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DIREITO PENAL - 1ºBIMESTRE - Laufer

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DIREITO PENAL
Direito Penal: conjunto de normas jurídicas que têm por objeto determinar infrações penais e suas sanções.
Penas: privativa de liberdade, restritiva de direito e multas.
Crime: conduta típica antijurídica com culpabilidade.
Medida de segurança: tratamento/ tratamento ambulatorial. Aplicada aos inimputáveis (pessoas com doenças mentais).
Conceito formal de crime: conduta prevista em lei que é punida com reclusão ou detenção.
Conceito material de crime: não basta que seja meramente prevista em lei, mas para que o Estado criminalize a conduta é necessário que ataque bem jurídico ou o coloque em perigo. 
Estado prende para: 
-retribuição do mal causado pelo crime/proporcionalidade
-prevenção geral: negativa- repercute de forma a inibir comportamentos criminosos (medo). Positiva- garantir pro coletivo a validade da norma progredir, sendo a norma o centro do sistema.
-prevenção especial: negativa- incapacitação/neutralização do agente criminoso, fazendo com que não cometa mais crimes. Positiva- pena faz com que o apenado seja resocializado na sociedade.
Direito penal é normativo- ciência do dever ser
Direito penal é valorativo
Direito Penal tem caráter finalista, para proteger bens jurídicos. 
 Em regra não há ilícito penal sem ilícito civil
Direito penal objetivo: conjunto de normas penais positivadas, incriminadoras ou não (parte geral e parte especial)
Direito penal subjetivo: Ius Puniende- o poder/dever do Estado
Missões do Direito Penal: Reforço de valores éticos-sociais da atitude interna de cada cidadão. Garantir a validade do ordenamento. Proteção subsidiária de bens jurídicos
Um conceito de bem jurídico: 
Bem jurídico: delimitação (C. Roxin) 
1. Não basta apenas a descrição da finalidade da lei para fundamentar, na verdade ela não é nem utilizada como fundamento, pois não descrevem nada sobre o bem jurídico e o porque ele deve ser protegido. 
A partir disso a Europa, deixou de criminalizar diversas condutas individuais, em que não faziam o mínimo sentido o Estado se intervir, pois tal conduta não colocava em perigo a subsistência do sistema social. 
A violação da dignidade humana ou da “natureza do homem” não basta para a punição. O delito precisa causar danos a outrem. Deste modo, não faz sentido proibir condutas que dizem respeito ao próprio bem jurídico da pessoa. 
Ex: se você pegar carona com alguém que possui total consciência de que está alterada, ela não poderia responder por qualquer crime que viria a acontecer. A princípio quem ajuda ao titular a atacar seu próprio bem jurídico não poderia ser punido, pois houve consentimento entre o titular do bem jurídico e de quem irá agredi-lo. 
Roxin quis dizer que não podermos criminalizar bens jurídicos de abstração impalpável. 
Dados fundamentais para a realização pessoal dos indivíduos ou para a subsistência do sistema social nos limites de uma ordem constitucional
O bem jurídico é um valor social anterior a norma penal. O que o Direito penal oferece ou criminalizar condutas, é uma proteção adicional a bens já protegidos por outras áreas do Direito.
O bem jurídico pode ser criado pelo próprio ordenamento. Ex: ordem tributaria
O principio do bem jurídico oferece limites ao poder punitivo estatal, pois impede que se estabeleçam delitos e penas que não tenham em sua estrutura de base a proteção a um bem jurídico
A declaração da finalidade da lei não basta para fundamentar um bem jurídico que legitime um tipo. Ex: estrutura heterossexual das relações sexuais
A imoralidade, a contrariedade à ética, e a mera reprovabilidade um comportamento, não bastam para legitimar um tipo penal
A violação da dignidade humana não basta para a punição. O delito precisa causar danos a outrem
A autolesão consciente, sua possibilitação e promoção não legitimam uma proibição penal
Normas penais simbólicas devem ser recusadas 
Tipos penais não podem ser fundados sobre bens jurídicos de abstração impalpável (saúde publica, paz publica) – exceção dos bichos domésticos.
Consequência do princípio (de proteção) de bens jurídicos – obrigação de despenalização de condutas meramente imorais, contrárias a ideologias políticas ou religiosas, etc.
O crime é uma conduta típica que agride ou coloca em perigo um bem jurídico
O homicídio agride ao bem jurídico “vida”, assim como a tentativa de homicídio
Delitos de lesão: agridem o bem jurídico de forma visível e evidente (furto, roubo, calunia)
Ex: furto, roubo, estelionato. O tipo penal exige a efetiva agressão do bem jurídico. 
Delitos de perigo: apenas colocam em perigo o bem jurídico de forma presumida ou concreta. Tipo penal, art. 121: “Matar alguém.”. Basta colocar em perigo ou ser capaz de gerar perigo determinado bem jurídico, ou seja, de forma presumida ou concreta. 
Delito passa a ser uma conduta que agride ou coloca em risco determina bem jurídico. 
Delito de perigo abstrato: criminaliza a mera prática de uma conduta sem que se verifique no caso concreto se a conduta passou perto de causar algum dano ao bem jurídico.
Delito de perigo concreto: criminaliza a prática de uma conduta em que “quase” é gerado um dano a um bem jurídico alheio, ou seja, o dano não é efetivado, porem passa muito perto de agredi-lo. Ex: dirigir em velocidade alta perto de escolas, hospital. Porém se não estiver no período de aula, não houve quase agressão ao bem jurídico, pois não tinha alunos no período em que fato aconteceu.
O bem jurídico serve como critério negativo de criminalização, oferece ao direito penal um critério político criminal na escolha dos comportamentos que devem ser criminalizados, faz com que o direito penal volte-se para a realidade social
Nullum Crimen Nulla Poena Sine Lege – não há crime sem lei anterior que o defina.
Não há pena sem previa cominação legal, art. 1ª CP: “Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente.”, art. 5º, inciso XXXIX, CF: “Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.”
Princípio da legalidade: 
Deriva não do Direito Penal em si, mas nasce para todas as áreas do Direito Público com a Revolução Francesa e com o Iluminismo. Deste modo, a vontade do governante fica de lado, imperando a vontade da lei acima de tudo, fazendo com que o próprio Estado tenha que se submeter as próprias leis que criou. 
Possui a ideia de substituição do governo dos homens pelo governo das leis. (Estado de Direito) 
O Direito Penal Subjetivo só pode entrar em cena quando Direito penal Objetivo permitir. Direito Penal Subjetivo só pode entrar em cena quando o Direito Penal 
“Nullum crimen nulla poena sine lege” – Não há pena sem prévia previsão legal. 
Da inicio ao que se chama de ciência penal. Nenhuma pena pode ser imposta fora dos limites legais. Não pode ser maior nem diferente duela prevista em lei, o que atinge também a base de exceção.
Lei penal em branco: dependem de complementação normativa.
Lei Escrita (Lex scripta): no Brasil isso ganha mais importância a partir da Constituição, pois é uma lei federal (art. 22, I, CF: “Compete privativamente à União legislar sobre: I-direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.”). Leis gerais e escritas, acima de tudo disponíveis para todos, afastando princípios e morais de toda e qualquer criminalização acerca de condutas. Apenas a lei escrita se atribui a capacidade de criminalizar condutas. Lei escrita é pela segurança jurídica
Lei Prévia (Lex Praevia): serve como instrumento de controle temporal das leis. A regra principiológica determina que as leis penais devem atingir apenas fatos posteriores a sua vigência. Porém, a lei mais branda retroage, ou seja, leis que descriminalizam condutas fazem com que pessoas presas por terem praticado tais atos,as pessoas que respondiam por esse crime. Lei prévia é irretroatividade da lei penal mais grave
Lei certa (Lex certa): passa ao cidadão a certeza de qual conduta é criminosa e qual não é, ou seja, a partir da leitura deve ser retirado uma proibição ou imposição de condutas a serem praticadas ou não. Serve para o legislador da lei, que está obrigado a fazer leis taxativas, claras, utilizando expressões que descrevam facilmente a conduta criminosa. Lei certa as leis hão de ser claras e taxativas
Lei Estrita (Lex Stricta): diz ao aplicador da lei (juiz) que no momento de fazer a aplicação, deve-se antes fazer uma leitura estrita da lei, jamais fazendo uma leitura ampla (extensiva) ou analogia que seja maléfica para o réu, pois se não haveria problemas contra a legalidade. Lei estrita é a proibição da analogia e da interpretação extensiva.
Não existe responsabilidade penal objetiva, ou seja, responsabilidade penal sempre será subjetiva e pessoal.
A punição sempre dependerá da verificação de dolo ou culpa.
A pena só pode atingir ao sentenciado (art. 5º XLV: “nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido.”)
Responsabilidade pelo fato: não pune “modos de vida” e sim fatos específicos
Individualização da pena
Presunção de inocência: ninguém será culpado ate o transito em julgado da sentença penal condenatória.
Princípio da proporcionalidade:
CR estipula regras como:
 Individualização da pena (art. 5º XLXI: “A lei regulará a individualização da pena”)
 A proibição de determinados tipos de sanções (art. 5º XLXII: “Não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX, b) de caráter perpetuo, c) de trabalhos forçados, d) de banimento.)
A admissão de mais rigor para infrações consideradas mais graves (art. 5º, XLII: “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.”, XLIII: “ a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a pratica de tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.” e XLIV: “constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democratico.”), como racismo e tráfico de drogas
Princípio da culpabilidade:
A responsabilidade penal é sempre subjetiva e sempre pessoal, ou seja, é sempre dependente da verificação de dolo ou culpa. 
Nunca a responsabilidade penal pode ser objetiva, ou seja, jamais alguém pode ser responsabilizado criminalmente por posição. 
Apenas a pratica de fato doloso pode ser imputado uma pena criminal.
O principio de culpabilidade nos diz que posso ser responsabilizado penalmente caso pratique fato doloso ou culposo, e a lei possibilidade a pena do ato. 
Pelo fato de ser dono ou sócio de empresa, jamais será responsabilizado na esfera penal, apenas poderá responder se tiver praticado ato doloso ou culposo que tenha contribuído para o fato produzido. 
É o principio da culpabilidade que faz com que a responsabilidade penal seja atribuída ao fat e não a pessoa, ou seja, apenas a quem praticou e não a quem pertencia tal posição ou tal doutrina. 
O direito penal não segue pessoas, pune apenas fatos dolosos e culposos 
A responsabilidade penal é sempre subjetiva e pessoal, nunca objetiva. A punição sempre dependerá da verificação de dolo ou culpa. Excluem-se do conceito de crime resultados produzidos por caso fortuito.
A pena só pode atingir a pessoa do sentenciado (art. 5º, XLX “Nenhuma pena passará da pessoa do condenado.”)
Princípio da ofensividade/lesividade:
Diferenciação entre princípio de proteção de bens jurídicos e principio de lesividade: um define o que proteger e o outro define como proteger. 
Funções do principio de lesividade: função político-criminal ao legislador e função interpretativa ao interprete (juiz) 
Quando o legislador identifica esse bem jurídico, de acordo com o principio da ofensividade, apenas poderia ser tipificada condutas de delitos de lesão e delitos de perigo concreto. 
Delito de perigo concreto: neste tipo penal a consumação se dá com o resultado, exige uma comprovação de que realmente houve perigo de risco e de que houve lesão ao bem jurídico. 
Delito de perigo abstrato: é o perigo que já é considerado pela lei (de maneira presumida) por simplesmente praticar conduta típica. Trata-se de presunção legal absoluta de perigo, independentemente de instrução probatória. 
Quando o legislador tipifica condutas assim, ele demonstra que possui motivos estatísticos que demonstram que proibindo tal conduta o bem jurídico seria protegido. Então ele criminaliza apenas a conduta e não se houve o efetivo dano. 
Consequências da aplicação do principio da lesividade:
Irrelevância de condutas internas não exteriorizadas, ou seja, apenas pode ser atribuído pena a condutas que são exteriorizadas, o mero pensar ou seguir tal ideologia não pode ser configurado como crime.
Impunidade de ações que configurem crimes impossíveis apesar do desvalor de ação. Apenas podemos tipificar atos que sejam contra bens jurídicos possíveis, deste modo, não podemos atribuir crime ao ato de atirar em uma pessoa já morta, pois não há o bem jurídico vida presente no caso concreto.
Atipicidade de atos meramente preparatórios, pois não carregam consigo a lesão a qualquer bem jurídico. 
Define como proteger – crime de perigo abstrato não atende a este princípio. Capacidade concreta de gerar dano.
Comparar art. 311: “adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamente.” e art. 306: “falsificar, fabricando-o ou alterando-o, marca ou sinal empregado pelo poder público no contraste de metal precioso ou na fiscalização alfandegária, ou usar marca ou sinal dessa natureza, falsificado por outrem.”
Princípio da insignificância: 
Princípio da Insignificância 
Atipicidade possui caráter:
Formal: como mera formalidade, pois cabe perfeitamente no tipo estipulado pelo legislador.
Material: quando a lesão ao bem jurídico é mínima, há a possibilidade de se dizer que embora formalmente típica a conduta, ela não é material, pois não há lesão significante para a imposição de pena.
Princípio da insignificância não serve para qualquer tipo penal, sua aplicação não torna a conduta lícita para todos os outros ramos do direito. Trata-se apenas como insignificante em face ao direito penal. 
Não vale para todos os crimes
Requisitos: mínima ofensividade da conduta do agente; nenhuma periculosidade social da ação; grau reduzido de reprovabilidade do comportamento; inexpressividade da lesão jurídica provocada.
Princípio da presunção da inocência: ate o transito e julgado o processo que ele pode ser punido, pois até esse momento é considerado inocente. 
Princípio da intervenção mínima/última ratio:
Ultima razão no controle social, ultima instancia para o controle social.
O Direito Penal deve ser o ultimo instrumento para se utilizar, deve ser reservado apenas para os casos mais intolerantes, devido à gravidade da sanção atribuída, que fere um dos principais bem jurídico humano que seria a liberdade. 
Nem todos os assuntos de interesse jurídico merecem a atenção do Direito Penal, mesmo que ostentem status constitucional.
Direito Penal deve ser o ultimo recurso da política de controle social
Fragmentariedade: o Direito Penal deve defender somente os bens jurídicos mais indispensáveis para a pacífica e livre convivência em sociedade
Subsidiaridade: o Direito Penal só pode ser aplicado quando se esgotarem todos os outros meios de coerção social. Se, para a proteção do bem jurídico, forem suficientes medidas civis ou administrativas, essasé que devem ser empregadas. 
Princípio da Humanidade 
Pelo fato de serem humanos, não há como tratar de maneira diferente alguém livre de alguém que cometeu algum crime e esta cumprindo pena, pois a única diferença é esta. Deste modo, compreendemos que a dignidade de um é igual ao outro. 
Aspectos Históricos do Direito Penal: 
Iluminismo: o Direito Penal surgiu no iluminismo com os princípios, principalmente o da legalidade
O Direito Penal surgiu com o principio de legalidade, a partir do pós iluminismo, onde tal principio surgiu para limitar o Estado, e criar o Estado de Direito. Onde o Estado faz a lei e se compromete a cumprir elas.
Surgiu uma nova forma de pensar sobre o Estado, limitando seus poderes a partir da criação dos diversos ramos do Direito.
O iluminismo trouxe várias ideias, entre elas: racionalização do Estado, acabar com o privilegio de classes, igualdade formal.
No pré iluminismo o sistema era totalmente caótico, onde as normas eram todas misturadas. Além disso, enxergavam o Direito Penal como uma punição ao pecado.

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