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ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM EXODONTIAS Novembro/2018 Salvador - BA ACIDENTES COMPLICAÇÕES LESÃO AO DENTE ADJACENTE Instrumental incorreto; Força excessiva. LUXAÇÃO OU AVULSÃO DE DENTE ADJACENTE Dor pós operatória; Contenção. Fonte: http://www.dentalleodonto.com.br/blog/2017/09/25/tudo-que-voce-queria-saber-sobre-extracao-de-siso/ FRATURA DO DENTE A SER EXTRAÍDO Fratura da raiz; Deslocamento da raiz; Dente perdido na faringe. Fonte:https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Hemorragia-transalveolar-apos-a-exodontia-do-terceiro-molar_fig2_325943570 FRATURA DO PROCESSO ALVEOLAR Principal causa: utilização dos fórceps; Acomete, com frequência, região anterior; Deslocamento e mobilidade do bloco fraturado; Linha de fratura visível radiograficamente; FRATURA DO PROCESSO ALVEOLAR TRATAMENTO Redução da fratura (reposicionamento); Estabilização com dispositivos (cicatrização óssea). FRATURA DA TUBEROSIDADE MAXILAR Crescimento ósseo anteroposterior; 2º e 3º molares; Força excessiva, falta de apoio, cortical óssea delgada; Raízes longas, divergentes, com hipercementose; Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. FRATURA DA TUBEROSIDADE MAXILAR Fonte: SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. Retalho vestibular; Retalho palatino; Preenchimento com tecido adiposo. TRATAMENTO Maior acometimento do ângulo mandibular; Traços simples; Pouco deslocamento dos segmentos ósseos; Fatores de risco; Tratamento cirúrgico. FRATURA DA MANDÍBULA HEMORRAGIA Rompimento de vasos sanguíneos; Fonte:https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Hemorragia-transalveolar-apos-a-exodontia-do-terceiro-molar_fig2_325943570 HEMORRAGIA CAUSAS GERAIS CAUSAS LOCAIS PRIMÁRIA SECUNDÁRIA ARTERIAL VENOSA CAPILAR HEMORRAGIA Rompimento de vasos sanguíneos; Atenção aos sinais clínicos; Atenção aos exames complementares. Fonte:https://www.researchgate.net/figure/Figura-2-Hemorragia-transalveolar-apos-a-exodontia-do-terceiro-molar_fig2_325943570 HEMORRAGIA TRATAMENTO a. Compressão; b. Hemostáticos locais absorvíveis; c. Hemostasia por processos cirúrgicos; d. Medicação hemostática geral; e. Transfusão; f. Cauterização. ENFISEMA Entrada forçada de ar nos tecidos; Ar da turbina/seringa tríplice, trauma facial, espirros fortes ou vômitos pós-operatório; Remissão espontânea. Vista frontal (A) e inferossuperior (B) da paciente imediatamente após a ocorrência do enfisema subcutâneo, em que se observa aumento de volume difuso em hemiface esquerda. Pós operatório de vinte dias, demonstrando completa recuperação da paciente. Fonte: http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-40122010000200013&lng=pt COMUNICAÇÃO BUCO-SINUSAL Complicação pós exodontia de pré-molares e molares superiores; Proximidade das raízes com o seio maxilar; Acesso da cavidade oral ao seio Alteração de flora bacteriana. Uso de retalhos. LESÕES AOS TECIDOS MOLES Danos causados aos lábios e mucosa oral, devido ao uso incorreto de instrumentos cirúrgicos e/ou em casos de acidentes durante o transoperatório; Abrasão, contusão e laceração. FRATURA DE INSTRUMENTOS Luxação com força excessiva; Brocas antigas; Falta de irrigação. Fonte: http://muitobomessecafe.blogspot.com/2012/11/instrumental-para-cirurgia-oral-parte-2.html PARESTESIA Distúrbio neurossensorial onde há alterações de sensibilidade de uma determinada região ou órgão; Formigamentos, pressões, dormência, sensação anestesia não passa; Causas comuns: fratura, compressão do nervo; Parestesia temporária Parestesia permanente Lesões Diretas: toque de agulha da anestesia direto sobre o nervo Lesões Indiretas: Edema Tratamento: - A maioria volta ao normal sem tratamento algum - Paciência - Casos graves é importante intervenção o mais rápido possível. INFECÇÃO PÓS-CIRÚRGICA IMEDIATA Fatores predisponentes: técnicas cirúrgica, atraso no reparo alveolar, inflamação previa, inexperiência do cirurgião e falta de profilaxia antibiótica (Controverso); Inchaço, dor, drenagem de pus e febre; Tratamento: Analgésicos, Antibióticos; Abscesso? Drenagem. Fonte: http://muitobomessecafe.blogspot.com/2012/11/instrumental-para-cirurgia-oral-parte-2.html ALVEOLITE Ocorre quando se verifica uma infeção do alvéolo, ou seja, do interior do osso onde o dente se encontrava alojado; Dor intensa e latejante, incessante com o uso de analgésicos de rotina; Presença de odor fétido e ausência de tecido íntegro no interior do alvéolo; Surge entre o 2º e o 5º dia após a cirurgia. Fonte: http://muitobomessecafe.blogspot.com/2012/11/instrumental-para-cirurgia-oral-parte-2.html ALVEOLITE SECA Devido a não formação do coagulo (fibrinólise do coágulo); Interior do alvéolo seco Exposição do respetivo osso e terminações nervosas Desconforto e dor muito acentuada. ALVEOLITE ÚMIDA Invasão bacteriana, produção de secreção e pus no alveolo; Causa dor forte e normalmente difusa, como um cheiro ou odor fétido e acentuado (halitose). TRATAMENTO (Ambas) Medicamentos: AINE, ATB; Manipulação, lavagem ou irrigações, curetagem ou debridamento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Wagner KW, Otten J-E, Schoen R, Schmelzeisen R. Pathological mandibular fractures following third molar removal. Int J Oral Maxillofac Surg 2005;34:722-6. 2. Bouloux GF, Steed MB, Perciaccante VJ. Complications of third molar surgery. Oral Maxillofacial Surg Clin North Am 2007;19:117-28. [ Links ] 3. Chuang SK, Perrott DH, Susarla SM, Dodson TB. Age as a risk factor for third molar surgery complications. J Oral Maxillofac Surg 2007;65(9):1685-92. 4. Woldenberg Y, Gatot I, Bodner L. Iatrogenic mandibular fracture associated with third molar removal. Can it be prevented? Med Oral Patol Oral Cir Bucal 2007;12:E70-2.
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