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Geografia Política e geopolítica Geografia Política: O geógrafo alemão Friedrich Ratzel, foi precursor desta ciência com a publicação, em 1897, da obra Geografia Política. Associação entre a força de Estado e o espaço (relevo, recursos naturais, clima, etc.) Preocupação com a posição do Estado em relação ao ambiente em nível nacional e internacional. Preocupação em estabelecer domínio em relação a determinado povo e seu território. O pensamento de Ratzel sofreu influencia das ideias de Comte (1798-1857) e, portanto, do positivismo: # Ênfase na relação homem/natureza (determinismo geográfico). # Crença na evolução das sociedades (civilização). (A Geografia desenvolvida por Ratzel legitimou a constituição e a ação expansionista do estado alemão). A Geografia de Ratzel chegou a ser denominada por L. Febvre de “manual de imperialismo”. Ratzel foi um representante típico intelectual engajado no projeto estatal; Sua obra propõe uma legitimação do expansionismo bismarckiano. A Geografia de Ratzel expressa diretamente um elogio do imperialismo, como ao dizer, por exemplo: “semelhante à luta pela vida, cuja finalidade básica é obter espaço, as lutas dos povos são quase sempre pelo mesmo objetivo. Na história moderna a recompensa da vitória foi sempre um proveito territorial.” Geopolítica A geopolítica teve origem com o geógrafo suíço Rudolph Kjéllen, em 1905, num artigo denominado "As grandes potências". Em 1916, publicou o livro O Estado como forma de vida, cuja principal preocupação era estudar o Estado como potência. Para ele Geopolítica é: “... a ciência que estuda o Estado como organismo geográfico” (Kjéllén citado por Vesentini, 2000) Geografia Política: procurava organizar estudos sobre as relações existentes entre território e estado (características geográficas, posição, fronteiras, etc.) Geopolítica: Preocupação com estratégias políticas, no sentido de alcançar poder sobre um determinado território. Segundo Vesentini: “ ... a geopolítica, surgida no início do século XX, tem como preocupação fundamental a questão da correlação de forças – antes vista como militar, mas hoje como economico-teconológica, cultural e social – no âmbito territorial, com ênfase no espaço mundial.” (p.10)
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