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Paralisia Cerebral

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PARALISIA CEREBRAL 
Produção/Organização do material: Carolina Hoffmann de Mattos 
Acadêmica de Fisioterapia 
SUMÁRIO 
 www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs 
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Introdução 3 
 
Revisão Anatômica 6 
 
Definição 13 
 
Etiologia 19 
 
Classificação 25 
 
Diagnóstico 45 
 
Fisioterapia 49 
 
Referências Bibliográficas 109 
INTRODUÇÃO 
 www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs 
A paralisia cerebral é um 
distúrbio neuromotor 
decorrente de uma lesão no 
sistema nervoso central 
imaturo, e que causa 
desordens do 
desenvolvimento motor. 
 
Possui uma grande 
variabilidade de causas, que 
variam desde o período pré-
natal até os 2 ou 3 anos de 
idade. 
 www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs 
A taxa de crianças com paralisia cerebral varia de 
1,5 a 2,5 para cada 1000 nascidos vivos em países desenvolvidos, e 
 7 para cada 1000 em países em desenvolvimento. 
Surgem, no Brasil 
17.000 novos 
casos de Paralisia 
Cerebral por ano. 
 www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs 
A maior parte das crianças portadoras de paralisia cerebral 
precisará de acompanhamento fisioterapêutico ao 
longo de toda a vida, mas principalmente durante os primeiros 
anos de vida. 
Para isso, o profissional precisa conhecer os 
processos patológicos envolvidos no distúrbio, suas 
manifestações e grande variabilidade de condutas 
que podem ser utilizadas. 
REVISÃO 
ANATÔNICA 
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SISTEMA PIRAMIDAL 
 www.grupofisiowork.com /GrupoFisioWork @fisioworkrs 
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 O sistema piramidal é responsável pela 
execução dos movimentos voluntários, 
realizados através dos músculos estriados. 
As fibras do sistema piramidal originam-se 
principalmente nas células piramidais 
gigantes ou células de Betz localizadas na 
área 4 de Brodman. A área motora situa-se 
na parte posterior do giro pré-central, no 
lobo frontal. Outras fibras do sistema 
piramidal originam-se nas áreas 6, 3, 2 e 1. 
A área 6 corresponde à chamada área 
pré-motora, situando-se à frente da área 
motora, no lobo frontal. As áreas 3, 2 e 1 
situam-se no giro pós-central, do lobo 
parietal. 
 
SISTEMA PIRAMIDAL 
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Os neurônios motores do 
sistema piramidal são 
chamados neurônios 
motores superiores. Suas 
fibras estabelecem 
sinapses com os neurônios 
motores de núcleos do 
tronco encefálico e 
neurônios motores da 
coluna cinzenta anterior 
da medula, chamados 
neurônios motores 
inferiores ou neurônios alfa. 
Os nervos periféricos 
(cranianos ou espinhais) 
originários dos neurônios 
motores inferiores, inervam 
os músculos estriados, que 
contraem e provocam os 
movimentos. 
 
 
As fibras do trato 
piramidal constituem o 
trato córtico-nuclear 
(constituído pelos tratos 
córtico-mesencefálico, 
córtico-pontino e córtico-
bulbar) e o trato córtico-
espinhal. As fibras do 
trato piramidal, após 
saírem do córtex cerebral, 
descem pela coroa 
radiada, passam pela 
perna posterior da 
capsula interna, ocupam 
a base do pedúnculo 
cerebral, a base da ponte 
e as pirâmides na base do 
bulbo. Pelo fato de suas 
fibras ocuparem as 
pirâmides do bulbo, 
recebeu o mesmo o 
nome de trato piramidal. 
SISTEMA PIRAMIDAL 
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Na decussação das pirâmides, situada 
na parte distal do bulbo, a maior parte 
(75% a 90%) das fibras do trato córtico-
espinhal cruzam para o lado oposto, 
constituindo o trato córtico-espinhal 
lateral ou cruzado, ocupando o 
funículo lateral da medula. A porção 
remanescente (25% a 10%) das fibras 
constituem o trato córtico-espinhal 
ventral ou direto, ocupando o funículo 
anterior da medula. Uma parte das 
fibras do trato córtico-espinhal ventral 
inerva neurônios motores inferiores do 
mesmo lado, enquanto outra parte 
cruza para o outro lado, inervando 
neurônios motores contralaterais. 
(Decussar significa fazer o deca, X, 
número dez em algarismo romano). 
SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL 
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A atividade motora somática 
não visceral é controlada pelo 
córtex cerebral, cerebelo, 
gânglios da base e outras 
estruturas subcorticais. 
Esquematicamente, as vias 
eferentes somáticas fazem parte 
de dois sistemas, o piramidal e o 
extrapiramidal. Embora essa 
divisão seja criticada por ser 
simplista, é útil do ponto de vista 
didático e da prática clínica. Os 
comandos voluntários iniciam no 
córtex cerebral e seguem pelo 
trato piramidal, passam para os 
neurônios motores inferiores que, 
através de nervos cranianos ou 
espinhais, chegam aos músculos 
estriados, que são as estruturas 
efetoras 
SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL 
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Paralelamente ao sistema piramidal há o sistema extrapiramidal, que é constituído pelos 
gânglios da base, substância negra e núcleo subtalâmico (de Luys), área extrapiramidal do 
córtex cerebral (área 6), alguns núcleos talâmicos, núcleo rubro, oliva, formação reticular, 
teto mesencefálico. Os gânglios da base incluem os núcleos caudado, putamen e globo 
pálido. Núcleo lentiforme, assim chamado pelo formato que lembra uma lente, é 
constituído pelo putamen e globo pálido. Estriado é formado pelos núcleos caudado e 
putamen. Corpo estriado refere-se aos núcleos caudado, putamen e globo pálido. Alguns 
autores incluem como partes do sistema extrapiramidal o cerebelo e os núcleos 
vestibulares. As estruturas extrapiramidais estabelecem uma complexa relação entre si e 
com o sistema piramidal. 
SISTEMA EXTRAPIRAMIDAL 
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O sistema extrapiramidal é 
responsável pelaparte 
automática, isto é, feitos sem 
pensar, dos movimentos como 
os associados ao caminhar, 
falar, escrever, nadar, dirigir 
uma bicicleta ou automóvel. 
Lesões do sistema 
extrapiramidal não provocam 
paralisias. Lesões do sistema 
extrapiramidal causam 
movimentos involuntários 
anormais, alterações do tônus 
(hipertonia ou hipotonia), 
pobreza de movimentos 
(hipocinesia). Entre os 
movimentos involuntários 
anormais (hipercinesias), há 
tremores, coréia, atetose, 
balismo. 
DEFINIÇÃO 
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DEFINIÇÃO 
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Distúrbio do 
desenvolvimento mais 
comum em crianças 
levando à deficiência 
física. 
Distúrbio do movimento 
e postura em 
decorrência de lesão no 
cérebro imaturo. 
Desordens não progressivas, 
mas frequentemente mutáveis, 
com comprometimento motor 
secundário à lesões ou 
anomalia no SNC, ocorrida em 
estágios precoces de seu 
desenvolvimento, durante os 
períodos pré, peri e pós-natal 
até os 2 anos de idade. 
Grupo de desordens do 
desenvolvimento do 
movimento e postura, 
causando limitação na 
execução de tarefas, que são 
atribuídas a distúrbios não 
progressivos ocorridos durante o 
desenvolvimento do cérebro, 
em fetos ou crianças. 
DEFINIÇÃO 
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De maneira geral, é uma 
sequela de uma agressão 
encefálica, que se 
caracteriza, 
primordialmente, por um 
transtorno persistente, mas 
não invariável, do tônus, da 
postura e do movimento, 
que aparece na primeira 
infância e que não só é 
diretamente secundário a 
esta lesão não evolutiva do 
encéfalo, senão devido, 
também, à influência que 
tal lesão exerce na 
maturação neurológica. 
Esta lesão pode ter 
localização única ou 
múltipla no cérebro. 
DEFINIÇÃO 
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Manifestações: 
Comprometimentos neuromotores 
variados que, 
geralmente, estão associados à 
gravidade da sequela e à idade 
da criança. 
Distúrbios da motricidade 
Alterações do tônus muscular 
Alterações do movimento 
Alterações da postura 
Alterações do equilíbrio 
Alterações da coordenação 
Presença variável de 
movimentos involuntários 
DEFINIÇÃO 
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Manifestações: 
Comprometimentos neuromotores 
variados que, 
geralmente, estão associados à 
gravidade da sequela e à idade 
da criança. 
Padrões específicos de 
postura e de movimentos 
Comprometimento do 
desempenho funcional. 
Influencia a aquisição e o 
desempenho de marcos 
motores básicos e de 
atividades de rotinas 
diária. 
•Rolar 
•Sentar 
•Engatinhar 
•Andar 
•Tomar banho 
•Alimentar-se 
•Vestir-se 
•Locomover-se em 
ambientes variados 
DEFINIÇÃO 
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Cognitivo e 
comportamental 
(déficit cognitivo, hiperatividade, déficit 
de atenção) 
Oftalmológicos 
(estrabismo, atrofia óptica, déficit visual) 
Otorrinolaringológicos 
(déficit auditivo sialorréia, respiração 
bucal) 
Odontológicos 
(cáries, má oclusão dentária) 
Gastroenterológicos 
(disfagia orofaríngea, refluxo 
gastroesofágico, desnutrição) 
Ortopédicos 
(deformidades de membros e coluna, 
osteoporose) 
Neurológicos 
(epilepsia, hidrocefalia) 
Comunicação 
(distúrbios de linguagem, atraso na fala) 
Propriocepção 
(distúrbios de integração sensorial) 
Pneumológicos 
(pneumonias de repetição) 
Distúrbios 
Associados: 
ETIOLOGIA 
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ETIOLOGIA 
Há muitas causas de paralisia cerebral, e qualquer condição 
que leve a uma anormalidade do cérebro pode ser 
responsável 
Período Pré-Natal 
Período Perinatal 
Período Pós-Natal 
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ETIOLOGIA 
Período Pré-Natal 
Causas maternas e 
gestacionais 
20% dos casos 
• Causas genéticas; 
• Malformações do SNC 
(esquizencefalia, 
lissencefalia, polimicrogiria, 
dilatação ventricular); 
• Infecções (toxoplasmose, 
sífilis, citomegalovírus, 
rubéola, herpes e HIV); 
• Exposição a agentes 
tóxicos no primeiro 
trimestre da gestação; 
• Traumatismos (direto no 
abdome ou queda 
sentada da gestante) 
• Lesões encefálicas 
(encefalopatia hipóxico-
isquêmica); 
• Diminuição da pressão parcial 
de oxigênio; 
•Diminuição da concentração 
de hemoglobina; 
•Diminuição da superfície 
placentária; 
•Alteraçãoes da circulação 
materna; 
•Tumores uterinos; 
• Nó de cordão; 
• Cordão curto; 
• Malformações de cordão; 
• Prolapso ou pinçamento de 
cordão; 
 
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ETIOLOGIA 
Período Perinatal 
• PREMATURIDADE: mais 
importante parãmetro 
perinatal no prognóstico 
neurológico, pois 
favorece a ocorrência 
de hemorragia 
intracraniana; 
• Causas obstétricas e 
fatores mecânicos que 
interferem no parto; 
• Asfixia parinatal; 
• Icterícia grave; 
• Convulsão neonatal; 
• Distúrbios metabólicos; 
• Idade da mãe; 
• Proporção céfalo-
pélvica; 
• Anomalias de placenta; 
• Anomalias de cordão; 
• Anomalias de 
contração uterina; 
• Narcose e anestesia; 
• Primogenidade; 
• Dismaturidade; 
• Gemelaridade; 
• Malformações fetais; 
• Macrossomia fetal; 
• Parto instrumental; 
• Anomalias de posição; 
• Duração do trabalho de 
parto; 
 
Parto e período 
neonatal 
75% dos casos 
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ETIOLOGIA 
Período Pós-Natal 
• Causas infecciosas 
(meningoencefalite 
bacteriana ou viral); 
• Causas vasculares 
(AVE); 
• Traumatismo 
cranioencefálico; 
• Anóxia (parada 
cardiorrespiratória, 
quase afogamento); 
• intoxicações; 
• Desnutrição; 
• Síndromes epiléticas; 
Após 28 dias de vida 
até 2 anos 
5 a 10% dos casos 
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ETIOLOGIA 
Os efeitos da falta de 
oxigênio no SNC imaturo 
Hipoxemia = diminuição da 
concentração de O2 no sangue 
Isquemia = diminuição da 
perfusão de sangue no cérebro 
Comprometimento cerebral 
Mais importante forma de 
privação de O2 
HIPÓXIA ISQUEMIA Encefalopatia 
hipóxico-isquêmica 
CLASSIFICAÇÃO 
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CLASSIFICAÇÃO 
De acordo com o 
comprometimento motor 
encontrado 
De acordo com a 
topografia dos membros 
afetados 
Pela função motora grossa 
• Espasticidade 
• Hipotonia 
• Discinesia 
•Ataxia 
• Quadriplegia 
• Diplegia 
• Hemiplegia 
• GMFM 
• GMFCS 
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CLASSIFICAÇÃO 
Pela função motora grossa 
 GMFM (Gross MotorFunction Measure): 
• Instrumento de avaliação 
quantitativa da função 
motora grossa; 
• Formado por 88 itens 
divididos em cinco 
dimensões: 
• Deitar e rolar; 
• Sentar; 
• Engatinhar e ajoelhar; 
• Andar/correr/pular; 
• A pontuação varia de 0 
a 3, em que 0 = não inicia 
e 3= realiza 100% da 
tarefa; 
GMFCS (Gross Motor 
Function Classification 
System) 
• Sistema de classificação 
baseado na observação 
do movimento 
autoiniciado pela criança 
e sua necessidade de 
tecnologia ssistida; 
• Avalia a qualidade e o 
desempenho; 
•Dividido em 5 níveis 
funcionais que se 
diferenciam pelas 
limitações;, sendo que o 
nível 5 é o de maior 
limitação; 
• As subdivisões de cada 
nível são dadas pela 
idade; 
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CLASSIFICAÇÃO 
GMFCS 
CARACTERÍSTICAS GERAIS PARA CADA NÍVEL 
Nível I Anda sem restrições 
Nível II Anda com limitações 
Nível III Anda utilizando um dispositivo 
manual de mobilidade 
Nível IV Auto-mobilidade com restrições; 
pode utilizar mobilidade 
motorizada 
Nível V Transportado em uma cadeira de 
rodas manual 
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CLASSIFICAÇÃO 
De acordo com o 
comprometimento motor 
encontrado 
 Espasticidade 
 Hipotonia 
 Discinesia 
 Ataxia 
De acordo com a 
topografia dos membros 
afetados 
Quadriplegia 
Diplegia 
Hemiplegia 
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CLASSIFICAÇÃO 
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CLASSIFICAÇÃO 
ESPASTICIDADE 
Caracteriza-se 
por reflexos 
tendinosos 
hiperativos e 
aumento da 
resistência de 
músculos 
submetidos a 
estiramentos 
rápidos. 
Devido à lesão 
nos centros mais 
altos do SNC 
Comprometimento dos 
mecanismos de ajuste do 
tônus muscular 
Sistema 
Piramidal 
HIPERTONIA 
ESPÁSTICA 
Lesão no motoneurônio superior no córtex ou 
nas vias que terminam na medula espinhal 
75–80% 
dos 
casos 
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CLASSIFICAÇÃO 
Aumento do tônus muscular 
nos quatro membros e 
comprometimento de tronco 
Aumento do tônus muscular 
extensor e adutor dos 
membros inferiores 
Mais grave 
manifestação 
espástica 
Aumento do tônus 
flexor dos membros 
superiores 
Diminuição do tônus 
de tronco e cervical 
10–40% dos 
espásticos 
ESPASTICIDADE 
-QUADRIPLEGIA- 
Quadro motor varia 
conforme sítio, extensão e 
causa da lesão 
Disgenesias, processos 
destrutivos (hidranencefalia e 
encefalomalácia multicística) 
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CLASSIFICAÇÃO 
Relacionado à anóxia severa 
Ocorrem lesões difusas bilaterais no 
sistema piramidal 
Grave 
quadriparesia 
espástica 
Acometimento 
bilateral e extenso do 
encéfalo 
ESPASTICIDADE 
-QUADRIPLEGIA- 
Síndrome 
pseudobulbar 
(hipomimia, disfagia e 
disartria) 
Microencefalia, 
deficiência mental 
e epilepsia 
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CLASSIFICAÇÃO Comprometimento bilateral 
dos quatro membros com 
predomínio nos membros 
inferiores 
Aumento do tônus 
de adutores de 
quadril, flexores 
joelhos, platiflexores 
Rotação interna de quadris, 
excessiva flexão de quadris e joelhos, 
flexão plantar, inclinação pélvica 
anterior 
Encurtamento da 
musculatura 
espastica 
30–40% dos 
espásticos 
ESPASTICIDADE 
-DIPLEGIA- 
Deformidades 
equina de pé 
Membros superiores 
fletidos durante a 
marcha e com 
dificuldade de 
coordenação para 
movimentos rápidos 
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CLASSIFICAÇÃO 
Apresentam 
instabilidade dinâmica e 
respiratória 
Hipoperfusão cerebral 
Leucomalácia 
periventricular 
Mais comum em 
prematuros 
ESPASTICIDADE 
-DIPLEGIA- 
Infarto venoso 
hemorrágico 
Lesões nas vias piramidais próximas ao 
ângulo externo dos ventrículos laterais, 
onde as fibras que se dirigem aos MsIs 
se localizam na posição mais medial, 
justificando o predomínio do 
acometimento nos MsIs. 
Área de lesão 
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CLASSIFICAÇÃO 
1º semestre: atraso na 
sustentação da 
cabeça. 
10 meses: não fica em pé 
com apoio como 
esperado. 
Sinais observados 
ESPASTICIDADE 
-DIPLEGIA- 
2 anos: dificuldade na marcha 
Atraso no engatinhar e, 
quando atingido, o faz 
arrastando os MsIs. 
Senta em “W” Marcha em tesoura 
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CLASSIFICAÇÃO Déficit motor e espasticidade 
unilateral 
Atinge membros 
contraleterais ao 
lado do cérebro 
afetado 
20–30% dos 
espásticos 
ESPASTICIDADE 
-HEMIPLEGIA- 
Membro inferior 
afetado: quadril em 
flexão, adução e 
rotação interna, joelho 
e tornozelo em flexão 
ou extensão, pé 
equinovaro ou 
calcaneovalgo 
Membro superior afetado: 
ombro em adução, flexão 
e rotação interna, 
cotovelo em flexão, 
pronação de antebraço, 
desvio ulnar e flexão de 
punho e dedos. 
ASSIMETRIA 
Negligência do 
lado afetado 
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CLASSIFICAÇÃO 
Primeiras alterações se tornam evidentes 
em torno do 4º mês quando a criança 
apresenta preferência unilateral para 
alcance de objetos. 
ESPASTICIDADE 
-HEMIPLEGIA- 
Normalmente o 
acometimento do 
membro inferior se 
torna evidente 
somente na marcha. 
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CLASSIFICAÇÃO 
Manifesta-se através de 
movimentos involuntários. 
DISCINESIA 
Movimentos 
coreoatetóides das 
extremidades 
Distonias axiais 
Decorrentes de lesões 
no sistema 
extrapiramidal 
(núcleos da base) 
Icterícia grave e encefalopatia 
hipóxico-isquêmica 
Dificuldade na 
programação e execução 
adequada do movimento 
adequado, na 
coordenação dos 
movimentos automáticos e 
na manutenção da postura, 
além de alterações na 
regulação do tônus 
muscular. 
15–20% 
dos 
casos 
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CLASSIFICAÇÃO 
Coreia: movimentos rápidos, de maior 
amplitude, envolvendo a parte proximal 
dos membros. DISCINESIA 
-COREOATETOSE- 
Atetose: movimentos 
lentos, suaves, 
serpenteantes, 
acomentendo a 
parte distal dos 
membros. 
Balismos: movimentos 
abruptos, violentos e 
proximais. 
Por vezes é referido como 
tônus flutuante. 
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CLASSIFICAÇÃO 
Movimentos involuntários mantidos, com 
posturas fixas que podem modificar-se 
com o passar do tempo. DISCINESIA 
-DISTONIA- 
A criança assume 
posturas bizarras 
devido a contrações 
sustentadas que 
envolvem o tronco 
ou um membro. 
Pode ocorrer 
comprometimento de tronco 
e pescoço. 
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CLASSIFICAÇÃO 
Incoordenaçãodos movimentos, falta 
de equilíbrio estático e dinâmico, 
alterações de propriocepção, 
alterações da força, do ritmo e da 
metria do movimento, de tônus 
muscular (diminuído), tremor 
incondicional. 
ATAXIA 
Decorrentes de lesões 
no cerebelo 
Encefalocele da fossa posterior 
Marcha atáxica 
caracterizada por 
andar com base 
alargada e 
irregularidades na 
distância dos 
passos. 
5% dos 
casos 
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CLASSIFICAÇÃO 
Hipotonia persistente além dos 2 anos 
de idade. 
HIPOTONIA 
Fisiopatologia pouco 
compreendida 
Lesão associada de células do 
corno anterior da medula ou a 
lesão extensa no SNC. 
Pode evoluir para 
ataxia ou 
coreoatetose. 1% dos 
casos 
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CLASSIFICAÇÃO As formas mistas são 
caracterizadas por diferentes 
combinações de transtornos 
motores pirâmido-extrapiramidais, 
pirâmidoatáxicos ou pirâmido-
extrapiramidal-atáxicos, 
MISTAS 
Lesões extensas e difusas 
Associação de 
alterações 
piramidais e 
extrapiramidais 
sem predomínio 
evidente de um 
das formas. 
10 -15% 
dos 
casos 
DIAGNÓSTICO 
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DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico de PC 
usualmente envolve 
retardo ou atraso no 
desenvolvimento motor, 
persistência de reflexos 
primitivos, presença de 
reflexos anormais e o 
fracasso do 
desenvolvimento dos 
reflexos protetores. 
É um diagnóstico clínico 
neurológico, definido pelas 
alterações observadas, que 
correspondem à classificação 
de PC. 
Tomografia 
Computadorizada e 
Ressonância Nuclear 
Magnética servem para 
exclusão diagnóstica. 
Alguns sinais de alerta devem ser 
considerados como 
prematuridade, sofrimento fetal 
agudo ou encefalopatia hipóxico-
isquêmica se somados a um atraso 
no desenvolvimento 
neuropsicomotor normal e 
microencefalia. 
O acompanhamento do perímetro 
cefálico é de grande importância pois, 
ao comparar o perímetro da criança a 
uma curva de referência, indica se há 
microcefalia ou macrocefalia. 
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DIAGNÓSTICO 
SINAIS DE ALERTA! 
1º TRIMETRE: 
• Tônus cervical: hipotonia dos 
músculos flexores e hipotonia ou 
hipertonia dos extensores; 
• Tônus dos membros: aumento 
bruscamente com choro ou riso 
ou ao contato cutâneo (rígido e 
em extensão), mãos 
frequentemente fechadas 
durante vigília calma, resistência 
e limitação da ADM, hipertonia 
MsIs com diminuição do ângulos 
dos músculos adutores e do 
ângulo poplíteo, aumento da 
dorsiflexão do pé com 
equinismo, artelhos em 
hiperextensão ou muito fletidos, 
assimetria. 
• Outros: estrabismo, 
irritabilidade, persistência do 
RTCA, desinteresse, alteração 
da motilidade. 
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DIAGNÓSTICO 
SINAIS DE ALERTA! 
6º ao 9º MÊS: 
• Persistência do RTCA; 
• Hipotonia de tronco; 
• Hipertonia de musculatura 
posterior de tronco (ausência de 
flexão passiva);] 
• Mãos fechadas; 
• Limitação e resistência nos 
MsSs; 
• Preensão lenta e difícil; 
• Rigidez nos MsIs  dificulta 
posição sentada e causa 
reação de sustentação 
imediata, intensa e contínua 
(com equinismo); 
• Assimetria do tônus corporal; 
FISIOTERAPIA 
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FISIOTERAPIA 
 O tratamento depende muito do 
aproveitamento precoce das 
janelas terapêuticas, que 
possibilitam maiores resultados 
relacionados à plasticidade 
cerebral. Sabe-se que quanto 
mais precocemente se age no 
sentido de proteger ou estimular 
o SNC, melhor será a sua 
resposta. 
O atendimento fisioterápico deve 
levar em conta sempre as etapas 
do DPM normal, e utilizar vários 
tipos de estimulação sensitiva e 
sensorial. 
Muitas vezes, a criança com PC 
necessita de atendimento 
fonoaudiológico, psicopedagógico, 
psicológico, oftalmológico, 
ortopédico e, sem dúvida alguma, 
necessita de importante suporte 
pediátrico. 
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FISIOTERAPIA 
Objetivos do tratamento 
fisioterapêutico 
GERAIS: 
• Promover experiências normais 
do desenvolvimento; 
• Reduzir o reforço ativo de 
padrões de movimento e 
posições anormais; 
• Diminuir deformidades 
musculoesqueléticas congênitas 
e contraturas articulares 
adquiridas; 
ESPECÍFICOS: 
• Normalizar o tônus; 
• Normalizar os movimentos, 
restabelecendo e estimulando as 
reações de endireitamento , 
reeducando os padrões 
centralizados dos movimentos 
(rotações) e reeducando os 
padrões recíprocos dos 
movimentos (coordenação e 
ritmo); 
• Minimizar contraturas e 
deformidades; 
• Melhorar equilíbrio; 
• Melhorar marcha; 
• Melhora da capacidade 
respiratória e aeróbica; 
• Melhora da circulação periférica; 
• Melhora da função; 
• Benefícios psicológicos. 
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FISIOTERAPIA 
Objetivos para cada 
perfil de paciente 
HIPOTÔNICO: 
• Organizar o tônus; 
• Prevenir contraturas 
e deformidades; 
• Estimular a 
aquisição de posturas 
anti-gravitacionais; 
ESPÁSTICOS: 
• QUADRIPLEGIA: 
• Organizar o tônus; 
• Inibir atividade reflexa; 
• Promover simetria corporal; 
• Evitar complicações respiratórias, contraturas e 
deformidades; 
• Estimular o controle das posturas do 
desenvolvimento típico; 
• DIPLEGIA: 
• Organizar o tônus; 
• Transferir o peso; 
• Facilitar mudanças de postura; 
• Ganhar mobilidade pélvica; 
• Fortalecer a musculatura abdominal; 
• Inibir assimetrias; 
• Ganhar mobilidade de tronco; 
• HEMIPLEGIA: 
• Organizar o tônus; 
• Transferir o peso para o lado afetado; 
• Promover a simetria; 
• Fornecer noções de linha média; 
• Fornecer mobilidade e o controle de tronco; 
• Promover integração bimanual; 
• Evitar instalação de deformidades; 
• Inibir as reações associadas; 
• Treinar a marcha; 
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FISIOTERAPIA 
Objetivos para cada 
perfil de paciente 
DISCINÉTICOS: 
• Organizar o tônus; 
• Promover a estabilidade; 
• Estimular o controle de 
cabeça e de tronco; 
• Evitar as assimetrias; 
• Conter movimentos 
involuntários com manuseios 
que forneçam estabilidade 
proximal e movimentos mais 
controlados. 
ATAXIA: 
• Estimular reações de equilíbrio e as 
transferências; 
• Ganhar mobilidade pélvica; 
• Realizar transferências de peso; 
• Melhorar a coordenação e a 
alternância de movimentos; 
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SUGESTÕES DE 
CONDUTAS 
Nenhuma técnica ou método 
utilizado sozinho tem a 
capacidade de reabilitar 
completamente um paciente. 
Dentro do processo de 
reabilitação, o fisioterapeuta 
deve utilizar de vários recursos 
para a melhor evolução clínica 
do paciente. 
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ELETROMIOGRAFIA 
BIOFEEDBACK 
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FEEDBACK = utilização, em um sistema, de uma informação de saída (retroalimentação) 
que vai modificar a informação de entrada, de forma a corrigir ou regular a resposta, 
fechando-a pela alça de feedback. 
BIOFEEDBACK = refere-se ao processo de monitoração dos efeitos fisiológicos em seres 
humanos, geralmente por meio de equipamento eletrônico, e apresentação das 
informações na forma de sinais visuais ou auditivos, para que o indivíduo aprenda a 
autorregular a função fisiológica outrora involuntária. 
Indicado para pacientes que não 
possuem percepção adequada do 
seu ato motor ou alterações 
proprioceptivas. Ele deve querer 
alterar voluntariamente os sinais para 
atingir o objetivo. 
ELETROMIOGRAFIA 
BIOFEEDBACK 
Utilizado para aumento do recrutamento 
neuromotor, melhora da coordenação 
intra e intermuscular, diminuição da 
espasticidade. 
ELETROMIOGRAFIA = técnica não-invasiva usada para medir a atividade elétrica muscular 
que ocorre durante a contração muscular e os ciclos de relaxamento. 
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O biofeedback é um processo que permite ao paciente aprender a mudar a atividade 
fisiológica a fim de melhorar a saúde e o seu desempenho. Instrumentos precisos medem a 
atividade fisiológica, tais como ondas cerebrais, função cardíaca, respiração, atividade 
muscular e temperatura da pele. Esses instrumentos retroalimentam informações de 
maneira rápida e precisa ao usuário. Essas informações – muitas vezes em conjunto com as 
mudanças no pensamento, emoções e comportamentos- apresentam mudanças 
fisiológicas desejadas. Com o tempo, essas alterações podem perdurar sem o uso contínuo 
do instrumento. 
ELETROMIOGRAFIA 
BIOFEEDBACK 
Por meio de pequenos estímulos, 
que são recompensados pelo 
sucesso do paciente, mudanças 
maiores podem ocorrer e que 
gerará o ato motor. 
O aprendizado motor através do biofeedback 
baseia-se no conceito da psicologia chamado 
CONDICIONAMENTO OPERANTE  procedimento 
por meio do qual é modelada uma resposta 
(ação) no organismo por reforço diferencial e 
aproximações sucessivas. A resposta gera uma 
consequência, que afeta a probabilidade de 
esta ocorrer novamente. Entretanto, se a 
consequência for reforçadora, haverá aumento 
da probabilidade; se for punitiva, além de 
diminuir a probabilidade de sua ocorrência 
futura, gerará outros efeitos colaterais. 
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ELETROMIOGRAFIA 
BIOFEEDBACK 
A quantidade de biofeedback 
visual ou auditivo é proporcional à 
magnitude de contração sentida 
ou captada pelos eletrodos e 
amplificada. 
Preconiza-se uma 
frequência de 2 vezes por 
semana de 34 minutos 
Tarefas simples evoluindo 
para atividades mais 
difíceis e funcionais. 
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EQUOTERAPIA 
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Método terapêutico e educacional que usa o cavalo em uma abordagem 
interdisciplinar, nas áreas da saúde, educação e equitação, como promotor do 
desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou 
necessidades especiais. 
EQUOTERAPIA 
Indicada para distúrbios do 
movimento (hemiplegia, diplegia, 
quadriplegia, ataxia, atetose e 
hipotonia). 
HIPOTERAPIA: programa essencialmente da área 
da saúde que utiliza o cavalo como instrumento 
cinesioterapêutico. 
Objetivo: desenvolver força muscular, 
principalmente tronco e MsIs, flexibilidade, 
relaxamento, conscientização corporal, 
normalizar o tônus, aperfeiçoamento da 
coordenação motora, adequação 
somatossensorial. 
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O movimento 
tridimensional 
proporcionado pela 
andadura do cavalo 
provoca, na bacia pélvica 
do paciente, um 
movimento similar ao da 
marca humana, além do 
movimento de torção da 
bacia que gera 
dissociação de cinturas. 
EQUOTERAPIA 
O movimento rítmico-balançante 
estimula o metabolismo, melhora o 
sistema cardiovascular e respiratório e 
regula o tônus. 
O movimento tridimensional do dorso do 
cavalo ajuda a fornecer imagens cerebrais 
sequenciais e impulsos importantes para o 
aprendizado ou reaprendizado do andar. 
Os deslocamentos estimulam o sistema 
vestibular, somatossensorial e visual, o 
que auxilia na orientação espacial, no 
ajuste tônico e na aquisição do 
equilíbrio. 
A mobilização osteoarticular gera 
impulsos e estímulos proprioceptivos 
importantes no aprendizado e/ou 
reaprendizado do andar. Aumento do recrutamento 
muscular, ganho de 
equilíbrio, melhora das 
reações de endireitamento 
e proteção. 
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Na montaria, a posição do 
paciente deverá ser 
ajustada de acordo com as 
seguintes orientações: 
EQUOTERAPIA 
Tornozelos em dorsiflexão e apoio do 
médio pé nos estribos. 
Quadris e joelhos em flexão, abdução e 
rotação externa. 
Pelve em posição neutra tendendo à 
anteroversão com boa distribuição do 
peso do tronco nas duas nádegas. 
Tronco alinhado. 
Essa postura contrapõe o padrão patológico das 
disfunções de causa neurológica, falicita o 
alongamento da musculatura encurtada e melhora 
o posicionamento articular. 
Olhar no horizonte. 
Membros superiores apoiados na 
alça da sela ou no cilhão. 
Antebraço supinado. 
Punho em leve extensão. 
Dedos em flexão de preensão. 
Leve abdução e rotação externa 
de ombro. 
Semiflexão de cotovelo. 
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EQUOTERAPIA 
Posição no cavalo 
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ESTIMULAÇÃO 
ELÉTRICA FUNCIONAL 
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Aplicação de uma corrente elétrica capaz de causar uma contração muscular 
que ocorre por meio da estimulação intramuscular do ramo do nervo que supre 
o músculo ou grupo muscular, associada a uma atividade funcional. 
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA 
FUNCIONAL 
Os estímulos seletivos aos 
músculos paréticos produzem 
reorganização do ato motor e 
progressivo aprendizado da 
atividade motora seletiva, além 
de melhorarem a força e o 
trofismo muscular. 
Indicada para promover a contratibilidade da 
musculatura parética, fortalecer, manter trofismo 
muscular e auxiliar no aprendizado motor. 
Ideal para crianças maiores de 2 
anos. 
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Parâmetros preconizados pela literatura: 
• Frequência entre 10 e 50 Hz. 
• Largura ou duração do pulso: 20 a 350 
us (mais confortável de 100us). 
• Tempo ON/OFF: 1:3. 
• Tempos de subida e descida: subida 
deve ser o menor, entre 1 e 3 segundos. 
• Intensidade: ajustada de acordo com a 
tolerância do indivíduo, geralmente entre 
20 e 30 mA. O aumento da intensidade 
corresponde a uma contração muscular 
mais efetiva. Ajustada constantemente 
durante a aplicação. 
• Treinamento: duração de 20 minutos e 1 
hora, de 2 a 5 vezes por semana. 
• Cuidado com a fadiga! 
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA 
FUNCIONAL 
Os eletrodos devem ser colocados sobre os 
pontos motores,localizados nos ventres 
musculares. 
A escolha dos grupos musculares depende do 
objetivo terapêutico para cada paciente, do 
ato motor que de pretende treinar e dos 
grupos musculares que estão fracos ou com 
ativação muscular inadequada durante a 
atividade. 
Treinamento em atividades 
funcionais! 
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FISIOTERAPIA 
AQUÁTICA 
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Utiliza os princípios físicos da água aquecida a aproximadamente 32ºC em 
conjunto com técnicas de cinesioterapia para, entre outros objetivos, favorecer 
o bloqueio dos estímulos nociceptivos atuando nos receptores térmicos e 
mecânicos da pele, aumentar o fluxo sanguíneo periférico facilitando o 
relaxamento muscular e promover ganhos funcionais que possam ser 
transferidos para a vida diária dos pacientes. 
FISIOTERAPIA AQUÁTICA 
São utilizados principalmente rês métodos: 
•Bad Ragaz  técnica que utiliza flutuadores em 
pontos específicos do corpo com o objetivo de 
realizar exercícios para ganho de coordenação 
e fortalecimento muscular. 
•Halliwick  finalidade de ajudar pacientes com 
incapacidades a se tornarem mais 
independentes e treinados para nadar, tendo 
ênfase inicialmente recreativa. 
•Watsu  trabalho corporal com resultados bem 
comprovados no alongamento muscular. 
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FISIOTERAPIA AQUÁTICA 
Na diparesia são trabalhados 
mobilidade articular, 
especialmente em cintura 
pélvica, dissociação de 
cinturas, alongamento e 
fortalecimento muscular global, 
ortostatismo e treino de 
equilíbrio estático e dinâmico, 
trocas posturais e transferências, 
e treino de marcha com e sem 
apoio. 
Na quadriparesia, mobilidade 
articular, alongamento 
muscular e melhora do quadro 
álgico, visando melhor 
posicionamento articular para 
facilitar os cuidados da família. 
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TERAPIA DE 
INTEGRAÇÃO 
SENSORIAL 
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O princípio central da terapia é fornecer e controlar a entrada de estímulos 
sensoriais, especialmente o estímulo do sistema vestibular, das articulações, 
músculos e pele de tal forma que a criança espontaneamente forme as 
respostas adaptativas que integram todas as sensações. 
TERAPIA DE INTEGRAÇÃO 
SENSORIAL 
Objetiva aprimorar a 
habilidade da criança para 
processar e integrar o input 
sensorial, aumentando a 
independência e participação 
nas atividades diárias. Com a 
aquisição desses objetivos, 
notam-se uma melhora no 
desempenho das tarefas 
funcionais e melhora do 
desenvolvimento de 
habilidades adaptativas para 
interação direcionada e 
eficiente no ambiente. 
Integração sensorial = um processo neurológico que 
organiza as sensações do próprio corpo e do 
ambiente de forma a ser possível o uso eficiente do 
corpo e do meio em que se vive 
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Elementos centrais: 
• Promover oportunidades sensoriais  experiência tátil, vestibular e 
proprioceptiva. 
• Proporcionar desafio na medida certa  apresentar desafios para crianças a 
fim de reproduzir respostas adaptativas para os desafios sensoriais e práticos. 
• Colaborar na escolha da atividade  a criança é colaboradora ativa na 
escolha da atividade, não predeterminar uma atividade independente da 
criança. 
• Direcionar a auto-organização  encorajar a criança a iniciar, desenvolver 
ideias e planos de atividades. 
• Favorecer a manutenção do alerta  alterações no ambiente terapêutico, 
encorajando a atenção, envolvimento e conforto. 
• Desenvolver um contexto de brincadeira  elaboração de motivação 
intrínseca e satisfação nas atividades, facilitar ou expandir social, motor, 
imaginação ou brinquedos. 
• Maximizar o sucesso da criança  organizar atividades no qual a criança 
experimente o sucesso ou atividades que envolvam resposta a um desafio. 
• Garantir a segurança física  uso de equipamentos de proteção ou pela 
proximidade física do terapeuta. 
• Organização da sala terapêutica  organizar o espaço e equipamentos a fim 
de motivar a criança a escolher uma atividade e dela participar. 
• Criar uma união terapêutica  respeitar as emoções da criança, criar um 
ambiente de confiança e promover segurança emocional. 
TERAPIA DE INTEGRAÇÃO 
SENSORIAL 
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O ambiente terapêutico é equipado com materiais de diferentes texturas, 
formas, consistências, além de almofadas grandes e colchões para fornecer 
estimulação tátil. Equipamentos suspensos variados, como plataforma, rede, 
lycra, rolo, trapézio, escada, balanço e pneu, são usados para estimulação 
vestibular. 
TERAPIA DE INTEGRAÇÃO 
SENSORIAL 
A sala fornece a oportunidade 
para a criança experimentar uma 
variedade de informações 
sensoriais, especialmente tátil, 
vestibular e proprioceptiva, que 
desafiam suas habilidades em 
responder de forma apropriada 
ao estímulo e produzir novas 
respostas adaptativas 
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PROTOCOLO 
PEDIASUIT 
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PROTOCOLO PEDIASUIT 
O intuito básico é criar uma unidade de suporte para alinhar o 
corpo o mais próximo do normal possível, restabelecendo o 
correto alinhamento postural e descarga de peso, 
fundamentais na normalização do tônus muscular e das 
funções sensorial e vestibular. 
Pediasuit = vestimenta ortopédica macia e dinâmica que 
consistem em chapéu, colete, joelheiras e calçados 
adaptados interligados por bandas elásticas. 
O Pediasuit, combinado com a 
repetição dos exercícios, tem a 
habilidade de fornecer 
formação artificial e reforçar os 
corretos padrões de movimento, 
fazendo com que os pacientes 
aprendam esses novos padrões 
e ganhem força muscular ao 
mesmo tempo. 
Baseia-se na teoria de, que, estando o corpo em 
alinhamento, com suporte e pressão exercida em 
todas as articulações, a terapia intensiva vai 
reeducar o cérebro para reconhecer os padrões 
de movimentos corretos e atividade muscular. 
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PROTOCOLO PEDIASUIT 
Melhora o input sensorial e motor do SNC, normaliza o tônus muscular, melhora o ajuste 
biomecânico com a estabilização externa, melhora o alinhamento do quadril por meio de 
carga vertical sobre ele, melhora a simetria corporal, proporciona a estimulação tátil, 
normaliza e corrige o padrão da marcha, ajuda a diminuir as contrações, melhora a 
densidade óssea, promove o desenvolvimento de habilidades motora finas e grossas, promove 
a resistência para reforço muscular, melhora a consciência corporal em relação ao espaço, 
promove a estabilidade muscular, diminui movimentos descontrolados em ataxia e atetose, 
fornece input vestibular, auxilia na produção da fala por melhorar o controle de cabeça e a 
sustentação do tronco. 
O uso do Pediasuit combinado 
ao protocolo de terapia 
intensiva tem como objetivos 
desenvolvimento motor, reforço 
muscular, resistência, 
flexibilidade, equilíbrio e 
coordenação. 
Foco na correção da postura e do 
padrão de movimento. 
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PROTOCOLO PEDIASUIT 
O protocolo de terapia intensiva 
consiste em um programa de 80 
horas de tratamento realizadas em 
4 semanas, 5 vezes por semana, 4 
horas cada, com 15 minutos de 
intervalo para lanche após 2 horas. 
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TERAPIA CUEVAS MEDEK 
EXERCICES 
- MÉTODO DINÂMICO DE 
ESTIMULAÇÃO CINÉTICA- 
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TERAPIA CUEVAS MEDEK 
O modelo teórico é baseado na premissa de que o 
potencial de recuperação do cérebro apresenta 
melhores respostas quando a criança é 
gradualmente exposta a desafios motores posturais, 
com a ressalva das condições do sistema 
musculoesquelético, ou seja, deve-se provocar o 
sistema nervoso central para que ele produza novas 
reações posturais antigravitacionais e promova o 
mínimo de suporte externo possível. 
Baseia-se no fato de que crianças com comprometimento 
no desenvolvimento motor precisam reforçar o potencial de 
recuperação natural. 
Indicada para crianças 
a partir dos 3 meses de 
vida até a aquisição da 
marcha independente. 
Exposição da criança à influência da 
gravidade, por meio de progressivo 
suporte distal manual. 
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TERAPIA CUEVAS MEDEK 
Características: 
• Estimulação de funções motoras automáticas 
ausentes: exercícios de controle cervical 
baseados nas reações ótica, labiríntica e 
corpo/cabeça, e a criança sempre apresenta 
uma resposta auxiliada pelo posicionamento 
correto e elo ponto-chave utilizado pelo 
fisioterapeuta. 
• Cooperação e motivação da criança: 
• Exposição da criança à influência da força da 
gravidade com progressão gradual para apoio 
distal: estimulação precoce da postura bípede 
• Integração de exercícios de alongamento na 
terapia CME: alongamentos realizados nos 
exercícios, de forma ativa e funcional, com 
descarga de peso. 
• Hipertonia em extremidades distais não é 
estímulo do controle postural em bípede: 
estimulação precoce da postura bípede mesmo 
nas alterações do tônus. 
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TERAPIA CUEVAS MEDEK 
Utiliza um conjunto de caixas especiais para a 
aplicação da terapia a partir do momento 
em que a criança tenha condições de 
manter-se em pé. Elas permitem ao terapeuta 
todas as possibilidades biomecânicas 
funcionais para estimular reações de 
estabilidade em bípede, respostas de 
equilíbrio e ajustes motores dessa postura. 
8 semanas, 2 vezes ao 
dia que alcança 2 ou 3 
objetivos primários 
traçados na avaliação. 
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TERAPIA POR 
CONTENSÃO INDUZIDA 
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TERAPIA POR CONTENSÃO 
INDUZIDA 
Por meio da contensão no MS não-
afetado, o paciente é estimulado a usar 
ativamente o MS parético durante 90% 
do dia. 
Visa a recuperação sensório-motora do membro superior parético do paciente 
com lesão encefálica adquirida, a qual o impede de usar o MS não afetado. 
Tratamento realizado 
durante 6 horas diárias 
por 2 semanas 
consecutivas. 
Contensão feita com gesso. 
Busca o desenvolvimento dos 
padrões motores normais 
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TERAPIA POR CONTENSÃO 
INDUZIDA 
PTG: Treinamento de atividades 
funcionais básicas de forma contínua, 
como alimentação e escrita. 
Durante a TCI, o treinamento intensivo com o MS parético se faz por meio de das 
técnicas: prática de tarefas gerais (PTG) e treino de tarefas adaptadas (TTA) 
A repetição dos 
exercícios é de suma 
importância pois 
aumenta o 
aprendizado motor por 
meio da plasticidade 
neural. 
Método de treinamento que 
conduz ao aprendizado motor 
cujo objetivo é alcançado em 
pequenas etapas. 
TTA: a tarefa é dividida em duas partes 
para que o desempenho do paciente 
seja progressivamente reavaliado pelo 
terapeuta. Trata-se de um trabalho 
comportamental cujo objetivo é 
alcançar o progressivo aumento das 
dificuldades para a execução das 
tarefas pois exige a superação das 
aquisições motoras prévias e a 
motivação do paciente. 
Todos os exercícios tem 
formato sistemático, 
estandardizado e 
quantificável. 
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TREINO LOCOMOTOR 
COM SUPORTE DE PESO 
PARCIAL 
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TREINO LOCOMOTOR COM 
SUPORTE DO PESO CORPORAL 
Paciente veste um colete e este é 
acoplado a uma estrutura metálica que 
o suspende. 
Técnica que utiliza equipamento terapêutico visando a recuperação da 
locomoção de pacientes que, por alguma razão, apresentem alterações no 
padrão da marcha. 
Sobre esteira ou no solo. 
Permite o treino da marcha 
precoce. 
Aumento gradativo na 
velocidade e no ritmo da 
marcha, em que o paciente 
deve se concentrar em 
realizar os padrões de 
movimento da marcha, não 
se preocupando em se 
manter em ortostatismo. 
Promove o 
desenvolvimento da 
marcha. 
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TREINO ORIENTADO À 
TAREFA 
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TREINO ORIENTADO À TAREFA 
É baseado em estudos das teorias do controle 
motor, com ênfase na abordagem dos 
sistemas dinâmicos e da aprendizagem 
motora. 
Exercícios que enfatizam a importância de melhorar a força muscular, a 
extensibilidade dos tecidos moles, o controle motor, a resistência e o 
condicionamento físico. 
Objetivo: controle muscular. 
Aprendizagem motora  também 
surge da mesma interação. 
• Relacionado à prática ou à 
experiência e é capaz de provocar 
mudanças permanentes na 
capacidade de o indivíduo produzir 
uma ação hábil. 
• Mudança relativamente 
permanente. 
• Melhora do desempenho e a 
repetição da prática com 
variabilidade  mudanças 
permanentes no comportamento 
motor = aquisição de aprendizagem 
motora. 
Sistemas dinâmicos  reconhece que o movimento 
surge da interação indivíduo, tarefa e ambiente. 
• Indivíduo  o movimento emerge entre estruturas e 
processos cerebrais; 
• Tarefa  aspectos relacionados à percepção, 
cognição e ação. Inclui uma imensa variedade de 
tarefas funcionais, como aquelas que envolvem 
mobilidade, estabilidade e manipulação. 
• Ambiente  regulador e não regulador. 
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TREINO ORIENTADO À TAREFA 
Fase cognitiva: estimular o paciente a utilizar 
a atenção voltada para a atividade 
executada e instruído sobre suas ações 
motoras. Estágios: 
Fase associativa: o paciente deverá 
identificar os erros e acertos do que está 
sendo treinado. 
Fase automática: demanda atencional não 
voltada para a execução, a fim de assegurar 
que a habilidade seja adquirida. 
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TREINO ORIENTADO À TAREFA 
Tarefas de mobilidade: transferências da 
posição sentada para em pé, marcha, 
Treinamento 
de tarefas 
Tarefa de estabilidade: treino de equilíbrio:• proativo  deslocamento do centro de massa; 
• reativo  ação inesperada que gera 
desestabilização; 
• preditivo  ajustes antecipatórios e adaptativos; 
 
mudanças da base de apoio, mudanças 
de superfície de apoio, alterações 
sensoriais, atividades com demandas 
antecipatórias, treino de equilíbrio 
orientado a tarefa em circuitos. 
Tarefa de manipulação: alcance 
e manipulação 
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REALIDADE VIRTUAL 
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REALIDADE VIRTUAL 
Utiliza videogames para a imersão do 
paciente, em que as imagens são projetadas 
em uma tela disposta na frente do paciente. 
O conceito principal é um cenário criado pelo computador, chamado mundo 
virtual, no qual o paciente pode interagir em três dimensões. 
Objetivo: melhorar aspectos 
cognitivos e motores. 
O paciente interage com o ambiente e 
com os objetos do mundo virtual. 
A interação é feita através da 
manipulação de controles ou por meio 
do corpo do paciente como recurso de 
movimento. 
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REALIDADE VIRTUAL 
Coordenação motora e ganho de ADM 
Efeitos terapêuticos: 
Coordenação motora fina 
Destreza 
Velocidade de reação 
Recursos: 
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INTERVENÇÃO 
PRECOCE 
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INTERVENÇÃO PRECOCE 
A plasticidade neural fundamenta e justifica a 
intervenção precoce. 
É o atendimento destinado a bebês que passaram por alguma intercorrência 
que poderia causar a PC. 
Estimulação adequada e contínua 
que leva em conta todas as áreas 
sensoriais (visual, auditiva, olfativa, 
tátil, cinestésica, proprioceptiva), 
sem forçar o sentido lógico da 
maturação do Sistema Nervoso. 
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INTERVENÇÃO PRECOCE 
Equipe interdisciplinar e transdisciplinar 
Fisioterapia, Terapia Ocupaciona, Psicologia, 
Fonoaudiologia, família. 
A meta é dar à criança experiências sensório motoras de modelos posturais 
normais, antes que os modelos anormais tenham se fixado, objetivando a 
incorporação destas combinações à vida cotidiana. Facilitar p desenvolvimento 
normal e corrigir o anormal das faculdades do SN ou órgão sensoriais 
receptores. 
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CONCEITO 
NEUROEVOLUTIVO 
BOBATH 
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BOBATH 
Obedece a sequência do 
desenvolvimento motor normal. 
Abordagem para a solução de problemas, para avaliação e tratamento de 
indivíduos com distúrbios de função, do movimento e do controle postural devido 
à lesões no sistema nervoso central. 
Objetivo: realizar manuseios que 
utilize técnicas de inibição, 
facilitação e estimulação de 
padrões de movimento normais. 
INIBIÇÃO de padrões de tônus postural 
anormal e FACILITAÇÃO do surgimento 
de padrões motores normais que 
viabilizam a ocorrência de movimentos 
ativos e mais próximos do normal. 
Executados por meio dos 
pontos-chave. 
Baseia-se em 
• Reações de endireitamento: que 
garantem o controle de cabeça, 
alinhamento da cabeça com o tronco e 
alinhamento do tronco com membros. 
• Reações de equilíbrio: que dependem 
da retificação, são reações que se 
manifestam através de movimentos 
automáticos compensatórios que 
garantem ou recuperam o equilíbrio. 
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BOBATH 
Condução do movimento. 
PONTOS-CHAVE: 
Guiam o fisioterapeuta nas 
técnicas de inibição e 
facilitação. 
São as articulações do paciente: 
quanto mais distais, maior a 
independência do paciente. 
Proximais: cabeça, esterno, ombro 
e quadril; 
Distais: punho, cotovelo, joelho e 
tornozelo. 
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BOBATH 
TÉCNICAS DE INIBIÇÃO 
E FACILITAÇÃO 
Conhecidas como os Padrões 
Influenciando o Tônus (PIT) 
Produzem mudanças no tônus que 
influenciam o controle postural e 
performance nas atividades 
funcionais. 
Fornece alinhamento mecânico 
adequando os mecanismos de 
feedback e feedforward e padrões 
que estão entre flexão e extensão 
 extensão, abdução e rotação 
externa. 
Modificam padrões anormais e 
inibem o desenvolvimento da 
hipertonia  posturas que não 
desencadeiam reflexos patológicos 
e facilitam o alinhamento 
biomecânico adequado ao 
alongamento e à contração 
muscular. 
Realizadas em atividades funcionais 
e guiadas pela mão do 
fisioterapeuta ou aplicadas pela 
alteração na direção das 
atividades funcionais. 
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BOBATH 
TÉCNICAS DE 
ESTIMULAÇÃO TÁTIL E 
PROPRIOCEPTIVA 
Aumentam o tônus postural e 
regulam a ação conjunta dos 
músculos agonistas, antagonistas e 
sinergistas. 
Utilizadas em conjunto com os PIT 
quando o tônus postural for baixo 
 hipotonia, atetose, ataxia. Em 
espásticos, são utilizados somente 
se o tônus postural for baixo e 
durante a ausência da atividade 
reflexa tônica (RTCA, TRCS, RTL). 
Estimulam movimentos espontâneos 
incluindo reações de equilíbrio e de 
retificação. 
Transferência de Peso Placing e Holding Tapping 
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BOBATH 
TRANFERÊNCIA DE 
PESO 
Causa pressão e recrutamento 
de unidades motoras. 
Libera segmentos que não 
estão sustentando peso para 
que executem movimentos. 
Espásticos: movimento constante e 
em grande amplitude 
 Atáxicos e atetóides: mais estático, 
em pequena amplitude e mais 
lenta. 
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BOBATH 
PLACING E HOLDING 
Técnicas que envolvem 
habilidade em controlar e 
manter os movimentos e as 
posições de forma automática 
e voluntária. 
Holding: (segurando) habilidade 
de manter o segmento cujo 
movimento foi interrompido. 
Placing: (posicionando) 
habilidade de interromper um 
movimento em qualquer 
amplitude, voluntária ou 
automaticamente. 
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BOBATH 
TAPPING 
Aumentar tônus postural, ativar 
grupos musculares fracos, obter 
graduação adequada da 
inervação recíproca, promover 
padrões sinérgicos de 
movimento. 
Pequenas batidas sobre os 
segmentos do corpo. 
Inibição Pressão Deslizamento Alternado 
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BOBATH 
TAPPING 
Para ativar grupos musculares 
fracos. Inibe a ativação 
muscular antagonista 
hipertônica. 
Aplicado depois de diminuir a 
hipertonia com os PIT. 
Inibição 
Aplicado com a rápida 
liberação da parte do corpo 
que se quer ativar, seguida de 
uma contenção imediata. 
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BOBATH 
TAPPING 
Aumenta tônus e permite a 
sustentação de posturas contra 
a gravidade.Aproximação de superfície 
articulares  co-contração 
muscular agonista e 
antagonista. 
Pressão 
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BOBATH 
TAPPING 
Ativar um músculo ou grupo 
muscular deficiente ou inativo. 
Firme deslizamento pelo 
comprimento da musculatura 
estimulada. 
Deslizamento 
Inibe padrão motor patológico 
e facilita padrão motor 
adequado pela ativação de 
padrões sinérgicos da função 
muscular desejada. 
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BOBATH 
TAPPING 
Estimula controle de posições 
intermediárias = graduação 
apropriada da inervação 
recíproca. 
Toque suave que busca 
desestebilizar uma posição 
alcançada pelo paciente. 
Alternado 
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS 
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•ASSIS, Rodrigo Deamo. Condutas práticas em fisioterapia 
neurológica. Barueri – SP: Manole, 2012. 
•CASTILHO-WEINERT, Luciana Vieira; FORTI-BELLANI, Cláudia Diehl. 
Fisioterapia em Neuropediatria. Curitiba – PR: Omnipax, 2011. 
•CHAMLIAN, Therezinha Rosane. Medicina física e reabilitação. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 
•IVAMOTO, Henrique S. Sistema Piramidal. Disponível em < 
http://www.actamedica.org.br/noticia.asp?codigo=430> Acesso 
em 30/08/2015. 
•IVAMOTO, Henrique S. Sistema Extrapiramidal. Disponível em < 
http://www.actamedica.org.br/noticia.asp?codigo=435 > Acesso 
em 30/08/2015. 
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS 
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•LEITE, Jaqueline Maria Resende Silveira; PRADO, Gilmar 
Fernandes do. Paralisia cerebral: aspectos fisioterapêuticos e 
clínicos. Neurociências. 
•LIMA, César Luiz Andrade; FONSECA, Luiz Fernando. Paralisia 
Cerebral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 
•MANCINI, M.C., et al. Gravidade da paralisia cerebral e 
desempenho funcional. Rev. Bras. Fisioter. V. 8, n. 3, 2004. 
•ROTTA, Newra Tellechea. Paralisia cerebral, novas perspectivas 
terapêuticas. Jornal de Pediatria. V. 78, supl. 1, 2002. 
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