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Seminário: Filosofia, Violência e Direito

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Filosofia, Violência e Direito
Uma breve reflexão
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 VIOLÊNCIA
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Passaram-se séculos e muitas guerras para se perceber que o direito e a justiça não são conquistados através de violência física e destruições em massa, mas sim por um poder institucionalizado, governamental e organizado, constituído por regras e leis propostas para o bom funcionamento de uma sociedade.
Como era conquistado o direito na antiguidade se não pela violência?
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Há uma relação necessária entre direito e força, mas a filosofia jurídica reconhece claramente que direito não pode ser fundado na violência, pois o poder puro e simples pode gerar obediência, mas é incapaz de gerar dever. Assim, por mais que o medo da punição possa fazer com que as pessoas observem as normas impostas, a validade do direito não pode ser fundada no fato de ele ser coativo, mas somente no fato de ele ser legítimo(justo).
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Portanto, a instituição de uma ordem jurídica nunca se afirma como um ato de violência, dado que a constituição de um sistema jurídico precisa ser entendida como exercício legítimo de poder, realizado por uma autoridade que atua em nome da própria justiça.
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O ser humano é primitivamente violento, por isso dizemos que ele pode recusar a razão conscientemente, isto é, com conhecimento de causa, pois a possibilidade de recair na violência, mesmo depois de ter levado a razão às suas extremas possibilidades, mostra que a violência é irredutível à razão pela razão, e que ela permanece sempre como a outra possibilidade do homem.
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FILOSOFIA
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A filosofia nasce na cultura ocidental como consequência da curiosidade e do espanto provocado na alma humana pelos mistérios e encantos do mundo. Nasce da necessidade de segurança para o conhecimento, pois a relação imediata com o mundo pelos sentidos resulta frequentemente em um conhecimento enganoso, muito vago, logo, não confiável. 
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Na filosofia, a razão pensa a si mesma. Todo conhecimento precisa de um fundamento, de princípios que lhe qualifiquem como tal e que não podem ser abstraídos do objeto. Estes precisam estar de antemão postos, para sobre os mesmos poder-se construir os métodos e procedimentos que validem os resultados como racionais.
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A filosofia é a constante busca pelo saber. Uma dúvida que anseia por resposta. É um conjunto de questões necessárias para criar a fundamentação daquilo que vem a ser a verdade mais racional possível.
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DIREITO
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 A palavra direito pode ser utilizada em dois sentidos: o primeiro, o que se refere à norma estabelecida na lei, ou seja, a regra jurídica; 
e o segundo, o que se refere à faculdade, que todos temos, de exigir um determinado comportamento alheio, em defesa de nossos direitos. 
O que é o Direito? Ou o que deve ser o Direito?
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O Direito, no sentido de direito objetivo, é um preceito hipotético e abstrato, destinado a regulamentar o comportamento humano na sociedade, ou seja a lei. Cuja característica essencial é a sua força coercitiva, que lhe é atribuída pela própria sociedade. Essa força, inerente apenas à norma jurídica, significa que a organização social, o Estado, interfere, ou deve interferir, para que o preceito legal seja obedecido. 
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Para essa finalidade, a regra jurídica contém, normalmente, além do mandamento regulamentador da conduta humana, uma outra disposição, aquela que estabelece as consequências para o caso de transgressão da norma. Essa outra disposição da regra jurídica se chama sanção.
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Já o Direito, em sentido subjetivo, entendesse por um dever jurídico. Mas só é possível que o direito subjetivo produza efeitos se este for previsto ou não proibido pelo direito objetivo.
Compreende-se então como o direito subjetivo, o direito à vida; à liberdade; à crença; à nacionalidade ; à participação no governo de seu Estado, País; etc...
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Portanto, o Direito num todo, não resta dúvida, é um produto da própria convivência social, o respeito e o cumprimento de seus devidos papéis. Uma troca de obrigações, o cidadão respeita as leis, e as leis garantem o respeito ao cidadão.
As regras jurídicas são produzidas e aplicadas pelos governantes, que conquistam o poder, ou nele se mantêm, através de diversos processos, ditos democráticos ou autocráticos, e supostamente, sempre, com a finalidade de obter o bem comum e a paz social. Deve ser é a luta, a luta de povos, de governos, de classes, de indivíduos.
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