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DOENÇAS DA BANANEIRA – SIGATOKA NEGRA

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DOENÇAS DA BANANEIRA – SIGATOKA NEGRA/AMARELA
MATEUS AUGUSTO GONÇALVES
SIGATOKA NEGRA
Histórico:
Registrado nas ilhas Fiji no pacífico em 1962
Chegou na América Central no início da década de setenta
Em 1998 entrou no Brasil pela Amazônia sendo registrado em 1999 em Mato Grosso provavelmente vinda da Bolívia.
Também conhecida como Raia Negra
Agente causal: Mycosphaerella fijiensís
Forma imperfeita: Paracercospora fijiensis
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS:
Altas temperaturas
Altas umidades
Porém a doença tem ocorrido em regiões de clima atípico e provocado perdas significativas.
EPIDEMIOLOGIA:
Disseminação:
Propaga-se por meio de dois tipos de esporos, conhecidos como conídios e ascósporos
Vento
Água (chuva, irrigação e orvalho)
Mudas contaminadas
Folhas infectadas (usadas na proteção dos frutos na caixa)
Caminhão, caixas de madeira ou de plástico, roupas e sapatos infestados
A disseminação do fungo é influenciada por fatores ambientais tais como: umidade, luminosidade, temperatura e vento
Infecção:
Os esporos germinam, se houver água livre sobre a folha, em menos de duas horas e os primeiros sintomas podem aparecer após 17 dias.
SINTOMATOLOGIA:
Os sintomas da Sigatoka Negra variam em função do estádio de desenvolvimento da planta, da suscetibilidade da cultivar e da severidade do ataque. São observados seis estádios de desenvolvimento da doença:
1. pequenas descolorações ou pontuações despigmentadas, menores que 1 mm, visíveis, na página inferior da folha;
2. Estrias de coloração marrom-clara, com 2 a 3 mm de comprimento;
3. As estrias se alongam e já podem ser visualizadas em ambas as faces da folha;
4. Manchas ovais de cor marrom escura na face inferior e negra na face superior da folha
5. Manchas negras, com pequeno halo amarelo e centro deprimido;
6. Manchas com centro deprimido e de coloração branco acinzentado, que se coalescem em períodos favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
CONTROLE:
Cultural:
 Poda Sanitária das Folhas
Realizar a drenagem adequada do solo para evitar o microclima favorável à doença;
Combater as plantas daninhas;
Realizar adubação balanceada.
Genético:
As variedades " BRS Prata Caprichosa ", " BRS Prata Garantida ", " Pakovan Ken ", " PV 42142 " constituem excelentes materiais com resistência à "Sigatoka Negra"
Controle:
Químico:
SIGATOKA AMARELA
Histórioco:
Conhecida desde 1902
Chegou ao Brasil em 1944 pela região Amazônica
Atualmente é uma preocupação de todos os Estados brasileiros
Agente causal: Mycosphaerella musicola
Forma imperfeita: Pseudocercospora musae
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS:
Temperatura que favorece a disseminação da doença quando varia de 23ºC a 30ºC sugerindo uma média ideal de 25ºC
Umidade relativa do ar em torno de 85 a 100%, sendo a ideal de 95%
Atenções nos meses de novembro a março
EPIDEMIOLOGIA:
Sobrevivência:
Os conídios (anamorfo) sobrevivem de 3 a 4 semanas sobre as folhas e os ascósporos (teleomorfo) sobrevivem 8 semanas, portanto as duas fases do fungo participam do estabelecimento da doença;
Solos mal arejados, com baixo pH e baixo conteúdo de fosfato disponível
Disseminação:
A água de chuva é essencial para a liberação dos ascósporos
A disseminação é feita principalmente pelo vento, sendo este o responsável pela disseminação a grandes distâncias;
Ainda aderidos nas embalagens, nos frutos, nas roupas das pessoas e nos veículos que circulam por áreas de produção infestadas.
DANOS:
Morte precoce das folhas que enfraquece a planta;
 Abre portas para a entrada de outras doenças como a cordana;
 Diminuição do tamanho dos cachos;
 Menor número de pencas e de seus frutos; maturação precoce dos frutos no campo;
 Alongamento do ciclo, com o enfraquecimento do rizoma, perfilhamento curto.
SINTOMATOLOGIA:
O sintoma inicial da infecção é uma leve descoloração em forma de ponto entre as nervuras secundárias da Segunda à Quarta folha, a partir da vela. 
Essa descoloração aumenta, formando uma estria de tonalidade amarela. 
Com o tempo as pequenas estrias crescem e formam manchas necróticas, elípticas e alongadas, dispostas paralelamente às nervuras secundárias da folha. 
Nesse estado observa-se na parte central da mancha uma coloração cinza, com amarelecimento das bordas.
CONTROLE:
Cultural:
Drenagem: retirada de excesso de água a qual condiciona a formação de microclima.
Combate as Plantas daninhas: formação de microclima
Desfolha: eliminação de forma racional, as folhas atacadas, com a finalidade de reduzir o inoculo no bananal;
Nutrição: plantas nutridas possuem um ritmo de emissão de folhas mais acelerado(compensação)
Sombra: Plantas sombreadas apresentam pouca ou nenhuma doença, (redução de orvalho e radiação solar direta)
CONTROLE:
Genético:
	É a principal linha de ação atualmente visando o controle da Sigatoka amarela, onde tem se buscado variedades resistentes.
	Produção de híbridos;
	Seleção de variedades resitentes;
CONTROLE:
Químico:
Uso de óleo para “banana” pode apresentar bons resultados pois protege as folhas formando uma capa protetora impedindo a penetração dos fungos e aumentando a aderência favorece a absorção dos fungicidas com isso diminui ainda, a perda de produtos com a lavagem pelas águas da irrigação ou chuvas.
Havendo necessidade, o óleo pode ser usado sozinho no combate a Sigatoka-amarela pela sua capacidade de retardar o ciclo de vida do fungo dentro da folha, desempenhando uma ação fungistática.
O controle da Sigatoka amarela obedece às mesmas recomendações referidas para a Sigatoka negra, exceto o numero de aplicações de fungicidas que, por ser menos agressiva, requer um numero menor
Controle:
Químico:
Usuário:Mateus Augusto Gonçalves
 
Nome dapropriedade: Mateus Augusto Gonçalves
Localização –Distrito:Rio do Sul
Município: Rio do Sul
Cultura:Banana
Área à tratar (hectares):1ha
Diagnóstico:Sigatoka-amarela Dose do produto comercial: 300 ml/ha
Produto:Priori
Quantidade ( kg, g, ml):Frasco depoletilenode 1 L
Dose de aplicação: 200 L/ha
Carência (intervalo de segurança Dias):7
Época de aplicação:
Modalidade e Equipamentos de aplicação
 
Classe Toxicológica:III - Medianamente Tóxico
Drenagem correta, Combate as Plantas daninhas,Desfolha de folhas atacadas e retiradas da lavoura, Nutrição correta e sombreamento juntamente com o uso devariedades resistentes.
Observações: PRIORI deve ser aplicado preventivamente, a intervalos de 30 dias entre as aplicações, durante todo o período de potencial desenvolvimento daSigatokaAmarela na bananeira. Visando o manejo de resistência, é recomendado que essa aplicação de fungicida a cada 30 dias, seja feita na verdade de forma intercalada com fungicidas de outros grupos químicos e modo de ação, comochlorothalonil,triazóisebenzimidazóis. A dose mais baixa pode ser usada quando as condições climáticas forem desfavoráveis ao desenvolvimento da doença, ou em regiões onde a pressão da doença seja mais baixa.

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