquer ponto antes da origem da a. subescapular, pois permitirá a manutenção da irrigação de todo o membro superior.
Há DOIS ESPAÇOS que são pontos por onde elementos anatômicos passarão:
- Espaço triangular: é delimitado pelo m. redondo menor acima, m. redondo maior abaixo e cabeça longa do m. tríceps braquial lateralmente. Passa a a. circunflexa da escápula.
- Espaço quadrangular: mais lateralmente; é delimitado pelo m. redondo menor, m. redondo maior, cabeça longa do m. tríceps braquial e cabeça lateral do m. tríceps braquial. Passa a a. circunflexa posterior do úmero, que é acompanhada pelo n. axilar.
	B) Veia axilar e suas tributárias
É a continuação da v. basílica após a margem inferior do m. redondo maior.
Após cruzar a margem lateral da 1ª costela, continua como v. Subclávia.
Situa-se medialmente à a. axilar na posição anatômica, porém, quando se faz a abdução do membro superior, ela passa a ser anterior à artéria axilar.
É única, apesar de ser profunda.
Tributárias da v. axilar:
- Profundas: veias satélites dos ramos da a. axilar (ex.: veias subescapulares, veias torácicas laterais, etc.). *Uma das veias braquiais (a outra desemboca direto na basílica).
- Superficiais: veia cefálica e veia toracoepigástrica.
BAINHA AXILAR: invólucro, na forma de um cilindro. Tecido fascial, que tem formato de um tubo, que envolve a a. axilar, a v. axilar e os fascículos do plexo braquial. 
	C)Vasos linfáticos
3) grupos de Linfonodos axilares
Funcionam como filtro pra linfa: drenam a mama, parede toracoabdominal acima do umbigo e o membro superior.
Cerca de 15 linfonodos dispostos em – subdivisão de acordo com o local da parede da axila:
- grupo Anterior ou Peitoral;
- grupo Posterior ou Subescapular: mais próximo dos músculos subescapulares;
- grupo Lateral;
- grupo Central: no centro, disperso no tecido adiposo;
- grupo Apical: no ápice da axila;
A linfa chega à axila a um dos 3 grupos: anterior, posterior ou lateral passa para o grupo central por último passa no grupo apical sai da axila. 
4) tecido adiposo de preenchimento (e proteção).
OBS: 
Há 
4
 elementos anatômicos característicos da articulação sinovial: cartilagem articular, cápsula articular, líquido sinovial e cavidade articular; Além disso, algumas articulações têm estruturas acess
órias, 
como ligamentos.
Podem ser classificadas de acordo com a forma das superfícies (plana, 
troc
óide
, selar 
etc
).MEMBRO SUPERIOR III (Articulações e Braço)
ARTICULAÇÕES
Articulação Esternoclavicular
Entre a extremidade esternal da clavícula e a incisura clavicular do esterno.
É a única articulação entre os ossos do membro superior com o esqueleto axial (cabeça, coluna e tórax). Obs: a escápula não se articula com o esqueleto axial, ela se liga às vértebras através de músculos.
Através dessa articulação, transmite-se a força do membro superior para o esqueleto axial.
Classificação: 
- Sinovial selar: 2 selas; 
- Biaxial (2 eixos): a) eixo longitudinal – protração e retração da clavícula) trazer a clavícula para frente e para trás; b) eixo ântero-posterior - elevação e depressão acompanhando a escápula.
Elementos articulares:
- disco articular: composto por fibrocartilagem; faz uma melhor adaptação para o encaixe entre os ossos e amortece o peso.
- ligg. esternoclaviculares anterior e posterior
- lig. interclavicular: vai de uma articulação até a outra, acima da incisura jugular.
- lig. costoclavicular: da primeira costela à clavícula.
Articulação Acromioclavicular
Mais lateral; entre o acrômio da escápula e a extremidade lateral da clavícula (extremidade acromial).
Classificação:
- Sinovial plana: superfícies ósseas são praticamente planas. Não tem eixo de movimentação, só permite deslizamento.
- Anaxial: todas as sinoviais planas são anaxiais.
Cápsula articular reforçada pelo ligamento acromioclavicular.
Reforço dado também pelo ligamento coracoclavicular – entre a clavícula e o processo coracóide (o mais forte entre a clavícula e a escápula). Esse reforço é indireto; o ligamento é formado por 2 feixes:
- Lig. conóide: um dos feixes do ligamento coracoclavicular se fixa ao tubérculo conóide (feixe medial).
- Lig. trapezóide: o outro feixe se fixa à linha trapezóide (feixe lateral).
Articulação do Ombro (art. Glenoumeral)
Entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide da escápula.
Articulação que ganhou em amplitude de movimento, mas perdeu em estabilidade. 
A área da cabeça do úmero tem quase o dobro da área da cavidade glenóide: dá um encaixe raso, com muita possibilidade de luxação.
Classificação:
- Sinovial esferóide: uma das superfícies tem a forma de uma semi-esfera e a outra tem a forma de uma taça.
- Triaxial: a) eixo transversal: movimento de flexão e extensão; b) eixo sagital ou ântero-posterior: abdução e adução; c) eixo longitudinal: rotação medial e rotação lateral.
Além disso, tem mais um movimento possível: quando o braço tá em 90º, permite fazer abdução horizontal e adução horizontal.
Para compensar a discrepância de áreas entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide há um anel de fibrocartilagem denominado lábio glenoidal (está preso à cavidade glenóide): aumenta a área de contato entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide. Esse lábio tem a mesma constituição do disco, só muda a forma.
Cápsula articular frouxa (para permitir amplitude), reforçada pelos ligamentos capsulares: ligg. Glenoumerais, que estão localizados na face anterior da articulação. São 3 ligamentos: superior, médio e inferior, que formam uma letra Z.
Há também, como reforço, os ligamentos: 
- lig. coracoumeral: entre a raiz do processo coracóide e o úmero; reforça a cápsula superiormente.
- lig. coracoacromial: ligamento indireto; entre as 2 pontas da escápula (acrômio e processo coracóide). Funciona como um arco superior que previne luxação superior da cabeça do úmero.
O lig. transverso do úmero apenas mantém o tendão da cabeça longa do m. bíceps braquial no sulco intertubercular. Não tem função de estabilidade na articulação do ombro.
BOLSAS SINOVIAIS DO OMBRO: ao redor das articulações, como se fossem almofadas com cápsula e líquido sinovial; ficam entre a cápsula da articulação e os músculos = diminuem o atrito entre a cápsula e os músculos.
- Bolsa subacromial* e bulsa subdeltóidea – geralmente as duas bolsas formam uma única. Movimento de extensão do ombro facilita o acesso. 
- Inflamação das bolsas sinoviais: bursite.
MÚSCULOS QUE MOVEM A ARTICULAÇÃO DO OMBRO
M. peitoral maior: possui fibras em leque. Realiza três movimentos: flexão, adução e rotação medial. 
É inervado pelos nn. Peitoral lateral e medial.
M. deltóide: 3 porções:
- Parte anterior: parte que se fixa anteriormente à clavícula; quando contrai faz flexão.
- Parte média: se fixa ao acrômio; puxa o úmero para a lateral e faz abdução (PRINCIPAL FUNÇÃO DO DELTÓIDE).
- Parte posterior: se fixa à espinha da escápula; puxa o úmero pra trás e faz extensão.
É inervado pelo n. axilar.
M. latíssimo do dorso: se fixa no úmero ântero-medialmente; puxa o úmero para trás: extensão, adução e rotação medial.
É inervado pelo n. toracodorsal.
M. redondo maior: forma, com o tendão do latíssimo do dorso, a prega axilar posterior. Faz os mesmos movimentos do latíssimo: extensão, adução e rotação medial.
É inervado pelo n. subescapular.
M. supraespinal: realiza os primeiros 40º da abdução (para que o deltóide termine) – supraespinal dá o “giro” inicial e o deltóide termina = SINERGISMO.
É inervado pelo n. supraescapular
M. infraespinal: faz rotação lateral do úmero ou do ombro.
Tem a mesma inervação do supraespinal: n. supraescapular.
M. redondo menor: situado logo abaixo do infraespinal. Realiza o mesmo movimento do m. infraespinal: rotação lateral.
É inervado pelo n. axilar.
M. subescapular: agonista; é o principal músculo da rotação medial do ombro. 
É inervado pelo n. subescapular.
MÚSCULOS DO MANGUITO ROTADOR (ou BAINHA ROTATÓRIA) DO OMBRO – músculos que vão abraçar a cápsula articular. São os principais elementos ativos de manutenção da estabilidade articular do ombro (cabeça do úmero encaixada na cavidade glenóide):
- M. supraespinal: abraça a cápsula articular por cima.
- M. infraespinal: abraça a cápsula articular posteriormente.
- M. subescapular: abraça a cápsula articular anteriormente.
- M. redondo menor: abraça a cápsula articular posteriormente.
M. coracobraquial: do processo coracóide à diáfise do úmero. Atua na flexão e na adução. 
É inervado pelo n. musculocutâneo.
M. bíceps braquial: 2 cabeças: a) longa (mais lateral): se origina na cavidade glenóide; b) curta (mais medial): se origina no processo coracóide. Ambas originam-se na escápula e inserem-se na tuberosidade do rádio.
É um músculo biarticular e auxiliar da flexão.
É inervado pelo n. musculocutâneo.
M. tríceps braquial: 3 cabeças: a) longa: origem na escápula; b) lateral: origem no úmero; c) medial: origem no úmero. A inserção é só nó olecrano. 
Somente a cabeça longa tem função no ombro: extensão.
É inervado pelo n. radial.
BRAÇO
A fáscia braquial emite 2 septos em direção ao úmero (medial e lateral).
O braço é dividido em dois compartimentos: ANTERIOR e POSTERIOR.
MÚSCULOS DO BRAÇO
Músculos do compartimento anterior
M. coracobraquial: é flexor e adutor do ombro.
M. bíceps braquial (cabeças longa e curta): as suas cabeças são auxiliares da flexão do ombro. No cotovelo, o músculo atua como principal supinadore como auxiliar da flexão.
M. braquial: profundamente ao bíceps; é o principal flexor do cotovelo.
Músculos do compartimento posterior
M. tríceps braquial (cabeças longa, lateral e medial): as três cabeças fazem a extensão do cotovelo, e, apenas a cabeça longa auxilia na extensão do ombro.
ARTÉRIAS DO BRAÇO
Artéria Braquial: principal artéria do braço
É a continuação direta da a. axilar a partir da margem inferior do m. redondo maior.
Termina (geralmente na fossa cubital) bifurcando-se em a. radial e a. ulnar.
É medial ao m. bíceps braquial.
Ramos:
- Musculares (inominados).
- A. braquial profunda (acompanha o n. radial posteriormente ao úmero): se dirige para o compartimento posterior do braço acompanhando o nervo radial. A uma altura variável, termina bifurcando-se em a. colateral radial e a. colateral média. 
- A. colateral ulnar superior: origina-se na metade do braço; acompanha o nervo ulnar, passando posteriormente ao epicôndilo medial do úmero.
- A. colateral ulnar inferior: origina-se próximo à altura do cotovelo.
VEIAS DO BRAÇO
Veias profundas 
Veias braquiais: duplas e satélites da a. braquial. Formam-se pela união entre as veias radiais e ulnares. Terminação variável – confluem para: v. basílica (mais frequentemente) e/ou v. axilar.
Veias satélites dos ramos da a. braquial: por exemplo, veias braquiais profundas, veias colaterais ulnares superiores e inferiores.
Os 2/3 superiores da v. basílica. Obs: v. basílica é mais calibrosa que as veias braquiais.
Veias superficiais 
V. cefálica: lateral ao m. bíceps braquial.
1/3 inferior da V. basílica: medial ao m. bíceps braquial.
NERVOS DO BRAÇO
Motores 
N. musculocutâneo: para o compartimento anterior
- Origina-se do fascículo lateral. 
- Perfura o m. coracobraquial (90% das vezes).
- Situa-se entre os mm. bíceps braquial e braquial.	
- Seu ramo terminal é cutâneo: n. cutâneo lateral do antebraço – emerge para a superfície alguns centímetros proximais à prega cubital, lateralmente ao m. bíceps braquial.
N. radial: para o compartimento posterior
- Origina-se do fascículo posterior.
- Entra no braço, posteriormente à a. braquial.
- Dirige-se para o compartimento posterior do braço, acompanhando a a. braquial profunda.
- No 1/3 inferior do braço, situa-se lateralmente ao úmero, entre os mm. braquial e braquiorradial.
- Em seguida, dirige-se para o compartimento posterior do antebraço.
	Nervo
	Procedência
	Área sensitiva
	n. cutâneo lateral superior do braço 
	n. axilar 
	Pele sobre o m. deltóide
	n. cutâneo lateral inferior do braço 
	n. radial 
	Pele lateral inferior do braço
	 n. cutâneo posterior do braço
	n. radial 
	Pele posterior do braço
	 n. cutâneo medial do braço
	 Fascículo medial
	Pele medial do braço 
	n. intercostobraquial*
	Ramo do 2º nervo intercostal
	 Pele da axila e face medial do braço
Cutâneos 
N. cutâneo lateral superior do braço.
N. cutâneo lateral inferior do braço.
N. cutâneo posterior do braço.
N. cutâneo medial do braço.
N. intercostobraquial.
Turistas (ou de passagem): passam pelo braço, mas não inervam nada no braço, mas no antebraço e/ou mão.
N. mediano: medial ao bíceps braquial; geralmente, cruza anteriormente a a. braquial, no sentido de lateral para medial.
N. ulnar: segue medialmente à a. braquial e acompanha a a. colateral ulnar superior. Passa atrás do epicôndilo medial do úmero.
N. cutâneo medial do antebraço: segue medialmente à a. braquial; acompanha a v. basílica.
MEMBRO SUPERIOR IV (Articulação do cotovelo, fossa cubital e antebraço)
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
É sinovial composta (mais de dois ossos envolvidos): entre a extremidade distal do úmero e as extremidades proximais do rádio e ulna. Envolve três articulações: articulação úmero-ulnar; articulação úmero-radial e articulação rádio-ulnar proximal.
- ÚMERO: tem um epicôndilo lateral (menor); um epicôndilo medial (maior); capítulo (cabeça menor, presente na epífise distal); tróclea (em formato de polia).
- RÁDIO: cabeça do rádio.
- ULNA: lembra o formato de uma ferramenta. Tem uma incisura troclear que se articula com a tróclea do úmero.
Articulação úmero-ulnar:
Entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna.
Sinovial gínglimo.
Uniaxial: eixo é transversal (ou látero-lateral).
Faz movimentos de FLEXÃO e EXTENSÃO do antebraço.
Obs: toda articulação do tipo gínglimo é uniaxial e faz movimentos de flexão e extensão.
Articulação úmero-radial:
Entre o capítulo do úmero e a cabeça do rádio.
Sinovial esferóide (quanto à forma): cabeça do rádio tem forma de taça e o capítulo do úmero tem forma de esfera.
Apesar de ser esferóide, ela não é triaxial. É uniaxial, pois só acompanha os movimentos da articulação úmero-ulnar.
Articulação rádio-ulnar proximal
Entre a cabeça do rádio e a incisura radial da ulna.
Sinovial trocóide (ou em pivô): ulna se mantém fixa (eixo de movimento) e o rádio gira em torno da ulna.
Uniaxial.
Movimentos de PRONAÇÃO e SUPINAÇÃO do antebraço.
Obs: pronação e supinação puras acontecem apenas com o cotovelo fletido à 90º.
ELEMENTOS ARTICULARES
Cápsula articular.
Ligamento colateral ulnar: entre úmero e ulna, formato mais triangular.
Ligamento colateral radial.
Ligamento anular do rádio: circunda a cabeça do rádio, mantendo-o encaixado na ulna.
BOLSAS SINOVIAIS: para diminuir o atrito entre a cápsula articular e os tendões dos músculos adjacentes.
Bolsa bicipitorradial: essa bolsa situa-se entre o tendão distal do m. bíceps e a cápsula da articulação do cotovelo, pois o tendão distal do bíceps se insere na tuberosidade do rádio. 
As outras duas bolsas estão relacionadas com a parte posterior:
Bolsa subtendínea do m. tríceps braquial: entre o tendão distal do m. tríceps e a cápsula articular.
Bolsa subcutânea do olécrano: entre a pele que recobre o olecrano e o próprio olécrano.
MÚSCULOS QUE MOVEM A ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
M. bíceps braquial: principal supinador (agonista) e auxiliar da flexão (sinergista).
M. braquial: principal flexor (agonista).
M. braquiorradial: auxiliar da flexão (sinergista).
M. tríceps braquial: principal extensor (agonista).
M. ancôneo: auxilia o tríceps na extensão do cotovelo (sinergista).
M. pronador redondo
M. pronador quadrado
M. supinador: se enrola como um colar no terço proximal do rádio – é auxiliar na supinação (sinergista).
ANTEBRAÇO
Fáscia antebraquial;
Membrana interóssea do antebraço: tecido conjuntivo fibroso unindo dois ossos: rádio e ulna (SINDESMOSE).
A fáscia e a membrana interóssea dividem o antebraço em dois compartimentos: ANTERIOR E POSTERIOR.
MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO
Compartimento anterior: são, na maioria, flexores ou pronadores, salvo uma exceção (quanto ao nome): m. palmar longo. 
A maioria deles tem a origem no epicôndilo medial do úmero
Dispostos em 4 camadas:
1º Camada: na sequência de lateral para medial
- m. pronador redondo (mais lateral)
- m. flexor radial do carpo
- m. palmar longo: tem um ventre curto e um tendão longo que se insere na aponeurose palmar. Este músculo pode estar ausente, mas geralmente está presente.
- m. flexor ulnar do carpo
2ª Camada:
- m. flexor superficial dos dedos: inserção na falange média do 2º ao 5º dedo. É um músculo policaudado (tem várias inserções; 4 tendões).
3ª Camada:
- m. flexor profundo dos dedos: inserção na falange distal do 2º ao 5º dedo. Também é policaudado.
- m. flexor longo do polegar: vai até a falange distal do polegar.
4ª Camada:
- m. pronador quadrado.
Compartimento posterior: são, na maioria, extensores ou supinadores
A maioria deles tem a origem no epicôndilo lateral do úmero. 
Dispostos em 2 camadas:
1ª Camada (superficial):
- m. braquiorradial: não faz extensão, mas flexão do cotovelo.
- m. extensor radial longo do carpo
- m. extensor radial curto do carpo
- m. extensor dos dedos: policaudado (3 ou 4 tendões). Vai até a falange proximal do 2º ao 5º dedo.
- m. extensor do 5º dedo
- m. extensor ulnar do carpo
- m. ancôneo: origem no epicôndilolateral e inserção na ulna.
2ª Camada (profunda):
- *m. abdutor longo do polegar (mais proximal)
- *m. extensor curto do polegar
- *m. extensor longo do polegar
- m. extensor do indicador
- m. supinador
*Tabaqueira anatômica: delimitada pelos tendões dos músculos abdutor longo, extensor curto e extensor longo do polegar. É o ponto de referência para palpar o osso escafóide e a a. radial.
Retináculo dos extensores: faixa fibrosa que mantém os tendões na posição rente ao rádio e à ulna. 
FOSSA CUBITAL- Cubitalis (L.) = relativo a cotovelo.
É uma fossa triangular situada na face anterior do cotovelo. 
A base do triângulo é voltada para cima e o ápice é voltado para baixo.
Limites:
- superior: linha biepicondilar
- medial: m.pronador redondo
- lateral: m. braquiorradial
Assoalho: m. braquial e m. supinador
Teto: aponeurose bicipital (o m. biceps, antes de mandar o tendão para o rádio, emite uma lâmina mais aplanada - medialmente e superficialmente), tela subcutânea e pele.
Conteúdo da fossa: superficial (na pele ou tela subcutânea) ou profundo (profundo à aponeurose bicipital), delimitado pela aponeurose bicipital.
Conteúdo profundo: tendão distal do m. bíceps braquial, a. braquial, n. mediano, ramos terminais da a. braquial, vv. satélites das artérias mencionadas.
- Sentido lateral para medial: tendão distal do m. bíceps braquial a. braquial n. mediano.
Conteúdo superficial: v. basílica, n. cutâneo medial do antebraço, v. intermédia do cotovelo ou variações, v. intermédia do antebraço, v. cefálica, n. cutâneo lateral do antebraço.
ARTÉRIAS DO ANTEBRAÇO
Artéria Radial
Corre profundamente ao m. braquirradial: protegida por esse músculo, isso só não acontece na parte distal do antebraço.
Acompanhada pelo ramo superficial do nervo radial.
No punho, seu pulso pode ser papado próximo ao processo estilóide do rádio.
Segue para o dorso da mão e passa pela tabaqueira anatômica.
Ramos do antebraço: musculares, a. recorrente radial (se origina na altura do cotovelo e se dirige para proximal, enquanto a a. radial se dirige distalmente), ramo palmar superficial.
Artéria Ulnar
Mais calibrosa que a a. radial.
Acompanhada pelo n. ulnar.
“Corre” entre os mm. flexor superficial dos dedos e flexor ulnar do carpo.
Ramos:
- musculares
- a. recorrente ulnar anterior: passa na frente do epicondilo medial úmero.
- a. recorrente ulnar posterior: passa atrás do epicondilo medial do úmero.
- a. interóssea comum, a qual bifurca-se em: a. interóssea anterior (na frente da membrana interóssea) a. interóssea posterior (atrás da membrana interóssea).
Anastomoses do cotovelo
A. colateral radial: ramo da a. braquial profunda.
A. colateral média: ramo da a. braquial profunda.
A. colateral ulnar superior: acompanha n. ulnar; ramo direto da a. braquial.
A. colateral ulnar inferior: ramo direto da a. braquial.
MACETE para as 
aa.
 ulnares
: vogal com vogal; consoante com consoante.
 Lembrando que as artérias ulnares
,
 pelo lado medial
,
 se 
anastomosam
 entre si.A. recorrente ulnar anterior: ramo da a. ulnar.
A. recorrente ulnar posterior: ramo da a. ulnar.
A. recorrente radial: ramo da a. radial.
A. recorrente interóssea: ramo da a. interóssea posterior.
Importância das anastomoses: quando for necessário fazer uma ligadura da artéria braquial, deve-se sempre fazer depois da origem da a. braquial profunda – as anastomoses permitem uma circulação colateral.
VEIAS DO ANTEBRAÇO
Veias profundas: veias satélites das artérias. Exemplos: vv. Radiais, vv. Ulnares, vv. Interósseas anterior e posterior, etc. As veias radiais e ulnares se unem para formar as veias braquiais.
Veias superficiais: v. cefálica, v. basílica e v. intermédia do antebraço, que se iniciam a partir de duas redes venosas superficiais da mão: 
- Rede venosa palmar superficial: origina-se a v. intermédia do antebraço
- Rede venosa dorsal superficial da mão: originam-se as veias cefálica e basílica.
Há, ainda, a v. intermédia do cotovelo (ou variações).
Ao nível da fossa cubital, há várias comunicações entre as veias superficiais e profundas através de veias perfurantes.
NERVOS DO ANTEBRAÇO
Nervos motores (3): 
Inervação dos músculos do compartimento anterior:
- N. ulnar: passa atrás do epicôndilo medial e inerva o m. flexor ulnar do carpo e a metade medial do m. flexor profundo dos dedos (4º e 5º dedo). Acompanha a a. ulnar.
- N. mediano: inerva todos os músculos do compartimento anterior do antebraço, exceto aqueles inervados pelo n. ulnar. No punho, situa-se entre os tendões dos mm. palmar longo e flexor radial do carpo.
Inervação dos músculos do compartimento posterior:
- N. radial: inerva todos os músculos do compartimento posterior (camadas superficial e profunda). *Obs: incapacidade de fazer extensão (mão em gota): lesão no n. radial.
Nervos cutâneos (4):
- N. cutâneo medial do antebraço.
- N. cutâneo lateral do antebraço.
- N. cutâneo posterior do antebraço.
- Ramo superficial do nervo radial.
MEMBRO SUPERIOR V (Articulação rádio-ulnar distal, articulação do punho e mão)
ARTICULAÇÃO RÁDIO-ULNAR DISTAL
Entre a cabeça da ulna e a incisura ulnar do rádio – próxima do punho, embora não faça parte da articulação do punho.
Sinovial trocóide (mesma classificação da rádio-ulnar proximal).
É dependente da articulação rádio-ulnar proximal. 
Movimentos de PRONAÇÃO E SUPINAÇÃO do antebraço (realizado pelas duas articulações rádio-ulnares proximal e distal). Obs: cotovelo deve estar fletido em 90º para esses movimentos ocorrerem em grau máximo.
Elementos articulares:
- cápsula articular
- ligg. Rádio-ulnares anterior e posterior: reforçam a cápsula articular.
MÚSCULOS QUE MOVEM A ARTICULAÇÃO RÁDIO-ULNAR DISTAL (mesmos mm. que movem a proximal): m. pronador redondo, m. pronador quadrado, m. bíceps braquial (agonista) e m. supinador (sinergista).
						*Obs: rádio e ulna paralelos: supinação; rádio e ulna em “X”: pronação.
ARTICULAÇÃO DO PUNHO (RÁDIO-CÁRPICA)
Ulna não se articula diretamente com os ossos da fileira proximal do carpo, porque entre ela e os referidos ossos há um disco articular.
Entre a extremidade distal do rádio (elipse côncava) e a fileira proximal dos ossos do carpo (elipse convexa).
Sinovial elipsóide, biaxial. 
Toda articulação sinovial elipsóide é biaxial:
- eixo transversal ou látero-lateral: FLEXÃO e EXTENSÃO do punho.
- eixo sagital ou ântero-posterior: ABDUÇÃO (ou desvio radial) e ADUÇÃO (desvio ulnar).
Obs: martelo – levantar (abdução) e martelar (adução).
Circundução: toda articulação que faça flexão, extensão, abdução e adução.
Elementos articulares:
- cápsula articular: pega um pouco da ulna.
- lig colateral ulnar do carpo **tem o ligamento colateral ulnar do cotovelo: não confundir!
- lig. colateral radial do carpo **tem o ligamento colateral radial do cotovelo: não confundir!
- lig. rádio-cárpico dorsal: na face posterior da articulação.
- lig. rádio-cárpico palmar: na face anterior da articulação.
- disco articular: preencher o espaço entre a epífise distal da ulna e a fileira proximal dos ossos do carpo e adaptar as superfícies ósseas.
MÚSCULOS QUE MOVEM A ARTICULAÇÃO DO PUNHO: 
- flexão: mm. flexores... + m. palmar longo
- extensão: mm. extensores... 
- abdução (desvio radial): m... radial...
- adução (desvio ulnar): m... ulnar...
MÃO
É a parte funcionalmente mais importante do membro superior, capaz de realizar movimentos finos e precisos, além de ser dotada de uma sensibildade aguçada para o tato.
Obs: motricidade e sensibilidade bastantes especializadas, graças à sua grande representação cerebral.
Órgão de sobrevivência (alimentação), de trabalho, de atividades artísticas, de comunicação social, defesa pessoal, afetividade e órgão de “visão” do cego (método Braille).
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE – Face palmar:
Linhas bem marcadas:
- Prega transversa palmar proximal (1).
- Prega transversa palmar distal (2).
- Prega tênar (3).
- Pregas digitais de flexão (4).
Saliências ou proeminências:- Eminência tenar (ET): relacionada ao polegar. Formada por três músculos intrínsecos da mão inervados pelo n. mediano – atrofia da ET pode ser por lesão desse nervo.
- Eminência hipotenar (EH): relacionada ao 5º dedo. Músculos inervados pelo n. ulnar.
OSSOS DA MÃO
Ossos do carpo (8): ossos curtos (comprimento, largura, espessura são similares) – escafóide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezóide, capitato e hamato.
Ossos do metacarpo (5): ossos longos – com uma epífise proximal (base), uma diáfise (corpo), uma epífise distal (cabeça) e um canal medular.Cada osso chama-se metacarpal.
Falanges (proximal, média, distal): ossos longos (base, corpo e cabeça). Lembrar que o polegar só tem falanges proximal e distal.
Ossos sesamóides (arredondados): associados à cabeça do I (mais freqüente) e/ou do V metacarpal. Cuidar para não confundir com fraturas!
ARTICULAÇÕES DA MÃO
Intercárpicas: entre os ossos do carpo. Sinoviais planas (não existe eixo de rotação, só deslizamento).
Carpo-metacárpicas: sinoviais planas. 
* Carpo-metacárpica do polegar (entre o trapézio e o primeiro metacarpal): sinovial selar, biaxial (abdução, adução, oposição e reposição).
Metacarpo-falângicas: entre a cabeça dos ossos metacarpais e as falanges proximais. Sinoviais elipsóides. Movimentos de flexão e extensão, abdução e adução circundução.
* Metacarpo-falângica do polegar: sinovial gínglimo (só faz flexão e extensão).
Interfalângicas: sinoviais gínglimo (só faz flexão e extensão).
Ligamento metacarpal transverso profundo: une as cabeças do 2º ao 5º metacarpal; não tem no primeiro porque o polegar tem uma amplitude maior de movimento. Depois, continua em ordem decrescente: 5º 4º 3º 2º.
MOVIMENTOS DO POLEGAR
TÚNEL (CANAL) DO CARPO
Túnel ósteo-fibroso na região carpal. 
Paredes laterais e posterior: 8 ossos do carpo (formam uma concavidade anterior).
Teto: retináculo dos flexores – se fixa aos ossos que são as extremidades do carpo: escafóide e pisiforme na fileira proximal e trapézio e hamato na fileira distal.
Conteúdo:
- 4 tendões do m. flexor superficial dos dedos.
- 4 tendões do m. flexor profundo dos dedos.
- tendão do m. flexor longo do polegar.
- nervo mediano.
Síndrome do túnel do carpo: qualquer alteração nas paredes (ex: calo ósseo) ou no conteúdo (ex: inflamação no tendão) desse túnel, comprimindo o nervo mediano.
FÁSCIA PALMAR PROFUNDA E APONEUROSE PALMAR
Tecido conjuntivo fibroso que recobre toda a musculatura da palma da mão – removendo a pele, tem uma tela subcutânea e depois tem um tecido fascial.
Na região central da palma é mais espessa e de formato triangular (aponeurose palmar).
Fascite palmar: inflamação da aponeurose.
MÚSCULOS INTRÍNSECOS DA MÃO
MÚSCULOS HIPOTENARES
M. palmar curto: mais superficial; origem na aponeurose palmar e inserção na pele da mão. Pode ser classificado como m. dérmico.
- Quando contrai, enruga a pele da região mais proximal da mão. 
- Aumenta a concavidade da mão quando faz o movimento de concha.
*Obs: Removendo o m. palmar curto, e de lateral para o centro da mão, temos os seguintes músculos:
M. abdutor do 5º dedo: 
M. flexor (curto) do 5º dedo.
M. oponente do 5º dedo.
MÚSCULOS TENARES
Formam a eminência 
tenarM. abdutor curto do polegar.
M. flexor curto do polegar.
M. oponente do polegar.
M. adutor do polegar: muito profundo, em forma de leque. Aproxima o polegar da face da mão.
MÚSCULOS CENTRAIS
MM. lumbricais (I a IV): tem origem no tendão do m. flexor profundo dos dedos. Se inserem nas expansões extensoras do 2º ao 5º dedo.
- Flexão da articulação metacarpo-falângica.
Se originam
 nos 
metacarpais
.
Se inserem
 nas falanges proximais e nas expansões extensoras do 2º ao 5º dedos
.MM. interósseos palmares (3) 
- Adução dos dedos
MM. interósseos dorsais (4).
- Abdução dos dedos.
* mm. lumbricais + todos os mm. IO: flexão da art. metacarpo-falângica com extensão das interfalângicas.
EXPANSÕES EXTENSORAS: são a continuação dos tendões dos músculos extensor dos dedos e extensor do 5º dedo (chegam até a falange distal do 2º ao 5º dedo).
- Cada expansão é composta: capuz (5), faixa central (7) e faixas laterais (6)
- Nas faixas laterais se inserem os mm. interósseos e os mm. lumbricais. 
NERVOS DA MÃO
Nervos motores:
N. mediano: 
- músculos da eminência tenar (abdutor curto, flexor curto e oponente do polegar).
- I e II lumbricais
* Para verificar lesão (síndrome do túnel do carpo, p. ex), pedir para o paciente fazer oponência do polegar.
N. ulnar: inerva a maior parte dos mm. intrínsecos da mão.
- músculos hipotênares.
- todos os mm. interósseos.
- III e IV lumbricais.
- m. adutor do polegar.
Nervos cutâneos:
N. ulnar
N. mediano
Ramo superficial do n. radial
Ramificações dos nervos mediano e ulnar: 
- nervos digitais palmares comuns;
- nervos digitais palmares próprios
ARTÉRIAS DA MÃO
* Obs: lesão nas porções lateral ou medial dos dedos = lesão de vasos e/ou nervos. Já lesão no dorso ou palma da mão = lesão nos tendões.
* Algumas variações na formação (ou não) do Arco Palmar Superficial:
- APS formado entre a a. ulnar e um ramo da rede palmar profunda.
- Ausência de APS: há participação da a. ulnar e da a. mediana (ramo da a. interóssea anterior).
* No dorso da mão, os ramos da a. radial e da a. ulnar se encontram e formam a REDE CARPAL DORSAL, de onde saem as AA. METACARPAIS DORSAIS.
VEIAS DA MÃO

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