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1 Direito Societá rio e Mercádo de Cápitáis Sumário Metamorfoses societárias .................................................................................................. 2 Transformação .........................................................................................................................2 Incorporação ............................................................................................................................2 Fusão ........................................................................................................................................3 Cisão .........................................................................................................................................3 OPA ............................................................................................................................................ 4 A OPA para aquisição de controle – art. 257, LSA ................................................................5 Take Over - OPA “hostil” e “amigável” .................................................................................5 Tag along ..............................................................................................................................6 IPO ............................................................................................................................................. 6 Título de crédito ................................................................................................................... 7 Debênture ................................................................................................................................7 Ações ........................................................................................................................................8 Depositary Receipts ............................................................................................................. 8 ADR ..........................................................................................................................................9 BDR...........................................................................................................................................9 GDR ..........................................................................................................................................9 Lei 4.728/65 ........................................................................................................................... 9 Art. 31. .....................................................................................................................................9 Art. 29. .....................................................................................................................................9 Lei 6.385/76 – Mercado de Valores Mobiliários ..................................................... 11 Fundos de Investimento .................................................................................................. 12 Bancos de investimentos ........................................................................................................12 2 Metamorfoses societárias Transformação A transformação é a operação pela qual uma sociedade passa de uma espécie a outra, sem que isso signifique a extinção da sociedade anterior e a criação de uma nova. Nesse movimento, a sociedade, como pessoa jurídica, deixa de seguir determinadas normas relacionadas com a responsabilidade dos sócios, forma de sua administração, captação de recursos, etc. Exemplos: Sociedade Anônima que se transforma em limitada, ou comandita simples em anônima. A transformação tem de obter o consentimento unânime dos sócios, salvo se já estiver prevista no estatuto ou contrato social, situação em que o dissidente poderá retirar-se da sociedade (LSA art. 221). Os credores não serão prejudicados, a empresa lhes responderá com as mesmas garantias que o tipo anterior oferecia. Se for uma SA, aplica-se o art. 220, LSA, senão, o art. 1113, CC. Art. 1113, 1114 e 1115, CC. Art. 220 LSA. Incorporação A incorporação é operação de concentração societária em que uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que as sucede em todos os direitos e assume todas as suas obrigações. Incorporar é absorver. Exemplo: a Perdigão absorveu a Sadia. Art. 227 LSA Art. 1116, 1117 e 1118, CC 3 Fusão A fusão também se apresenta como uma operação de concentração de empresas, na qual duas ou mais sociedades se unem, resultando dessa união uma nova sociedade que, diante da extinção de todas as sociedades envolvidas, as sucederá em todos os direitos e obrigações. Essa sociedade nova terá como capital social a soma dos patrimônios líquidos das sociedades fusionadas, cabendo aos primeiros administradores promover o arquivamento e publicação dos atos de fusão. No Brasil é difícil ter fusão. Exemplo: B2W (fusão das lojas virtuais submarino.com e americanas.com). É uma sociedade nova, tudo é novo, inclusive os sócios. Na fusão o objeto social pode ser ampliado, mas não modificado. Diferença: na fusão surge uma sociedade nova, e na incorporação uma absorve a outra. Art. 228 LSA Arts. 1119, 1120 e 1121, CC Cisão Ocorre a cisão com a transferência de parcela ou do total do patrimônio da companhia para uma ou mais sociedades já existentes ou constituídas para esse fim, extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão. Observações: Em se tratando de cisão com versão de parcela de patrimônio em sociedade a ser constituída para esse fim, seguem-se as especificações delineadas pelo art. 224, LSA. Em se tratando de cisão com versão de parcela de patrimônio em sociedade já existente, a operação obedecerá às disposições próprias da incorporação – art. 227, LSA. A sociedade que absorver parcela do patrimônio da companhia cindida sucede a esta somente nos direitos e obrigações relacionados no ato da cisão, permanecendo a cargo da cindida aqueles não mencionados. Perante terceiros, no entanto, haverá 4 responsabilidade solidária entre a sociedade cindida e as sociedades que absorveram parcelas do seu patrimônio (art. 233, LSA). “[...] enquanto na fusão há a reunião de duas ou mais sociedades que se extinguem para formar uma nova, na cisão propriamente dita há o esquartejamento de uma sociedade que desaparece para dar nascimento a duas ou mais. É, sem dúvida, uma forma de desconcentração de empresa” (NETO, 1976). Diferença entre cisão vertente e incorporação: na cisão vertente a cindida deixa de existir, e só se pode usar a marca se compra-la (exemplo: Blockbuster americana). Transfere (cisão) é diferente de absorção (incorporação). Exemplos de cisão: “Quem disse Berenice?” e o Boticário; a Eletropaulo, que cindida virou a AES Eletropaulo, entre outras. Arts. 224, 227, 229 e 233, LSA. Art. 1122, CC. OPA A oferta pública de aquisição de ações, conhecida no mercado como OPA, é a oferta na qual um determinado proponente manifesta o seu compromisso de adquirir uma quantidade específica de ações, a um preço e prazo determinados, respeitando determinadas condições. O intuito é oferecer a todos os acionistas, em igualdade de direitos, a possibilidade de alienar as suas ações em situações que normalmente envolvem mudanças na estrutura societária da companhia. As OPA´s podem ser obrigatórias ou voluntárias. As OPA´s obrigatórias são as expressamente previstas na Lei 6404/76. Diz a legislação societária brasileira que, nas hipóteses de cancelamento de registro de companhia aberta, de aumentode participação de acionista controlador que impeça a liquidez de mercado das ações remanescentes e ainda no caso de alienação de controle acionário, a realização da OPA é obrigatória e estabelece algumas regras para a sua realização. As OPA´s voluntárias, por outro lado, são aquelas realizadas sem que nenhuma norma específica tenha obrigado a sua realização. Elas são realizadas unicamente por vontade do 5 ofertante de realizar a aquisição por oferta pública. A própria Lei prevê a OPA por aquisição de controle acionário. Além disso, há a possibilidade de uma OPA concorrente a outra em curso. A OPA deve ser intermediada por instituição corretora ou distribuidora de títulos e valores mobiliários ou instituição financeira com carteira de investimentos, que se responsabiliza pelas informações prestadas ao mercado e à CVM. Em resumo: é a SA (ou outra) recomprando suas ações. É prevista apenas na LSA – art. 257 (sua estrutura e parte da função) e 254-A (tag-along, a outra parte). Realiza-se uma OPA com objetivo principal de adquirir o controle de uma companhia aberta, cujo capital votante esteja disseminado no mercado. Muitas vezes é usado para se fechar o capital - retirando as ações da bolsa. A OPA para aquisição de controle – art. 257, LSA A OPA para aquisição de controle, voluntária, é aquela em que um ofertante, com o intuito de adquirir o controle de companhia com capital pulverizado, realiza uma oferta para aquisição de ações de diversos acionistas. Companhia com capital pulverizado é aquela que não possui um controlador ou grupo controlador específico. Nesse tipo de companhia, a oferta pública de aquisição para aquisição do controle é alternativa para adquirir o controle, já que não há um controlador com quem negociar privadamente. Além disso, representa um processo mais transparente e justo para todos os acionistas. É prevista no artigo 257 da Lei 6404/76. Explicações detalhadas sobre OPA’s em: <http://www.portaldoinvestidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/ofertas/opas.html> Art. 257 LSA Take Over - OPA “hostil” e “amigável” Hostil (bid) – via edital. Exemplo: Budweiser – Ambev. Uma OPA diz-se hostil quando o Conselho de Administração da empresa alvo não é informado da oferta ou quando a sociedade promotora da oferta decide avançar com a OPA mesmo depois do Conselho de Administração a ter recusado Tender – negocia primeiro. Exemplo: Pão de Açúcar. 6 Quando o Conselho de Administração considera a proposta vantajosa para os acionistas e recomenda-lhes que aceitem a oferta a OPA diz-se amigável. Tag along O tag along é previsto na legislação brasileira (Lei das S.A., Artigo 254-A) e assegura que a alienação, direta ou indireta, do controle acionário de uma companhia somente poderá ocorrer sob a condição de que o acionista adquirente se obrigue a fazer oferta pública de aquisição das demais ações ordinárias, de modo a assegurar a seus detentores o preço mínimo de 80% do valor pago pelas ações integrantes do bloco de controle. Algumas companhias, voluntariamente, estendem o direito de tag along também aos detentores de ações preferenciais e/ou asseguram aos detentores de ações ordinárias um preço superior aos 80% - os 100% do novo mercado da Bovespa (I-tag). Exemplos: Arezzo CO (100% - Novo Mercado), GOL (100%), ITAUUNIBANCO (80%) Observação: É diferente de recesso – arts. 136/137 LSA Art. 254-A LSA. IPO Esclarecimento: O que significa “abrir o capital” de uma empresa? Para ter ações negociadas em bolsa, as empresa precisam abrir o capital, e a legislação define como “Companhia aberta” aquela que pode ter os valores mobiliários de sua emissão (ações, debêntures, notas promissórias, etc.) negociados de forma pública, normalmente em bolsa de valores. Para que a empresa obtenha a condição de companhia aberta, é necessário que sejam cumpridas as exigências legais e institucionais da LSA 6.404/76, requerimento de listagem na BM&BOVESPA e de registro de Companhia Aberta da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Uma oferta pública inicial (IPO) é o evento que marca a primeira venda de ações de uma empresa e, posteriormente, o início de negociação dessas ações em bolsa de valores. Essa operação pode ocorrer por meio de uma distribuição primária, de uma distribuição secundária ou de uma combinação entre as duas. [...] 7 Independentemente de a distribuição ser primária ou secundária, neste momento, com os compradores das ações a empresa amplia o seu quadro de sócios. Os investidores passam então a ser seus parceiros e proprietários de um pedaço da empresa. Exemplos dos maiores IPO’s da história, segundo a Bloomberg: Banco Agrícola da China (2010); Visa Inc. (2008); Facebook, Inc.(2012). Art. 4º, §§ 1º e 2º LSA Registro da companhia – ela já é considerada aberta; Registro dos valores mobiliários de emissão – IPO. Título de crédito Título de crédito é o documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado. Emitido por SA’s fechadas É um documento necessário, ele soleniza o direito que já existia; o direito está mencionado no documento; Exemplo: debênture, um título de crédito exequível, não é preciso provar para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado. É um valor mobiliário. Exemplo: parte beneficiária – não é um valor mobiliário, porque é uma emissão direcionada. Art. 50, LSA Art. 47, parágrafo único, LSA – a debênture é um. Art. 887, CC – o conceito está errado, o direito nunca esteve contido no título de crédito (apenas mencionado). Debênture Debênture é um título de dívida, que confere a seu detentor um direito de crédito contra a companhia emissora. Quem investe em debêntures se torna credor dessas companhias. 8 No Brasil, as debêntures constituem uma das formas mais antigas de captação de recursos por meio de títulos. Todas as características desse investimento, como prazo, remuneração etc., são definidas na escritura de emissão (art. 52, LSA). Art. 52, LSA Ações Ação é a menor fração que compõe o capital social da empresa. Dividem-se em: Preferenciais Não são indicadas; Geralmente não tem direito a voto, apenas se o estatuto permitir; Goza de preferência no recebimento de dividendos (rateio nos lucros das SA’s). Ordinárias Tem direito de voto, e o estatuto não pode retirar esse direito. Fruição Ações que não tem direito a nada, apenas a parcela de amortização do capital social. Arts. 15, 16 e 17, LSA Depositary Receipts São títulos negociados em um país que tem como lastro ações de uma empresa que está instalada fora deste país. No caso de companhias brasileiras, as DRs são recibos lançados por empresas brasileiras no mercado internacional, sendo que esses recibos tem como lastro as ações destas empresas aqui no Brasil. Um exemplo é a Petrobras, que negocia suas DRs na bolsa de New York. 9 ADR American Depositary Receipts (ADR’s) são depositary receipts (DR’s) lançadas nos EUA. BDR As BDR’s (Brazilian Depositary Receipts) são valores mobiliários negociados no Brasil que tem como lastro ações de uma empresa que tem sede no exterior. Com isso o investidor brasileiro tem possibilidade de investir em ações de empresas estrangeiras, dentro das regras e práticas do mercado. GDR As GDR’s (Global Depositary Receipts) funcionam de maneira parecida com as ADRs, porém são negociados em outros países, que não os Estados Unidos. Nas GDR’s o banco depositário é desse país e as cotações são expressas na moeda corrente local. Lei 4.728/65 Art. 31. Os bancosreferidos no art. 29, quando previamente autorizados pelo Banco Central e nas condições estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, poderão emitir "certificados de depósitos em garantia", relativos a ações preferenciais, obrigações, debêntures ou títulos cambiais emitidos por sociedades interessadas em negociá-las em mercados externos, ou no País. § 1° Os títulos depositados nestas condições permanecerão custodiados no estabelecimento emitente do certificado até a devolução deste. § 2° O certificado poderá ser desdobrado por conveniências do seu proprietário. § 3º O capital, ingressado do exterior na forma deste artigo, será registrado no Banco Central, mediante comprovação da efetiva negociação das divisas no País. § 4º A emissão de "certificados de depósitos em garantia" e respectivas inscrições, ou averbações, não estão sujeitas ao imposto do sê-lo. Art. 29. Compete ao Banco Central autorizar a constituição de bancos de investimento de natureza privada cujas operações e condições de funcionamento serão reguladas pelo Conselho Monetário Nacional, prevendo: 10 I - o capital mínimo; II - a proibição de receber depósitos à vista ou movimentáveis por cheque; III - a permissão para receber depósitos a prazo não inferior a um ano, não movimentáveis e com cláusula de correção monetária do seu valor; IV - a permissão para conceder empréstimos a prazo não inferior a um ano, com cláusula de correção monetária; V - a permissão para administração dos fundos em condomínio de que trata o art. 50; VI - os juros e taxas máximas admitidos nas operações indicadas nos incisos III e VI; VII - as condições operacionais, de modo geral, inclusive garantias exigíveis, montantes e prazos máximos. § 1° O Conselho Monetário Nacional fixará ainda as normas a serem observadas pelos bancos de investimento e relativas a: a) espécies de operações ativas e passivas, inclusive as condições para concessão de aval em moeda nacional ou estrangeira; b) análise econômico-financeira e técnica do mutuário e do projeto a ser financiado; coeficientes ou índices mínimos de rentabilidade, solvabilidade e liquidez a que deverá satisfazer o mutuário; c) condições de diversificação de riscos. § 2º Os bancos de investimentos adotarão em suas operações ativas e passivas sujeitas à correção monetária as mesmas regras ditadas no art. 28. § 3° Os bancos de que trata este artigo ficarão sujeitos à disciplina ditada pela Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de 1964, para as instituições financeiras privadas. § 4º Atendidas as exigências que forem estabelecidas em caráter geral pelo Conselho Monetário Nacional, o Banco Central autorizará a transformação, em bancos de investimentos, de instituições financeiras que pratiquem operações relacionadas com a concessão de crédito a médio e longo prazos, por conta própria ou de terceiros, a subscrição para revenda e a distribuição no mercado de títulos ou valores mobiliários. 11 Lei 6.385/76 – Mercado de Valores Mobiliários Art. 2o São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei: I - as ações, debêntures e bônus de subscrição; (quem emite é a SA) II - os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários referidos no inciso II; (quem emite é a SA) III - os certificados de depósito de valores mobiliários; (quem emite é o banco de investimento de natureza privada) IV - as cédulas de debêntures; (quem emite é o banco de investimento) V - as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em quaisquer ativos; (quem emite é o próprio fundo ou clube, estruturado pelo banco de investimento) (comercial paper) VI - as notas comerciais; (ninguém emite – é lançador, sendo irrevogável) (col – compra; put – venda, que seria uma opção de injetar dinheiro) VII - os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários; VIII - outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; e (commodities – lançador) IX - quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros. (quem emite é a SA do agronegócio) § 1o Excluem-se do regime desta Lei: I - os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal; (porque é valor mobiliário do Banco Central e não da CVM, quem emite são União, estados ou municípios) II - os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures. (quem emite são os bancos de investimento) 12 Fundos de Investimento Um fundo de investimento é uma forma de aplicação financeira, formada pela união de vários investidores que se juntam para a realização de um investimento financeiro, organizada sob a forma de pessoa jurídica, tal qual um condomínio, visando um determinado objetivo ou retorno esperado, dividindo as receitas geradas e as despesas necessárias para o empreendimento. A administração e a gestão do fundo são realizadas por especialistas contratados. Os administradores tratam dos aspectos jurídicos e legais do fundo, os gestores da estratégia de montagem da carteira de ativos do fundo, visando o maior lucro possível com o menor nível de risco. Tipos de fundos: 1. Fundo de curto prazo; 2. Fundo referenciado; 3. Fundo de renda fixa; 4. Fundo de ações; 5. Fundo cambial; 6. Fundo de dívida externa; e 7. Fundo multimercado. Bancos de investimentos Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de Investimento". Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos (Resolução CMN 2.624, de 1999).
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