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DIREITO INTERNACIONAL
Prof.ª Dra. Ana Luiza Gama
Aula 2: A SOCIEDADE INTERNACIONAL
DIREITO INTERNACIONAL
Aula: 2
QUESTÕES DA AULA 1
DIREITO INTERNACIONAL
Aula: 2
QUESTÃO 1
1 - “Os Estados Unidos desistiram de apelar da decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) que deu vitória ao Brasil no processo contra as medidas antidumping aplicadas pelo governo americano na exportação de suco de laranja brasileiro. Com isso, as sobretaxas ao produto nos últimos quatro anos terão de ser retiradas em um prazo máximo de nove meses, tornando o produto novamente competitivo.“ Essa foi a primeira vez que os EUA desistiram de um processo na OMC antes de esgotar todas as possibilidades de apelação. O fato foi comemorado pelo Itamaraty como uma inclinação do governo americano de rever uma prática comum nas relações comerciais, o chamado "zeroing" ou "zeramento". Com base no texto acima, retirado da página da Organização Mundial do Comércio discorra sobre a vertente do Direito Internacional que se ocupa da relação jurídica apresentada, seu objeto e a relevância da questão na contemporaneidade.
DIREITO INTERNACIONAL
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Sugestão para o desenvolvimento da resposta:
1 – Direito Internacional Público: relação entre sujeitos de DIP
2 – Interdependência e cooperação, dada a realidade da globalização econômica e neste cenário percebe-se que os Estados não só agem de forma a atenderem seu próprio e exclusivo interesse, mas, vislumbrando uma realidade compartilhada, agem com vistas a objetivos comuns.
DIREITO INTERNACIONAL
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Questão 2
Convenção de Direito Internacional Privado de Haia
Uma organização mundial... Com mais de 60 Estados membros representando todos os continentes, a Conferência de Haia de Direito Internacional Privado é uma organização intergovernamental de caráter global. Mescla de diversas tradições jurídicas, ela desenvolve e oferece instrumentos jurídicos multilaterais que correspondem às necessidades mundiais.Um crescente número de Estados não-membros está aderindo às Convenções da Haia. Assim, mais de 120 países participam hoje nos trabalhos da Conferência. Que estende pontes entre os sistemas jurídicos...As situações pessoais, familiares ou comerciais que estão relacionadas a mais de um país são habituais no mundo moderno. Estas podem ser afetadas pelas diferenças que existem entre os sistemas jurídicos vigentes nesses países (...) Com base no texto acima, retirado do site do STF, discorra sobre a vertente do Direito Internacional que se ocupa da relação jurídica apresentada, seu objeto e a relevância da questão na contemporaneidade.
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Sugestão para o desenvolvimento da resposta:
1 – Direito Internacional Privado: relação de direito privado vinculada a mais de um Estado - conexão internacional (Pessoas físicas, jurídicas..).
2 – A globalização econômica: alargamento do espaço das relações jurídicas. Problema para o DIPRI: diferenças entre os sistemas jurídicos. Cooperação e harmonização.
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Sobre o direito internacional privado pode-se afirmar: (XI CONCURSO JUIZ FEDERAL 2006 1ª REGIÃO)
a) Direito internacional privado trata basicamente das relações humanas vinculadas a sistemas jurídicos autônomos e convergentes;
b) Direito uniforme espontâneo resulta de esforço comum de dois ou mais Estados no sentido de uniformizar certas instituições jurídicas;
c) O direito internacional uniformizado é fruto de entendimento entre Estados e que se concentram nas atividades econômicas de natureza internacional;
d) A uniformização de normas disciplinadoras de comércio internacional é realizada por meios de acordos bilaterais, multilaterais, tratados e convenções, até onde isto seja aceitável para os países interessados.
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Realidade globalizada x diferenças nos sistemas jurídicos.
Direito uniforme (dirigido): norma jurídica padronizada aplicável a mais de dois Estados.
Direito uniforme espontâneo: é resultante da natural coincidência de legislações influenciadas pelos mesmos fatores ou aquele de iniciativa unilateral de um Estado em seguir as normas do direito positivo de outro. (Jacob Dolinger)
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A SOCIEDADE INTERNACIONAL
DIREITO INTERNACIONAL
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Questão 1
“Após 1989 já houve cerca de 60 conflitos armados com mais de 17 milhões de refugiados. As 225 maiores fortunas do globo representam 1000 bilhões de euros, que é o equivalente à renda anual de 45% dos mais pobres da população mundial (2,5 bilhões de pessoas). 
As pessoas estão mais ricas que os estados. As 15 pessoas mais ricas ultrapassam o PIB da África Subsaariana. Em 1960 os 20% da população que vivia nos países mais ricos tinham uma renda 30 vezes superior a dos 20% mais pobres. Em 1995 a renda é 80 vezes superior. 
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Para atender às necessidades sanitárias e nutricionais fundamentais custaria 12 bilhões de euros, isto é, o que os habitantes dos EUA e União Europeia gastam por ano em perfume e menos do que gastam em sorvete. Morrem anualmente 30 milhões de pessoas por fome. Esta é uma arma política, uma arma de guerra e cria o "charité business. As fusões de empresa têm permitido diminuir o número de empregos. Cada uma das 100 principais empresas globais vende mais do que exporta cada um dos 120 países mais pobres. As 23 empresas mais importantes vendem mais que o Brasil. Elas controlam 70% do comércio mundial.”(Cf. MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. Rio de Janeiro: Renovar, 14 ed, vol I, 2002, p.57)..
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Questão 2
“...Precisamos nos assegurar de estarmos oferecendo às nossas forças militares e de segurança os meios para realizarem suas missões, nos locais aos quais são enviadas. É nesse aspecto que a França e o Reino Unido trabalham em parceria por intermédio de um conjunto de sistemas, o que é útil não só para nossas forças, mas também para nossas indústrias, nossas economias e nossas populações. Uma etapa importante será vencida hoje, com a assinatura de um protocolo de acordo que lança nossa cooperação sobre nossos futuros porta-aviões pelos próximos 12 meses. 
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Mas existem também numerosos programas importantes como, por exemplo, o sistema PAAMS (Principal Anti Air Missile System), o míssil ar-ar Meteor e o avião de transporte A 400M..” (Artigo da ministra francesa da defesa, Michèle Alliot-Marie, e do ministro britânico da defesa, John Reid, publicado no jornal “Le figaro”(Paris, 6 de março de 2006). 
Analise o texto e os aspectos que destaca, dissertando sobre as forças que atuam na relação entre as pessoas de Direito Internacional e sua importância na modelagem da sociedade internacional, em especial sobre os três sentidos de Fred Halliday para o termo “sociedade internacional” - realismo, transnacionalismo e homogeneidade.
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Complexidade da realidade contemporânea.
Desigualdade social e econômica. Pessoas mais ricas que Estados. Milhões de deslocados (refugiados, asilados e outros).
Que sociedade é esta?
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DIREITO INTERNACIONAL
Aula: 2
DIREITO INTERNACIONAL
Aula: 2
A SOCIEDADE INTERNACIONAL:
QUE SOCIEDADE É ESTA?
DIREITO INTERNACIONAL
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	- É anterior ao Estado moderno.
	- Está em constante transformação.
	- Quais as forças (interesses, poder) que moldam esta sociedade?
A SOCIEDADE INTERNACIONAL
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DIREITO INTERNACIONAL
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Antiga ordem mundial
- até o final dos anos 80
Critério POLÍTICO
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De 1945 até o final dos anos 80
DIREITO INTERNACIONAL
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BIPOLARIDADE
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Divisão em termos de desenvolvimento econômico - durante a guerra fria
DIREITO INTERNACIONAL
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Nova ordem mundial
- a partir dos anos 90
Critério ECONÔMICO
DIREITO INTERNACIONAL
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UNIMULTIPOLARIDADE
DIREITO INTERNACIONAL
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BLOCOS ECONÔMICOS
DIREITO INTERNACIONAL
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AS MAIORES ECONOMIAS DO MUNDO
DIREITO INTERNACIONAL
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O BRICS
DIREITO INTERNACIONAL
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Forças atuantes – Celso Mello
Culturais  Acordos culturais, organismos para desenvolvimento da cultura.
Econômicas  Wallerstein e Eric Hobsbawn
	Sistema internacional como primariamente constituído pela atividade econômica e pela disseminação das relações sociais e econômicas capitalistas em uma escala mundial.
	Hoje: influente no rumo da SI contemporânea. (economia de mercado) 
Políticas  Luta pelo poder e aumento do território: ditadura e imperialismo. 
Religiosas
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Crise na Criméia
Interesse político ou econômico?
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“A Criméia era uma República autônoma da Ucrânia que foi anexada pela Rússia, sob protestos das potências ocidentais - e da própria Ucrânia, até então dona do território. A tensão começou na Península do Mar Negro quando protestos derrubaram Viktor Yanukovich, o até então presidente ucraniano, em fevereiro. Aproveitando o vazio de governo, as autoridades da Crimeia, região de maioria russa, propuseram um referendo interno no território, perguntando aos habitantes se eles estariam dispostos a se juntar à Rússia. O resultado, um apoio esmagador à anexação, deu a legitimidade que o governo de Vladimir Putin queria para poder anexar completamente o território. Dois dias depois do referendo, o presidente russo fez um discurso em que reconheceu a soberania do território ucraniano, dizendo que a Crimeia 'sempre foi e sempre será parte da Rússia‘ (O Globo, 05/03/2014)
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Anexação da Criméia aumento potencial energético da Rússia.
Ao anexar a Criméia a Rússia adquiriu uma zona marítima com recursos que potencialmente valem trilhões de dólares. 
(Folha de São Paulo, dia 27/05/2014).
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/05/1460398-anexacao-da-crimeia-aumenta-potencial-energetico-da-russia.shtml
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CONCEITO DE SOCIEDADE INTERNACIONAL
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Celso Mello 
	 “Relação recíprocas entre Estados e outros entes (sujeitos) de Direito Internacional.”
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H. Batiffol 
	“Conjunto de relações de indivíduos entre si e de Estados uns com os outros, tendendo a organizar-se e viver dentro de uma ordem internacional.”
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Francisco Rezek 
	 “A sociedade internacional, ao contrário do que sucede com as comunidades nacionais organizadas sob a forma de Estados, é ainda hoje descentralizada, e o será provavelmente por muito tempo adiante de nossa época. “
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Os três sentidos de sociedade internacional
- F. Halliday -
DIREITO INTERNACIONAL
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Realismo
Transnacionalismo
Homogeneidade
DIREITO INTERNACIONAL
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Realismo (Martin Wight)
 
	“Em um mundo constituído por potências soberanas e independentes, a guerra é o único meio pelo qual cada uma delas pode, em última instância, defender seus interesses vitais.”
	
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	“A existência do DI um indício da existência de uma sociedade e que este DI seria um tipo peculiar de Direito, pois é o Direito de uma sociedade politicamente dividida em um grande número de Estados soberanos.”	
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	Realismo X Idealismo
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 Idealismo (Hedley Bull)
 
	“Existe uma “sociedade de Estados” (ou sociedade internacional”) quando um grupo de Estados, conscientes de certos valores e interesses comuns, formam uma sociedade, no sentido de se considerarem ligados, por um conjunto comum de regras, e participam de instituições comuns.”
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 Para Bull, o conceito de sociedade internacional remonta ao final do séc. XV, organiza-se como única estrutura baseada em relações econômicas no séc. XIX e consolida-se como sociedade internacional global logo após o final da 2ª Guerra, em conseqüência da expansão dos Estados Europeus pelo mundo, cujo instrumento seria a estrutura jurídico-político do Estado soberano que começou a ganhar corpo no fim do século XIII e início do século XIX.
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	“Os Estados, reconhecendo certos valores e interesses comuns, se consideram vinculados a determinadas regras no seu inter-relacionamento, tais como a de respeitar a independência da cada um, honrar os acordos e limitar o uso recíproco da força.”
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Transnacionalismo (Evan Luard, John Michael Featherstone)
”Emergência de laços não estatais de economia, de política, de associação, de cultura e de ideologia que transcendem as fronteiras dos Estados e constituem, em maior ou menor medida, uma sociedade que vai além destas mesmas fronteiras.”
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Homogeneidade (K. Max e Francis Fukuyama)
Indica uma relação entre a estrutura interna das sociedades e da sociedade internacional, investigando de que maneira, como resultado das pressões internacionais, os Estados são compelidos a conformarem seus arranjos interno aos demais. È um conceito que se refere tanto ao desenvolvimento interno quanto às relações internacionais, já que o funcionamento interno dos Estados tanto influencia como é influenciado pelos processos internacionais.
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Segundo R. Bull, são três os tipos de sistema internacional :
Hobbesiano
Kantiano
Grociano
	
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	Hobbesiana ou realista
	Estado de natureza: guerra de todos contra todos. A política internacional é um estado de guerra (equilíbrio de poder).
	Os estados têm liberdade para perseguir suas metas com relação aos outros estados, sem quaisquer restrições morais ou legais. 
	“As únicas regras e ou princípios que podem limitar a conduta dos estados no ser inter-relacionamento são as regras de prudência e conveniência.” 
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	Kantiana ou universalista
	
	Sociedade cosmopolita. Paz universal através de uma Federação de Estados. 
	A natureza da política internacional reside nos vínculos transacionais entre os seres humanos. 
	Existência de um imperativo categórico internacional que sustenta derrubada do sistema de Estados e sua substituição por uma sociedade cosmopolita.
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Grociana (Hugo Grocius)
Intermediária entre as outras duas. 
Os Estados constituem a principal realidade da política e são membros imediatos da sociedade internacional. 
Os Estados não estão empenhados em uma simples luta ilimitada por poder, mas há limites impostos a seus conflitos: por regras, instituições mantidas em comum e também pelos imperativos da moralidade.
O que se busca não é destruir a sociedade de Estados, mas fortalece-la através da aceitação das
exigências da coexistência e cooperação dentro de uma sociedade de Estados.
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Na abordagem das relações internacionais, há três concepções;
		- Liberal
		- Realista
		- Economia políticas
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CARACTERÍSTICAS DA SOCIEDADE INTERNACIONAL
Celso Mello
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UNIVERSAL
 abrange todos os entes do globo 
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“No início do século XX, a sociedade internacional comportava a existência de apenas 43 Estados (21 americanos, 21 europeus e apenas 1 asiático (Japão)...Na classificação existente até a descolonização, evidencia-se que as relações de poder existentes até então existentes estavam situadas basicamente no eixo Europa x America, sendo desconhecidos os demais continentes do planeta. Com a emancipação política , formação e reconhecimento de novos Estados (não mas adstritos à Europa e América) é que a sociedade internacional assume verdadeiramente essa condição (universal). (Sidney Guerra, p. 47)
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PARITÁRIA
 
	 igualdade jurídica. Igualdade de autodeterminação
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	Igualdade de direito dos Estados (independentemente de suas condições econômicas, sociais ou de seu tamanho ou importância política.
	Igualdade de autodeterminação e
Direito de legação: capacidade de receber e enviar diplomatas.
Direito de convenção: direito de celebrar tratados
Direito de pleitear em Tribunais trans/supranacionais
Direito de voto nos organismos internacionais (igualitários em alguns organismos)
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	Esta igualdade jurídica é uma direito dos Estados e é dever da sociedade internacional garanti-lo.
Carta da ONU
Artigo 1º - Os propósitos das Nações unidas são:
“2. Desenvolver relações amistosas entre as nações, baseadas no respeito ao princípio de igualdade de direitos e de autodeterminação dos povos, e tomar outras medidas apropriadas ao fortalecimento da paz universal”;
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Carta da OEA (Organização dos Estados Americanos)
Artigo 3º: Os Estados americanos reafirmam os
seguintes princípios: 
...
b) “A ordem internacional é constituída essencialmente pelo respeito à personalidade, soberania e independência dos Estados e pelo cumprimento fiel das obrigações emanadas dos tratados e de outras fontes do direito internacional”;
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Cada Estado desfruta do direito à soberania plena. integridade territorial e independência política. Não se pode negar, no entanto, que o processo de globalização tende a reduzir o conceito de soberania estatal em prol do fortalecimento das estruturas internacionais.
As diferenças econômicas, sociais e geopolíticas entre os Estados não afastam, pelo menos no plano teórico, a igualdade dos Estados na a sociedade internacional. (D. I ao desenvolvimento)
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					ABERTA
  todo ente (ator) ao reunir determinados elementos se torna membro de Sociedade Internacional, sem que haja necessidade da manifestação de outros membros.
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				Ator  sujeito
Ator: atuação, agência no plano internacional.
Sujeito de Direito Internacional: direitos e deveres e capacidade de exercer os direitos e de ser exigido nos deveres.
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	Cada novo ator reconhecido como sujeito de direito internacional, irá participar das relações com os outros sujeitos no limite do direito internacional.
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	Estados são atores por excelência e também sujeitos de direito internacional, assim como as organizações intergovernamentais. No entanto, 
	Corporações econômicas e algumas organizações não governamentais são atores importantes na sociedade internacional, mas ainda não são sujeitos do direito internacional.
					
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Não possui uma organização institucional como a sociedade interna
A SI não é um super-Estado. 
	Ela não possui poderes centralizados como no plano do Estado. Não há um poder executivo, legislativo ou judiciário global que exerçam autoridade sobre os Estados.
	Há cooperação, governança.
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				GOVERNANÇA 
 Especialização (OMC, G7,OIT, FMI...). 
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DIREITO INTERNACIONAL
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O Direito que nela se manifesta é originário
O DIP não se fundamenta em outro ordenamento positivo
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Tem poucos membros
 
	e assim não se pode enfrentar os problemas com base em categorias gerais, como faz o direito nacional.
(Pessoa Humana??)	
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FUNDAMENTOS DA SOCIEDADE INTERNACIONAL
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Corrente positivista- voluntarista (Cavaglieri)
A sociedade internacional teria se formado por meio de um acordo de vontade entre os Estados. Um Estado poderia decidir por não participar da sociedade internacional.
Esta corrente não explica como um novo Estado se sujeita às normas internacionais mesmo que não queira (Celso Mello)
Questão: Cuba e Coréia? Algum Estado que não queira ser parte da sociedade internacional pode subsistir se não mantiver nenhuma relação com os outros Estados? A própria noção de Estado implica em uma noção de coletividade.
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Del Vecchio: corrente jusnaturalista
Homem é um ser social e que só se realiza em sociedade, sendo a sociedade internacional a sua forma mais ampla. Unidade do gênero humano.
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