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PCC PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM

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PSICOLOGIA DO DESNVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
Prática como Componente Curricular (PCC)
DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DE BEBÊS, CRIANÇAS, ADOLESCENTES, ADULTOS E IDOSOS.
Tutor/ Professor: Roseli Cantagalo Couto
Discente: Nadja Duarte Cabral
Curso: Pedagogia
Rio de Janeiro – RJ
2019
 
 
 
 PSICOLOGIA DO DESNVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
Atividade acadêmica apresentado ao Curso EAD de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Estácio de Sá para requisito de 
prática como componente curricular, na disciplina de Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, sob a orientação da Proª Roseli Cantagalo Couto.
Rio de Janeiro – RJ
2019
OBJETIVOS
Reconhecer nos sujeitos os aspectos do desenvolvimento cognitivo, psicomotor, emocional e social;
Construir uma análise crítica das observações realizadas à luz das diferentes teorias do 
desenvolvimento e da aprendizagem
INTRUDUÇÃO 
Será apresentado aqui uma caracterização da criança em idade escolar, possibilitando ao pesquisador uma maior compreensão do desenvolvimento infantil, a fim de subsidiar suas ações. Conhecer as características de cada etapa do desenvolvimento pode evitar que, ao lidar com estudantes, subestimemos ou exijamos habilidades cognitivas, sociais ou emocionais para as quais eles ainda não estão preparados. É relativamente comum atribuirmos comportamentos à herança, como fazemos com características físicas, como cor dos olhos, altura ou alguma habilidade. Isso é o que comumente chamamos de “senso comum”. As teorias do desenvolvimento consideram que o comportamento é fruto tanto de características hereditárias quanto de outras aprendidas no meio ambiente em que vivemos. Entretanto, algumas dessas teorias divergem quanto à parcela de influência de cada uma destas fontes. Este estudo tem por objetivo refletir sobre diferentes posições teóricas na vertente interacionista, de modo a compreender como cada uma delas encara o papel social, enquanto condição que facilita e determina a apropriação e superação do conhecimento socialmente disponível.
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
Sujeito da Observação: Arthur
Idade: 5 anos 
Data: 19, 20 e 21 de março de 2019 
Inicio: 12:30 h. 
Termino: 15:00 h. 
Escolaridade: Educação Infantil, Pré II. 
Local da Observação: Escola Municipal Domingos Paschoal Cegalla.
Primeiro dia de observação:
Ao chegar na Escola fui para uma sala de Educação Infantil onde haviam muitas crianças e decidi observar o Arthur, quando entrei na sala ele estava sentado à mesa e a professora iniciava a rotina da sala, de forma lúdica foram feitos o calendário, a chamadinha, o alfabetário. Arthur participou ativamente dessas atividades, porém, por ser muito falante, as vezes faz-se necessário chamar sua atenção em alguns momentos.
Logo após foi iniciada uma tarefa onde foi solicitado aos alunos que escrevessem o seu nome na folha dada e fizessem um desenho com giz de cera branco e que feito isso eles teriam uma surpresa. Arthur fez rapidamente o trabalho e logo começou a indagar a professora sobre qual seria a surpresa. Foi usada a aquarela para fazer o desenho aparecer “magicamente”, todos adoraram a tarefa. Concluída esta tarefa, os alunos foram para o lanche, no refeitório os mesmos são incentivados a ter autonomia, pegando o seu lanche que é servindo pela merendeira e sentando no lugar a mesa escolhido por eles. Após todos lancharem eles vão brincar no parquinho, Arthur interage bem com os colegas, porém às vezes não gosta de dividir os brinquedos e acaba se desentendendo com o colega. Sempre pede desculpa e mostra-se arrependido pelo fato. Terminado o horário do parquinho, eles retornam a sala de aula e a professora inicia o momento da contação de história. Arthur se mantem atento a história contada, interferindo poucas vezes na contação. Terminada a história, a professora pede que os alunos que façam em forma de desenho a releitura da história contada. 
Segundo dia de observação:
Hoje acompanhei a turma na entrada, assim que eles chegam vão para o refeitório onde é servido o almoço. Arthur parece gostar da refeição servida pela escola, alimenta-se sozinho, assim como as demais crianças. Após o almoço os alunos se são levados para sala e a professora inicia a rotina da sala. Novamente Arthur participou ativamente dessas atividades. Logo após foi iniciada uma tarefa onde os alunos escreveram as letras do nome e depois coloriam cada letrinha em um papel. Arthur fez rapidamente o trabalho. Concluída esta tarefa, a professora falou da importância da água e os alunos assistiram ao filme: O AQUAFONE 10 e também viram o filme O CICLO DA ÁGUA. Arthur fez algumas perguntas sobre o filme e falou sobre a poluição do rio próximo a sua casa. Após o filme eles fizeram um desenho sobre os filminhos. Terminada a tarefa, os alunos foram para o lanche. Após todos lancharem eles vão brincar no parquinho, Arthur hoje estava mais calmo e preferiu brincar com os carrinhos sozinho.
Terceiro dia de observação:
Novamente acompanhei a turma na entrada, assim que eles chegam vão para o refeitório onde foi servido o almoço. Após o almoço os alunos se são levados para sala e a professora inicia a rotina da sala. Novamente Arthur participou ativamente dessas atividades. Logo após foi iniciada uma tarefa onde foi solicitado aos alunos que fizessem uma pintura sobre o Dia Mundial da Água. Concluída esta tarefa, os alunos foram para o lanche. Após todos lancharem eles vão brincar no parquinho, Arthur hoje estava mais agitado e acabou se desentendendo com um coleguinha.Terminado o horário do parquinho, eles retornam a sala de aula e a professora inicia o momento da contação de história. Arthur se manteve atento a história contada, interferindo poucas vezes na contação. Terminada a história, a professora pede que os alunos que façam em forma de desenho a releitura da história contada. 
1- Desenvolvimento físico motor: 
 Arthur é uma criança saudável com 1,20 metro de altura mais ou menos, tem pele parda, olhos castanhos e cabelos ondulados, castanho escuros. Possui um bom desenvolvimento psicomotor, consegue segurar as coisas com firmeza em suas mãos, utiliza a tesoura de forma satisfatória para a idade e faz o uso do lápis de forma correta. Caminha, corre e pula de forma equilibrada.
 2- Cognição e Aprendizagem. Escolar: 
 
Arthur é uma criança muito esperta, compreende os comandos dados pela professora e os combinados da turma, contudo às vezes não os segue. O aluno já escreve o primeiro nome com apoio, reconhece todas as letras do alfabeto e os números até 10. Aparenta ter a parte cognitiva em perfeito funcionamento é criativo e possui linguagem apropriada para a idade. Tem interesse em super-heróis próprio para sua idade. Tem uma concentração relativamente boa, apesar de toda a agitação típica de sua faixa etária.
 
3- Desenvolvimento Social: 
Arthur tem uma boa relação com a professora e seus colegas de classe é extremamente comunicativo, participa de todas as tarefas dentro e fora da sala de aula. Gosta de liderar as brincadeiras e as vezes se desentende com os colegas por disputas de brinquedos.
4- Desenvolvimento Emocional: 
 
Aparenta ter um desenvolvimento emocional compatível com sua idade. É uma criança alegre e bem cuidada. Tem necessidade de chamar atenção dos adultos, talvez por ser uma criança criada sozinha. 
 
Analise das situações observadas com base nas teorias do desenvolvimento: 
PIAGET
 	As respostas às questões sobre a natureza da aprendizagem de Piaget são dadas à luz de sua epistemologia genética, na qual o conhecimento se constrói pouco a pouco, à medida em que as estruturas mentais e cognitivas se organizam, de acordo com os estágios de desenvolvimento da inteligência. A inteligênciaé antes de tudo adaptação. Esta característica se refere ao equilíbrio entre o organismo e o meio ambiente, que resulta de uma interação entre assimilação e acomodação. A assimilação e a acomodação são, pois, os motores da aprendizagem. A adaptação intelectual ocorre quando há o equilíbrio de ambas.
Com base nesta teoria, Arthur encontra-se no estágio das operações concretas, esta estrutura (equilibrada) se acha aperfeiçoada: o que a criança teria adquirido no nível da ação, ela vai aprender a fazer em pensamento. Precede de uma fase de preparação entre 2 e 7 anos e se equilibra entre 7 e 11 anos.
FREUD
Um segundo pressuposto básico é o de que a personalidade tem uma estrutura que se desenvolve com o passar do tempo. Freud propôs três partes da personalidade: o id, que é a fonte da libido; o ego, um elemento muito mais consciente, o “executivo” da personalidade; e o superego que é o centro da consciência e da moralidade, uma vez que ele incorpora normas e censuras da família e da sociedade. Na teoria de Freud, essas três partes não estão todas presentes no nascimento. O bebê e a criança pequena são totalmente id - instinto e desejo, sem influência repressora do ego ou do superego. O ego começa a se desenvolver nas idades de 2 a aproximadamente 4 ou 5 anos, quando a criança aprende a adaptar suas estratégias de gratificação instantânea. Finalmente, o superego começa a se desenvolver exatamente antes da idade escolar, quando a criança incorpora os valores e as tradições culturais dos pais.
Freud acreditava que os estágios do desenvolvimento da personalidade eram fortemente influenciados pelo amadurecimento. Em cada um dos cinco estágios psicossexuais de Freud (estágios do desenvolvimento da personalidade sugeridos por Freud, consistindo dos estágios oral, anal, fálico, de latência e genital.
Com base nesta teoria, Arthur encontra-se no estágio Fálico, entre 4-5 anos, neste estágio a criança começa a ter a percepção dos gêneros, masculino (pai) e feminino (mãe). 
WALLON
 	A gênese da inteligência para Wallon é genética e organicamente social, ou seja, "o ser humano é organicamente social e sua estrutura orgânica supõe a intervenção da cultura para se atualizar" (Dantas, 1992). Nesse sentido, a teoria do desenvolvimento cognitivo de Wallon é centrada na psicogênese da pessoa completa. o estudo de Wallon é centrado na criança contextualizada, onde o ritmo no qual se sucedem as etapas do desenvolvimento é descontínuo, marcado por rupturas, retrocessos e reviravoltas, provocando em cada etapa profundas mudanças nas anteriores. Nesse sentido, a passagem dos estágios de desenvolvimento não se dá linearmente, por ampliação, mas por reformulação, instalando-se no momento da passagem de uma etapa a outra, crises que afetam a conduta da criança. Conflitos se instalam nesse processo e são de origem exógena quando resultantes dos desencontros entre as ações da criança e o ambiente exterior, estruturado pelos adultos e pela cultura e endógenos e quando gerados pelos efeitos da maturação nervosa (Galvão,1995). Esses conflitos são propulsores do desenvolvimento. São cinco estágios de desenvolvimento do ser humano apresentados por Galvão (1995) sucedem-se em fases com predominância afetiva e cognitiva.
 Segundo esta teoria Arthur está no estágio Personalismo, que ocorre dos três aos seis anos. Nesse estágio desenvolve-se a construção da consciência de si mediante as interações sociais, reorientando o interesse das crianças pelas pessoas.
VYGOTSKY
Na teoria interacionista desenvolvida por Vygotsky, o conhecimento é, antes de tudo, impulsionado pelo desenvolvimento da linguagem no ser humano. Sua teoria também considera que a interação entre o indivíduo e o meio em que ele está inserido são essenciais ao processo de aprendizagem e, inclusive, entra em acordo com as etapas do desenvolvimento propostas por Jean Piaget na teoria construtivista.
Entretanto, para Vygotsky, é o próprio movimento de aprender e buscar conhecimento que irá gerar a aprendizagem efetiva. Este processo deve ocorrer de fora para dentro, ou seja, do meio social para o indivíduo.
Segundo Vygotsky, a intervenção pedagógica provoca avanços que não ocorreriam espontaneamente. Ao formular o conceito de Zona de Conhecimento Proximal, Vygotsky mostrou que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, "puxando" dela um novo conhecimento. "Ensinar o que a criança já sabe desmotiva o aluno e ir além de sua capacidade é inútil", diz Teresa Rego. O psicólogo considerava ainda que todo aprendizado amplia o universo mental do aluno. O ensino de um novo conteúdo não se resume à aquisição de uma habilidade ou de um conjunto de informações, mas amplia as estruturas cognitivas da criança. Assim, por exemplo, com o domínio da escrita, o aluno adquire também capacidades de reflexão e controle do próprio funcionamento psicológico.
CONCLUSÃO 
Nesta pesquisa foi possível observar que o desenvolvimento é algo contínuo no ser humano e depende do contexto para que possa ser favorável ou não. Diversos aspectos são comuns a muitas pessoas, o que possibilita trabalhos focais, envolvendo-os. Outros são específicos, frutos de condições da própria pessoa (a presença de algum tipo de deficiência) ou, ainda, frutos de condições sociais e/ou culturais (ser índio ou vir de outro país). Em qualquer dos casos, o professor precisa estar atento para poder compreender e contribuir com o desenvolvimento dos seus estudantes.
REFERÊNCIAS
PIAGET, J. A construção do real na criança. Rio de Janeiro; Zahar, 1960. 
SHAFFER, D. R. Psicologia do desenvolvimento: infância e adolescência. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005. 
VYGOTSKY, L. S. et al. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Icone/EDUSP, 1988.
CARRARO, PATRÍCIA ROSSI – Livro didático - Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. 1ª edição, SESES, Rio de Janeiro, 2015
Estratégias Pedagógicas no Ensino Recorrente: Teorias do Desenvolvimento. Disponível em: <www.prof2000.pt/users/maldeia/formadora/2005_06/t_desenv.htm>.

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