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Dinamicas-de-Grupo

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Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Caça ao tesouro
Objetivo: ajudar as pessoas a memorizarem os nomes umas das outras, desinibir, facilitar a 
identificação entre pessoas parecidas.
Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas. Se for um grupo maior, é interessante aumentar o 
número de questões propostas.
Material necessário: uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um.
Descrição da dinâmica: o coordenador explica aos participantes que agora se inicia um momento 
em que todos terão a grande chance de se conhecerem.
A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item 
e pedir a ela que assine o nome na lacuna.
1. Alguém com a mesma cor de olhos que os seus;
2. Alguém que viva numa casa sem fumantes;
3. Alguém que já tenha morado em outra cidade;
4. Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras;
5. Alguém que use óculos;
6. Alguém que esteja com uma camiseta da mesma cor que a sua;
7. Alguém que goste de verde-abacate;
8. Alguém que tenha a mesma idade que você;
9. Alguém que esteja de meias azuis;
10. Alguém que tenha um animal de estimação (qual?).
Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, dependendo do tipo e do 
tamanho do grupo.
Obs.: A dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da 
Juventude (CCJ) - São Paulo.
Site na internet: http://www.ccj.org.br
Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Quanto tempo eu tenho
Objetivo: Provocar a saíde de si mesmo (desinibição) e conhecimento do outro.
Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, um cartaz ou fichas - nomes, de onde é, de 
que mais gosta, uma alegria, uma tristeza etc. (Pode-se criar outras conforme o objetivo 
proposto).
Desenvolvimento: 
1. Todos, em círculo, o facilitador distribui um palito de fósforo, não usado. As fichas devem 
estar em lugar visível (pode ser no centro do círculo).
2. Pedir a um participante que risque o fósforo. Enquanto o fósforo estiver aceso, vai se 
apresentando, falando de si.
3. Cuidar para que ele fale só o tempo em que o fósforo estiver aceso. Caso alguém não consiga, 
o facilitador, poderá usá-lo para que os outros façam perguntas (pessoais) como numa entrevista.
4. Outra variante é fazer com que os participantes conversem em dupla e depois utilizem o 
fósforo para falar o que conhece do companheiro.
5. Usar a dinâmica para perguntar: que significa amizade ou ainda, para revisar qualquer 
disciplina.
Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nossa apresentação? Como me 
senti? É fácil falar de nós mesmos? O que significa um fósforo aceso? (marcando tempo) O que 
significa o fogo? (iluminando).
Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o tempo que estamos na terra e o que 
podemos ser para os outros. A maneira como eu utilizo o fósforo é a nossa própria vida. Analisar 
todas as situações que aparecem durante a dinâmica.
Fonte: Ronildo Rocha, Catolé do Rocha, PB.
Endereço eletrônico: ronildorocha@yahoo.com.br
Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
A construção coletiva do rosto
Objetivos: Fazer com que os membros do grupo sintam-se à vontade uns com os outros.
Aplicação: 
a) Orientar os participantes para sentarem em círculo;
b) O assessor distribui para cada participante uma folha de papel sulfite e um giz de cera;
c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
- uma sombrancelha somente;
- passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda;
- passar novamente;
- desenhar um olho;
- passar novamente;
- desenhar o outro olho;
- passar a direita e... completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte (boca, nariz, 
queixo, orelhas, cabelos).
d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar o desenho;
e) Orientar para dar personalidade ao desenho final colocando nele seus traços pessoais;
f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente.
Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora Mercado de 
Letras.
Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Dois círculos
Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam ao menos o nome 
umas das outras antes de se iniciar uma atividade em comum.
Para quantas pessoas: é importante que seja um número par de pessoas. Se não for o caso, o 
coordenador da dinâmica pode requisitar um “auxiliar”.
Material necessário: uma música animada, tocada ao violão ou com gravador.
Descrição da dinâmica: formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o mesmo 
número de pessoas. Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado. Quando a 
música pára de tocar, as pessoas devem se apresentar para quem parar à sua frente, dizendo o 
nome e alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar interessante para o 
momento.
Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa altura pode-se, também, misturar as 
pessoas dos dois círculos para que mais pessoas possam se conhecer.
Fonte: A dinâmica foi retirada do livro “Aprendendo a ser e a conviver” - de Margarida Serrão e 
Maria Clarice Baleeiro, Editora "FTD", 1999.
Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Descobrindo a quem pertence
Desenvolvimento: 
1. O facilitador divide o grupo em duas metades.
2. Uma metade do grupo dá ao facilitador um objeto de uso pessoal. O facilitador mistura os 
objetos e os distribui pela outra metade, que sai à procura de seus donos. Não é permitido falar.
3. Ao encontrar o dono do objeto recebido, forma-se par com ele.
Obs.: Esta atividade objetiva, também, estabelecer as relações no grupo. É divertida e usa a 
curiosidade do grupo como detonadora de uma busca. Pode ser feita no início de um grupo e 
repetida sempre que se deseja um clima mais descontraído.
Fonte: A dinâmica foi retirada do livro “Aprendendo a ser e a conviver” - de Margarida Serrão e 
Maria Clarice Baleeiro, Editora "FTD", 1999.
Entrevista comigo mesmo daqui a dez anos
Objetivos: 
Possibilitar o aparecimento das fantasias dos jovens em relação ao futuro; discutir as metas que 
gostariam de alcançar durante os próximos dez anos.
Desenvolvimento: 
1. Grupo em círculo, sentado.
2. Pedir que fechem os olhos e pensem na pessoa que são hoje. O facilitador deve dizer a data do 
dia, incluindo o ano.
3. Solicitar que dêem um salto no tempo e se imaginem dez anos depois. Visualizar-se nesse novo 
tempo: como estão, o que estão fazendo, com quem estão. Tempo.
4. Dizer ao grupo que, ao abrir os olhos, todos, inclusive o facilitador, estarão dez anos mais 
velhos. O facilitador fala a data do dia acrescida de mais dez anos. Abrir os olhos.
5. Cada participante deve contar ao grupo o que realizou nesses dez anos, como está em sua vida 
pessoal e profissional, o que conseguiu, como se sente.
6. Quando todos tiverem falado de si, pedir que fechem novamente os olhos e se recordem de 
como eram dez anos atrás. O facilitador diz a data do dia e do ano atual, trazendo-os de volta.
7. Abrir os olhos e reencontrar-se no presente.
8. Plenário - discutir os seguintes pontos:
- É difícil imaginar o futuro? Por quê?
- O que mais lhe chamou a atenção em você mesmo e/ou nos demais?
- O que é preciso para realizar seus sonhos? O que você pode fazer agora para que esses sonhos se 
transformem em realidade?
9. Fechamento: o facilitador pontua para o grupo que as escolhas que fazemos no presente são 
orientadas pela visão de futuro que projetamos para nós mesmos.
Publicado no livro “Aprendendo a ser e a conviver”, Editora FTD. Pedidos: (11) 64121905. 
Fonte: Projeto Memorial Pirajá - Bahia
Dinâmica publicada junto ao artigo "Planejar a vida uma questão de escolha" na edição nº 334, jornal Mundo Jovem, 
março de 2003, página 3.
Dinâmica do coração
Objetivo: conhecer o outro e dar-se a conhecer, abrindo espaço para quecada um se apresente; 
buscando, com essa apresentação, maior intimidade entre os elementos do grupo; partilhando 
sentimentos, ideais, realizações, desejos e frustrações.
Ambiente: adequado para preservar a privacidade do grupo e permitir a acomodação de todos os 
participantes.
Material: folhas de papel sulfite e canetas hidrocor ou giz-de-cera para todos os participantes.
Desenvolvimento:
1) Entrega-se uma folha de papel sulfite a cada participante, que deverá desenhar um coração 
grande e escrever seu nome fora do coração. O coração deverá ser dividido em quatro partes.
2) Na primeira parte do coração, fazer um símbolo que relate um fato importante realizado por 
sua família (o maior acontecimento). Na segunda parte, desenhar sua maior realização pessoal. 
Na terceira parte, escrever a coisa mais importante que você pretende realizar nos próximos dois 
anos. Na quarta parte do coração, escrever, enfim, a maior decepção de sua vida.
3) Todos os participantes deverão pôr sua folha com o trabalho realizado no centro do círculo, 
compartilhando os resultados. Caso sintam necessidade, poderão comentar ou perguntar algo a 
respeito das respostas de seus colegas. A pessoa abordada terá liberdade para responder ou não à 
questão levantada. Compartilhar sentimentos e descobertas com o grupo.
Fonte: adaptação do livro Recriando experiências, Instituto de Pastoral de Juventude - Leste II, 
Ed. Paulus.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Quem sabe o que é o amor?" na edição nº 387, jornal Mundo Jovem, junho de 2008, 
página 15.
Aprender sobre a vida no contexto familiar
Objetivo: A partir da história familiar de cada um, fazer com que os participantes reflitam sobre 
a própria existência.
Desenvolvimento:
1) O facilitador solicita que os participantes se organizem em grupos de quatro pessoas. Em 
seguida, pede que cada um conte aos demais alguns fatos de seus antepassados 
(relacionamentos, dificuldades, conquistas, mortes, migrações, separações), até chegar ao seu 
núcleo familiar.
2) Em seguida, ele convida os integrantes do grupo a comparar suas histórias, refletindo sobre a 
influência desses fatos em suas vidas.
3) Ao final, o animador incentiva os participantes a refletir sobre a relação entre a atividade 
proposta e a família na atualidade.
Fonte: Márcia Campos Andrade, psicóloga, Patos, MG.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Ser mãe e pai, num contexto de mudanças" na edição nº 386, jornal Mundo Jovem, 
Maio de 2008, página 2.
Histórias que me contaram
Objetivo: Possibilitar a expressão sobre o que é ser homem e ser mulher.
Material necessário: Papel e lápis.
Desenvolvimento: 
1) Grupo em círculo, sentado;
2) Pedir que cada participante liste as histórias, provérbios, ditos, ordens significativas que já 
ouviram sobre homens e mulheres, sobre como se comportar em relação ao seu próprio sexo e ao 
oposto, desde a infância até a fase atual;
3) Depois que todos tiverem feito o trabalho indivualmente, formar subgrupos, nos quais devem 
ler o que escreveram, trocando experiências;
4) No subgrupo, tentar encontrar os pontos comuns e as diferenças, listando as conclusões a que 
chegaram;
5) Cada subgrupo apresenta suas conclusões;
6) Plenário - Compartilhar com o grande grupo suas reflexões:
• De tudo o que ouviu, o que ainda é válido para você hoje?
• É difícil para você mudar posturas e atitudes? Justifique.
• Quais os mitos e tabus mais comuns no grupo?
Comentário: É necessário explorar todas as colocações, buscando a origem de cada mito ou tabu 
apresentado, desmitificando, dessa forma, as idéias sobre a sexualidade.
Fonte: Margarida Serrão e Maria C. Baleeiro, “Aprendendo a ser e a conviver”, Fundação 
Odebrecht/FTD Editora.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Os desafios da educação sexual " na edição nº 383, jornal Mundo Jovem, fevereiro de 
2008, página 8.
O boneco
 Dividir os participantes em seis subgrupos. Cada um ficará responsável por uma parte do 
boneco: cabeça, tronco, braços, mãos, pernas e pés.
 Cada grupo desenhará uma parte do corpo e terá duas perguntas para responder. As respostas 
devem ser registradas nos cartazes juntamente com o desenho. Para que os grupos tenham uma 
visão geral da dinâmica, é importante que se leiam todas as perguntas antes de iniciar o 
trabalho.
a) Cabeça: Qual a realidade ambiental que vemos? O que escutamos da sociedade sobre a 
preservação da biodiversidade?
b) Tronco: O que sentimos sobre a degradação ambiental? O que sentimos sobre o papel do 
estudante na preservação da biodiversidade?
c) Braços: Até onde podemos alcançar com nossa ação? Com quem (pessoas, entidades etc.) 
podemos andar de braços dados na preservação da biodiversidade?
d) Mãos: Quais os compromissos que podemos firmar enquanto grupo na preservação da 
biodiversidade? Quais as ferramentas que temos disponíveis na escola para divulgar nossas idéias?
e) Pernas: Que caminhos queremos tomar no desenvolvimento de ações de preservação da 
biodiversidade? Qual o suporte (pessoas, materiais, finanças etc.) que temos para desenvolver 
uma ação?
f) Pés: Que ações podemos realizar envolvendo nossa escola na preservação da biodiversidade? 
Que resultado desejamos com nossa ação?
Fonte: Extraída da cartilha “Semana do Estudante - Há que se cuidar da vida”, 2007. PJE-PJB.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Semana do Estudante e da participação juvenil" na edição nº 379, jornal Mundo 
Jovem, agosto de 2007, página 3.
Valores familiares
Objetivo: Identificar valores e mensagens transmitidos pela família.
Materiais necessários: Ficha de trabalho e lápis.
Desenvolvimento: 
1. Grupo em círculo, sentado.
2. Distribuir ficha de trabalho e lápis, pedindo que respondam individualmente às questões 
contidas na ficha.
3. Dividir o grupo em cinco subgrupos. Cada subgrupo fica responsável por uma das questões da 
ficha de trabalho.
4. Solicitar a cada subgrupo que discuta as respostas individuais à questão que lhe coube, 
registrando os pontos comuns. Tempo.
5. Cada subgrupo apresenta suas observações.
6. Plenário - comentar os pontos de discussão:
* Que valores são especialmente importantes para a sua família?
* O que lhe chamou a atenção de tudo o que ouviu?
* Como se sente em relação à diversidade de valores do grupo?
7. Fechamento: o facilitador ressalta para o grupo que os valores que possuímos influenciam 
nossas atitudes, decisões e comportamentos. Nenhum ser humano vive sem um núcleo de 
princípios interiores que orientem sua interpretação do mundo, dando sentido e direção para sua 
vida.
Ficha de trabalho:
O que sua família pensa sobre:
1. Ter bom desempenho na escola?
2. Participar de grupos sociais, grêmio estudantil...?
3. Ter um emprego?
4. Ter relações sexuais?
5.Ter religião?
6. Respeitar as leis?
Fonte: Projeto Adolescência Criativa Olodum
Dinâmica publicada na edição nº 372, Novembro de 2006, página 15.
Dinâmicas de Identidade e Valores
Colcha de Retalhos
Atividade: 
 Quantas vezes sentamos ao lado de nossos avós ou mesmo de nossos pais para escutar aquelas 
longas histórias que compuseram a vida e a trajetória da nossa família e, portanto, a trajetória 
da nossa vida? Quantas vezes paramos para pensar na importância do nosso passado, nas origens 
de nossa família, e mais, de nossa comunidade? Indo um pouco mais longe, quantas vezes 
paramos para pensar de que forma a cultura da nossa cidade e de nosso país influencia o nosso 
modo de ver as coisas?
 Pois é. Nós somos aquilo que vivemos. Somos um pouquinho da via de nossos pais e avós, 
somos também um pouquinho da vida de nossos pais e avós, da nossa, do nosso bairro, das 
pessoas que estão à nossa volta, seja na cidade ou no país onde vivemos.
 Isso é o que se chama identidade cultural. E esta é uma atividade que ajuda a buscar essa 
identidade - o que significabuscar a nossa própria história, conhecemos a nós mesmos e a tudo 
que nos rodeia. Buscar a identidade cultural é “entender para respeitar” nossos sentimentos e os 
daqueles com quem compartilhamos a vida.
Material: 
* Tecido - lona, algodão, morim cortados em tamanho e formatos variados
* Tinta de tecido ou tinta guache (é bom lembrar que o chache se dissolve em água)
* Linha e agulha ou cola de tecido.
Passos - Como se faz:
1ª Etapa - História de Vida
Peça a todos os participantes para relembrarem um pouco de suas histórias pessoais e das 
histórias de suas famílias, pensando em suas origens, sentimentos e momentos marcantes, em 
sonhos, enfim, em tudo aquilo que cada pessoa considera representativo de sua vida. Depois 
disso, peça para escolherem pedaços de tecidos para pintar símbolos, cores ou imagens 
relacionadas às suas lembranças. Esse é um momento individual, que deve levar o tempo 
necessário para que cada um se sinta à vontade ao expressar o máximo de sua história de vida. 
Quando todos terminarem, proponha a composição da primeira parte da Colha de Retalhos, que 
pode ser feita costurando ou colando os trabalhos de cada um, sem ordem definida.
2ª Etapa - História da Comunidade
Esta etapa exige muito diálogo entre os participantes, que devem construir a história da 
comunidade onde vivem. Uma boa dica é pesquisar junto aos mais velhos.
O grupo escolhe alguns fatos, acontecimentos e características da comunidade para representá-
los também em pedaços de tecido pintados. Pode-se reunir as pessoas em pequenos grupos para a 
criação coletiva do trabalho. Todas as pinturas, depois de terminadas, deverão ser costuradas ou 
coladas compondo um barrado lateral na colcha.
3ª etapa - História da cidade, do país, da Terra
A partir daqui, a idéia é dar continuidade à colcha de retalhos, criando novos barrados, de forma 
a complementá-la com a história de vida da cidade, do país, do mundo e até a do universo. Não 
há limites nem restrições. O objetivo principal é estimular nos participantes a vontade de 
conhecer e registrar a vida, em suas diferentes formas e momentos. Desse modo, poderão se 
sentir parte da grande teia da vida.
Fonte: “Paz, como se faz? Semeando cultura de paz nas escolas”, Lia Diskin e Laura G. Roizman.
Dinâmicas de Identidade e Valores
Poesia, música, crônica.
Finalidade: Consiste em ouvir uma poesia e/ou música para ajudar na introdução de um assunto 
ou de uma vivência subjetiva.
Material: Letra (cópia xerográfica ou mimeografada) de uma poesia ou canção.
Descrição da dinâmica: 
1. Escolher uma poesia ou canção sobre o tema a ser trabalhado.
2. Dividir os participantes em grupos.
3. Cada um lê em voz baixa, murmurando.
4. Escolher a palavra que mais marcou, em cada estrofe.
5. Gritar essas palavras juntas, bem alto. Depois bem baixo, até se calar.
6. Andando, procurar sua “palavra-sentimento” com outra pessoa do grupo.
7. Explique, sinta, expresse, toque.
8. No seu grupo, responda o que você faria com esse sentimento-palavra trocada.
9. O grupo deve montar uma história com os sentimentos trocados e com a poesia recebida.
10. Cada grupo apresenta no grupão sua história de maneira bem criativa.
11. Buscar o que há de comum em todas as histórias.
Comentários: 
1. Este trabalho leva à reflexão de um tema/assunto, abrindo um espaço para que as pessoas 
falem de um assunto sob diferentes olhares.
2. Contribui para o desenvolvimento da expressão verbal e do trabalho coletivo.
Fonte: “Augusto Boal, publicado no livro “Dinâmica de grupos na formação de lideranças” de Ana 
Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, Ed. DP e A, 1998.
Dinâmicas de Identidade e Valores
Fazendo um projeto
“Qualquer atividade de nossa vida pessoal, profissional, religiosa e política, para ser consciente 
precisa ser preparada, planejada e pensada.”
“Quem pensa sobre o que faz, faz melhor.”
“Quem não sabe para onde vai, não chega. Quem não sabe onde está, não acha caminho.”
O que fazer? 
Para resolver um problema geralmente são necessárias várias ações, atitudes, gestos, reuniões, 
estudos etc. O importante é buscar uma solução criativa.
Como fazer?
Não basta apontar o que fazer, é necessário levantar também como será feito.
Quando?
Já apontamos respostas para solucionar o problema, trata-se agora de ver a melhor época para 
realizar a mesma. Um estudo, por exemplo, pode durar um dia todo, uma tarde, podendo 
também acontecer durante uma ou mais semanas.
Com quem? 
É momento agora de pensar quem será envolvido: os participantes que vão receber a proposta, 
quem serão os responsáveis de executar, com quem fazer parceria e a divisão de tarefas.
Onde será feito? 
É hora de prever. Isso ajuda a não acumular atividades para o mesmo local, ajuda ainda a 
diversificar e descobrir novos espaços.
Para quê? 
Colocar no papel o resultado que esperamos, ajuda a olhar para o problema e dizer o que 
queremos solucionar/resolver.
Recursos necessários: 
Possibilita perceber o que é necessário para realizar com sucesso o que foi proposto: verba, 
material, equipamentos...
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/
Dinâmicas de Identidade e Valores
Eu tenho uma história pessoal
Objetivo: fazer uma retomada da minha vida pessoal percebendo as marcas, os acontecimentos 
que foram significativos e que provocaram mudanças na forma de ver o mundo.
a) Explicar que precisam estar à vontade, sem nenhum objetivo ou roupa que incomode os 
movimentos;
b) Pedir para que todos encontrem a forma mais confortável e fazer um relaxamento com o 
grupo:
Passos:
- Criar um ambiente com música suave, com pouca luz.
- Orientar o grupo para se deitarem de costas no chão e ficarem com os braços rentes ao corpo.
- Respirar, tranqüilizar-se, relaxar todas as partes do corpo. Não deixar nenhuma parte tensa, 
entrar em comunhão com o corpo.
c) Levar o grupo a fazer uma retomada da vida da infância até a idade atual. Em cada fase 
identificar as experiências mais significativas, tanto alegres quanto tristes:
- A assessoria orienta o grupo para que façam um retorno ao útero materno, sentir o calor, a 
tranqüilidade que há no espaço uterino;
- Recordar a vinda ao mundo, o nascimento, os primeiros passos, as primeiras palavras, o lugar 
onde nasceu, as pessoas e os pais, 0 aos 5 anos, de 5 aos 10 anos? De 10 aos quinze anos, dos 
quinze aos vinte anos, de vinte à idade atual quais as lembranças da história pessoal.
d) No grupo cada pessoa constrói individualmente um símbolo que a ajude a representar sua 
história.
e) Em grupos de convivência - propor que o grupo faça um contrato de respeito pelo que o outro 
vai partilhar;
f) No grupo cada participante partilha o símbolo, as marcas da história, os sentimentos;
g) Em plenário o assessor pergunta:
- O que aprenderam com esse exercício? Tanto das dificuldades como dos acertos? Motivar as 
pessoas para partilharem o que descobrirão;
- Concluir falando sobre o desafio de todos buscarem as suas origens, para melhor se 
conhecerem, se aceitarem e estarem integrados(as) uns com os(as) outros(as).
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/
Dinâmicas de Identidade e Valores
Escudo
Objetivo: ajudar as pessoas a expor planos, sonhos, jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor 
pelo grupo.
Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas.
Material necessário: uma folha com o desenho do escudo para cada um, lápis colorido ou giz de 
cera suficiente para que as pessoas possam fazer os desenhos. O desenho do escudo deve ser 
conforme a figura.
Descrição da dinâmica: o coordenador da dinâmica faz uma motivação inicial (durante cerca de 
cincominutos) falando sobre a riqueza da linguagem dos símbolos e dos signos na comunicação da 
experiência humana. “Vamos procurar coisas importantes de nossa vida através de imagens e não 
apenas de coisas faladas”. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-se em quatro etapas:
A. Do nascimento aos seis anos;
B. Dos seis aos 14 anos anos;
C. O Presente;
D. O Futuro.
 Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, entregue para cada um. Na 
parte superior do escudo cada um escreve o seu lema, ou seja, uma frase ou palavra que 
expressem seu ideal de vida.
 Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse uma 
vivência importante de cada uma das etapas acima mencionadas.
 Em grupo de cinco pessoas serão colocadas em comum as reflexões e os desenhos feitos 
individualmente. No fim, conversa-se sobre as dificuldades encontradas para se comunicarem 
dessa forma.
Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da 
Juventude (CCJ) - São Paulo.
Site na internet: http://www.ccj.org.br
Dinâmicas de Identidade e Valores
Eu sou alguém
Objetivo: Perceber os valores pessoais; perceber-se como ser único e diferente dos demais.
Material necessário: Folhas de papel e lápis.
Descrição da dinâmica: 
1. Em círculo, sentados;
2. Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo dez características próprias. 
Dar tempo;
3. Solicitar que virem a folha, dividam-na ao meio e classifiquem as características listadas, 
colocando de um lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam. Dar tempo;
4. Em subgrupos, partilhar as próprias conclusões;
5. Em plenário: - Qual o lado que pesou mais? - O que descobriu sobre você mesmo, realizando a 
atividade?
Material necessário: 
1. A consciência de si mesmo constitui-se no ponto inicial para cada um se conscientizar do que 
lhe é próprio e das suas características. Com este trabalho é possível ajudar aos participantes a 
se perceberem, permitindo-lhes a reflexão e a expressão dos sentimentos referentes a si 
próprios;
2. Deve ser utilizada em grupos menores, cerca de 20 participantes.
Fonte: “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças” - Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode 
Perpétuo, editora DPeA.
Artigo do jornal Mundo Jovem publicado na edição 340, setembro de 2003, página 16.
Equipe do IPJ (Instituto de Pastoral de Juventude),
Porto Alegre, RS.
Artigo publicado na edição 271, julho de 1996, página 5.
Site: http://www.ipjdepoa.org.br
Dinâmicas de Identidade e Valores
Minha bandeira pessoal
 Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos 
grupos, podendo ser adaptada à realidade específica.
Objetivo: Possibilitar aos participantes a identificação das suas habilidades e limitações.
Material necessário: Fichas de trabalho, lápis preto, lápis de cor, borrachas.
Descrição da dinâmica: 
1. Grupo espalhado pela sala. Sentados. Dar a cada participante uma ficha de trabalho. Distribuir 
o material de desenho pela sala;
2. Explicar ao grupo que a bandeira geralmente representa um país e significa algo da história 
desse país. Nesta atividade cada um vai construir sua própria bandeira a partir de seis perguntas 
feitas pelo coordenador;
3. Pedir que respondam a cada pergunta por intermédio de um desenho ou de um símbolo na 
área adequada. Os que não quiserem desenhar poderão escrever uma frase ou algumas palavras, 
mas o coordenador deve procurar incentivar a expressão pelo desenho;
4. O coordenador faz as seguintes perguntas, indicando a área onde devem ser respondidas:
 - Qual o seu maior sucesso individual?
 - O que gostaria de mudar em você?
 - Qual a pessoa que você mais admira?
 - Em que atividade você se considera muito bom?
 - O que mais valoriza na vida?
 - Quais as dificuldades ou facilidades para se trabalhar em grupo?
 Dar cerca de vinte minutos para que a bandeira seja confeccionada;
5. Quando todos tiverem terminado, dividir o grupo em subgrupos e pedir que compartilhem suas 
bandeiras.
6. Abrir o plenário para comentar o que mais chamou a atenção de cada um em sua própria 
bandeira e na dos companheiros. Contar o que descobriu sobre si mesmo e sobre o grupo.
7. No fechamento do encontro, cada participante diz como se sente após ter compartilhado com 
o grupo sua história pessoal.
Comentários: 
1. Tomar consciência das suas habilidades e limitações propicia um conhecimento mais 
aprofundado sobre si mesmo, suas habilidades, facilitando as escolhas que precisa fazer na vida;
2. Feita dessa forma, a reflexão torna-se prazerosa, evitando resistências. É um trabalho leve e 
ao mesmo tempo profundo. Permite que o grupo possa entrar em reflexões como a escolha 
profissional.
Fonte: Adolescência - Época de Planejar a Vida (AEPV), publicada no livro “Dinâmica de Grupos 
na Formação de Lideranças”, Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA, Belo 
Horizonte, MG.
Artigo publicado na edição 309, agosto de 2000, página 17.
Força do trabalho em equipe
Objetivo: Interagir com o grupo e refletir os problemas em grupo.
Desenvolvimento: Entregar 1 (um) balão para cada membro do grupo, ao som de uma música. 
Todos os participantes ficam ao centro do círculo e começam a jogar os balões para cima. O 
animador vai pedindo aos participantes que sentem e os demais não podem deixar os balões cair.
Conclusão: Quando os problemas são muitos e somos só um, sentimos mais dificuldades para 
resolver. Com o trabalho em equipe os problemas se resolvem mais rápido. 
Colaboração enviada por: Maria Célia Andrade da Silva, Castelo do Piauí, PI.
Olhar para os sentimentos
Objetivo: a partir da representação de expressões de sentimentos, debater fatos reais da vida 
das pessoas.
Encenação: A turma pode ser dividida em pequenos grupos. Cada grupo fica encarregado de 
encenar a expressão de um ou mais sentimentos, através da fisionomia ou relação entre pessoas. 
Entre os sentimentos a serem representados podemos propor paz, ódio, medo, tranqüilidade, 
indiferença, paixão etc.
Debate:
Depois das encenações para o grupo, pode-se analisar se os sentimentos foram bem 
representados. E iniciar um debate sobre a incidência desses sentimentos na nossa vida: 
Observamos as expressões das pessoas na vida real para perceber seus sentimentos? Como 
reagimos quando percebemos que uma pessoa está tomada por um determinado sentimento? 
Somos sensíveis o suficiente para adequar nossa forma de relacionamento com as pessoas de 
acordo com os problemas ou emoções delas? Que tipo de ajuda nossa pode ser importante para 
nosso colega ou amigo, especialmente quando ele estiver com problemas?
Fonte: apostila Paz - como se faz?, de Lia Diskin e Laura Gorresio Roizman.
Construindo um Jornal
Objetivo: Estimular o gosto pela leitura e treinar a construção da escrita.
Material: Jornais, papel, madeira, pincel, cola e tesoura.
Desenvolvimento:
O orientador divide a sala em grupos. Distribui jornais e uma folha de papel madeira para cada 
grupo, solicita os participantes que recortem notícias:
- GRUPO A: que interessem ao mundo.
- GRUPO B: que interessam à sua cidade.
- GRUPO C: que interessam ao próprio grupo.
Cada grupo monta o seu jornal, o mais criativo possível, e assim todos se sensibilizarão para os 
conceitos mais próximos e imediatos, estimulando-os a buscar informações, além de servir para o 
treino de leitura e construção da escrita.
EX: 
NOTÍCIAS QUE INTERESSAM AO MUNDO:
- A guerra do Iraque assola a população iraquiana.
NOTÍCIAS QUE INTERESSAM À CIDADE:
- Prefeito vai abrir trinta creches, na periferia de todo o município.
NOTÍCIAS QUE INTERESSAM AO GRUPO:
- Grupo musical NX0 faz sucesso na TV.
Fonte: Ana Cristina do Vale Gomes, Atividades Lúdicas.
Colaboração enviada por: Maria Cleudia PradoRamos, Tianguá, CE.
Uma viagem de navio
Objetivo: possibilitar o autoconhecimento e facilitar a integração.
Material: giz e aparelho de som.
Desenvolvimento: 
1) O coordenador desenha no chão o espaço do navio. O espaço deve ser grande o suficiente para 
conter todo o grupo.
2) Pedir que todos entrem no navio, que se movimentem ao som da música, reconhecendo o 
espaço e cumprimentando-se de forma criativa, sem palavras.
3) O coordenador vai desenvolvendo as etapas da viagem, solicitando ao grupo que vivencie cada 
uma delas adequadamente:
- navegando em mares calmos;
- observando a natureza em volta;
- percebendo que uma tempestade se aproxima;
- enfrentando a tempestade;
- retornando à calmaria;
- avistando o porto;
- preparando-se para o fim da viagem;
- desembarcando.
4) No plenário, cada participante diz o que mais lhe chamou a atenção durante a viagem, 
avaliando o nível de suas relações e levantando as dificuldades. Em seguida, comparar a viagem 
com as relações no trabalho e na escola.
Fonte: “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças” - Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode 
Perpétuo, editora DPeA.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Solidariedade no mundo do trabalho: uma realidade possível" na edição nº 376, jornal 
Mundo Jovem, maio de 2007, página 11.
Desatando os nós
Objetivo: Desenvolver a solidariedade e a força da união de grupos. Várias cabeças pensando 
sobre um mesmo problema fica mais fácil encontrar uma solução.
Desenvolvimento: 
 É parecida com o Jogo da mãos.
 O número de participantes é indiferente.
 O grupo se coloca na posição em círculo.
 Neste momento o orientador pede que cada um observe bem o seu colega da direita e o seu 
colega da esquerda.
 Ao sinal do orientador, começam a caminhar dentro do círculo imaginário ( já que desfizeram 
a formação em círculo para caminharem ) de forma aleatória e sem direção. 
 Ao sinal do orientador parar de caminhar e permanecer no lugar.
 Com os olhos e sem caminhar procurar o colega da direita e o colega da esquerda.
 Dar as mãos aos colegas da direita e da esquerda sem caminhar, podendo somente abrir as 
pernas e/ou dar um passo caso o colega esteja muito distante.
 Em seguida o orientador explica que eles deverão voltar a posição inicial em círculo sem que 
soltem as mãos, nem fiquem de costas para o interior do círculo e nem com os braços cruzados. 
Deverão voltar exatamente a posição inicial.
 A princípio parece impossível realizarem a tarefa , mas aos poucos vão montando estratégias e 
descobrindo maneiras todos juntos, de voltarem a posição inicial.
Fonte: Esta dinâmica está descrita no livro "Jogos de Cintura", de Macruz, Fernanda de M. S. e 
outros, Editora Vozes.
Dinâmica enviada por Márcia Braga Siqueira, Curitiba, PR
Dinâmicas de Integração e Comunicação
Em cada lugar uma idéia
Objetivo: Avaliar e fortalecer os laços afetivos dentro do grupo.
Material necessário: Papel ofício, hidro cor, tesouras, cola, papel metro e pilot.
Descrição da dinâmica:
1. Grupo em círculo, sentado.
2. Dar a cada participante quatro folhas de papel ofício.
3. Solicitar que numa das folhas façam o contorno de uma das mãos e noutra, o de um dos pés. 
Desenhar nas demais folhas um coração e uma cabeça, respectivamente.
4. Escrever no pé desenhado o que o grupo proporcionou para o seu caminhar. Escrever dentro da 
mão desenhada o que possui para oferecer ao grupo. No coração, colocar o sentimento em 
relação ao grupo. Na cabeça, as idéias que surgiram na convivência com o grupo.
5. Formar quatro subgrupos. Cada subgrupo recolhe uma parte do corpo 
(pés/mãos/coração/cabeça), discute as idéias expostas, levantando os pontos comuns.
6. Fazer um painel por subgrupo, utilizando todos os desenhos da parte do corpo que lhe coube, 
evidenciando os pontos levantados anteriormente, de modo a representar:
* com os pés, a caminhada do grupo;
* com as mãos, o que o grupo oferece;
* com os corações, os sentimentos existentes no grupo;
* com as cabeças, as idéias surgidas a partir da convivência grupal.
7. Cada subgrupo apresenta seu painel.
8. Plenário - dizer para o grupo o que mais lhe chamou a atenção de tudo o que viu e ouviu.
Fonte: Projeto Crescer e Ser, publicado no livro “Aprendendo a ser e a conviver”, Margarida 
Serrão e Maria C. Baleeiro, ED. FTD, 1999.
Dinâmicas de Integração e Comunicação
Atividades para os alunos descobrirem o que sentem
Atividades simples permitem aos alunos descobrirem o que sentem. As informações servem para 
conhecê-los melhor, o que ajuda na aprendizagem. Só não vale analisar psicologicamente o que 
eles dizem.
1. O que vejo e o que sinto
Objetivo: Provocar no aluno a reflexão sobre o estado de espírito dos outros por meio de 
hipóteses. Pensar sobre como alguém se sente é pressuposto para ações generosas.
Aplicação: Selecione em jornais e revistas, fotos de situações opostas - pessoas em um parque e 
em lixão, por exemplo. Prefira as que não mostrem o rosto. Peça para os alunos analisarem e 
descreverem o que estão vendo e pergunte como acham que essas pessoas estão se sentindo.
2. Jogo das cadeiras
Objetivo: Estimular o estudante a refletir sobre como agiria em situações diversas. Desafiá-lo a 
sustentar opiniões e expor o que pensa e sente, mesmo que isso seja constrangedor no começo. 
Desenvolver o autoconhecimento (ao fazer isso, ele consegue estabelecer relações com os 
sentimentos dos outros).
Aplicação: Posicione quatro cadeiras em torno de uma mesa. 
Prepare quatro envelopes, cada um com cinco frases, que podem ser sobre atitudes.
(Quando vejo uma briga eu...) ou sentimentos (Fico triste quando...)
Numere as cadeiras de um a quatro. Cada número corresponde a um envelope.
Quem discordar dele deve se levantar, completar a frase com a sua opinião e retornar à mesa 
somente ao concordar com alguma afirmação, numa próxima rodada.
Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora Mercado de 
Letras.
Dinâmicas de Integração e Comunicação
Ilhas em Alto Mar
Distribuir jornais pela sala (5 folhas) pedir para que os participantes caminhem sentindo o chão, o 
peso do corpo, observar as pessoas que se cruzam.
Imaginar que o grupo estava em um cruzeiro, aconteceu um acidente e o navio naufragou, as 
pessoas vão movimentando os braços como se tivessem nadando, colocar para o grupo que as 
águas são perigosas cheias de tubarões e os jornais são pequenas ilhas. Quando o instrutor gritar 
“Tubarão” todos sobem nas ilhas, os tubarões vão embora as pessoas voltam a nadar. 
Repetir umas quatro vezes, e cada vez que repetir diminuir os jornais. 
Em uma palavra cada pessoa dizer o que sentiu.
Fotografia
O instrutor divide a turma em grupos de no máximo dez pessoas, e dá um tema para cada grupo, 
desde que os outros não saibam (ex.: prostituição, violência, fome, alegria, namoro etc.). O 
grupo irá montar uma cena onde todos permanecem congelados. O instrutor orienta o grupo para 
que fiquem postos no lugar, bate palma e o grupo congela. Os demais grupos tentam descobrir a 
mensagem - ou tema. Fazer um debate sobre o que aprendemos com esta dinâmica.
Rótulos 
O instrutor cola uma etiqueta em cada participante, sem que o participante veja o que está 
escrito nela. Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos outros conforme 
o rótulo que virem na testa dos companheiros. Cada um deve tentar adivinhar que rótulo 
recebeu.
Depois de vinte minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que recebeu e porque 
sentiu isso. Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos provocaram nas pessoas, se 
gostam ou não de serem tratadas a partir de rótulos e comparar com o que acontece na vida real 
no cotidiano do grupo.
Sugestões de rótulos: 
aprecie-me
ensine-me
tenha piedade de mim
aconselhe-merespeite-me
ajude-me
rejeite-me
ignore-me 
ria de mim
zombe de mim
Exercício pessoal de revisão de vida e de prática: 
a) Recolha-se num lugar tranqüilo, onde você possa ficar em silêncio e confortável.
b) Retome a sua vida e procure refletir sobre ela a partir das seguintes questões:
Como vai a sua relação?
- consigo mesmo;
- com o grupo de jovens;
- no namoro;
- na família;
- com os(as) amigos(as);
- com os colegas de trabalho;
- com Deus.
c) Partilhar com seu grupo com os amigos como foi a experiência.
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/
Dinâmicas de Integração e Comunicação
Jogo das mãos
Finalidade: Refletir sobre a importância da participação na resolução de problemas.
Para quantas pessoas: de seis até 25 participantes (grupos muito grandes deverão ser 
subdivididos)
Descrição da dinâmica: 
Os participantes deverão ficar de pé, dando-se as mãos, como para uma brincadeira de roda.
O moderador explica que o grupo terá como objetivo “virar toda a roda ao contrário”, ou seja, 
todos deverão ficar de costas para o centro do círculo com os braços esticados (não vale ficar 
com os braços cruzados sobre o peito). 
O jogo tem regras: os participantes não poderão soltar as mãos, nem falar, até conseguirem 
alcançar a posição.
O monitor dá início ao jogo, reforçando que o grupo deverá buscar uma maneira (estratégia) de 
atingir o objetivo, respeitando as regras estabelecidas.
A solução para este “problema”, que no início não parece ter solução, é simples: um dos 
participantes deverá erguer o braço do colega formando um arco ao alto pelo qual todos, 
ligeiramente agachados, passarão.
Gilma Maria de Souza Neubaner, Ipatinga, MG.
Por Carta.
Dinâmicas de Integração e Comunicação
Desenho de Giz
Objetivo: Avaliar a caminhada do grupo ou o andamento de uma reunião através de 
manifestações simbólicas dos participantes.
Para quantas pessoas: Funciona muito bem para grupos de tamanho médio, até trinta pessoas.
Material necessário: Lousa e giz colorido ou papelógrafo (bem grande) e lápis de cor, giz de cera 
ou outro material, com várias opções de cor.
Descrição da dinâmica: 
O coordenador orienta os participantes a irem até a lousa (ou papelógrafo) para desenharem 
algumas coisas que indiquem como estavam quando começou o curso (ou o grupo, no caso de se 
avaliar a caminhada do grupo) e outro desenho que indique como estão agora, passado algum 
tempo desde o início do processo.
Quando todos tiverem feito os seus desenhos, o coordenador convida quatro pessoas para falarem 
da mudança que percebem em si mesmos e outros quatro para falarem um pouco do que estão 
vendo no quadro.
É importante o coordenador ficar atento e “puxar” a avaliação para o que realmente se quer 
avaliar.
Fonte: CCJ - "Centro de Capacitação da Juventude”.
Site: http://www.ccj.org.br/
Dinâmicas de Integração e Comunicação
Conhecimento mútuo
Objetivo: Oportunizar um maior conhecimento de si mesmo e facilitar melhor relacionamento e 
integração interpessoal.
Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.
Material necessário: Lápis e uma folha de papel em branco para todos os participantes.
Ambiente físico: Uma sala, com cadeiras e mesas, suficientemente ampla, para acomodar todos 
os participantes.
Descrição da dinâmica: 
1. O facilitador explicita o objetivo e a dinâmica do exercício.
2. Em continuação, pede que cada um escreva, na folha em branco, alguns dados de sua vida, 
fazendo isso anonimamente e com letra de fôrma, levando para isso seis a sete minutos.
3. A seguir, o facilitador recolhe as folhas, redistribuindo-as, cabendo a cada qual ler em voz alta 
a folha que recebeu, uma por uma.
4. Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a quem se refere o conteúdo que acaba de ser lido, 
justificando a indicação da pessoa.
5. Após um espaço de discussão sobre alguns aspectos da autobiografia de cada um, seguem-se os 
comentários e a avaliação do exercício.
Fonte: “Relações Humanas Interpessoais, nas convivências grupais e comunitárias”, de Silvino 
José Fritzen, Editora Vozes: 0 (xx)(24) 2233-9000.
Endereço eletrônico: vendas@vozes.com.br
Dinâmicas de Integração e Comunicação
Constelação de amigos
Objetivo: Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a influência delas sobre 
nossa vida.
Material necessário: Papel em branco e caneta para todos os participantes.
Descrição da dinâmica: 
1. Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto bem no centro dela. Este ponto 
representa o desenhista.
2. Desenhar diversos pontos nas extremidades da folha, significando cada pessoa com que você 
tenha relação, seja boa ou má; pessoas que você influencia ou que influenciam você (pode-se 
escrever junto o nome ou as iniciais).
3. Traçar flechas do ponto central, você, para os pontos periféricos, as pessoas que estão em sua 
volta, segundo o código que segue:
a) —> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio.
b) <— Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam, ou que gostam de mim.
c) <—> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente respondida.
d) <- -> Flecha interrompida: relação cortada.
e) <-/-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários.
f) <-#-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu pleno êxito.
4. Em grupos de três ou quatro pessoas, partilhar sobre o que tentou expressar com o seu 
desenho. Responder:
a) Ficou fora do meu desenho algum parente mais próximo?
b) As relações que me influíam estão me ajudando?
c) As relações que possuem barreiras ou que estão interrompidas podem ser restauradas? Seria 
importante?
d) Nosso grupo está nestes desenhos?
5. Fazer um grande painel afixando os desenhos e abrindo para que todos possam comentar.
6. Avaliar se a dinâmica acrescentou algo de bem em minha vida e na vida do grupo. Descobri 
algo?
Fonte: “Jornal “Presença Jovem”, julho/1999, edição nº 61 - Informativo da Pastoral da 
Juventude, encartado no Jornal “Presença Diocesana” de Passo Fundo, RS.
Artigo publicado na edição 340, julho de 2000, página 5.
Fotolinguagem
Objetivo: Olhando para as fotos sobre a realidade que se vive, aprender a ligar dois ou mais fatos 
e ter uma opinião sobre eles.
Número de participantes: Se houver mais de oito pessoas, deve-se subdividir em grupos de 
cinco.
Material necessário: Fotos de jornais e revistas espalhadas por toda a sala.
Descrição da dinâmica:
 Os participantes passeiam pela sala, olhando as fotos e escolhem duas fotos que tenham 
ligação entre si.
 Depois, durante 7 minutos, pensam nas seguintes questões:
a) Que realidade me revelam?
b) Qual a ligação entre elas?
c) Por que me identifiquei com elas?
 Cada um apresenta as fotos e as conclusões às quais chegou. O restante do grupo pode 
questionar a ligação dos fatos entre si e fazer uma ou duas perguntas para clarear melhor as 
afirmações.
Agenda da Juventude, CCJ (Centro de Capacitação da Juventude), São Paulo, 2000. Site na 
internet: http://www.ccj.org.br
Nem o meu, nem o seu, o nosso.
Finalidade: Propiciar um clima de descontração e integração entre os participantes do grupo.
Material necessário: rádio e CDs de música
Descrição da dinâmica: 
1. Grupo de pé, espalhado pela sala. Música.
2. Pedir que todos se movimentem pela sala de acordo com a música, explorando os movimentos 
do corpo. Pôr música com ritmo cadenciado. Tempo.
3. Parar a música. Solicitar que formem dupla com a pessoa mais próxima e que, de braços 
dados, continuem a se movimentar no mesmo ritmo, procurando um passo comum, quando a 
música recomeçar.
4. Após um tempo, formar quartetos, e assim sucessivamente, até quetodo o grupo esteja se 
movimentando junto, no mesmo passo.
5. Pedir que se espalhem novamente pela sala, parando num lugar e fechando os olhos.
6. Solicitar que respirem lentamente, até que se acalmem.
7. Abrir os olhos, sentar em círculo.
8. Plenário:
- O que pôde perceber com esta atividade?
- Que dificuldades encontraram na realização da dinâmica?
- Como está se sentindo?
Fonte: Margarida Serrão e Maria C. Boleeiro
Comentários: 
 Este é um trabalho leve e de muita alegria. O grupo se movimenta de forma descontraída, o 
que cria um clima propício para se trabalhar a integração entre os componentes. Pode ser 
enriquecido e acrescido de novas solicitações.
 A atividade propicia, também, uma reflexão sobre a identidade do grupo, as diferenças de 
ritmo entre os participantes, a facilidade ou a dificuldade com que alcançam a harmonia, 
chegando a um passo comum.
 O facilitador pode explorar a atividade, criando movimentos e formas que desafiem o ritmo 
grupal.
Projeto Memorial Pirajá.
Nome e Qualidade
Objetivo: Aprender o nome dos participantes do grupo de forma lúdica; facilitar a integração 
entre os adolescentes.
Descrição da dinâmica: 
1. Grupo em círculo, sentado.
2. O facilitador inicia dizendo alto seu nome, seguido de uma qualidade que julga possuir.
3. Cada participante, na seqüência a partir do facilitador, repete os nomes e qualidades ditos 
anteriormente, na ordem, acrescentando ao final seu próprio nome e qualidade.
Comentários: 
 O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúcida como chamar os participantes do grupo, 
repetindo na seqüência todos os nomes e qualidades ditos anteriormente no círculo, antes de 
dizer o seu próprio nome.
 Havendo dificuldade na memorização da seqüência, o facilitador e/ou o grupo auxiliam a 
quem estiver falando, pois o importante nesta dinâmica é que, ao finalizá-la, todos tenham 
aprendido o nome dos companheiros.
 Nesta atividade, trabalha-se também a identidade - Como me chamam? Quem sou eu? - 
podendo surgir apelidos carinhosos ou depreciativos. É importante que o facilitador esteja atento 
no sentido de perceber e explorar o sentimento subjacente ao modo como cada indivíduo se 
apresenta.
 É uma dinâmica que pode ser usada no início do trabalho, quando o grupo ainda não se 
conhece ou após um tempo de convivência, enfatizando as qualidades pessoais e/ou englobando 
outras questões, como: algo de que se goste muito, o nome de um amigo, divertimento preferido 
etc.
Fonte: Projeto Memorial Pirajá.
Somos nós que fazemos a vida
1) Coloque uma música de fundo e peça que as pessoas circulem pelo espaço onde estão e, em 
silêncio, pensem nas coisas que ameaçam as suas vidas (violência, doenças, trânsito etc.);
2) Peça para que continuem caminhando e falando, em voz alta, como se sentem frente a essas 
ameaças;
3) Pare a música e peça às pessoas que expressem com o corpo esses seus sentimentos. E 
permaneçam assim, paralisados, como se fossem estátuas, expressando seus sentimentos de 
medo, cansaço, tristeza, decepção, raiva, indiferença, pavor frente ao que lhes ameaça a vida;
4) Depois de alguns minutos, convide a repetirem a frase: Somos nós que fazemos a vida, como 
der, ou puder, ou quiser;
5) Convide as pessoas a tomarem uma atitude: a permanecer assim paralisadas ou a deixarem de 
ser estátuas, a se sacudirem, e a dizerem bem alto os seus desejos para a vida, o que buscam na 
vida: paz, dignidade, alegria, amor etc;
6) Todos voltam a fazer um minuto de silêncio para assumirem um compromisso em favor da 
vida, para si e para os outros, enquanto ouvem baixinho a música O que, o que é?;
7) Aumente o volume e convide a todos para cantarem com entusiasmo;
8) Finalize com um momento de partilha sobre os sentimentos que trazemos conosco em relação 
à vida e como eles influenciam as nossas atitudes, deixando-nos paralisados ou mobilizados na 
defesa da vida.
Dinâmica publicada junto ao artigo "E a vida, o que é? " na edição nº 383, jornal Mundo Jovem, fevereiro de 2008, página 
11.
Mural da paz
 Este é um trabalho para ser mantido em exposição. Assim, outras pessoas terão a 
oportunidade de receber essa mensagem de paz. Este mural não inspira solidariedade apenas em 
quem trabalha nele, mas em qualquer um que esteja disposto a construir um mundo melhor. Uma 
opção que gera a inclusão é convidar grafiteiros da comunidade para fazer o mural da paz nas 
paredes da escola!
Material necessário: 
• Folhas de papel grande para forrar a parede;
• Tinta e outros materiais que se deseje utilizar na montagem;
• Cola ou fita adesiva.
Desenvolvimento: 
• O grupo faz um painel de papel para desenhar ou prepara uma parede para ser pintada.
• Tudo o que se tem a fazer é representar, cada um a seu jeito, o que entende por Cultura de 
Paz. É aconselhável colocar, no local que vai ser pintado, os seis pontos do Manifesto/2000: 
respeitar a vida, rejeitar a violência, ser generoso, redescobrir a solidariedade, preservar o 
planeta e ouvir para compreender.
• Cada participante começa trabalhando num pedaço do mural e, depois, todos podem interagir e 
completar os desenhos feitos por todos. Ao final, cada um pode completar o desenho com uma 
frase sobre o que acha necessário fazer para atingir a paz.
• Outro ponto importante desta atividade é o próprio resultado. Como as pessoas enxergam a 
questão da paz? Quais foram os elementos que mais apareceram? O que falta na nossa vida 
pessoal e coletiva para atingir essa paz?
Fonte: Paz, como se faz?, de Lia Diskin e Laura Gorresio Roizman
Dinâmica publicada junto ao artigo "Sozinho, ninguém se salvar" na edição nº 381, jornal Mundo Jovem, outubro de 2007, 
página 15.
Solidariedade é a gente que faz
Objetivo: conscientizar-se da importância da solidariedade na convivência social.
Material: revistas, jornais, papel ofício, cola, fita crepe, hidro cor, papel metro. 
Desenvolvimento:
1) Formar subgrupos.
2) Distribuir material aos subgrupos.
3) Cada subgrupo deve montar, com o material recebido, um painel no qual apresente situações 
de solidariedade, em oposição a situações individualistas, dando um título sugestivo para o 
trabalho.
4) Apresentação dos painéis, seguida de discussão sobre os pontos que mais chamarem a atenção 
do grupo.
5) Plenário - discutir as seguintes questões:
- Qual a importância da solidariedade na sociedade contemporânea?
- De que iniciativa solidária você já participou?
- Que pessoas e organizações são exemplos de solidariedade no bairro, na escola, na sociedade?
6) Fechamento: o facilitador ressalta para o grupo o valor da solidariedade para o enfrentamento 
de questões como fome, educação, saúde, emprego etc.
Fonte: “Aprendendo a ser e a conviver”, Fundação Odebrecht, Editora FTD.
Dinâmica publicada junto ao artigo "Cooperativismo e associativismo, um cenário de economia solidária" na edição nº 378, 
jornal Mundo Jovem, julho de 2007, página 14.
Estrada da formação
Finalidade: Avaliação e auto avaliação com relação à formação.
Materiais necessários: Desenho da estrada; Recortes de bonecos, pedras e lanterna; Cola e 
caneta.
Condução: Dá-se a cada participante um desenho de uma estrada e montanhas ao fundo, algumas 
bonecas ou bonecos recortados em papel, desenhos de pedras e desenhos de lanterna acesa.
Dar os seguintes comandos:
1º) Escrever nas montanhas qual o seu projeto pessoal, aonde quer chegar?
2º) Colar um boneco de onde partiu em algum lugar da estrada.
3º) Colar um segundo boneco no ponto da estrada onde você está hoje.
4º) Colar pedras, significando obstáculos estruturais, que te impedem chegar onde quer. Dar 
nome às pedras.
5º) Colar lanternas, significando instrumentos, ferramentas que você precisa ainda para superar 
as pedras e chegar nas montanhas, dar nome às lanternas.
Todos olham o de todos. Agrupam-sepor identificação, no máximo três trocam idéias.
Terão idéia então de que a formação é um processo onde o que importa é caminhar e ter claro 
onde chegar, quais obstáculos comuns, quais lanternas comuns.
Colaboração: Gilma Maria de Souza Neubaner, Ipatinga, MG.
Dinâmica publicada na edição nº 301, Outubro de 1999, página 20.
O jovem e as exigências do século XXI
 Um ser humano autônomo e solidário – eis o ideal de ser humano deste milênio. Esse ideal 
representa e retrata as novas tendências do mundo em todas as áreas, inclusive no mercado de 
trabalho. O surgimento de uma cultura planetária de natureza massiva e caráter pluralista se 
aproxima. Para sobreviver nos novos tempos é preciso atender a essas exigências, o que implica 
numa nova postura perante si mesmo, o outro e a realidade.
 Num projeto de desenvolvimento pessoal e social, tendo como objetivo geral a construção da 
cidadania, é preciso definir que homem/mulher e que sociedade queremos formar. Dentro da 
visão do ser humano autônomo e solidário, algumas atitudes e características devem ser 
desenvolvidas para que essas qualidades possam ser atingidas.
 Os Códigos da Modernidade, apresentados a seguir, enumeram as competências que serão 
necessárias para que as pessoas possam enfrentar mais adequadamente os desafios do milênio.
Códigos da modernidade
• Domínio da leitura e da escrita: Para se viver e trabalhar na sociedade altamente urbanizada e 
tecnificada do século XXI, será necessário um domínio cada vez maior da leitura e da escrita. As 
crianças, adolescentes e jovens terão de saber comunicar-se usando palavras, números e 
imagens. Saber ler e escrever já não é um simples problema de alfabetização, é um autêntico 
problema de sobrevivência.
• Capacidade de fazer cálculos e de resolver problemas: Na vida diária e no trabalho, é 
fundamental saber calcular e resolver problemas. Calcular é fazer contas. Resolver problemas é 
tomar decisões fundamentadas, em todos os domínios da existência humana. Na vida social, é 
necessário dar solução positiva aos problemas e às crises. Uma solução é positiva quando produz 
o bem comum.
• Capacidade de analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e situações: Na sociedade 
moderna, é fundamental a capacidade de descrever, analisar e comparar fatos e situações. Não é 
possível participar ativamente da vida da sociedade global, se não somos capazes de manejar 
símbolos, signos, dados, códigos e outras formas de expressão lingüística, buscando causas e 
possíveis conseqüências, colocando o fato no curso dos acontecimentos, dentro da história.
• Capacidade de compreender e atuar em seu entorno social: Compreender o entorno social é 
saber explicar acontecimentos do ambiente onde estamos inseridos. Atuar como cidadão é ser 
capaz de buscar respostas, de solucionar problemas, de operar, alterar e modificar o entorno. 
Significa ser sujeito da história.
• Receber criticamente os meios de comunicação: Um receptor crítico dos meios de 
comunicação é alguém que não se deixa manipular como pessoa, como consumidor, como 
cidadão. Os meios de comunicação produzem e reproduzem novos saberes, ética e estilos de 
vida. Ignorá-los é viver de costas para o espírito do nosso tempo.
• Capacidade para localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada: Num futuro bem 
próximo, será impossível ingressar no mercado de trabalho sem saber localizar dados, pessoas, 
experiências e, principalmente, sem saber como usar essa informação para resolver problemas. 
Será necessário consultar rotineiramente – muitas vezes pela internet – bibliotecas, hemerotecas, 
videotecas, centros de informação e documentação, museus, publicações especializadas etc.
• Capacidade de planejar, trabalhar e decidir em grupo: Saber associar-se, trabalhar e produzir 
em equipe são capacidades estratégicas para a produtividade e fundamentais para a democracia. 
Essas capacidades se formam cotidianamente através de um modelo de ensino-aprendizagem 
autônomo e cooperativo, em que o professor é um orientador e um motivador para a 
aprendizagem.
Dinâmica
Material: quadro-negro, folha para cada participante, lápis e papelógrafo.
Desenvolvimento
1. Grupo em semicírculo em frente ao quadro;
2. Distribuir para cada participante uma folha de papel e um lápis; 
3. O coordenador/a escreve no quadro JUVENTUDE, pedindo ao grupo que crie novas palavras, 
utilizando-se das letras que compõem esta palavra. As palavras criadas devem ter relação com 
esta fase da vida. Deixar claro que é preciso respeitar o número de vogais e consoantes 
contidas na palavra matriz, ou seja, as palavras criadas não devem ultrapassar o número de 
letras existentes na palavra original. Listar o maior número possível de palavras. Tempo.
4. Cada participante lê sua lista de palavras, enquanto o coordenador/a as escreve no quadro.
5. Formar subgrupos, solicitando que tentem construir uma frase sobre a juventude, que 
contenha o maior número possível das palavras ditas.
Escrever no papelógrafo.
6. Apresentação das frases feitas pelos subgrupos.
7. Fechamento: o coordenador/a ressalta nas frases apresentadas os pontos mais 
significativos e a sua relação com o tema ’o jovem e as exigências do século XXI’.
Fonte: Adaptação dos “Códigos da Modernidade”, de José Bernardo Toro (da Fundación Social da 
Colômbia), traduzidos por Antonio Carlos Gomes da Costa para a Fundação Maurício Sirotsky 
Sobrinho.
Dinâmica publicada no Caderno Pedagógico do Consórcio Social da Juventude - RS.
Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Meu presente / Meu futuro
Objetivo: Perceber que a construção do futuro depende das vivências e escolhas do presente.
Material: Papel ofício, lápis, lápis de cera e fita crepe.
Desenvolvimento: 
1. Grupo espalhado pela sala, sentado.
2. Distribuir para os participantes, papel, lápis preto e de cera, solicitando que representem 
através de desenho, o momento que estão vivendo, compondo um retrato intitulado “Meu 
presente”. Tempo.
3. Quando todos tiverem terminado, distribuir nova folha de papel, pedindo que componham a 
representação do futuro que imaginam e gostariam para si. A este retrato devem chamar “Meu 
futuro”. Tempo.
4. Cada participante apresenta para o grupo seus desenhos, explicando seu significado.
5. Quando as apresentações terminarem, o facilitador pede que, de um em um, cada adolescente 
prenda seus desenhos na parede, mantendo entre o “presente” e o “futuro” uma distância que 
represente a separação que existe entre sua vida atual e o que almeja seguir.
6. Plenário - falar sobre a distância existente entre o presente e o futuro e sobre como pretende 
aproximar esses momentos, salientando que o projeto de vida é que faz a ponte entre esses dois 
tempos, possibilitando o enfrentamento das condições adversas.
Fonte: Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro, do livro “Aprendendo a ser e a conviver!, ED. 
FTD, 1999.
Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Invertendo os papéis
Objetivo: Refletir sobre os papéis sexuais e os estereótipos vigantes em nossa cultura; possibilitar 
o questionamento dos privilégios entre os sexos, percebendo as diferenças culturais existentes.
Material: Papel ofício e lápis.
Desenvolvimento da dinâmica: 
1. Dividir o grupo em cinco subgrupos.
2. Dar um tema para cada subgrupo, pedindo que discutam os papéis, as diferenças e os 
privilégios relativos aos sexos, de acordo com o tema recebido:
* relação marido-mulher;
* educação de filhos(as);
* trabalho;
* namoro;
* relacionamento sexual.
Tempo para discussão, pedindo que anotem os pontos principais levantados pela equipe.
3. Solicitar que cada subgrupo crie uma cena que expresse a conclusão a que chegou. Pedir que, 
na cena, os rapazes façam o papel feminino e as moças, o masculino.
4. Apresentação de cada subgrupo.
5. Plenário - compartilhar os sentimentose as observações:
* Como se sentiu incorporando o papel do sexo oposto?
* Qual a diferença existente entre o que você representou e o que você faria nessa situação na 
realidade?
* Quais as diferenças que são inerentes ao gênero e quais as que decorrem da cultura?
Fonte: Projeto Crescer e Ser, publicado no livro “Aprendendo a ser e a conviver”, Margarida 
Serrão e Maria C. Baleeiro, ED. FTD, 1999.
Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Os jovens frente aos desafios do mundo do trabalho
O que vou ser quando crescer? Essa é uma pergunta que nos acompanha durante toda a infância e 
adolescência. São muito diversos os nossos sonhos: jogador de futebol, cantor, professor, 
contador, cabeleireiro, cientista, atriz ou ator de TV, médico, advogado...
Objetivo: Discutir o papel da educação dos jovens frente aos desafios do mundo do trabalho.
Aplicação da dinâmica: 
a) Procure lembrar um pouco da sua infância. Quais eram os seus sonhos? Que profissão você 
gostaria de ter? Por quê?
b) Esse sonho mudou com o passar dos anos? Que sonho você tem hoje, vivendo a juventude? Que 
futuro profissional você sonha ter?
Agora vamos fazer um debate:
1. Sentar em círculo. Cada um da turma deve expor para o grupo as suas próprias experiências 
em relação ao trabalho e à educação. Fale sobre você e tente expor para os colegas as suas 
experiências e pontos de vista sobre as seguintes questões:
a) Quais são as suas experiências educacionais dentro e fora da escola?
b) Que tipo de estudo e de qualificação profissional pode ajudá-lo a crescer no mundo do 
trabalho? Por quê?
2. - Depois da realização do debate escreva uma frase que expresse o que você está sentindo e 
pensando após ter ouvido os colegas e falado sobre as suas próprias experiências em relação ao 
trabalho e à educação.
3. - Montar um painel com as frases de todos.
4. - Escolher, juntamente com o grupo, um título interessante para o painel.
Fonte: Pro Jovem - Guia de Estudo - Unidade 2.
Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Os jovens frente aos desafios do mundo do trabalho
O que vou ser quando crescer? Essa é uma pergunta que nos acompanha durante toda a infância e 
adolescência. São muito diversos os nossos sonhos: jogador de futebol, cantor, professor, 
contador, cabeleireiro, cientista, atriz ou ator de TV, médico, advogado...
Objetivo: Discutir o papel da educação dos jovens frente aos desafios do mundo do trabalho.
Aplicação da dinâmica: 
a) Procure lembrar um pouco da sua infância. Quais eram os seus sonhos? Que profissão você 
gostaria de ter? Por quê?
b) Esse sonho mudou com o passar dos anos? Que sonho você tem hoje, vivendo a juventude? Que 
futuro profissional você sonha ter?
Agora vamos fazer um debate:
1. Sentar em círculo. Cada um da turma deve expor para o grupo as suas próprias experiências 
em relação ao trabalho e à educação. Fale sobre você e tente expor para os colegas as suas 
experiências e pontos de vista sobre as seguintes questões:
a) Quais são as suas experiências educacionais dentro e fora da escola?
b) Que tipo de estudo e de qualificação profissional pode ajudá-lo a crescer no mundo do 
trabalho? Por quê?
2. - Depois da realização do debate escreva uma frase que expresse o que você está sentindo e 
pensando após ter ouvido os colegas e falado sobre as suas próprias experiências em relação ao 
trabalho e à educação.
3. - Montar um painel com as frases de todos.
4. - Escolher, juntamente com o grupo, um título interessante para o painel.
Fonte: Pro Jovem - Guia de Estudo - Unidade 2.
Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Processos de Trabalho
Finalidade: Discutir formas de organização do processo de trabalho; discutir as diferenças entre 
os dois tipos, ritmo, produto, final, envolvimento individual.
Características: Espírito de equipe/agilidade/habilidade manual/concentração.
Material necessário: Massinha de modelar ou argila, ordens de serviço e caixas para recolher 
peças.
Descrição da dinâmica: 
 Dois grupos de igual número que irão trabalhar paralelamente. Um monitor para cada grupo.
1º Grupo: Ficam parados em fila indiana como numa linha de montagem, cada um recebe sua 
massinha de modelar com um cartão contendo uma ordem de serviço; confecção de pés, pernas, 
tronco, braços, mãos, cabeça.
Um desconhece a ordem do outro e, portanto, não sabe o que se formará ao final: a produção de 
um boneco.
O monitor cobra pressa. Ao término das peças, o monitor passa puxando uma caixa onde as 
pessoas seqüencialmente vão montando o “produto final”.
2º Grupo: Sentados em roda. O monitor ordena a montagem de um boneco com a participação de 
todos. Ele cobra e estimula o andamento até que o grupo conclua junto o seu trabalho.
Depois de terminado o trabalho dos grupos, o(a) professor(a) coordena um debate comparando o 
processo desenvolvido por cada grupo. Depois, a turma pode relacionar esta dinâmica com a 
participação de todos nas atividades propostas em sala de aula. Como é o “produto final” da 
construção que fazemos em nossa escola?
Gilma Maria de Souza Neubaner, Ipatinga, MG.
Por Carta.
Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Líder ou lideranças? A Candidatura
O grupo de jovens é um espaço de exercício da cidadania. A construção de uma sociedade mais 
participativa e solidária passa por uma nova relação nas tarefas desenvolvidas pelo grupo. Com 
criatividade e o uso de dinâmicas adequadas, o grupo vai crescer em cidadania.
 Todo grupo deve favorecer a participação individual e o sentido de corresponsabilidade entre 
os participantes. Todos têm possibilidades de servir em alguma coisa, de oferecer diferentes 
dons.
 Quando o grupo assume conjuntamente os trabalhos, existe maior participação. As diferentes 
lideranças ou funções são um compromisso para o funcionamento do conjunto. O que cada um faz 
individualmente pode parecer objetivamente pouco, mas subjetivamente pode significar o início 
de um processo de descoberta de si mesmo, de sentir-se útil, de aproveitar suas próprias 
qualidades. Significa libertar-se do medo, do complexo de inferioridade, do anonimato passivo, 
do sentimento de inutilidade e da dominação por parte de alguém. 
 São muitas as funções que se exercem em um trabalho de grupo, dependendo da atividade 
proposta, se é de estudo, integração, avaliação etc... Algumas são básicas para todos os grupos e 
atividades:
O coordenador(a): aquele que se responsabiliza de modo geral pela reunião, ajudando para que 
todos os papéis se integrem para o bem de todos.
O secretário(a): aquele que faz a síntese do que foi tratado de mais importante no grupo e 
registra as questões que permanecem.
O perguntador(a): é a pessoa que se preocupa com o aprofundamento do tema.
O grupo, ao planejar determinada atividade, define quais são as responsabilidades. Os 
participantes podem se oferecer livremente ou serem indicados pelo grupo.
 As dinâmicas que seguem se utilizam ao iniciar um encontro ou reunião com pessoas que não 
se conhecem ou que tenham um conhecimento superficial.
 Ajudam a romper barreiras e criar um clima de amizade entre os participantes, possibilitando 
conhecer cada um do grupo e seus valores. Ajudam a descobrir as lideranças.
A candidatura
Objetivo: expressar de maneira simpática o valor que têm as pessoas que trabalham conosco.
Descrição da dinâmica: 
 Cada grupo deve escolher um candidato para determinada missão. Por exemplo, ser 
presidente da associação de moradores, ser dirigente de um clube esportivo etc. Cada 
participante coloca no papel as virtudes que vê naquela pessoa indicada para o cargo e como 
deveria fazer a propaganda de sua candidatura.
 O grupo coloca em comum o que cada um escreveu sobre o candidato e faz uma síntese de 
suas virtudes. Prepara a campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz uma 
experiência dacampanha prevista.
 O grupo avalia a dinâmica, o candidato diz como se sentiu. O grupo explica por que atribuiu 
determinadas virtudes e como se sentiram na campanha eleitoral.
Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da 
Juventude (CCJ) - São Paulo.
Site na internet: http://www.ccj.org.br
Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Júri Simulado - Neoliberalismo
As crises que vêm sacudindo a América Latina desde o final da década de 1990 são decorrentes 
da adoção irrestrita do Neoliberalismo.
Há crises nas exportações, na competitividade do mercado, e o retrato maior está no nível de 
miserabilidade dos povos.
 Neoliberalismo, em sentido mais amplo, é a retomada dos valores e ideais do liberalismo 
político e econômico que nasceu do pensamento Iluminista e dos avanços econômicos decorrentes 
da Revolução Industrial. Claro que há uma adequação necessária à realidade política, social e 
econômica de cada nação em que se manifesta.
 A expressão Neoliberalismo passou amplamente a ser utilizada após a dissolução da União 
Soviética. Os dois primeiros grandes países em que se manifestaram as culturas neoliberais foram 
o Reino Unido e os Estados Unidos. No primeiro, durante o governo da primeira-ministra Margaret 
Thatcher (1979 – 1990) e nos EUA com o presidente Ronald Reagan (1981- 1988). Sendo depois 
adotada em vários países pelo mundo.
O projeto neoliberal 
O Neoliberalismo propõe:
- Redução da participação do Estado nas economias;
- Liberdade nas taxas de câmbio e de juros;
- Redução dos direitos trabalhistas;
- Liberdade de ação ao capital estrangeiro (transnacionais), dentre outros.
 Estas medidas facilitam os fluxos de capitais e mercadorias, importantes à Globalização, e 
aumentam a concentração e a centralização de capitais, formando corporações cada vez maiores 
e mais poderosas. Este fenômeno percebemos claramente quando olhamos o tamanho gigantesco 
que as transnacionais vêm atingindo, enfraquecendo, sobretudo, o poder estatal, especialmente 
nos países subdesenvolvidos.
 O discurso neoliberal prega a redução do papel do Estado em decorrência do seu aumento 
durante a fase Keynesiana (1945-1973). O Keynesianismo foi criado por Lord Keynes e propunha o 
desenvolvimento capitalista aliado a políticas de bem-estar social. A partir do final dos anos 70 e 
com a crise do Welfare State (Estado de bem-estar social surgido após a Segundo Guerra nos EUA 
e Europa), a cultura neoliberal passou a ditar as regras aos principais países capitalistas, 
implementando a privatização acelerada, enxugamento do Estado, políticas fiscais e monetárias, 
sintonizadas, acima de tudo, com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
 No Brasil, o Neoliberalismo iniciou com Fernando Collor (1991-1992). Na versão brasileira, o 
Neoliberalismo defende a limitação da participação do Estado na atividade econômica, 
identificando-se como “Estado menor” e mais eficiente, onde a ofensiva neoliberal vem 
promovendo a liquidação dos direitos sociais, a privatização do Estado, o sucateamento dos 
serviços públicos e a sistemática implementação de uma política macroeconômica lesiva à massa 
da população.
 O Neoliberalismo é responsável, hoje, pelo declínio econômico das classes sociais brasileiras. 
Em 1973, época em que o Brasil colhia os frutos da industrialização e vivia a euforia do milagre 
econômico, os brasileiros conseguiram subir um degrau na escala social. De 1973 para cá, a crise 
econômica interrompeu o progresso e a prosperidade destas famílias, agravando-se cada dia mais 
em decorrência da implementação da cultura neoliberal. A atual geração tem dificuldade de 
progredir economicamente e as disparidades sociais são enormes, que fazem do Brasil um país 
campeão da desigualdade social.
 Mas, diante de situações tão adversas, é necessário manter um projeto ético-político, não 
permitindo que o Neoliberalismo se instaure como forma de exclusão social. Há maneiras de 
resistir. Afinal, o último reduto a ser conquistado é a nossa própria consciência. Ninguém destrói 
o pensamento crítico.
Júri simulado
Objetivo: Debater o tema, levando os participantes a tomar um posicionamento; exercitar a 
expressão e o raciocínio; amadurecer o senso crítico.
Participantes:
Juiz: dirige e coordena as intervenções e o andamento do júri.
Jurados: ouvirão todo o processo e no final das exposições, declaram o vencedor, estabelecendo 
a pena ou indenização a se cumprir.
Advogados de defesa: defendem o “réu” (ou assunto) e respondem às acusações feitas pelos 
promotores.
Promotores (advogados de acusação): devem acusar o “réu” (ou assunto), a fim de condená-lo.
Testemunhas: falam a favor ou contra o acusado, pondo em evidência as contradições e 
argumentando junto com os promotores ou advogados de defesa.
Descrição da dinâmica: 
1. Dividem-se os participantes, ficando em números iguais os dois grupos - todos os participantes 
(exceto o juiz e os jurados) podem ser testemunhas.
2. Os promotores devem acusar o Neoliberalismo, a partir da realidade concreta da 
comunidade/bairro - município. Definir o Neoliberalismo como causa do desemprego, da fome, da 
violência e da miséria em que vive a maioria da população.
3. Os advogados defendem o Neoliberalismo. Defini-lo como sistema que respeita a liberdade 
individual, que promove a livre iniciativa e que desperta a criatividade e o espírito de 
competição em favor do bem de todos.
4. As testemunhas devem colaborar nas discussões, havendo um revezamento entre a acusação e 
a defesa, sendo que os advogados podem interrogar a testemunha “adversária”.
5. Terminado o tempo das discussões e argumentações dos dois lados, os jurados devem decidir 
sobre a sentença. Cada jurado deve argumentar, justificando sua decisão.
6. Avaliação e comentários de todos sobre o assunto discutido. 
*Obs.: é importante fixar bem o tema, bem como os fatos que serão matéria do julgamento. Para 
isso poderá haver uma combinação anterior com todas as partes, preparando com antecedência, 
os argumentos a serem apresentados.
Giélia Silva Macedo,
Assistente Social e professora de Sociologia no Colégio Modelo, Itapetinga-BA.
Endereço eletrônico gieliasm@bol.com.br
Artigo publicado na edição 339, agosto de 2003, página 20.
Dinâmicas de Formação para a Cidadania
Oportunidades desiguais
Objetivo: refletir sobre a desigualdade de renda e a desigualdade de oportunidades na vida dos 
jovens.
Objetivo secundário: perceber quais são os elementos que compõem um bom currículo 
(apresentação, conteúdo, concisão etc.)
Descrição da dinâmica: 
 Explicar que o objetivo da dinâmica é a elaboração e apresentação ao grupo do “Curriculum 
Vitae” de um jovem para o seu primeiro emprego. E para simular uma situação de contratação o 
grupo vai escolher ao final o currículo melhor apresentado.
 Dividir o grupo em três e conduzir cada subgrupo a um lugar diferente, onde poderão elaborar 
o currículo. Sem que os grupos saibam, preparar cada ambiente de forma desigual:
Grupo 1 - ambiente com bastante material: jornais, revistas, tesoura, lápis (diversas cores), giz 
de cera, borracha, réguas, cola, cartolinas coloridas, fitas, roupas elegantes, roteiro completo 
explicando o que se precisa para fazer um bom currículo (vide Anexo 1 ou pode-se fazer uma 
pesquisa). Pode-se também deixar um gravador ou toca-CD à disposição do grupo para se usar 
música ou efeitos sonoros na apresentação e o que mais se possa inventar.
Grupo 2 - ambiente mais simples com menos material: tesoura, jornais, cartolina branca, cola, 
dois canetões com cores diferentes e uma folha com apenas o essencial para se elaborar um 
currículo (vide Anexo 2 ou pode-se inventar).
Grupo 3 - ambiente com poucos recursos: papel pardo, fita adesiva e um canetão preto. Caso o 
grupo tenha dúvidas, as orientações

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