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AULA 5 Fundações PROF. ME LEANDRO CESAR DOS REIS Introdução Definição: Fundações são os elementos estruturais destinados a transmitir ao terreno as cargas de uma estrutura. Um dos critérios adotados para classificar os vários tipos de fundação é dividi-los em dois grandes grupos: diretas (ou rasas) e indiretas (ou profundas) Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Introdução DIRETA OU RASA, se o solo firme estiver a pequena profundidade. Ex.: sapatas contínuas, sapatas isoladas, blocos. INDIRETA OU PROFUNDA, se o solo firme estiver a profundidade que elimine a execução de fundação direta. Ex.: estacas pré-moldadas, tubulões. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Introdução A norma responsável por estabelecer os critérios de projeto e execução de fundação é a NBR 6122:2010 – Projeto e execução de fundações. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Fundação rasa Fundação rasa é aquela em que a carga é transmitida ao terreno pelas tensões distribuídas sob a base da fundação, e a profundidade de assentamento em relação ao terreno adjacente à fundação é inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Fundação profunda Fundação profunda é aquela que transmite a carga ao terreno ou pela base (resistência de ponta) ou por sua superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, devendo sua ponta ou base estar assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no mínimo 3,0 m. Neste tipo de fundação incluem-se as estacas e os tubulões. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Escolha do tipo de fundação A escolha do tipo de fundação depende de alguns fatores, que são: ◦ Resultados das sondagens ◦ Grandeza e natureza das cargas estruturais ◦ Condições do solo e das fundações das construções vizinhas Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Escolha do tipo de fundação O estudo é conduzido inicialmente, pela verificação da possibilidade do emprego de fundações diretas. Mesmo sendo viável a adoção das fundações diretas é aconselhável comparar o seu custo com o de uma fundação indireta. Quando não for possível a execução das fundações diretas, estuda-se o tipo de fundação profunda mais adequada. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Fundações diretas ou rasas Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata corrida (ou contínua) simples Sapata corrida é uma sapata sujeita à ação de uma carga distribuída linearmente. É indicada quando constatada a existência de terreno firme a uma profundidade relativamente pequena. O método mais econômico é o de blocos escalonados em alvenaria. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata corrida (ou contínua) simples A execução dos degraus deve ser feita de modo a obedecer um ângulo de 45°, para que o bloco trabalhe à compressão simples. Nas sapatas contínuas simples, geralmente a profundidade não deve ultrapassar a 1 m, caso contrário, o trabalho torna-se antieconômico. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata corrida (ou contínua) simples A execução se resume nas seguintes etapas: a) Abertura de vala b) Apiloamento c) Lastro de concreto magro d) Alicerce de alvenaria (assentamento dos tijolos) e) Coroamento ou respaldo da fundação Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata corrida (ou contínua) simples a) Abertura de vala O fundo da vala deverá estar em nível, mesmo que o terreno seja inclinado. • Profundidade mínima deverá ser de 40 cm. • Largura das valas: - parede de 1 tijolo = 45cm - parede de 1/2 tijolo = 40cm Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata corrida (ou contínua) simples b) Apiloamento O apiloamento do fundo da vala deve ser feito com maço de 30 a 50 kg, com o objetivo de adensar e uniformizar o fundo da vala. Deve-se repetir pelo menos duas vezes em toda a extensão da fundação. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata corrida (ou contínua) simples c) Lastro de concreto magro Sobre o fundo das valas devemos aplicar uma camada de concreto magro de traço 1:3:6 ou 1:4:8 (cimento, areia grossa e brita 2 e 3) e espessura mínima de 5cm com a finalidade de: Diminuir a pressão de contato, visto ser a sua largura maior do que a do alicerce Tirar o contato direto do tijolo com o solo Uniformizar e limpar o piso sobre o qual será levantado o alicerce de alvenaria Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata corrida (ou contínua) simples d) Alicerce de alvenaria (assentamento dos tijolos) Ficam semi-embutidos no terreno; O tijolo utilizado é o maciço queimado ou requeimado; Argamassa de assentamento é de cimento e areia traço 1:4 ou argamassa mista de cal e areia 1:4:12. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata corrida (ou contínua) simples e) Coroamento ou respaldo da fundação ◦ Parede de um tijolo: respaldo de 1 ½ tijolo ◦ Parede de meio tijolo: respaldo de 1 tijolo. Os tijolos usados como forma devem ser assentados com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 ou 1:4. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata corrida (ou contínua) simples A finalidade da cinta é absorver os recalques diferenciais e dar uma melhor distribuição de carga das paredes na fundação. Nos terrenos inclinados a cinta deverá ser executada em nível e ultrapassar os degraus fazendo superposição. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata corrida (ou contínua) armada Quando a existência de terreno firme ultrapassa a profundidade de 1,00m, torna-se antieconômico executar a fundação em alvenaria (tijolos) com escalonamento. A solução, nesse caso, é a sapata corrida armada, que se caracteriza fundamentalmente, por resistir à flexão. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata corrida (ou contínua) armada Executadas em concreto armado e possuem uma dimensão preponderante em relação às demais. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata corrida (ou contínua) armada Sapata corrida sob paredes Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata corrida (ou contínua) armada Sapata corrida sob pilares Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata corrida (ou contínua) armada Sapata corrida com vigas Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata isolada Quando o terreno apresenta boa taxa de trabalho e a carga a ser suportada pelo terreno é relativamente pequena, costumam-se executar sapatas isoladas que poderão ser simples ou armadas, interligadas entre si por vigas baldrames. As sapatas de concreto simples (sem armaduras), possuem grande altura, o que lhes confere boa rigidez. Também são denominadas de Blocos. As sapatas de concreto armado, podem ter formato piramidal ou cônico, possuindo pequena altura em relaçãoa sua base, que pode ter forma quadrada ou retangular (formatos mais comuns). Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata isolada Procedimentos executivos: a) Escavação das cavas b) Preparação para a concretagem c) Concretagem da sapata d) Reaterro Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata isolada a) Escavação das cavas Para escavação em solo, caso se utilizem equipamentos mecânicos, a profundidade de escavação com esses equipamentos deve ser paralisada a no mínimo 30 cm acima da cota de assentamento prevista, sendo a parcela final removida manualmente. Para escavação em rocha quando forem empregados marteletes, rompedores ou até mesmo explosivos, deverão ser removidos eventuais blocos soltos. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata isolada b) Preparação para a concretagem Antes da concretagem, o solo ou rocha de apoio das sapatas, isento de material solto, deve ser vistoriado por engenheiro, que confirmará in loco a capacidade de suporte do material. Esta inspeção pode ser feita com penetrômetro de barra manual ou outros ensaios expeditos de campo. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata isolada Caso haja necessidade de aprofundar a cava da sapata, a diferença entre a cota de assentamento prevista e cota “de obra” pode ser eliminada com preenchimento de concreto (fck ≥ 10 MPa) até a cota prevista. Alternativamente pode-se aumentar o comprimento do pilar, desde que seja feita consulta prévia ao projetista estrutural, que indicará as eventuais medidas adicionais que devem ser adotadas no que se refere à estrutura. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata isolada O fundo da cava deve ser regularizado com concreto não estrutural, em espessura mínima de 5 cm. A superfície final deve resultar plana e horizontal. Para sapatas assentes em rocha, há necessidade de camada de regularização com espessura necessária para garantir uma superfície final plana e horizontal. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata isolada c) Concretagem da sapata Inicialmente, monta-se a armadura e as formas das sapatas. As armaduras das sapatas e dos arranques dos pilares devem ser posicionadas de acordo com o projeto estrutural. Deve-se utilizar espaçadores para garantir o cobrimento da armadura. Os procedimentos de concretagem devem obedecer às especificações do projeto estrutural, sendo obrigatório o controle tecnológico do aço e do concreto, conforme normas específicas. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata isolada d) Reaterro Depois de curado o concreto, realiza-se a desforma da sapata e o devido reaterro compactado da cava da sapata. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata isolada Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata de divisa A coincidência dos centro de gravidade do pilar e do elemento de fundação não pode ser conseguida no caso de uma sapata isolada correspondente a um pilar de divisa. O fato de a sapata não poder penetrar no terreno vizinho, dá lugar ao que se denomina uma fundação excêntrica, sujeita a um movimento que tende a romper a coluna. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata de divisa Se a carga do pilar for pequena, por exemplo, um pilar de residência, pode-se executar uma sapata conforme é indicado na figura, armando-se convenientemente o pilar, a fim de que possa resistir aos esforços de tração, provocados pelo momento que tende a girar a sapata no sentido indicado. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Sapata de divisa No caso de pilares com carga elevada como as de edifícios, a melhor solução é associar o pilar de divisa a um pilar interno. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Radier Quando todas as paredes ou todos os pilares de uma edificação transmitem as cargas ao solo através de uma única sapata, tem-se o que se denomina uma fundação em radier. Os radiers são elementos contínuos que podem ser executados em concreto armado, protendido ou em concreto reforçado com fibras de aço. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Radier Recorre-se a esse tipo de fundação quando o terreno é de baixa resistência (fraco) e a espessura da camada do solo é relativamente profunda. O radier consiste em formar uma placa contínua em toda a área da construção com o objetivo de distribuir a carga em toda a superfície, a mais uniformemente possível, para tanto constrói-se em concreto armado com armadura cruzada na parte superior e na parte inferior. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Radier Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Fundações indiretas ou profundas Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Fundações indiretas ou profundas Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas São utilizadas essencialmente para transmissão de cargas a camadas profundas do terreno. De maneira geral, as estacas podem ser cravadas ou moldadas no local (in loco). As estacas são cravadas por equipamentos denominados bate-estacas. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas Existem três tipos de bate-estaca: Bate estaca por gravidade: a energia para cravação é transmitida à estaca pela queda livre do martelo (gravidade). Sua eficiência é de 10 pancadas por minuto; Bate estaca de simples efeito: neste tipo, a cravação é feita utilizando a gravidade, porém o martelo é levantado pela ação de gases sob pressão. A eficiência é de 40 a 50 pancadas por minuto. Bate estacas de duplo efeito: os gases sob pressão são injetados no cilindro tanto para a operação de levantamento como para a operação de queda. A eficiência é de 250 a 300 pancadas por minuto. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas As estacas são solidarizadas através da construção de blocos de coroamento, que podem englobar uma ou mais escacas. Os blocos de coroamento das estacas distribuem as cargas dos pilares e das vigas baldrames para uma ou um grupo de estacas. Os blocos de coroamento têm também a função de absorver os momentos produzidos por forças horizontais, excentricidade e outras solicitações. As estacas devem ser preparadas previamente, através de limpeza e remoção do concreto de má qualidade que, normalmente, se encontra acima da cota de arrasamento das estacas moldadas “in loco”. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas Independente do equipamento utilizado, as estacas devem ser cravadas até ocorrer a nega. Nega é o valor médio de penetração da estaca, em milímetros, para os últimos dez golpes. Ao ser fixada ou fornecida, a nega tem de ser sempre acompanhada do peso do pilão e da altura de queda ou da energia de cravação (no caso de martelos automáticos). Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dosReis Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas São peças de concreto armado, fabricadas no próprio canteiro da obra ou em indústrias especializadas, cravadas por meio de um bate-estacas. A armação das estacas pré-moldadas de concreto armado, destina-se a absorver os momentos fletores, resultantes do levantamento da estaca, tanto para o transporte como para alçar na cravação. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Deve-se procurar fazer o levantamento da estaca por pontos que conduzam aos menores momentos. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas De acordo com a fabricação, ferragem e forma, temos quatro tipos: Vibrada Centrifugada Protendida Mega ou de reação Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Vibrada – Quando sua seção é quadrada, de cantos chanfrados, vibrada em mesa vibratória ou com virador manual de imersão, armadura longitudinal de aço comum estribada normalmente, possuindo na ponta armadura reforçada, assim como na cabeça. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Vibrada – Essa estaca pode trabalhar à tração, assim como receber cargas com pequena excentricidade; suas dimensões e capacidade de carga são: 20,0 x 20,0 cm, 4,00 a 10,00 m de comprimento, carga de 20 t; 25,0 x 25,0 cm, 4,00 a 14,00 m de comprimento, carga de 30 a 35 t; 30,0 x 30,0 cm, 4,00 a 10,00 m de comprimento, carga de 35 a 40 t; Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Centrifugada – Com seção circular, confeccionada pelo método de centrifugação à alta velocidade; a armadura longitudinal é de aço especial de alta resistência CA-50 e o cintamento é duplo. A estaca pode ser apresentada com núcleo vazado. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Centrifugada – Apresenta-se no comércio com as seguintes características: 25,0 cm de diâmetro, 4,00 a 14,00 m de comprimento, carga de 25 t; 40,0 cm de diâmetro, 4,00 a 10,00 m de comprimento, carga de 60 t. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Protendida – Com seção quadrada, comprimento variável, cantos vivos, onde se localizam os ferros longitudinais de protensão e cintada. É empregado aço CA-150. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Protendida – Esse tipo de estaca apresenta as seguintes características: Seção 15,0 x 15,0 cm, carga de 16 t; Seção 18,0 x 18,0 cm, carga de 20 t; Seção 23,0 x 23,0 cm, carga de 30 t. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Mega ou de reação – Essas estacas são constituídas de elementos justapostos, com comprimento da ordem de 80,0 cm a 1,00 m. A cravação é feita usando como reação a própria carga do prédio pronto ou um caixão carregado, especialmente feito para esse fim. Esse tipo de fundação é utilizado como reforço de fundação. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Procedimentos executivos: A cravação de estacas pré-moldadas pode ser feita por percussão, prensagem ou vibração. A escolha do equipamento deve ser feita de acordo com o tipo, dimensão da estaca, características do solo, condições de vizinhança, características do projeto e peculiaridades do local. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Procedimentos executivos: O sistema de cravação deve estar sempre bem ajustado a fim de evitar quaisquer danos às estacas durante a cravação, e deve ser dimensionado de modo a levar a estaca até a profundidade prevista sem danificá-la. Para essa finalidade, o uso de martelos mais pesados e com menor altura de queda é mais eficiente do que o uso de martelos mais leves e com grande altura de queda. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Procedimentos executivos: A folga do martelo e do capacete não deve ser superior a 3,0 cm em relação às guias do equipamento. O formato do capacete deve ser adequado à seção da estaca e possuir superfície de contato plana, com encaixes com folga inferior a 3,0 cm, sendo periodicamente verificadas e corrigidas eventuais irregularidades. Suas dimensões externas devem ser compatíveis com as do martelo, de forma que a carga transmitida seja centrada. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Procedimentos executivos: Quando a cravação for executada com martelo de queda livre, devem ser observadas as seguintes condições: a) Peso do martelo não inferior a 20 kN; b) Peso do martelo no mínimo igual a 75% do peso total da estaca; c) Peso do martelo não inferior a 40 kN para estacas com carga de trabalho entre 0,7 MN (70 t) e 1,3 MN (130 t); d) Para estacas cuja carga de trabalho seja superior a 1,3 MN, a escolha do sistema de cravação deve ser previamente analisada. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Procedimentos executivos: No uso de martelos automáticos ou vibratórios, devem ser seguidas as recomendações dos fabricantes. O armazenamento e o içamento de estacas pré-moldadas na obra devem obedecer às prescrições do fabricante para evitar fissuramento excessivo ou quebra de estacas. O sistema de cravação deve ser dimensionado de modo que as tensões de compressão durante a cravação sejam limitadas a 85% da resistência nominal do concreto, menos a protensão, se for o caso. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Procedimentos executivos: As estacas pré-moldadas de concreto podem ser emendadas, desde que resistam a todas as solicitações que nelas ocorram durante o manuseio, a cravação e a utilização da estaca. As emendas devem ser através de anéis soldados ou outros dispositivos que permitam a transferência dos esforços de compressão, tração (mesmo durante a cravação) e flexão. Deve-se, ainda, garantir a axialidade dos elementos emendados. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Preparo de cabeça e ligação com o bloco de coroamento: Nas estacas com concreto danificado abaixo da cota de arrasamento, deve-se fazer a demolição do trecho comprometido e recompô-lo e o material a ser utilizado deve apresentar resistência superior à do concreto da estaca. Estacas cujo topo resulte abaixo da cota de arrasamento prevista devem ser emendadas fazendo-se o transpasse da armadura. O topo da estaca, acima da cota de arrasamento, deve ser demolido. A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modoa não causar danos. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto pré-moldadas Deve-se verificar os alinhamentos entre o eixo da estaca isolada ou conjunto de estacas em relação ao ponto de aplicação da resultante das solicitações do pilar. O desalinhamento máximo é de 10% da menor dimensão da estaca ou do diâmetro das estacas em conjunto, respectivamente. O desaprumo máximo, sem que seja necessário verificar estabilidade e resistência, é de 1/100. Deve-se garantir o cobrimento mínimo da estaca, conforme NBR 6118:2014. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto moldadas in loco As estacas moldadas in loco são executadas preenchendo de concreto perfurações previamente executadas no terreno, mediante: ◦ Escavação; ◦ Cravação de tubo. As estacas podem ou não ter base alargada. Essas perfurações podem ter suas paredes suportadas ou não e o suporte ser provido por um revestimento, recuperável ou perdido, ou por lama tixotrópica. Só é admitida a perfuração não suportada em terrenos coesivos, acima do lençol de água, natural ou rebaixado. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto moldadas in loco Quanto à concretagem, admitem-se as seguintes variantes: Perfuração não suportada (isenta de água): o concreto é simplesmente lançado do topo da perfuração, por meio de tromba (funil) de comprimento adequado (5×D); Perfuração suportada com revestimento perdido, isenta de água: o concreto é simplesmente lançado do topo da perfuração; Perfuração suportada com revestimento perdido ou a ser recuperado, cheio de água: é adotado um processo de concretagem submersa, de preferência com emprego de tremonha; Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto moldadas in loco Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto moldadas in loco Perfuração suportada com revestimento a ser recuperado isenta de água: nesse caso, a concretagem pode ser feita em duas modalidades: • Lançamento e compactação do concreto em pequenas quantidades, à medida que se retira o tubo de revestimento; emprega-se concreto com fator água/cimento baixo (0,40 a 0,45); • O tubo é inteiramente cheio de concreto plástico e, em seguida, é retirado de uma só vez com auxílio de equipamento adequado. Em cada caso, o concreto deve ter plasticidade adaptada à modalidade de execução. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto moldadas in loco Perfuração suportada por lama: é adotado um processo de concretagem submersa, utilizando-se tremonha; No caso de uso de bomba de concreto, ela tem de despejar o concreto no topo da tremonha, sendo vedado bombear diretamente para o fundo da estaca. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas de concreto moldadas in loco Nos casos em que, apesar dos cuidados mencionados, não se possa garantir a integridade da estaca, esses processos precisam ser revistos. Cuidados especiais devem ser tomados quando houver espessas camadas de argilas moles, exigirá cuidados especiais, tais como dosagem e plasticidade adequadas do concreto, armadura especial etc. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas sem camisa, tipo broca São feitas a trado, em solo sem água, de forma a não haver fechamento do furo nem desmoronamento. Limite de diâmetro: 20 a 30 cm. Limite de comprimento: geralmente não ultrapassa a 5,0 m. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas sem camisa, tipo broca A execução desse tipo de estaca compreende apenas duas fases: • Abertura de um furo no terreno • Lançamento do concreto A capacidade de carga da estaca é de 3,0 a 8,0 toneladas (geralmente 5t). Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas sem camisa, tipo broca Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas sem camisa, tipo broca Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas sem camisa, tipo broca Geralmente as brocas não são armadas, apenas levam pontas de ferro destinadas a amarrá-las à viga baldrame ou blocos. No entanto, certas ocasiões nos obrigam a armá-las e nesses casos, isto é feito com 4 (quatro) ferros e estribos em espiral ou de acordo com o projeto estrutural. Devemos armar as brocas quando: • Além de trabalharem a compressão, as estacas também sofrem empuxos laterais; • As estacas forem tracionadas; Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estacas sem camisa, tipo broca É conveniente adotar cargas não superiores a 5t por unidade, em solos suficientemente coesivos e na ausência de lençol freático. A execução de brocas na presença de água deve ser evitada e somente é admitida quando se tratar de solos de baixa permeabilidade, que possibilitem a concretagem antes do acúmulo de água. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Strauss A estaca Strauss é uma estaca de concreto moldada in loco, executada através da escavação, mediante emprego de uma sonda (também denominada piteira), com a simultânea introdução de revestimento metálico em segmentos rosqueados, até que se atinja a profundidade projetada. A capacidade de carga dessas estacas é: 25,0 cm de diâmetro, carga de 20 a 25 t; 50,0 cm de diâmetro, carga de até 80 t; Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Strauss A concretagem é realizada lançando-se o concreto e retirando-se gradativamente o revestimento com o simultâneo apiloamento do concreto. O revestimento integral assegura a estabilidade da perfuração e garante as condições para que não ocorra a mistura do concreto com o solo ou o estrangulamento do fuste da estaca. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Strauss Este tipo de estaca não deve ser utilizado em areias submersas ou em argilas muito moles saturadas. A ponta da estaca deve estar em material de baixa permeabilidade para permitir as condições necessárias para limpeza e concretagem. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Strauss Perfuração: Deve-se assegurar a centralização e verticalidade da estaca. Inicialmente, aplica-se repetidos golpes com o pilão ou a piteira para formar um pré-furo (1,0 m a 2,0 m), dentro do qual é colocado um segmento curto de revestimento com coroa na ponta. A seguir prossegue-se a perfuração com repetidos golpes da sonda e eventual adição de água que vai removendo o solo. Na medida em que o furo é formado, os tubos de revestimento vão sendo introduzidos até que a profundidade prevista seja atingida. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Strauss Concluída a perfuração, é lançada água no interior dos tubos para sua limpeza. A água e a lama são totalmente removidas pela piteira e o soquete é lavado. Devem ser feitas tantas manobras quanto necessárias para que os tubos desçam livremente. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Strauss Concretagem: O concreto é lançado através de funil no interior do revestimento, em quantidade suficientepara se ter uma coluna de aproximadamente 1,0 m, que deve ser apiloado. O concreto é lançado e apiloado com a simultânea retirada do revestimento. A retirada do revestimento deve ser feita com guincho manual de forma lenta, para evitar a subida da armadura, quando existente, e a formação de vazios, garantindo-se que o concreto esteja acima da ponta do revestimento. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Strauss Colocação da armadura: No caso das estacas não sujeitas a tração ou a flexão, a armadura é apenas de arranque sem função estrutural. Para estacas armadas, a gaiola de armadura deve ser introduzida no revestimento antes da concretagem. Neste caso o soquete deve ter diâmetro menor que o da armadura. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Strauss Sequência executiva: Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a cinto diâmetros em intervalo inferior a 12 h. Esta distância refere-se à estaca de maior diâmetro. Pelo menos 1% das estacas, e no mínimo uma por obra, deve ser exposta abaixo da cota de arrasamento e, se possível, até o nível d’água, para verificação da sua integridade e qualidade do fuste. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Strauss Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento: Caso necessário, deve-se fazer a demolição do comprimento e recompô-lo até a cota de arrasamento. O material a ser utilizado na recomposição das estacas deve apresentar resistência superior à do concreto da estaca. O topo da estaca, acima da cota de arrasamento, deve ser demolido. A seção resultante deve ser plana e perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição deve ser executada de modo a não causar danos. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Strauss O concreto a ser utilizado deve satisfazer as seguintes exigências: a) Consumo de cimento não inferior a 300 kg/m³ b) Abatimento ou slump test entre 8 cm e 12 cm para estacas não armadas e de 12 cm a 14 cm para estacas armadas. c) Agregado: diâmetro máximo 19 mm (brita 1) d) Fck ≥ 20 Mpa aos 28 dias. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Strauss Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Strauss Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Franki As estacas Franki são executadas através da cravação de um tubo por meio de sucessivos golpes de um pilão em uma bucha seca de pedra e areia aderida ao tubo. Atingida a cota de apoio, procede-se à expulsão da bucha, execução da base alargada, instalação da armadura e execução do fuste de concreto apiloado com a simultânea retirada do revestimento. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Franki Cravação do tubo: A cravação do tubo é executada por meio de golpes do pilão na bucha seca que adere ao tubo por atrito até a obtenção da nega. As negas de cravação do tubo devem ser obtidas de duas maneiras em todas as estacas: a) para dez golpes de 1,0 m de altura de queda do pilão b) para um golpe de 5,0 m de altura de queda do pilão Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Franki Execução da base alargada: Atingida a cota de projeto e obtida a nega especificada, expulsa-se a bucha através de golpes do pilão com o tubo preso à torre. A seguir introduz-se um volume de concreto seco (fator água/cimento = 0,18) sob pressão, formando assim a base. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Franki Na confecção da base é necessário que seu volume final seja introduzido com uma energia mínima que depende do diâmetro da estaca: Volume final (m³) Diâmetro (mm) Energia (MN×m) 0,15 D ≤ 450 2,5 0,15 450 < D ≤ 600 5,0 0,25 D = 700 9,0 Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Franki A energia é obtida pelo produto do peso do pilão pela altura de queda e pelo número de golpes, controlando-se o volume injetado pela marca do cabo do pilão em relação ao topo do tubo. E=NPH (número de golpes x peso do martelo x altura de queda). Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Franki Concretagem do fuste: A concretagem do fuste é feita lançando-se camadas de pequeno volume de concreto seco (fator água/cimento = 0,36) com apiloamento e simultânea retirada do tubo. No caso de fuste vibrado, o fator a/c deve ser adequado a essa metodologia executiva. Nesta operação deve-se garantir uma altura mínima de concreto dentro do tubo. A concretagem deve ser feita até pelo menos 0,30 m acima da cota de arrasamento. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Franki Sequência executiva: É necessário que todas as demais estacas situadas em um círculo igual a cinco vezes o seu diâmetro da estaca estejam cravadas e concretadas a pelo menos 12h. Quando se deseja eliminar o risco de levantamento das estacas vizinhas ou minimizar os efeitos de vibração, deve-se empregar metodologia executiva apropriada, como pré-furo, perfuração interna ou furo de alívio. Pelo menos 1% das estacas, e no mínimo uma por obra, deve ser exposta abaixo da cota de arrasamento e, se possível, até o nível d’água para verificação da sua integridade e qualidade do fuste. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Franki Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento: são feitas as mesmas recomendações da estaca tipo Strauss. Concreto – O concreto a ser utilizado deve satisfazer as seguintes exigências: a) Consumo de cimento não inferior a 350 kg/m³; b) Fck ≥ 20 Mpa aos 28 dias. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Franki Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca Franki Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca escavada com uso de lama bentonítica São estacas escavadas com uso do fluido estabilizante lama bentonítica (também pode ser polímero sintético) para sustentação das paredes da escavação. É a estaca moldada in loco cujo processo de execução é o mais complexo. A concretagem é submersa, com o concreto deslocando o fluido estabilizante em direção ascendente para fora do tubo. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca escavada com uso de lama bentonítica As estacas podem ter seções circulares (também denominadas estacões), retangulares (também denominadas barretes) ou parede-diafragma, quando contínuas. As estacas escavadas com uso de lama têm sua resistência, em grande parte, dependendo do atrito ao longo do fuste, enquanto a resistência de ponta é considerada apenas depois de recalques mais elevados. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca escavada com uso de lama bentonítica Escavação: Antes de iniciar a escavação da estaca e com o objetivo de guiar a ferramenta de escavação, deve ser cravada uma camisa metálica. A escavação da estaca é feita simultaneamente ao lançamento do fluido, cuidando-se para que o seu nível esteja sempre no mínimo 1,50 cm acima do lençol freático. A perfuração deve ser contínua até a sua conclusão. Caso não seja possível, o efeito da interrupçãodeve ser analisado, devendo ser adotadas medidas que garantam a carga de projeto, como, por exemplo, o seu aprofundamento. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca escavada com uso de lama bentonítica Uma vez terminada a escavação e antes da concretagem, deve ser verificada a porcentagem de areia em suspensão na lama e, em função deste valor, deve-se proceder à sua troca ou desarenação para garantir sua qualidade durante todas a concretagem. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca escavada com uso de lama bentonítica Colocação da armadura: Antes do início da concretagem, e estando o fluido dentro das especificações indicadas na tabela, é feita a colocação da armadura de projeto. Propriedade Valores Equipamentos para ensaio Densidade 1,025 g/cm³ a 1,10 g/cm³ Densímetro Viscosidade 30 s a 90 s Funil Marsh pH 7 a 11 Indicador de pH Teor de areia Até 3% Baroid sand contente ou similar Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca escavada com uso de lama bentonítica Concretagem: A técnica de concretagem é submersa e contínua. Utiliza-se tubo tremonha e a concretagem deve ser feita até no mínimo 50 cm acima da cota de arrasamento. Sequência executiva: Não devem executar estacas com espaçamento inferior a cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h. Esta distância refere-se à estaca de maior diâmetro. No caso de parede-diafragma o prazo para concretagem de painéis contíguos é de 24 h. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca escavada com uso de lama bentonítica Controle do processo executivo: Durante a execução de uma estaca escavada com fluido estabilizante devem ser controlados: a) A ferramenta de escavação quanto a folgas e dimensões para evitar quaisquer desvios executivos durante a escavação; b) O nivelamento e o prumo do equipamento de escavação; c) O nível do fluido em relação ao nível do lençol freático; d) As características do fluido antes da concretagem; e) As características do concreto. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca escavada com uso de lama bentonítica Características da lama bentonítica: É uma lama formada pela mistura de bentonita com água limpa, com uma concentração variável em função de viscosidade e densidade que se pretende obter. A lama bentonítica, depois de misturada, deve ficar em repouso por 12 h para sua plena hidratação. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca escavada com uso de lama bentonítica Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento: são feitas as mesmas recomendações da estaca tipo Strauss. Concreto – O concreto a ser utilizado deve satisfazer as seguintes exigências: a) Consumo de cimento não inferior a 400 kg/m³; b) Abatimento ou slump test igual a (22 ± 3) cm c) Fator água/cimento ≤ 0,6; d) Dimensão máxima do agregado: 19 mm (brita 1); e) Fck ≥ 20 Mpa aos 28 dias. Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Faculdade Presidente Antônio Carlos de Uberlândia – 2019. Prof. Me Leandro Cesar dos Reis Estaca de hélice contínua monitorada Perfuração mecânica por uma hélice espiral. O furo da espiral da hélice incorpora a bomba de injeção de concreto. A retirada da hélice é simultânea à concretagem. Essas estacas são indicadas para áreas urbanas, por não ocasionar vibrações e ruídos exagerados. São utilizadas também em pré-escavações para introdução de perfis metálicos, caso não se deseje uma estaca moldada in loco. Estaca de hélice contínua monitorada Profundidade da perfuração depende dos equipamentos (24 m a 30 m). Sistema com elevada produtividade e número reduzido de pessoas para a execução das estacas. Pode, ainda, ser executada estaca com inclinação de até 14°. Estaca de hélice contínua monitorada Perfuração – O equipamento de escavação deve ser posicionado e nivelado para assegurar a centralização e verticalidade da estaca. A haste é dotada de ponta fechada por uma tampa metálica recuperável ou não para evitar entrada de água ou solo. A perfuração se dá de forma contínua por rotação, até a cota prevista em projeto. Estaca de hélice contínua monitorada Concretagem – O concreto é bombeado pelo interior da haste com sua simultânea retirada por rotação. A pressão do concreto deve ser sempre positiva para evitar a interrupção do fuste e é controlada pelo operador durante toda a concretagem. A concretagem é executada até a superfície do terreno. Estaca de hélice contínua monitorada Colocação da armadura – A colocação da armadura, em forma de gaiola, deve ser feita imediatamente após a concretagem. Sua descida pode ser auxiliada por peso ou vibrador sobre o seu topo. A armadura deve ser convenientemente enrijecida para facilitar a sua colocação. Estaca de hélice contínua monitorada Preparo da cabeça e ligação com o bloco de coroamento – são feitas as mesmas recomendações da estaca tipo Strauss. Concreto – O concreto a ser utilizado deve satisfazer as seguintes exigências: a) Consumo de cimento não inferior a 400 kg/m³; b) Abatimento ou slump test igual a (22 ± 3) cm c) Fator água/cimento ≤ 0,6; d) Agregado: areia e pedrisco; e) Fck ≥ 20 Mpa aos 28 dias. Estaca de hélice contínua monitorada Controle do processo – Todas as fases de execução da estaca são monitoradas. São utilizados os seguintes sensores: De profundidade; De inclinação da torre; De velocidade de rotação; De torque; De pressão de concreto / Volume de concreto Estaca raiz São indicadas em casos de solos contendo matacões, locais de difícil acesso aos bate-estacas convencionais e locais que não permitem vibrações. A capacidade de carga de uma estaca raiz pode variar, conforme o diâmetro, de 100 kgf a 180 tf. Pode-se ainda garantir a resistência de esforços horizontais. A perfuração pode ser executada por processo rotativo ou rotopercussão. O revestimento do furo é feito concomitante à perfuração. A injeção de concreto é ascensional à medida que se retira o encamisamento. Estacas de madeira São empregadas usualmente para obras provisórias. Se forem usadas para obras permanentes, terão que ser protegidas contra ataque de fungos, bactérias aeróbicas, térmitas etc. As estacas de madeira precisam atender às seguintes condições: ◦ A ponta e o topo ter diâmetros maiores que 15 cm e 25 cm, respectivamente; ◦ O topo das estacas ser convenientemente protegido para não sofrer danos durante a cravação. Estacas de madeira ◦ As estacas de madeira ter seu topo (cota de arrasamento) abaixo do nível de água permanente; em obras provisórias ou quando as estacas recebem tratamento de eficácia comprovada, essa exigência pode ser dispensada; ◦ Em terrenos com matacões, ser evitadas as estacas de madeira; ◦ Quando tiver de penetrar ou atravessar camadas resistentes, a ponta ser protegida por ponteira de aço; ◦ Em águas livres, as estacas de madeira ser protegidas contra o ataque de organismos. Estacas de aço As estacas de aço devem ser praticamente retilíneas e resistir à corrosão, pela própria natureza do aço ou por tratamento adequado. Quando enterradas em solo natural, independentemente do nível do lençol de água, as estacas metálicas dispensam tratamento especial. Havendo, porém, trecho desenterrado ou sujeito a efeitos de aeração diferencial ou ainda imerso em aterro com materiais agressivos ao aço, é obrigatória a proteção desse trecho com um encamisamento de concreto ou outro recurso adequado (pintura à base de resina epóxi, proteção catódica etc.). Estacas de açoOs perfis mais comuns são os laminados de seção “I”. As estacas metálicas podem ser emendadas por soldas, telas parafusadas ou luvas. Consideram-se retilíneas as estacas cujo raio de curvatura for maior que 400 m. Como essas estacas poderão ser emendadas, elas permitirão ser cravadas até profundidades muito grandes, com a finalidade de transferir a carga para uma camada mais resistente. Estacas de aço Como solução apresentam as seguintes vantagens: a) Facilidade de manuseio e transporte; b) Facilidade de cravação, dada a espessura reduzida das chapas, cortam facilmente o terreno; c) São obtidas em qualquer comprimento, sem que haja qualquer tipo de perda; d) Facilidade de corte e de emenda por meio de solda elétrica. Estacas de aço São elementos de fundação profunda constituído de um poço (fuste), normalmente de seção circular revestido ou não, e uma base circular ou em forma de elipse. Sendo: H ≥ ିௗ ଶ , sendo < 2,0 m β ≥ 60º dmin = 70cm D = de 3 a 3,5d Tubulões Tubulões Os tubulões dividem-se em dois tipos básicos: à céu aberto (com ou sem revestimento) e a ar comprimido (pneumático) revestido. O revestimento dos tubulões podem ser constituídos de camisa de concreto armada ou de aço. Sendo a de aço perdida ou recuperada. Tubulão à céu aberto é o mais simples. Seu emprego é limitado para solos coesivos e acima do nível d’água, existindo dois sistemas de execução Chicago e Gow. Tubulões a céu aberto Trata-se de uma fundação profunda, escavada manual ou mecanicamente, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de pessoal para alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base. Neste tipo de fundação as cargas são transmitidas pela base. Este tipo de fundação é empregado acima do lençol freático, ou mesmo abaixo dele, nos casos em que o solo se mantenha estável sem risco de desmoronamento e seja possível controlar a água do interior do tubulão, respeitando-se as normas de segurança. Tubulões a céu aberto Tubulão topo Chicago – Abertura do poço por etapas. Após escavar-se até uma certa profundidade, colocam-se pranchas de escoramento que são mantidas em posição por meio de travamento de anéis metálicos. Escorado o primeiro trecho, escava-se novo trecho e escora-se como anteriormente. Repete-se essa sequência de operação até atingir o terreno onde será feita a base; estando esta concluída, passa-se à concretagem. Tubulões a céu aberto Tubulões a céu aberto Tubulão topo Gow – O escoramento é feito por meio de tubos de chapas de aço da seguinte forma. Os tubos são recuperados à medida que a concretagem progride. Tubulões a céu aberto A vantagem que o método Gow apresenta sobre o Chicago é a de poder atravessar uma camada de areia abaixo do nível de água, desde que sob essa camada de areia se encontre uma de argila onde o tubo venha a se apoiar. Tubulões a céu aberto Escavação do fuste – O fuste pode ser escavado manualmente por poceiros ou através de perfuratrizes até a profundidade prevista em projeto. Quando escavado a mão, o prumo e a forma do fuste devem ser conferidos durante a escavação. Tubulões a céu aberto Alargamento da base – A base pode ser escavada manual ou mecanicamente. Quando mecanicamente, é obrigatória a descida de poceiro para remoção do solo solto que o equipamento não consegue retirar. Antes da concretagem, o material de apoio das bases deve ser inspecionado por engenheiro, que confirmará in loco a capacidade do material, autorizando a concretagem. Tubulões a céu aberto Colocação da armadura – A armadura do fuste deve ser colocada tomando-se o cuidado de não permitir que, nesta operação, torrões de solo sejam derrubados para dentro do tubulão. Quando a armadura penetrar na base, ela deve ser projetada de modo a permitir a concretagem adequada da base, devendo existir aberturas na armadura de pelo menos 30 cm x 30 cm. Tubulões a céu aberto Concretagem – A concretagem do tubulão deve ser feita imediatamente após a conclusão da sua escavação. A concretagem é feita com o concreto simplesmente lançado da superfície, através de funil com comprimento mínimo de 1,5 m. Não é necessário o uso de vibrador. Portanto o concreto deve ter plasticidade suficiente para assegurar a ocupação de todo o volume da base. Tubulões a céu aberto Tubulões a ar comprimido (pneumáticos) Fundação profunda escavada manual ou mecanicamente com descida de pessoal para alargamento da base ou limpeza do fundo quando não há base. As cargas são transmitidas essencialmente pela base a um substrato de maior resistência. Este tipo de solução é empregado sempre que se pretende executar tubulões abaixo do nível d’água em solos instáveis. A escavação do fuste destes tubulões é sempre realizada com auxílio de revestimento que podem ser de concreto ou de aço (perdido ou recuperado). Tubulões a ar comprimido (pneumáticos) Trabalho sob ar comprimido – Em qualquer etapa de execução dos tubulões, deve-se atender à legislação trabalhista em vigor para trabalho em ambiente sob ar comprimido. Só se admitem trabalhos sob pressões superiores a 0,15 MPa quando as seguintes providências forem tomadas: a) Equipe permanente de socorro médico à disposição na obra; b) Câmara de descompressão equipada disponível na obra; c) Compressores e reservatórios de ar comprimido de reserva; d) Renovação de ar garantida, sendo o ar injetado em condições satisfatórias para o trabalho humano. Tubulões a ar comprimido (pneumáticos) Escavação (método clássico) – O operário penetra na câmara e inicia a escavação de um poço central. Ao atingir uma certa profundidade, a escavação prossegue sob a faca a fim de deslocar o tubulão e permitir que o mesmo desça sob a ação de seu próprio peso. Tubulões a ar comprimido (pneumáticos) Quando o nível d’água for atingido, deve ser instalada no topo da camisa a campânula de ar comprimido, o que permite a execução a seco dos trabalhos. Para camisas de concreto, a aplicação da pressão de ar comprimido só pode ser feita quando o concreto atingir a resistência especificada em projeto. Deve-se evitar a aplicação de pressão excessiva para eliminar água eventualmente acumulada no tubulão. Tubulões a ar comprimido (pneumáticos) Tubulões a ar comprimido (pneumáticos) Escavação (equipamento benoto) – emprego de tubos de revestimento de aço, que podem ser emendados por solda. A cravação de tubos é feita com aparelho dotado de movimento de rotação. A escavação no interior desses tubos é feita mecanicamente até atingir a profundidade prevista para a base. Nessa ocasião coloca-se a campânula de ar comprimido e os operários descem para proceder à abertura da base como no caso clássico. Tubulões a ar comprimido (pneumáticos) Alargamento da base – A base é escavada manualmente. Durante esta operação, a camisa deve ser escoada de modo a evitar sua descida. Antes da concretagem, o material de apoio das bases deve ser inspecionado por engenheiro que confirmará in loco a capacidade suporte do material, autorizando a concretagem. Atingida a cota prevista para a implantação da camisa, abre-se a base. Tubulões a ar comprimido (pneumáticos) Colocação da armadura – A armadura de ligação fuste-base é colocada pela campânula e montada no interior do tubulão, devendo ser projetada de modo a permitir a concretagem adequada da base, deixando-se aberturas na armadura de pelo menos 30 cm x 30 cm. Tubulões a ar comprimido (pneumáticos) Concretagem – Sempre que a concretagem não for feita imediatamente após o término do alargamento e sua inspeção, nova inspeção deve ser feita. O concreto é lançado através do cachimbo de concretagem da campânula, devendo-se planejar cuidadosamente esta operação. O concreto é lançado sob ar comprimido, no mínimo até uma altura queimpeça o seu levantamento pelo empuxo hidrostático. Não é necessário o uso de vibrador. Por esta razão o concreto deve ter plasticidade suficiente para assegurar a ocupação de todo o volume da base. Tubulões a ar comprimido (pneumáticos)
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