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Cinética Teórica Aula 03

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Cinética Química Teórica
Aula 03
Prof. Dr. Anderson Lima
Cinética Química Teórica
ORDEM ZERO E PSEUDO-PRIMEIRA ORDEM
• Uma reação que segue uma cinética de ordem zero tem lei
de velocidade na forma:
• Ou seja, a taxa de desaparecimento de A é uma constante,
a constante de velocidade de ordem zero.
Esses tipos de reações são raras, mas ocorrem: por exemplo,
a conversão de álcool etílico ingerido (CH3CH2OH) em
acetaldeído (CH3CHO) no corpo segue uma cinética de ordem
zero.
Cinética Química Teórica
ORDEM ZERO E PSEUDO-PRIMEIRA ORDEM
• Como a taxa de desaparecimento do reagente A é constante,
um gráfico de [A]t versus tempo é uma linha reta:
Cinética Química Teórica
ORDEM ZERO E PSEUDO-PRIMEIRA ORDEM
EXERCÍCIOS
01- Conforme fizemos para as reações de primeira e segunda
ordem, deduza a lei de velocidade integrada e o tempo de meia-
vida para uma reação de ordem zero.
Cinética Química Teórica
ORDEM ZERO E PSEUDO-PRIMEIRA ORDEM
• Muitas reações têm taxas que dependem de mais de uma concentração e,
no extremo, podem ser muito complexas. O mais simples caso pode ser
escrito para a reação de duas espécies:
Reação 
Lei de velocidade
Lei de velocidade 
integrada
Cinética Química Teórica
ORDEM ZERO E PSEUDO-PRIMEIRA ORDEM
• Considere uma reação que tem uma lei de velocidade:
• Se o reagente B estiver presente em grande excesso em relação a A, então
durante o curso inicial da reação, a concentração de B não muda muito e
pode ser aproximada como constante. Qualquer alteração na taxa da
reação está relacionada a mudanças em [A]. Assim:
Pseudo constante de velocidade
Cinética Química Teórica
ORDEM ZERO E PSEUDO-PRIMEIRA ORDEM
EXERCÍCIOS
02- Os dados abaixo são coletados para uma reação química a temperatura
constante, arbitrariamente A + B→ produtos.
a) Determine a lei de velocidade e o valor da constante de velocidade k.
b) Estime o valor de k’, a constante de velocidade de pseudo-primeira ordem, se
[B] = 0.500 M e todas as outras condições são as mesmas.
Cinética Química Teórica
REAÇÕES NAS VIZINHANÇAS DO EQUILÍBRIO
• Leva em consideração a possibilidade da ocorrência de
reação inversa
1° ordem
• Para uma reação genérica, teremos:
A → B v = k [A]
B → A v = k’ [B]
Cinética Química Teórica
REAÇÕES NAS VIZINHANÇAS DO EQUILÍBRIO
• A concentração de A se reduz pela reação direta, mas
aumenta com a reação inversa. A velocidade líquida da
variação da concentração de A é então:
𝒅[𝑨]
𝒅𝒕
= - k [A] + k’ [B]
• Se a concentração inicial de A for [A]o e a de B for nula,
teremos em qualquer instante:
A + B = [A]o
Portanto,
𝒅[𝑨]
𝒅𝒕
= - k [A] + k’ ([A]o – [A]) = -(k + k’) [A] + k’ [A]o
Cinética Química Teórica
REAÇÕES NAS VIZINHANÇAS DO EQUILÍBRIO
• A solução desta equação diferencial é:
[A] = 
𝒌′+𝒌 𝒆− 𝒌+𝒌
′ 𝒕
𝒌′+𝒌
[A]o
Cinética Química Teórica
REAÇÕES NAS VIZINHANÇAS DO EQUILÍBRIO
• A solução desta equação diferencial é:
[A] = 
𝒌′+𝒌 𝒆− 𝒌+𝒌
′ 𝒕
𝒌′+𝒌
[A]o
Cinética Química Teórica
REAÇÕES NAS VIZINHANÇAS DO EQUILÍBRIO
• Quando t → ∞, as concentrações
atingem os valores de equilíbrio:
𝑨 𝒆𝒒 =
𝒌′ 𝑨 𝒐
𝒌 + 𝒌′
𝑩 𝒆𝒒 = 𝑨 𝒐 − 𝑨 ∞ =
𝒌 𝑨 𝒐
𝒌 + 𝒌′
Cinética Química Teórica
REAÇÕES NAS VIZINHANÇAS DO EQUILÍBRIO
• Conclui-se então que a constante de equilíbrio da reação é:
𝑲 =
𝑩 𝒆𝒒
𝑨 𝒆𝒒
=
𝒌
𝒌′
Expressão aproximada ( K se 
dá em termos de atividades)
• Ou seja, no equilíbrio a velocidade da reação direta é igual a da
reação inversa:
𝒌 𝑨 𝒆𝒒 = 𝒌′ 𝑩 𝒆𝒒
A importância dessa equação é que se uma das constante de velocidade for medida,
então é possível calcular a outra se a constante de equilibro for conhecida.
Cinética Química Teórica
REAÇÕES NAS VIZINHANÇAS DO EQUILÍBRIO
• Para uma reação mais geral,
𝑲 =
𝒌𝒂
𝒌′𝒂
𝒙
𝒌𝒃
𝒌′𝒃
𝒙 …
• Onde k são as constantes de velocidade das etapas e os k’ as
constantes de velocidades das etapas inversas.
Cinética Química Teórica
REAÇÕES NAS VIZINHANÇAS DO EQUILÍBRIO
• EXERCÍCIOS
03- O pKa do NH4
+ é 9,25 a 25°C. A constante de velocidade da reação
de formação do NH3(aq) a partir do NH4
+ e da OH-, a 25°C, é 4,0x1010
dm3.mol-1.s-1. Calcule a constante de velocidade da reação de
transferência do próton para o NH3.
Cinética Química Teórica
REAÇÕES NAS VIZINHANÇAS DO EQUILÍBRIO
• EXERCÍCIOS
04- Para a reação A + B → C + D, várias medições da velocidade inicial
foram feitas usando apenas A e B, e somente C e D. A partir dos dados
abaixo, calcule a constante de equilíbrio para a reação.
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
TEORIA DAS COLISÕES DE ARRHENIUS
Considera que as moléculas, para reagirem, têm que colidir umas
com as outras;
Contudo, nem todas as colisões resultam na formação de
produtos; só uma pequena parte delas vai resultar na ocorrência de
reação, dependendo de dois fatores:
1. Fator de orientação
2. Energia cinética
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
TEORIA DAS COLISÕES DE ARRHENIUS
1. Fator de orientação
Colisão Eficaz
Colisão Ineficaz
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
TEORIA DAS COLISÕES DE ARRHENIUS
2. Energia Cinética
• Segundo a teoria das colisões postula-se que, para que possam
reagir, as moléculas que colidem têm de possuir uma energia
cinética total maior ou igual a energia de ativação (Ea).
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
TEORIA DAS COLISÕES DE ARRHENIUS
Uma vez que a velocidade não tem nenhum termo de
temperatura, a constante de velocidade deve depender da
temperatura.
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
TEORIA DAS COLISÕES DE ARRHENIUS
A velocidade depende da Ea
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
TEORIA DAS COLISÕES DE ARRHENIUS
As constantes de velocidade possuem uma forte dependência
com a temperatura.
Próximo a temperatura ambiente, k duplica (às vezes triplica)
em valor por um aumento de temperatura de 10 °C.
Onde, a e b são constantes e T é a temperatura absoluta em escala Kelvin.
Observações 
Experimentais!
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
TEORIA DAS COLISÕES DE ARRHENIUS
Em 1889 Svante Arrhenius demonstrou que a base teórica
deste comportamento esta na relação entre a constante de equilíbrio
da reação (Keq) e a temperatura, conhecida como isócora de van’t
Hoff:
Onde ∆E, é a variação de energia do processo.
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
TEORIA DAS COLISÕES DE ARRHENIUS
Se considerarmos a reação:
E a constante de equilíbrio é dada por:
Cujas velocidades das reações direta e inversa são:
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
TEORIA DAS COLISÕES DE ARRHENIUS
A equação de van’t Hoff se transforma em:
E pode ser expressa a partir de duas equações:
Equação de van’t Hoff
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
TEORIA DAS COLISÕES DE ARRHENIUS
Arrhenius encontrou que em muitas reações I era igual a zero e
formulou a lei para a dependência da constante de velocidade com a
temperatura como:
Onde kv é a constante de velocidade da reação e E‡ é a energia que se
conhece como energia de ativação.
T é a temperatura absoluta em escala Kelvin.
Equação de 
Arrhenius
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
TEORIA DAS COLISÕES DE ARRHENIUS
Outra forma conhecida da equação de Arrhenius é:
Onde A é uma constante conhecida como fator de frequência.
Equação de 
Arrhenius
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
• A maior parte dos dados da velocidade das reações obedece à seguinte relação
Em que:
k- constante de velocidade
A – fator de frequência (medida da probabilidade de uma colisão eficaz)
Ea – energia de ativação (kJ/mol)
R – constante dos gases ideais ( em unidades S.I. 8,314 J/K . mol)
T – temperatura absoluta
Quanto menor Ea e maior T , maior k.
RT
Ea
Aek
−
=
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
•Se aplicarmos o logaritmo natural a ambos os lados da equação,
obteremos:
𝒍𝒏 𝒌 = 𝒍𝒏 𝑨 −
𝑬𝒂
𝑹𝑻
•E, com um leve rearranjo, ela torna-se a equação de uma reta que
relaciona k a (1/T):
𝒍𝒏 𝒌 = 𝒍𝒏 𝑨 −
𝑬𝒂
𝑹
𝟏
𝑻
𝒚 = 𝒂 + 𝒃𝒙
Equação de 
Arrhenius
Equação de uma 
reta
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
•EXEMPLOS
05- A constante de velocidade para a reação de segunda ordem entre o
bromoetano e íons hidroxila em água, CH2H5Br(aq) + OH
-
(aq) → C2H5OH(aq)
+ Br-(aq), foi determinada em diferentes temperaturas, conforme
resultados mostrados abaixo:
Encontre a energia de ativação para a reação.
T (°C) 25 30 35 40 45 50
K (l.mol-1.s-1) 8,8x10-5 1,6x10-4 2,8x10-4 5,0x10-4 8,5x10-4 1,40x10-3
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
•EXEMPLOS
06- A curva a seguir mostra a variação da constante de velocidade com o inverso da
temperatura absoluta, para uma dada reação química que obedece à equação de
Arrhenius. A partir da análise deste gráfico, determine o valor da razão Ea/R para
essa reação.
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
•Além do método gráfico, a energia de ativação também pode ser obtida
algebricamente. Conhecendo k em duas temperaturas diferentes,
podemos escrever uma equação para cada uma dessas condições:
𝑙𝑛𝑘1 = ln𝐴 −
𝐸𝑎
𝑅𝑇1
𝑙𝑛𝑘2 = ln𝐴 −
𝐸𝑎
𝑅𝑇2
• Subtraindo uma equação da outra,
𝑙𝑛𝑘2 − 𝑙𝑛𝑘1 = ln
𝑘2
𝑘1
=
−𝐸𝑎
𝑅
1
𝑇2
−
1
𝑇1
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
•EXEMPLOS
07- Calcule a constante de velocidade para a decomposição de N2O5 a 50
°C , sabendo que a 45 °C a constante de velocidade é 5 x10-4 s-1 e possui
energia de ativação 88 kJ/mol.
Cinética Química Teórica
EFEITO DA TEMPERATURA
•EXEMPLOS
08- A etapa inicial da reação entre amônia e o dióxido de nitrogênio
responde a uma cinética de segunda ordem. Sabendo que a constante de
velocidade a 600K é 0,385 L mol-1 s-1 e a 716 K é 16 L mol-1 s-1. Calcule a
energia de ativação.
Bons Estudos...

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