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Processos Evolutivos I Seleção, Mutação e Deriva Processos Evolutivos Seleção Condições para que a seleção natural opere � Pré-condições: excesso de fecundidade e a conseqüente competição pela sobrevivência (limitação de recursos) em cada espécie; 1. Reprodução 2. Hereditariedade � A progênie deve tender a lembrar os seus progenitores 3. Variação entre caracteres individuais entre os membros da população 4. Variação da aptidão do organismo de acordo com seu estado quanto a um caráter herdável � Se essas condições existirem para qualquer propriedade de uma espécie, automaticamente haverá seleção natural. � E se qualquer uma delas não existir, não haverá seleção natural.natural. � Quando essas quatro condições existem, as entidades com a propriedade que confere maior aptidão deixarão um nº maior de descendentes e a freqüência daquele tipo de entidade aumentará na população. Aptidão: valor adaptativo (fitness)valor adaptativo (fitness)valor adaptativo (fitness)valor adaptativo (fitness) - É a sua probabilidade de sobrevivência relativa do nascimento até a vida adulta. - A chance de sobrevivência é o valor adaptativo de um genótipo. � Significa o nº médio de descendentes diretos deixado por um indivíduo em relação nº de descendentes diretos deixado por um membro médio da população. A seleção natural explica tanto a evolução como a adaptação � A seleção natural produz evolução quando o ambiente muda � Ela também produzirá modificações evolutivas em um ambiente constante, caso surja uma nova forma que sobreviva melhor do que a forma corrente da espécie. � Também pode fazer com que uma população se mantenha constante: • Se o ambiente é constante e não surge uma forma superior na população, a seleção natural manterá essa população como está. � Então ela pode explicar tanto as mudanças evolutivas como a ausência de mudanças. Seleção contra caracteres recessivos � Seleção completa: Gene letal para uma anomalia qualquer AA 2Aa aa Aa x Aa AA 2Aa aa � Nas primeiras gerações o alelo a diminuirá rapidamente e com o passar das gerações essa velocidade diminui. � Seleção incompleta: Ocorre quando por algum fator o genótipo recessivo não é totalmente letal. Ex: maior letalidade influenciada por alguma característica ambiental. Seleção contra caracteres dominantes � A seleção completa de um genótipo dominante implica na eliminação do alelo dominate na primeira geração. � Se a seleção for incompleta a eliminação do alelo� Se a seleção for incompleta a eliminação do alelo dominante será mais lenta. Seleção incompleta de homozigotos recessivos (s<1) Genótipo AA Aa aa Total Frequência na G0, antes da seleção p2 2pq q2 1 Valor adaptativo w0=1 w1=1 w2=1-s - Contribuição proporcional nos reprodutores p2 2pq q2(1-s) w reprodutores Frequência na geração 1 depois da seleção p2 / w 2pq / w q2(1-s) / w 1 Tipos de SeleçãoTipos de SeleçãoTipos de SeleçãoTipos de Seleção Seleção Estabilizadora - Favorecimento de um fenótipo intermediário Ex1: bebês pesando muito acima Ex1: bebês pesando muito acima ou muito abaixo de 3 Kg são desfavorecidos Ex2: Polimorfismo balanceado – vantagem dos heterozigotos - Anemia falciforme e malária na África Seleção Direcional - desvio direcionado da variação. Ex: resistência ao DDT em insetos. Seleção Disruptiva - favorecimento de ambos extremos da variação Ex: tipos de bicos dos tentilhões. A � a (mutações recorrentes) a � A (mutações reversas) Sendo µ ≠ v Mutações µ v Sendo µ ≠ v • A mutação sozinha não altera de maneira significativa as frequências gênicas nas populações. É necessário considerarmos outros fatores evolutivos como a seleção. Mutação desfavorável recorrente � A seleção natural irá atuar para eliminar qualquer alelo que diminua a valor adaptativo de seus portadores � Quando uma mutação desvantajosa continua surgindo com uma certa freqüência, a seleção surgindo com uma certa freqüência, a seleção nunca poderá eliminar totalmente esse alelo. � Então pode-se estabelecer um equilíbrio entre a criação do gene mutante, por meio de mutação recorrente, e a sua eliminação por seleção natural Cálculo de frequência nas mutações recorrentes (A �a). Ocorrem em uma única direção. � Considerando que A é o alelo do tipo selvagem predominate. � Frequência do alelo A na geração p1 sendo a frequência inicial p0 e a taxa de mutação µ: p1 = p0 - µpo= p0 (1- µ) � Na geração p2 com a mesma taxa de mutação: 2 p2 = p1 - µp1=p1 (1- µ) � Substituindo p1 pelo valor dado na 1ª equação, teremos: p2 = p0 (1- µ)(1- µ) = p0 (1- µ) 2 � Logo conclui-se que: pt = p0 (1- µ) t � Onde t é o tempo em gerações e p0 é a frequência alélica na população inicial. Cálculo de frequência nas mutações reversas (a �A). Ocorre nos dois sentidos. � Taxa de mutação recorrente (µ) ≠ Taxa de mutação reversa (v). � Frequência de A é p e frequência de a é q. Considerando mutações recorrentes e reversas que darão origem à A teremos: p1 = (1- µ ) p0 + v (1- p0 )1 0 0 � No equilíbrio teremos: µp - vp0 = 0 logo µp = vp0 � Se q é 1-p teremos: q = µ/ µ + v Deriva Genética � Flutuação nas frequências alélicas que ocorrem ao acaso, em particular em pequenas populações, como resultado de amostragem aleatória dos gametas. � A seleção natural propaga o genótipo com maior fitness, enquanto a deriva genética, por ser ao acaso, não é orientada pela adaptação.
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