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Direito do Consumidor
10/03/14
- art. 4 – princípios do direito do consumidor
Antes de mais nada a proteção de relação de consumo querem proteger a saúde, segurança e a vida do consumidor. Obviamente há um lado de lazer mas a prioridade é verificar as necessidades do consumidor, como exemplo temos remédios.
Principio da transparência: dar oportunidade/informações ao consumidor para que ele conheça aquele produto ou serviço.
Com esse principio fica totalmente afastada o dolos bônus, que eram pequenas mentiras para a venda, antigamente cabia ao consumidor se resguardar de eventual engano, hoje cabe ao fornecedor todas as informações ao consumidor. Tem de dar todas as condições de uma compra livre com liberdade de escolha.
Daniel Boleman (Inteligência ecológica) – conceito de transparência radical: quer dizer você ter acesso ao ciclo de vida do seu produto.
Principio da harmonia: no mercado de consumo existem dois autores que tem interesse muitas vezes convergentes mas muitas vezes conflitante assim o objetivo da politica nacional é de harmonizar esses interesses. 
Principio da Vulnerabilidade: - essa é a justificativa do tratamento diferenciado dado ao consumidor – 
Se a vulnerabilidade é o que da base então isso é característica intrínseca ao consumidor – Presunção – é utilizado como critério de classificação para aplicação do CDC por conta de decisão do STJ.
Hipossuficiente não é vulnerabilidade – nem todo consumidor é hipossuficiente, a hipossuficiência ocorre no processo. A hipossuficiência é critério para inversão do ônus da prova no processo.
Principio da Intervenção governamental e ação estatal: O CDC tem como principio a intervenção do estado nas relações de consumo de forma direta como fiscalização, regulamentação, poder de policia, incentivo a criação de organizações de defesa de consumidor, presença no mercado de consumo, e estudo constante das mudanças nas relações do mercado consumidor, como por exemplo a internet, hoje há muitas compras pela internet então o Estado tem de criar mecanismos de segurança para regular tais relações.
Harmonização relacionado com o desenvolvimento econômico - Celso Furtado ( Mito do Crescimento Economico)/ Tomas Malse – Principios da População: Harmonização do direito do consumidor com o desenvolvimento econômico e tecnológico.
Principio da Boa-Fé: Somente por meio dele se resolve diversas situações concretas. É o principio da boa-fé objetiva, pois existe objetivo e subjetivo(leva em consideração a intenção, a vontade), mas no CDC a boa-fé é objetiva ou seja leva em conta a conduta e o padrão de conduta, não leva em conta elementos subjetivos como a vontade e a intenção, o importante é como a pessoa agiu. Assim significa que as partes tem de agir de acordo com o esperado delas. É um dever de conduta das partes. A boa-fé também pode surgir como clausula geral contratual, mesmo que não esteja expresso, por força de lei tem de haver boa-fé. A boa-fé também traz deveres anexos ou colaterais como por exemplo de informação, honestidade, confiança, cuidado e etc.
31/03/14
Art. 6 do CDC 
Inversão do ônus da prova ( art. 6, inciso 8 do CDC – art. 38 por obra da lei – a própria lei determina a impedição)
Momento de inversão – duas teorias : despacho saneador ou despacho da defesa
A opção por qual das duas depende da natureza jurídica 
tem quem entenda que o ônus da prova é regra de procedimento e outros que entendem que é regra de fundamento 
Regra de procedimento: para os adeptos dessa teoria o ônus da prova é uma regra de procedimento, em relação ao ônus da prova essa é a regra (de inversão) assim como no procedimento em geral tem diversas regras que tratam de como o procedimento funcionará.
Alguns sustentam que a regra do inciso 8 art 6 ela só é valida pro vicio do produto (Rizzato Nunes), porque na hipótese de defeito o art.12, paragrafo 3 já traz as hipóteses de responsabilidade por acidente no consumo, ou seja, defeito – mas o professor nunca viu nenhum juiz aplicar isso.
A inversão do ônus da prova implica no adiantamento das custas ou naum? Por exemplo eu investi o ônus da prova, cabe ao réu pagar a pericia por exemplo? – há dois entendimento a que se o réu quiser produzir prova e o ônus da prova é dele então ele que tem de ser intimido a recolher – a segunda posição que é a que prevalece diz que cada parte paga suas próprias produções de prova, ou seja, se o autor quer fazer pericia então ele que tem de pagar, agora se o réu quiser faze-lo ele terá de pagar, não cabe o réu pagar por uma produção de prova que ele não quer fazer, ou mesmo que vá contra ele.
Ônus – faculdade dada ao autor processual, autor ou réu, em que se omitindo poderá sofrer sanção. Se você cumpre o ônus provavelmente estará em situação de vantagem se não cumpro provavelmente estará em situação de desvantagem.
Art. 6 , inciso 10 CDC – eficácia do serviço publico – é direito básico do consumidor ter o direito publico básico bem prestado.
Art. 7, caput e paragrafo único – 
Qualidade e segurança dos produtos e serviços – arts. 8, 9, 10
- A regra geral é que você só pode lançar no mercado de consumo produtos e serviços que não acarretem vicio a saúde, segurança, vida e etc do consumidor. – exceto os considerados normais por sua natureza e fruição.
Art. 8 – permitido a venda do produto mesmo apresentando vicio ao consumidor - aqueles considerados normais por sua natureza e fruição do produto, exemplo: faca, serve pra cortar se ela não corta ai é que está errado. – veneno pra insetos, pode fazer mal pra pessoa se ela ingerir mas serve pra matar os insetos e pra esse fim ele funciona - precisa ter o alerta na embalagem.
Paragrafo único – aquilo que deve acompanhar os produtos industrias, por exemplo, o manual de instrução da tv.
Art. 9 – potencialidade – aqueles que são potencialmente nocivos a saúde e a segurança – são produtos que não é próprio da natureza deles acarretar riscos a saúde ou segurança como do 8, nesse caso ele serve para outra coisa mas ele tem potencialidade de causar riscos a saúde e segurança, como por exemplo o remédio ( se for remédio errado, quantidade errada e etc) – esse tipo de produto pode ser comercializado mas é necessário que haja informação na bola, tarja e etc.
Art. 10 – proibi – aqueles produtos que apresentam alto grau de nocividade a saúde, segurança e etc do consumidor, é proibido comercializar esses produtos.
Paragrafos – Recall – se por acaso ocorrer de por esse tipo de produto no mercado, terá o fornecedor de comunicar as autoridades e terá de por meios de comunicação radio informar o consumidor, para proceder o reparo.
se o consumidor não leva o produto pra recall, o fornecedor continua responsável pelo acidente de consumo?
se o fornecedor não esgotou todos os meios de comunicação para seus consumidores então ele responderá.
Se o fornecedor fez tudo de maneira correta e mesmo assim o consumidor não compareceu para fazer o recall – há dois entendimentos, um que o fornecedor responde sempre por ter posto o produto de risco no mercado, o fornecedor tem o risco da atividade ( professor é a favor deste posicionamento) – o outro entendimento é que se o fornecedor fez tudo direito e o consumidor não levou então o fornecedor não responde mais.
Diferença entre vicio e defeito: 
Teoria do Risco: Daniel Boleman (inteligência ecológica) – as empresas te põem no risco e lucram em cima disso. – O CDC fez opção de concentrar o risco no fornecedor, portanto pelo CDC o risco de por produtos no mercado é do fornecedor, porque quem tem o bônus tem de arcar com o ônus, o fornecedor não dividi lucro com o consumidor assim não tem de dividir o ônus com o consumidor, ele tem de arcar com os prejuízos, isso não importa se ele tem culpa ou não, o risco é dele fornecedor!

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