Sistema Cardiovascular

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Sistema 
Cardiovascular
Origem e 
Desenvolvimento
Professora Doutora Aparecida Alves do Nascimento
O sistema vascular aparece em meados da 3ª semana.
O sistema cardiovascular - coração, vasos sanguíneos
e células sanguíneas - se origina, todo ele, do 
folheto germinativo mesodérmico.
As células progenitoras cardíacas situam-se no epiblasto, num local 
imediatamente lateral à linha primitiva.
As células migram através da linha e 
posicionam-se rostralmente à membrana 
bucofaríngea e às pregas neurais, na 
camada esplâncnica do mesoderma lateral.
O primeiro campo cardíaco localiza-se na camada 
esplâncnica do mesoderma da placa lateral.
Nessa ocasião as células são induzidas pelo endoderma faríngeo 
subjacente a formar mioblastos.
19 dias
O tubo tem forma de ferradura com o revestimento endotelial, circundado por mioblasto.
Desenvolvimento dos primeiros vasos sanguíneos e das primeiras células sanguíneas.
Vasculogênese: Células 
mesenquimais se diferenciam em 
precursoras de células endoteliais - os 
angioblastos, que se agregam e formam 
grupos de células angiogênicas isoladas 
– ilhotas sanguíneas.
Angiogênese: Vasos 
avançam para áreas adjacentes por 
brotamento endotelial e se fundem 
com outros vasos.
Hematogênese: 
Só começa na 5ª semana.
A - da placa cardiogênica.
B – da placa cardiogênica e dos somitômeros.
C – dos mesodermas laterais e dos somitos.
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Esses cordões se canalizam para formar os tubos endocárdicos.
Um par de 
cordões 
endoteliais 
aparecem no 
mesoderma 
cardiogênico. 
Folheto mesodérmico do embrião da 21 dias.
Além da área cardiogênica, outras ilhotas sanguíneas aparecem 
bilateralmente e perto da linha média do escudo embrionário, formando 
as Aortas Dorsais.
Formação da Cavidade Pericárdica e a
Fusão dos Tubos Cardíacos........
Observem todos os eventos que estão 
ocorrendo simultaneamente a formação da 
Cavidade Pericárdica e a 
Fusão dos Tubos Cardíacos........
Embrião 18º dia
Embrião 22º dia
O revestimento endotelial interno do tubo cardíaco forma o endocárdio.
O mesoderma esplâncnico que envolve o celoma pericárdio forma o 
miocárdio primitivo. 
Células mesoteliais da região do seio venoso migram sobre o coração para 
formar o epicárdio.
� Efeito da prega cefálica 
sobre a posição do coração e 
de outras estruturas.
As posições da cavidade 
pericárdica e do septo 
transverso se invertem uma em 
relação à outra.
ventrículo átrio
bulbo 
cardíaco
aortas 
dorsais
As aortas dorsais e 
ventrais estão formadas.
Cavidade pericárdica
Septo transverso
Vesículas cerebrais
veias vitelinas
A porção caudal da 
aorta dorsal se funde.
Ocorre a fusão dos dois 
lados do tubo cardíaco.
A porção caudal do tubo 
cardiogênico se funde com a 
porção cranial das veias vitelinas.
Mioblastos e ilhotas 
sanguíneas
Posicionamento do coração e o desenvolvimento das aortas 
dorsais e ventrais.
Sistema circulatório do embrião da 21 dias.
É o primórdio da 
aorta ascendente e 
do tronco pulmonar.
� À medida que o 
coração se alonga, 
ele se dobra sobre 
si mesmo.
Torna-se parte dos 
ventrículos.
(22 a 35 dias após a fertilização).
O primórdio do coração 
é constituído por 
4 câmaras:
•Bulbo cardíaco,
•Ventrículo,
•Átrio,
•Seio venoso.
22º dia 23º dia
24º dia
28 dia
30 dia
Septação do Coração
Entre a 4ª e 7ª semana o coração se divide numa
estrutura típica de quatro câmaras.
Os grandes septos do coração se formam entre 
o 27º e o 37º dias do desenvolvimento.
As massas teciduais (coxins endocárdicos) auxiliam na formação:
� dos septos interatrial e interventricular, 
� dos canais e valvas atrioventriculares e 
� dos canais aórtico e pulmonar.
A e B.
Formação do septo pela fusão de duas partes em expansão da parede do coração.
C. Formação do 
septo por uma 
massa celular em 
crescimento ativo.
1º
2º
3º
Septação do Átrio Primitivo
O átrio é dividido nos átrios direito e esquerdo pela formação e subsequente 
modificação e fusão de dois septos.
� O septo primário é uma membrana delgada em forma de crescente, cresce do teto do átrio primitivo.
� O septo secundário, uma membrana muscular em forma de crescente, cresce da parede ventrocefálica
do átrio à direita do septo primário.
Recém-nascido37 dias
30º dia
O septo primário funciona 
como um desvio, 
permitindo que o sangue 
rico em oxigênio passe do 
átrio direito para o 
esquerdo.
O septo secundário, 
forma uma separação 
incompleta entre os 
átrios, denominada de 
forame oval.
Somente ao nascimento, quando 
aumenta a pressão no átrio 
esquerdo, os dois septos fazem 
pressão um contra o outro e 
fecham a comunicação entre os 
dois átrios.
33º dia
Septação do Ventrículo Primitivo
� A primeira indicação da divisão do ventrículo primitivo em dois é uma crista muscular 
mediana – o Septo Interventricular Primitivo. 
� As paredes mediais dos ventrículos em 
crescimento se aproximam entre si e 
se fundem gradualmente, formando o
septo interventricular muscular.
� A porção membranosa do septo 
deriva de uma extensão de tecido do 
lado direito do coxim endocárdico em 
direção à porção muscular.
Durante a 5ª semana de 
desenvolvimento, a proliferação 
ativa de células mesenquimais, nas 
paredes do bulbo cardíaco, resulta 
na formação das cristas bulbares.
Cristas semelhantes 
formam-se no tronco arterial; 
elas são contínuas com as 
cristas bulbares.
O fechamento do forame interventricular, ao final da 7ª semana e a 
formação da parte membranosa resultam da fusão de tecidos provenientes de três fontes: 
As cristas passam por um movimento de espiralização de 180º, resultando na 
formação de um Septo Aorticopulmonar espiralado quando as cristas se fundem.
Incorporação do Bulbo cardíaco pelos Ventrículos e 
a septação do Bulbo Cardíaco e do Tronco Arterial em:
Aorta e Tronco Pulmonar
Entre a 5ª e a 6ª semana. 
septação do cone cardíaco e do tronco arterial.
O segundo campo cardíaco 
encontra-se no mesoderma 
esplâncnico na porção 
posterior da faringe.
Desenvolvimento das Válvulas Cardíacas
Quando a septação do tronco arterioso está quase completa as válvulas semilulares
começam a desenvolver-se do subendocárdico em torno dos orifícios 
da aorta e do tronco pulmonar. 
As válvulas desenvolvem-se de proliferações localizadas de tecido mesenquimal.
Estas proliferações são escavadas e remodeladas, formando as válvulas.
Sistema de condução do Coração
� Inicialmente, o marcapasso do coração se localiza na porção caudal do 
tubo cardíaco esquerdo. 
� Posteriormente, o seio venoso assume essa função e, ao se incorporar no átrio direto 
localiza-se próximo à desembocadura da veia cava superior e constitui o nó sinoatrial. 
Sistema de condução do Coração
O nó atrioventricular e o feixe atrioventricular (feixe de His)
derivam-se de duas fontes:
- células na parede esquerda do seio venoso
- células do canal atrioventricular.
Arcos Faríngeos e Arcos Aórticos
À medida que os arcos faríngeos se 
desenvolvem durante a 4ª semana, eles são 
nutridos por artérias – os arcos aórticos –
provenientes do saco aórtico.
O 1º par de Arcos Aórticos
desaparece em grande parte, mas 
remanescentes destes vasos formam 
porçõesdas artérias maxilares.
As porções dorsais do 2º par de 
Arcos Aórticos persistem e formam 
os troncos das artérias estapédicas.
Derivados de Arcos Aórticos
Artérias derivadas dos Arcos Aórticos
Desenvolvimento das 
Veias Associadas ao Coração.......
Artérias e Veias (intra e extra-embrionárias)
Sistema arterial
Artérias vitelinas: suprem 
inicialmente o saco vitelino.
Artérias umbilicais: ramos ventrais 
pareados da aorta dorsal.
Sistema venoso
Veias vitelinas: conduzem o sangue pobre 
em oxigênio do saco vitelino.
Veias umbilicais: conduzem sangue rico em 
oxigênio do córion; apenas a veia umbilical 
esquerda persiste.
Veias cardinais comuns: conduzem sangue 
pobre em oxigênio do corpo do embrião.
Sistema circulatório do embrião da 21 dias.
Fim da 4ª semanas.
Alterações ao Nascimento 
Sistema arterial
Artérias vitelinas: suprem derivados dos 
Intestinos anterior, médio e posterior.
Artérias umbilicais: as partes proximais
persistem como as artérias ilíaca interna 
e vesical superior;
As partes distais se obliteram e formam 
os ligamentos umbilicais mediais. 
Sistema venoso
Veias vitelinas: se desenvolve no
Sistema Porta. 
Veia umbilical esquerda: se fecha e continua 
como o Ligamento redondo do Fígado.
Veias cardinais comuns:forma o
Sistema Cava.
Circulação Fetal
� Desvios permitem que a maior 
parte do sangue se desvie do 
fígado e dos pulmões. 
Alterações que devem ocorrer 
ao nascimento:
Fechamento do Ducto Arterioso; 
Fechamento do Ducto Venoso;
Fechamento do Forame Oval.
Circulação Neonatal
• Alterações da circulação ao nascimento são 
causadas pela cessação do fluxo sanguíneo da 
placenta e início da respiração;
• As circulações pulmonar e sistêmica se 
separam.
O Sistema Linfático começa a se desenvolver 
ao final da 6ª semana, em íntima associação 
com o sistema cardiovascular.
Formam-se seis Sacos Linfáticos primários, que, 
mais tarde, são interligados por vasos linfáticos.
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Embrião de 8 semanas
Com exceção da parte superior da cisterna do 
quilo, durante o período fetal, os sacos linfáticos 
transformam-se em grupos de linfonodos.
Inúmeros canais ligam os sacos 
uns aos outros e drenam a linfa 
dos membros, parede corporal, 
cabeça e pescoço.
O ducto linfático direito
deriva-se da parte cefálica 
do ducto torácico direito.
9 semanas
Período fetal
Os linfonodos
desenvolvem-se ao longo 
da rede dos vasos linfáticos.
O ducto torácico se 
desenvolve-se da 
anastomose da porção 
caudal do ducto torácico 
direito, com a porção 
cefálica do ducto torácico 
esquerdo.
Os ductos se unem ao 
sistema venoso no ângulo 
entre a veia jugular interna e 
veias subclávias.
� Os Linfócitos derivam, originariamente, de células-tronco 
primitivas presentes no mesênquima do saco vitelino e, mais 
tarde, do fígado e do baço. 
� O Baço se desenvolve de um agregado de células 
mesenquimais no mesentério dorsal do estômago. 
� As Palatinas – do 2º par de bolsas faríngeas.
� As das Tubas auditivas - em torno das aberturas faríngeas das tubas faringotimpânicas.
� As Faríngeas (adenóides) -da parede da nasofaringe.
� As Linguais - na raiz da língua.
Tonsilas
Se desenvolvem de agregados de nódulos linfáticos.............