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AULA 06

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Rio de Janeiro, 15 de março de 2019. 
 
Prática Simulada Civil I 
 
Professora Cláudia 
 
E-mail - Claudia.abbass@terra.com.br 
 
 
Aula 6 
 
Modelo de Estrutura 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL 
DA COMARCA DE ___________/UF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUTOR (NOME COMPLETO), nacionalidade, estado civil (ou a existência de 
união estável), profissão, portador (a) da identidade nº _______, expedido pelo XXX, 
inscrito no CPF sob o nº ____, endereço eletrônico XXX, residente e domiciliado (a) 
(endereço completo), por seu (a) advogado (a), com endereço profissional (endereço 
completo), para fins do Art. 77, V do CPC, vem respeitosamente a este juízo propor 
AÇÃO _____________ 
pelo procedimento ________, em face do RÉU (NOME COMPLETO), nacionalidade, 
estado civil, profissão, portador (a) da carteira de identidade nº _______, expedido pelo 
XXX, inscrito no CPF sob o No ____, endereço eletrônico XXX, residente e domiciliado 
(a) (endereço completo), pelos fatos e fundamentos jurídicos que ora passa a expor: 
 
I - PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO (QUANDO COUBER) 
 
II - GRATUIDADE DE JUSTIÇA (QUANDO COUBER) 
 
III - DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU PELA NÃO 
REALIZAÇÃODA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO (QUANDO 
COUBER) 
 
IV - DOS FATOS 
 
V - DOS FUNDAMENTOS 
 
VI - TUTELA PROVISÓRIA (URGENCIA /EVIDENCIA) (QUANDO COUBER) 
 
VII - DO PEDIDO 
 
Diante do exposto, o autor requer a esse juízo: 
 
A - Prioridade na tramitação (QUANDO COUBER); 
 
B - Gratuidade de justiça (QUANDO COUBER); 
 
C - Concessão/Deferimento da Tutela provisória (urgência/evidencia), (QUANDO 
COUBER); 
 
D - Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação do réu para seu 
comparecimento;(QUANDO COUBER); 
 
E - Citação do réu para integrar a relação processual; 
 
F - Que seja julgado procedente o pedido para (pedido imediato) e (pedido mediato); 
 
G - Que seja julgado procedente o pedido para condenar o réu nas custas processuais e 
nos honorários advocatícios. 
 
(# o professor deverá lembrar o aluno que o ato de intimação e o ato da citação do réu 
será elaborado no mesmo mandado). 
 
DAS PROVAS 
 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 
e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o 
depoimento pessoal do Réu. 
 
DO VALOR DA CAUSA 
 
Dá-se à causa o valor de R$... (valor expresso em reais). 
 
Pede deferimento. 
 
Local e Data. 
 
Nome do Advogado (a) 
OAB/UF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso Concreto 6 
 
(EXAME ? OAB ? SP ? 130º ? 2ª fase, ADAPTADO) 
 
Samuel, por força de um contrato escrito, domiciliado em Campo 
Grande/MS, deveria restituir o cavalo mangalarga chamado “Tufão”, 
avaliado em R$ 10.000,00, para Bernardo, que mora na cidade de 
Dourados/MS, no dia 02 do mês de outubro/2016. Até o mês de janeiro 
de 2017, Samuel ainda não o havia restituído por pura desídia, quando 
uma forte chuva causou a morte do cavalo, o que foi inevitável devido à 
altura atingida pela água, bem como à sua força. Bernardo procura você, 
advogado, para ingressar com ação no Juizado Especial Cível, no intuito 
de defender os seus interesses. Desta forma, promova a medida judicial 
mais adequada, considerando o inadimplemento contratual, mora, e 
perdas e danos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO 
___JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE DOURADOS – 
MS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BERNARDO (NOME COMPLETO), nacionalidade, estado civil (ou a existência 
de união estável), profissão, portador da carteira de identidade nº xxx, expedida pelo xxx, 
inscrito no CPF/MF sob o nº xxx, endereço eletrônico xxx, residente e domiciliado na 
cidade de Dourados - MS (endereço completo), por seu advogado (a), com endereço 
eletrônico e profissional (endereço completo), para fins do artigo 77, inc. V, do CPC, vem 
a este juízo, propor 
 
AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS 
 
pelo procedimento especial previsto no Art. 3º da Lei 9.099/95, em face de SAMUEL 
(NOME COMPLETO), nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de 
identidade nº xxx, expedida pelo xxx, inscrito no CPF/MF sob o nº xxx, endereço 
eletrônico xxx, residente e domiciliado na rua cidade de Campo Grande – MS (endereço 
completo) pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor. 
 
 
I - DOS FATOS 
 
 
 O Autor firmou contrato escrito com o Réu, tendo como objeto o cavalo manga-
larga, alcunhado de “Tufão”, avaliado na soma de R$ 10.000,00 (dez mil reais). 
 
 Entretanto, ocorreu que por força do contrato acertado, mediante cláusula, o Réu 
comprometeu-se a restituir o cavalo “Tufão” ao Autor até o dia 02 de outubro de 2016, 
data em que extinguiria o acordo escrito com a devolução do animal, objeto do contrato. 
 
 Em janeiro de 2017, o Réu, já inadimplente com a obrigação de restituir, não havia 
devolvido o cavalo “Tufão” ao seu dono, o Autor. 
 
 Todavia, no mês de janeiro, uma forte tormenta assolou o local onde o cavalo se 
encontrava, sob a guarda do Réu. Uma forte chuva castigou o recinto onde o Réu 
mantinha o cavalo “Tufão”, e em virtude da tempestade, o animal veio a óbito. 
 
 Impende desde já esclarecer que, caso o Réu tivesse adimplido sua obrigação na 
data aprazada, anterior a aludida chuva, nada teria ocorrido ao animal, uma vez que o 
animal estaria na propriedade do Autor. 
 
 
II - DOS FUNDAMENTOS 
 
Ocorrendo o perecimento do objeto emprestado durante a mora, impõe-se ao 
devedor a obrigação de responder pelo equivalente mais perdas e danos, conforme o 
dispositivo contido no Art. 399 do CC. 
 
Trata-se, portanto, de inadimplemento absoluto e a única maneira de isentar-se de 
responsabilidade seria provar que o dano sobreviria ainda que a obrigação tivesse sido 
oportunamente cumprida, o que não ocorreu. 
 
Conforme determina o Art. 402 do CC, o credor tem direito a receber o que 
efetivamente perdeu (danos emergentes). Tal regra está diretamente relacionada aos Arts. 
186, 187 e 927 do CC e Art. 5º, X da CF, que tratam da responsabilidade extracontratual, 
bem como a responsabilidade negocial, decorrente do descumprimento de uma obrigação. 
 
Nesse sentido, destaca-se a lição de Sérgio Cavalieri Filho, Desembargador do 
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro: 
 
“Entendemos, todavia, que por se tratar de algo imaterial ou ideal a prova do dano 
moral não pode ser feita através dos mesmos meios utilizados para a 
comprovação do dano material. Seria uma demasia, algo até impossível, exigir 
que a vítima comprove a dor, a tristeza ou a humilhação através de depoimentos, 
documentos ou perícia; não teria ela como demonstrar o descrédito, o repúdio ou 
o desprestígio através dos meios probatórios tradicionais, o que acabaria por 
ensejar o retorno à fase da irreparabilidade do dano moral em razão de fatores 
instrumentais. 
Neste ponto, a razão se coloca ao lado daqueles que entendem que o dano moral 
está ínsito na própria ofensa, decorre da gravidade do ilícito em si. Se a ofensa é 
grave e de repercussão, por si só justifica a concessão de uma satisfação de ordem 
pecuniária ao lesado. Em outras palavras, o dano moral existe in re ipsa; deriva 
inexoravelmente do próprio fato ofensivo, de tal modo que, provada a ofensa, 
ipso facto está demonstrado o dano moral à guisa de uma presunção natural, uma 
presunçãohominis ou facti, que decorre das regras de experiência comum. 
(Cavalieri Filho, Sergio. Programa de Responsabilidade Civil, 5ª ed., Malheiros, 
2004, p. 100/101).” 
 
Desta forma, não restou alternativa ao Autor, senão recorrer ao judiciário para ver 
resguardados os seus direitos. 
 
 
III - DOS PEDIDOS 
 
Diante do exposto, o Autor requer a esse juízo: 
 
A - Citação do Réu para integrar a relação processual e sua intimação para comparecer 
na audiência de conciliação que poderá ser convolada em audiência de instrução e 
julgamento; 
 
B - Seja julgado procedente o pedido de reparação de danos materiais no valor de R$ 
10.000,00 (dez mil reais); 
 
C - Seja julgado procedente o pedido de indenização de danos morais no valor de R$ ___ 
(por extenso); 
 
D - Seja julgado procedente o pedido para condenar o Réu nos ônus sucumbenciais. 
 
 
IV - DAS PROVAS 
 
 Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do Art. 
32 da Lei 9.099/95, em especial a prova documental, a testemunhal e o depoimento 
pessoal dos Réus, sob pena de confissão. 
 
 
V - DO VALOR DA CAUSA 
 
Dá-se à causa o valor de R$ ___ (por extenso) (Art. 292, V e VI do CPC). 
 
Pede deferimento. 
 
Local e Data. 
 
Nome do Advogado (a) 
OAB/UF

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