Buscar

aula1_economia_TE_PF_74744

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
1 
 
 
 
Olá pessoal, 
 
Vamos começar o nosso curso de Noções de Economia? Estão preparados? 
 
Eu imagino que não estejam, mas como o Edital deve estar chegando, vocês não 
possuem outra escolha. Sempre falo que alunos da Polícia Federal adorariam estar em 
uma aula de Direito Penal, mas, infelizmente para alguns, cai Economia e temos que 
estudar. 
 
Tentarei manter a matéria em um nível compatível com as últimas provas, sem colocar 
coisas que não passam nem perto...Acho que dessa forma, o curso pode ficar um 
pouco mais interessante e vocês terão mais facilidade para assimilar o que está sendo 
ensinado. 
 
Na aula de hoje, nós veremos a seguinte matéria: Políticas Fiscal e Monetária; outras 
políticas econômicas. Inflação e Crescimento – Parte 1 
 
Falarei um pouco da parte da Renda e Produto. Acho que é um ponto importante para 
o aprendizado de vocês. 
 
Colocarei várias questões da aula passada aqui e elas estarão resolvidas na aula 
seguinte (aula 02), combinado? 
 
Vamos parar de enrolação e começar. Qualquer dúvida, por favor, poste no fórum. 
Críticas e sugestões serão sempre bem-vindas, favor enviar para o mail 
cesar.frade@pontodosconcursos.com.br. 
Sumário 
4. Contas Nacionais ..................................................................................................................................... 3 
5. Tipos de Produtos Agregados ........................................................................................................... 11 
6. Produto Real e Produto Nominal – Índices .................................................................................. 14 
QUESTÕES PROPOSTAS ........................................................................................................................... 21 
QUESTÕES RESOLVIDAS ......................................................................................................................... 25 
 
 
Aula 01 – Políticas Econômicas 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
2 
Um grande abraço e bom estudo. 
Prof. César Frade 
MAIO/2014 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
3 
 
4. Contas Nacionais 
 
Um ponto importante a ser observado por qualquer Governante tem a ver com o 
crescimento de uma nação. É claro que com o passar do tempo, as pessoas e 
empresas vão ficando mais eficientes e, se não houver um aumento da produção, um 
número maior de pessoas estarão desempregadas. Lembre-se que ficarão 
desempregadas algumas pessoas que estavam no mercado de trabalho, além daquelas 
que estão atingindo a idade de ingresso no mercado. 
 
No entanto, para que possamos efetuar a medida do quanto a economia está 
produzindo em um determinado período e comparar com a produção de períodos 
anteriores e vindouros, nós precisamos criar alguns critérios. O primeiro critério tem a 
ver com o desenvolvimento de uma metodologia para efetuar a “soma” de produtos 
distintos produzidos em um mesmo País. 
 
É exatamente esse ponto que passaremos a estudar agora. Ou seja, vamos tentar 
entender como ocorre essa mensuração da produção e como são “somados” esses 
diferentes produtos. 
 
O sistema de contas nacionais é um método de apurar o volume produzido por um País 
em um determinado período de tempo. 
 
Vocês concordarão comigo que para se fazer uma política de desenvolvimento é 
importante saber o quanto um País está produzindo, pois desse fato podemos tirar 
dados a respeito da tributação, emprego, entre outros. É muito freqüente nos 
noticiários escutarmos os jornais dando ênfase ao nível de crescimento de um País. 
Isto pode nortear a Política Monetária do Banco Central, uma expectativa de inflação 
futura, entre outros itens que serão oportunamente estudados. 
 
No entanto, uma dificuldade que temos é a de somar todos os itens produzidos sob 
uma mesma plataforma. Por exemplo, imagine que uma cidade ou País produza apenas 
maçã, banana e pêra. A produção anual é de 100 quilos de maçã, 200 quilos de pêra e 
500 quilos de banana. Como podemos representar qual foi a produção de um País, se 
os mais diversos produtos produzidos não podem ser somados por si só. 
 
É exatamente por esse motivo que devemos somar os valores e assim, o Produto será 
representado por uma soma em dinheiro. Essa soma será o valor dos bens produzidos 
nesse País. No entanto, essa soma pode ter várias formatações, algumas utilizando os 
impostos (incluindo o Governo), outras sem impostos, algumas utilizando as 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
4 
transações com o resto do mundo, outras não. Enfim, existem várias formas de 
representar, apesar de ouvirmos nos noticiários apenas falar de Produto Interno Bruto 
– PIB. 
 
Portanto, vamos definir o que seja produto agregado1. A grosso modo, podemos dizer 
que: 
 
 
Produto agregado é a soma de todos os bens e serviços 
finais produzidos por uma determinada economia em 
um determinado período de tempo. 
 
 
Segundo Simonsen: 
 
“O produto afere o valor total da produção da economia em determinado 
período de tempo.” 
 
Segundo Blanchard: 
 
“A medida do produto agregado das contas nacionais é o produto interno 
bruto ou, de maneira abreviada, PIB. Há três modos de conceber o PIB de 
uma economia. Examinemos um de cada vez. 
 
(1) O PIB corresponde ao valor dos bens finais e serviços produzidos 
em uma economia em determinado período. A palavra importante é 
finais.” 
 
Segundo Sachs: 
 
“Produto interno bruto (PIB) é o valor total da produção atual de produtos e 
serviços finais obtida em território nacional, em determinado período de 
tempo, normalmente um trimestre ou um ano.” 
 
Observe que todos os autores colocam palavras diferentes mas que nos mostram 
exatamente a mesma coisa. Com exceção da definição dada no livro do Sachs que 
citou “em território nacional”, todo o resto estava muito mais interessado em 
ressaltar que seria a soma de bens e serviços finais em um determinado período 
 
1 Sempre que essa palavra aparecer estaremos falando de uma soma generalizada. 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
5 
de tempo. Aquestão ressaltada pelo Sachs será discutida mais à frente quando 
formos fazer a diferenciação dos mais diferentes produtos. 
 
Acredito que essa seja o melhor momento para analisarmos a definição partindo-a 
em pequenos fragmentos. Inicialmente, começaremos analisando a parte “em 
determinado período de tempo”. 
 
É fundamental conseguirmos diferenciar estoque de fluxo. Será que quando 
estamos interessados em saber qual foi a produção do Brasil, o que nos interessa 
é saber quando foi produzido no ano de 2014 ou quanto já se produziu desde 
1500? 
 
É claro que nos interessa saber qual foi a produção em 2014, ou seja, num 
determinado período de tempo, pois dessa forma poderemos comparar com a 
produção de períodos anteriores e verificarmos se estamos melhorando ou 
piorando o nosso desempenho. E, além disso, o quanto estamos modificando o 
desempenho. 
 
Sempre que ouvimos falar que a economia cresceu 5,9% ao ano, estamos 
fazendo uma comparação deste ano com o anterior e verificando que no ano em 
questão, a produção aumentou 5,9%. 
 
Portanto, o produto agregado é uma variável fluxo e não uma variável 
estoque. 
 
 
Produto agregado é uma variável fluxo e não uma 
variável estoque. 
 
 
Não entendeu ainda qual a diferença de uma variável fluxo para uma variável 
estoque? Vamos a dois exemplos. 
 
Imagine que você tenha aberto uma conta em um determinado Banco. Depois de 
aberta a conta, vários depósitos foram feitos e retirada também. Em um 
determinado momento, você vai ao caixa eletrônico e tira um extrato (ou mesmo 
um saldo) dessa conta. O valor remanescente na sua conta é o seu estoque de 
dinheiro. Ou seja, ele será encontrado quando você soma todos os seus depósitos 
e subtrai todas as suas retiradas. 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
6 
Por outro lado, quando você tira um extrato, além do valor que você tem na sua 
conta (do seu estoque de recursos), ele ainda te mostra toda a movimentação de 
um determinado período. Ou seja, o extrato te mostra tudo que foi depositado e 
tudo que foi retirado em um determinado período. Esses valores que estão no seu 
extrato representam o fluxo de recursos naquele período em sua conta. 
 
Por exemplo, a receita federal se interessa muito pelo fluxo de recursos de 
pessoas físicas em suas contas, pois com base no fluxo ela consegue saber se 
vale a pena ou não fazer uma varredura maior naquele CPF. 
 
Não entenderam ainda? Vamos ao segundo exemplo. 
 
Imagine que você tenha uma banheira de hidromassagem em sua casa. Você 
resolve abrir a torneira e deixar a água cair. Em um determinado momento, a 
quantidade de água que estiver na banheira representa o estoque de água, mas a 
água que cai da torneira representa o fluxo de água por um determinado tempo. 
 
O Mankiw coloca uma definição sobre o assunto que, em geral, acaba com as 
dúvidas: 
 
“Um estoque é uma quantidade medida em determinado ponto do tempo, 
enquanto um fluxo é uma quantidade medida por unidade de tempo.” 
 
O perfeito entendimento desse conceito é muito importante, pois algumas vezes cai em 
prova. O examinador pergunta em algumas questões se a variável X é fluxo ou 
estoque. O interessante é que todas as vezes que vi isso em prova, a resposta a 
variável sempre era fluxo e nunca estoque. Então já sabem, se esquecerem, é 
fluxo...risos. 
 
O produto é uma variável fluxo, uma vez que mede a produção em um determinado 
período de tempo. 
 
Vamos passar a outra parte da definição. Quando calculamos o produto agregado 
estamos interessados na soma dos “bens e serviços finais”. 
 
Falamos em bens e serviços finais, pois se registrarmos todos os produtos produzidos 
em uma economia, nós cairemos no que chamamos de dupla contagem. É importante 
evitarmos a dupla contagem, pois não faria sentido colocarmos como produto o pão 
que é produzido por uma padaria e o trigo necessário à produção deste pão. Fazendo 
isto, estaríamos computando o trigo por duas vezes. 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
7 
Não entendeu? Imagine que o produtor de trigo vendeu o seu produto para uma 
padaria pelo valor de X reais. A padaria pegou esse trigo, o “destruiu” (fazendo a 
massa do pão) e o transformou em pão que será vendido ao consumidor pelo valor Y. 
Você concorda que se eu falar que a produção dessa economia é igual a X mais Y, eu 
estaria efetuando a soma do trigo em duplicidade, dado que ele é uma matéria-prima 
necessária para a produção do pão? Exatamente por esse motivo que sempre 
somamos “apenas” os produtos finais... 
 
Mas é claro que toda regra tem exceção, não é mesmo? E essa regra, ÓBVIO, possui 
as suas exceções. Mas calma, um pouco mais à frente voltaremos nesse ponto e falarei 
das exceções. Elas são bem tranquilas. 
 
Vamos a um exemplo numérico simples para que vocês possam compreender melhor o 
que expliquei acima. 
 
Existem algumas formas diferentes de encontrar o produto de um determinado país. 
 
A primeira forma seria efetuando a soma de todos os bens e serviços finais, 
desconsiderando os bens intermediários que foram utilizados como insumo. Ou seja, 
quando estivermos calculando o produto devemos somar o valor dos pães vendidos 
pela padaria, mas não podemos somar também o trigo que foi utilizado como insumo 
na produção daquele pão adicionado. Se fizéssemos isto, estaríamos somando o trigo 
duas vezes e fazendo uma dupla contagem. 
 
Observe essa economia abaixo: 
 
 
 
Essa economia produz três produtos: trigo, farinha de trigo e pão. Vocês podem pensar 
que o produto agregado dessa economia seja igual à soma do valor venal desses três 
produtos. Com isso, teríamos: 
 
370020001200500PãoFarinhaTrigo =++=++ 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
8 
Portanto, ao somarmos o valor de venda desses três produtos, teríamos um produto 
agregado de $3.700,00. 
 
Entretanto, nesse exemplo, o trigo não se utilizou de insumo nenhum para ser 
produzido, logo, nasceu do nada na natureza. Após a sua produção, foi vendido para a 
fábrica de farinha que o destruiu e produziu a farinha de trigo. Essa, por sua vez, foi 
vendida para a padaria que a destruiu e produziu o pão. No final das contas, apenas o 
pão vai ser o produto final e, portanto, essa economia tem um produto agregado da 
ordem de $2.000,00. 
 
 
 
Com isso, vemos que uma das formas de determinar o produto de uma economia 
seria, simplesmente, fornecendo o valor venal do bem final produzido. 
 
Uma alternativa a este método seria a soma dos valores adicionados2 em cada 
processo de produção, ou seja, somaríamos os valores arrecadados na venda do 
produto menos os insumos que foram adquiridos de outro produtor. Adotaríamos este 
método em todo o processo de produção e assim, não iria existir a duplacontagem. 
Vamos ao nosso exemplo. 
 
 
 
O valor adicionado pelo produtor de trigo é a diferença entre o valor da venda do trigo 
(500,00) e o valor gasto na aquisição dos insumos necessários À produção do trigo 
(0,00). Logo, o trigo contribuiu, adicionou $500,00 na economia em questão. 
 
 
2 Denomina-se valor adicionado em determinada etapa da produção a diferença entre o valor bruto produzido (valor 
auferido com a venda dos produtos acrescido da variação de estoque) e os consumos intermediários. 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
9 
O valor adicionado pela fábrica de farinha de trigo é igual ao valor venal da farinha 
(1.200,00) menos o valor dos insumos adquiridos para a produção da farinha (500,00). 
Dessa forma, a fábrica de farinha contribuiu com $700,00 para essa economia. 
 
Por fim, o valor adicionado pela padaria é igual ao valor total auferido na venda dos 
pães (2.000,00) menos o custo do insumo necessário, no caso a farinha de trigo 
(1.200,00). Logo, o pão contribuiu com a adição de $800,00 nessa economia. 
 
Ao somarmos todos os valores adicionados em todas as etapas dos processos de 
produção, teremos exatamente o mesmo valor, ou seja, $2.000,00. 
 
Com isso vemos que não faz a menor diferença no resultado final do produto, 
utilizarmos o valor do bem final ou o método do valor adicionado. 
 
Entretanto, devemos ressaltar dois itens importantes. O primeiro deles é que devemos 
contabilizar também os estoques e o segundo é que um produto exportado, mesmo 
não sendo final, deve ser contabilizado. Vamos agora explicar os motivos de cada uma 
dessas exceções. 
 
Imagine uma fábrica que produziu determinado produto e o deixou em estoque. Por 
exemplo, uma fábrica de auto-peças que produziu um câmbio mas, no final do ano, 
permaneceu com ele em estoque ao invés de vendê-lo À fábrica de automóveis. O 
simples fato de essa empresa não ter vendido esse produto não impossibilita que o 
mesmo seja contabilizado no produto agregado, mesmo com o câmbio não sendo um 
produto final. A ideia é que esse câmbio teve insumos consumidos nesse ano, 
empregou pessoas para a sua produção, entre outras coisas. Logo, ele deverá integrar 
o produto daquele País naquele ano dado que somente no ano seguinte será um 
insumo de um determinado produto final. Entretanto, devemos contabilizar além dos 
produtos finais, a variação de estoque. 
 
Vocês concordarão comigo que o minério de ferro produzido pela Vale não é produto 
final de forma alguma. Nós não consumimos o produto produzido pela Vale, ele precisa 
ser beneficiado e transformado antes que venha a ser consumido por cada um de nós, 
não é mesmo? Mas a Vale tem que pagar salários aos seus funcionários, ele gera 
riqueza a esse País. Logo, não é nada lógico pensarmos que não iremos contabilizar o 
produto da Vale, não é mesmo? Então, veja. O produto produzido pela Vale quando for 
beneficiado aqui dentro será contabilizado quando se tornar final, mas quando ele for 
exportado, apesar de não ser final para o consumo, é final para o País. Logo, deve ser 
contabilizado. Portanto, devemos somar também as exportações e de forma 
análoga, diminuir as importações. 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
10 
Sendo assim, teremos a seguinte equação: 
 
Produto Agregado = 
Bens e Serviços finais + Variação de Estoque + 
Exportações – Importações 
 
 
 
Como regra geral, devemos somar apenas os bens e 
produtos finais. Mas lembre-se de que a variação dos 
estoques e as exportações são itens a serem somados, 
enquanto que as importações devem ser reduzidas. 
 
 
Além do produto agregado, os conceitos de renda e despesa também são 
interessantes. 
 
A renda agregada é a remuneração dos fatores de produção da economia (salário, 
juros, lucros e aluguéis). 
 
A renda por sua vez é o somatório dos fatores de produção. Entende-se como fator de 
produção: salários, lucros, juros e aluguéis. Na verdade, a soma destes fatores durante 
toda a etapa de produção tem que ser necessariamente igual ao produto, pois a 
destinação dos recursos auferidos com a venda final dos produtos deve ser 
necessariamente para remunerar estes fatores nas mais diversas fases da cadeia 
produtiva. Vamos voltar ao nosso exemplo do pão. 
 
 
 
Quando o produtor de trigo adiciona $500,00 ao mercado, ele deve destinar esses 
recursos para pagar os salários das pessoas que lhe forneceram trabalho, para pagar o 
aluguel para aqueles que lhe emprestaram o capital físico, para pagar juros para 
aqueles que lhe emprestaram o capital monetário e, finalmente, para pagar o lucro 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
11 
daqueles que incorreram em risco. Na verdade, todo o valor adicionado irá remunerar 
os mais variados fatores de produção. 
 
Salário – Remunera o fator de produção trabalho; 
Aluguel – Remunera o fator de produção capital físico; 
Juros – Remunera o fator de produção capital monetário; e 
Lucro – Remunera o fator de produção risco. 
 
Fato semelhante ocorre com o valor adicionado na fábrica de farinha de trigo e em 
qualquer parte do processo de produção. O valor adicionado sempre será a soma de 
salário, juros, lucro e aluguel qualquer que seja a etapa de produção. 
 
 
Por fim, despesa agregada são as possíveis destinações do produto. 
 
Como despesa, entendemos todas as destinações do produto, ou seja, consumo mais 
investimento, mais exportação menos importação. 
 
5. Tipos de Produtos Agregados 
 
Conforme explicado anteriormente, existem vários tipos de produtos, alguns com a 
presença do Governo outros sem, alguns com a presença do resto do mundo e outros 
sem. 
 
De forma análoga ao Produto Agregado temos também a Renda Agregada e a Despesa 
Agregada. 
 
A primeira distinção a ser feita é sobre o produto interno e o produto nacional. 
Enquanto o Produto Interno é a soma de tudo que é produzido dentro de uma região 
geográfica, no caso, um País, o Produto Nacional pode ser sintetizado como sendo tudo 
que é produzido com recursos dos residentes em um País. Vamos a um exemplo. 
 
Imagine uma empresa como a Pirelli. Essa é uma empresa italiana, mas que possui 
fábricas no Brasil. A produção da Pirelli não integra o nosso produto nacional, pois o 
capital da empresa é estrangeiro. Entretanto, como a fábrica está dentro do território 
brasileiro, a produção integra o nosso produto interno, uma vez que foi produzido 
internamente. 
 
Por outro lado, a Gerdau possui várias empresas nos EUA e também no Canadá. A 
Gerdau Canadá participa do produto interno canadense, pois a fábrica é naquele país, 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 14
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
12 
mas quando aufere lucros, envia parte deles para o Brasil e, portanto, ajuda a 
aumentar o nosso produto nacional. 
 
Dentro do produto nacional devem ser computadas as rendas enviadas e recebidas do 
exterior, pois se refere à remuneração dos fatores de produção. A fórmula a ser 
utilizada é a seguinte: 
 
 PRODUTO INTERNO = PRODUTO NACIONAL + RLEE 
 
Importante frisar que tem muito mais multinacional estrangeira no Brasil do que 
multinacionais brasileiras no exterior e, assim, a renda enviada ao exterior tende a ser 
maior que a renda recebida do exterior. Dessa forma, a renda líquida é enviada e não 
recebida e, portanto, no Brasil, atualmente, o Produto Interno é maior que o 
Produto Nacional. Nos EUA, a realidade é o inverso. 
 
Portanto, lembre-se que a Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE) nada mais é do 
que a Renda Enviada ao Exterior (REE) menos a Renda Recebida do Exterior (RRE). 
Apenas isso que vocês precisam saber acerca desse conceito nesse ponto da matéria. 
 
Portanto, tanto o Produto Nacional pode ser maior que o Produto Interno quanto o 
Produto Interno pode ser maior que o Produto Nacional. Tudo isso, depende do País e 
da realidade do momento. 
 
Outra classificação possível é com relação ao produto bruto e o líquido. A diferença 
entre eles se dá, basicamente, pela depreciação. Enquanto, o Bruto tem a depreciação 
incluída, o líquido não tem. A fórmula a ser utilizada é a seguinte: 
 
 PRODUTO BRUTO = PRODUTO LÍQUIDO + DEPRECIAÇÃO 
 
Observe que aqui, diferentemente do Produto Nacional e Interno, o Produto Bruto, em 
geral, é maior que o Produto Líquido. No entanto, pode existir a igualdade. Mas nunca 
o Produto Líquido pode ser maior que o Produto Bruto. 
 
Já sei, você pode não ter entendido o que significa o termo Depreciação, certo? Vamos 
lá, eu vou te explicar. Imagine que você comprou um carro e ele te custou 
R$20.000,00. À medida que você vai utilizando esse carro, ele acaba tendo o seu valor 
reduzido, tanto por causa da utilização quanto porque o tempo vai passando e ele vai 
ficando mais velho, concorda? 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
13 
Pois bem. As empresas não podem colocar o valor da compra desse carro como um 
custo e assim, abater o Imposto de Renda a ser pago. Lembre-se que o Imposto de 
Renda a ser pago por uma empresa, a grosso modo, incidirá sobre o lucro da mesma, 
ou seja, sobre a receita menos as despesas. Portanto, esse carro não pode entrar 
somando as despesas para abater a base de cálculo. 
 
A Receita Federal criou algumas regras para isso. Ela até deixa que o preço do carro 
seja abatido da base de cálculo, mas ao longo do tempo de utilização desse carro e 
esse tempo se chama Depreciação. Por exemplo, se a Receita Federal, em sua Tabela 
de Depreciação (que consta em seu site) informar que esse carro poderá ser 
depreciado em 5 anos, isso significa que a empresa que o comprou poderá abater da 
base de cálculo o valor de R$4000,00 por ano. Esse valor é o resultado da divisão do 
preço do carro (R$20.000,00) pelo período de depreciação (5 anos). 
 
Agora, eu acho que vocês já compreenderam o que significa esse termo. Importante 
fazer esses esclarecimentos. Vamos continuar.... 
 
Por fim, devemos diferenciar o produto a preços de mercado e o produto a custo de 
fatores. Quando estamos computando o produto a custo de fatores estamos apenas 
somando os fatores de produção dos bens e serviços finais, mas quando passamos 
para o produto a custo de mercado computamos o preço pelo qual os bens estão sendo 
negociados. Logo, a diferença entre eles se encontra na presença ou não do Governo. 
 
Enquanto o produto a preços de mercado conta tanto com os impostos que incidem 
sobre os produtos (impostos indiretos) e os subsídios, o produto a custo de fatores não 
inclui essas parcelas. Logo, a fórmula utilizada é a seguinte: 
 
 
PRODUTO A PREÇO 
DE MERCADO 
= 
PRODUTO A CUSTO DE FATORES + 
IMPOSTOS INDIRETOS – SUBSIDIOS 
 
 
O normal aqui é que o produto a preço de mercado seja maior que o produto a custo 
de fatores e, caso questionado, é essa a resposta que espero que você dê. Entretanto, 
não necessariamente essa relação ocorre, pois nada impede que os subsídios 
superem os impostos indiretos. Observe que estamos tratando da teoria, pois sabemos 
que na prática, esse fato dificilmente ocorrerá. 
 
Com isso, teremos 24 indicadores sendo 8 Produtos, 8 Rendas e 8 Despesas. A 
equação Produto = Renda = Despesa indica que esses 24 podem ser transformados 
apenas em 8 e calculados. Abaixo, coloco os Produtos existentes: 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
14 
Produto Interno Bruto a Preço de Mercado – PIBpm 
Produto Interno Bruto a Custo de Fatores – PIBcf 
Produto Interno Líquido a Preço de Mercado – PILpm 
Produto Interno Líquido a Custo de Fatores – PIBcf 
Produto Nacional Bruto a Preço de Mercado – PNBpm 
Produto Nacional Bruto a Custo de Fatores – PNBcf 
Produto Nacional Líquido a Preço de Mercado – PNLpm 
Produto Nacional Líquido a Custo de Fatores – PNBcf 
 
6. Produto Real e Produto Nominal – Índices 
 
Nesse ponto da matéria, eu vou pedir licença a vocês dado que teremos que usar um 
pouco de matemática. Entretanto, eu não quero que vocês fiquem preocupados com os 
cálculos, apenas compreendam a lógica. Mas eu serei obrigado a colocar os cálculos 
para que possa ficar mais simples de ensinar. 
 
Quando calcularmos o produto agregado de uma economia, independente da forma, 
estaremos somando os valores dos mais variados bens e transformando em valores 
financeiros a produção de um determinado período. 
 
No entanto, se eu perguntar qual o PIB brasileiro, talvez a grande maioria de vocês 
não tem nem ideia se é R$1 trilhão, R$2 trilhões, R$3 trilhões, R$500bilhões. Mas se 
eu perguntar quanto que o Brasil cresceu no ano passado, a grande maioria tem uma 
ideia do valor. 
 
O produto nominal é caracterizado pela multiplicação da quantidade dos produtos pelos 
seus preços. No entanto, ao compararmos o produto nominal de dois períodos, parte 
do crescimento se deve ao aumento de produção e parte se deve à inflação. O produto 
real é a parcela relativa ao aumento da produção. Portanto, devemos excluir do 
produto nominal a inflação para encontrarmos o produto real. 
 
Quando calculamos o produto nominal de uma economia, devemos simplesmente 
calcular quanto uma determinada economia produziu de bens e serviços finais em certo 
período de tempo, ou seja, basta fazermos uma multiplicação dos preços pelas 
quantidades dos produtos. Vejamos o exemplo abaixo. 
 
Suponha que determinado País produz em certo período de tempo apenas dois bens 
finais A e B, conforme mostrado abaixo: 
 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia paraAgente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
15 
 Bem A Bem B 
 Quantidade Preço Quantidade Preço 
Período 1 15 3,00 18 4,00 
Período 2 20 4,00 20 5,00 
 
O produto nominal da economia é encontrado, para cada um dos períodos, fazendo os 
cálculos da seguinte equação: 
 
0180,0100,0080,005,00204,00202NominalProduto
117,0072,0045,004,00183,00151NominalProduto
qpNominalProduto
=+=⋅+⋅=
=+=⋅+⋅=
∑ ⋅=
 
 
Com isso, vemos que o produto nominal do período 1 foi de $117,00 enquanto que o 
produto nominal do período 2 foi de $180,00. Observe que houve um crescimento do 
produto, houve um aumento no valor arrecadado com a produção dos bens de um 
período para o outro. Entretanto, podemos notar também que tanto o preço do bem A 
quanto o preço do bem B aumentaram do período 1 para o período 2. Logo, uma parte 
desse aumento de produção veio desse aumento de preço, ou seja, da inflação. 
 
Portanto, o produto real mede quanto variou a produção de uma economia. Como o 
produto é medido em unidade monetária, devemos descontar a variação no preço dos 
produtos para atingir essa medida. 
 
Com o intuito de efetuar esses cálculos de inflação, nos utilizamos do conceito de 
números índices. Índices são números relativos expressos normalmente em 
porcentagens e muito utilizados para indicar variações ao longo do tempo. Vários 
indicadores econômicos são dados em forma de índice. 
 
Dois índices são bastante utilizados: Laspeyres e Paache. Para calcularmos a inflação, 
devemos utilizar os índices de preço e não de quantidade. 
 
No índice de preços de Laspeyres, coletamos a cesta consumida no ano base (no ano 
zero) e calculamos a variação dos preços com base nesta cesta de consumo. Uma das 
desvantagens deste método é que a cesta de consumo da população muda ao longo do 
tempo e este índice mantém sempre a mesma para efeito de cálculo da variação de 
preços. 
 
No índice de preços de Paasche, são utilizadas as quantidades do período corrente (ano 
final) e como vantagem podemos citar que a cesta de consumo estará sempre 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
16 
atualizada, mas como desvantagem temos o fato de que produtos que atualmente 
podem estar sendo usados em larga escala pois tiveram seus preços sensivelmente 
reduzidos, no passado era pouco utilizados pois eram caros. Podemos dar como 
exemplo o telefone celular. 
 
 
Índice de Preços 
∑
∑
∑
∑
⋅
⋅
=−
⋅
⋅
=−
n0
nn
00
0n
qp
qp
preçoPaasche
qp
qp
preçoaspeyresL
 
Índice de Quantidade 
∑
∑
∑
∑
⋅
⋅
=−
⋅
⋅
=−
0n
nn
00
n0
qp
qp
quantidadePaasche
qp
qp
quantidadeLaspeyres
 
 
No exemplo desenvolvido anteriormente, podemos calcular o seguinte índice de preços 
utilizando Laspeyres: 
 
1,2821
117,00
150,00
117,00
90,0060,00
4,00183,0015
185,00154,00
preçoLaspeyres ==
+
=
⋅+⋅
⋅+⋅
=− 
 
Dessa forma, segundo o índice de preços de Laspeyres, a variação nos preços foi da 
ordem de 28,21%. Observe que o resultado encontrado quando aplicamos a fórmula é 
o valor da inflação mais a unidade. Isso ocorre tanto quando utilizamos Laspeyres 
quanto Paasche. 
 
Utilizando o mesmo exemplo para fazer os cálculos com o índice de preços Paasche, 
temos: 
 
1,2857
140,00
180,00
80,0060,00
100,0080,00
4,00203,0020
5,00204,0020
preçoPaasche ==
+
+
=
⋅+⋅
⋅+⋅
=− 
 
Dessa forma, segundo o índice de preços de Paasche, a variação nos preços foi da 
ordem de 28,57%. 
 
Enquanto o índice de Laspeyres tende a mascarar aumentos de preços, o de Paasche 
tende a exagerar. Dessa forma, podemos calcular utilizando o índice de Fisher que 
nada mais é do que uma média geométrica dos dois índices, ou seja, 
 
( ) ( )preçoPaaschepreçoLaspeyresFisherIndice −⋅−=− 
 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
17 
Segundo Lopes & Vasconcellos, 
 
“Podemos representar o produto com base na seguinte fórmula: 
 
∑
=
⋅=
n
1i
ii QPY 
 
Onde Pi é o preço e Qi a quantidade das n mercadorias existentes na 
economia (i= 1...n). Assim, de um ano para o outro, o produto pode variar 
em termos monetários, sem que tenha ocorrido qualquer mudança na 
quantidade física produzida. No entanto, o que interessa em termos de 
crescimento econômico são as mudanças na produção real, isto é, em Q. 
Torna-se então importante a diferenciação entre o Produto Real, medido a 
preços constantes, e o Produto Nominal, medido a preços correntes. Como 
o que observamos é o produto nominal, para retirar os efeito da inflação 
sobre sua medida utilizamos os chamados índices de preço para proceder ao 
deflacionamento, isto é, tirar os efeitos da inflação sobre a evolução do 
Produto. O índice utilizado é o deflator implícito do produto, que corresponde 
à razão entre a soma de todos os preços no instante atual multiplicado pelas 
quantidades do período anterior e a soma de todos os preços no instante 
anterior multiplicado pelas quantidades do instante anterior.” 
 
Observe que Vasconcellos informa em seu texto que devemos utilizar o índice de 
Laspeyres (“razão entre a soma de todos os preços no instante atual multiplicado pelas 
quantidades do período anterior e a soma de todos os preços no instante anterior 
multiplicado pelas quantidades do instante anterior”) como deflator implícito. 
 
Segundo Mankiw: 
 
“A partir do PIB real e nominal, podemos calcular uma terceira estatística importante: 
o deflator do PIB, também chamado de deflator implícito de preços do PIB, que se 
define como: 
 
Real PIB
Nominal PIB
PIB doDeflator = 
 
Ou seja, o deflator do PIB é uma razão entre PIB nominal e real. 
 
Retomemos agora o exemplo da economia que só produz uma mercadoria para 
explicar o PIB nominal, o PIB real e o deflator do PIB. Em um ano, o PIB nominal 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
18 
equivale à soma de dólares gastos com pão naquele ano; o PIB real é o número de 
unidades de pão produzidas no ano multiplicado pelo preço do pão em um determinado 
ano-base. O deflator do PIB é o preço do pão naquele ano relativamente ao preço do 
pão no ano-base. 
 
Como, na realidade, as economias produzem muitas mercadorias, essas três medidas 
agregam muitos preços e quantidades diferentes. Consideremos, agora, a economia 
que produz maçãs e laranjas. Sendo P o preço de uma mercadoria, Q a quantidade e 
“92” a referência ao ano-base de 1992, o deflator do PIB seria 
 
( ) ( )
( ) ( )laranjas92laranjasmaçãs92maçãs
laranjaslaranjasmaçãsmaçãs
Q X PQ X P
Q X PQ X P
PIB doDeflator 
+
+
= 
 
O numerador da expressão acima é o PIB nominal; odenominador é o PIB real. Essas 
duas medidas podem ser tomadas como o preço de uma cesta de bens que consiste, 
nesse caso, nas quantidades de maçãs e laranjas atualmente produzidas. O deflator do 
PIB compara o preço corrente desta cesta com o preço da mesma cesta no ano-base. 
 
Observe que o Mankiw informa em seu texto que devemos utilizar o índice de Paasche 
(Essas duas medidas podem ser tomadas como o preço de uma cesta de bens que 
consiste, nesse caso, nas quantidades de maçãs e laranjas atualmente produzidas) 
como medida do deflator implícito. 
 
Com isso, vemos que essa não é uma pergunta plausível em prova pois seria passível 
de anulação. Como no Brasil, utilizamos o índice de Laspeyres para efetuar a medida 
da inflação, faremos isso também em nosso exemplo. 
 
Portanto, se o produto nominal do período 1 foi igual a $117,00 e o produto nominal do 
período 2 foi igual a $180,00, basta efetuarmos a divisão para que consigamos 
determinar a variação do produto nominal. 
 
%85,5315385,1Nominal Produto
1
00,117
00,180
Nominal Produto
1
PN
PN
PN
PNPN
Nominal Produto
1
2
1
12
=−=∆
−=∆
−=
−
=∆
 
 
Para calcularmos a variação do produto real devemos dividir a variação do produto 
nominal pelo deflator implícito, pela inflação medida por Laspeyres. Vamos resolver: 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
19 
 
%20Real ∆Produto
20,1Real ∆Produto1
2821,1
5385,1
Real ∆Produto1
Inflação1
Nominal ∆Produto1
Real ∆Produto1
=
=+
=+
+
+
=+
 
 
Portanto, podemos concluir que a produção cresceu em 20% de um ano para o outro. 
 
DICA: Quando você tiver que fazer esses cálculos, não faça as divisões pois sempre, 
no final, poderá simplificar e terá que fazer apenas uma divisão Não entendeu nada da 
dica. Então vou te mostrar na prática. Para calcular a variação do produto real, temos 
que dividir um mais a variação do produto nominal por um mais a inflação. 
Matematicamente ficaria: 
 
20,1
15
18
150
180
117
150
117
180
Real ∆Produto1
Inflação1
Nominal ∆Produto1
Real ∆Produto1
====+
+
+
=+
 
 
Observe que independentemente do índice a ser utilizado no cálculo da inflação, 
sempre teremos uma simplificação a fazer. Nesse caso, foi possível cortar o valor 
$117,00. Este formato faz com que você consiga resolver a sua questão mais 
rapidamente. 
 
Agora você deve estar me questionando o que deveria ser feito se o examinador lhe 
mandasse calcular o índice de Fisher, certo? 
 
Você pode fazer qualquer coisa menos tirar a raiz quadrada. Tudo bem? Existem duas 
hipóteses razoáveis. A primeira delas e a mais simples você poderá utilizar sempre que 
o índice representar um cálculo de inflação. Portanto, ele nunca será um número muito 
grande e, em geral, estará entre 0,80 (inflação de -20%) e 1,80 (inflação de 80%), por 
exemplo. Nesses casos, o valor obtido calculando-se Laspeyres será muito próximo 
daquele obtido pelo método de Paasche. 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
20 
Logo, como a média geométrica é SEMPRE menor ou igual à aritmética e a igualdade 
ocorre quando todos os elementos do conjunto forem iguais, assumiremos a igualdade 
e aproximaremos a geométrica pela aritmética. 
 
Vamos pegar o exemplo que estamos fazendo. Se quiséssemos calcular o verdadeiro 
índice de Fisher3, deveríamos fazer o seguinte: 
 
( ) ( )
( ) ( )
283899,1I1
648396,1I1
2857,12821,1I1
I1I1I1
FISHER
FISHER
FISHER
PLFISHER
=+
=+
⋅=+
+⋅+=+
 
 
Se fizermos a média aritmética, teremos: 
 
2839,1
2
5678,1
2
2857,12821,1
I1 FISHER ==
+
=+ 
 
E aí. Você prefere fazer corretamente ou acertar a questão enquanto seu concorrente 
está fazendo conta? A escolha é sua....rsrs 
 
O segundo caso é quando os valores dos índices forem muito altos, por exemplo, 150 e 
180. Nesses casos, devemos fazer a média e verificar um número abaixo dela e acima 
do menor dos valores. Se tiver mais do que um, você deverá fazer um teste, elevando 
um possível candidato a resposta ao quadrado e verificando se o resultado é igual ao 
que você tem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 Observe que estarei sempre somando um à inflação para não confundir vocês. Em geral, o Índice já sai com esse valor 
somado e a inflação é o índice menos 1. No entanto, irei desconsiderar isso para facilitar a notação. Se der muita 
confusão na aula, retiro isso depois. 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
21 
 
QUESTÕES PROPOSTAS 
 
Enunciado para a questão 2 
 
Acerca dos conceitos de macroeconomia, julgue os itens que se seguem. 
 
Questão 2 
 
(CESPE – SEFAZ – ES – Economista – 2010) – Quando um país envia mais recursos 
para o exterior do que recebe, a renda líquida enviada ao exterior é negativa e o 
produto nacional é superior ao produto interno. 
 
 
Questão 3 
 
(CESPE – MPU - Economista – 2010) – Um país com 200 bilhões de produto nacional 
bruto a custo de fatores (PNBcf), 10 bilhões em impostos indiretos, 5 bilhões em 
subsídios e 3 bilhões em renda líquida enviada ao exterior (RLEV) tem 213 bilhões 
como produto interno bruto a preços de mercado. 
 
 
Questão 4 
 
(ESAF – AFPS – 2002) – Considere uma economia hipotética que só produza um bem 
final: pão. Suponha as seguintes atividades e transações num determinado período de 
tempo: 
• o setor S produziu sementes no valor de 200 e vendeu para o setor T; 
• o setor T produziu trigo no valor de 1.500, vendeu uma parcela equivalente a 
1.000 para o setor F e estocou o restante; 
• o setor F produziu farinha no valor de 1.300; 
• o setor P produziu pães no valor de 1.600 e vendeu-os aos consumidores finais. 
 
Com base nessas informações, o produto agregado dessa economia foi, no período, de 
 
a) 1.600 
b) 2.100 
c) 3.000 
d) 4.600 
e) 3.600 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
22 
 
 
Questão 5 
 
(FCC - AUDITOR TCE – AL – 2008) – Um país recebe liquidamente rendas do exterior. 
Neste caso, o(a): 
a) PIB do país e seu PNB são iguais. 
b) PIB do país é inferior a seu PNB. 
c) país tem necessariamente superavit comercial no seu Balanço de 
Pagamentos. 
d) país está em expansão econômica e atraindo investimentos externos. 
e) taxa de juros doméstica é muito baixa. 
 
 
 
Questão 6 
 
(FGV – ICMS – RJ – 2008) – Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) édeficitária, pode-se dizer que: 
 
a) PNL > PIL. 
b) PIL < PIB. 
c) RNL < RD. 
d) PNB > PIB. 
e) PIB > PNB. 
 
 
Questão 7 
 
(FGV – ICMS – RJ – 2008) – Uma economia hipotética com governo é caracterizada da 
seguinte forma: 
 
 
Valor bruto da 
produção 
Insumos 
 Minério R$150 0 
 Aço R$300 R$150 de minério 
 Carro R$600 R$200 de aço 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
23 
 
 
• O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões. 
• O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$ 250 milhões. 
• O consumo total das famílias é igual a R$ 600 milhões. 
 
Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta. 
a) A renda total dessa economia é igual a R$ 500 milhões. 
b) O lucro dessa economia é igual a R$ 550 milhões. 
c) O PIB dessa economia é igual a R$ 700 milhões. 
d) O consumo do governo é igual a zero. 
e) O PIB dessa economia é igual a R$ 950 milhões. 
 
 
Questão 8 
 
(Cespe - Engenheiro Civil - MI – 2013) – Oferecer bens e serviços públicos puros que 
não seriam oferecidos pelo mercado é uma função alocativa do orçamento público. 
 
 
Questão 9 
 
(Cespe - Assistente Adm. – FUB – 2013) – O Estado, no cumprimento das suas 
atribuições econômicas alocativa, distributiva e estabilizadora, tem como principal 
fonte de receita a exploração do patrimônio público com a geração de bens e serviços. 
 
 
Questão 10 
 
(Cespe - Administrador – MJ – 2013) – A intervenção direta do setor público em 
setores de infraestrutura, que caracteriza o exercício da função alocativa, justifica-se 
pela dificuldade do setor privado para aplicar recursos em projetos de grande porte. 
 
 
Questão 11 
 
(Cespe – AUFC – TCU – 2008) – A teoria de finanças públicas consagra ao Estado o 
desempenho de três funções primordiais: alocativa, distributiva, e estabilizadora. A 
função distributiva deriva da incapacidade do mercado de suprir a sociedade de bens e 
serviços de consumo coletivo. Como esses bens e serviços são indispensáveis para a 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
24 
sociedade, cabe ao Estado destinar recursos de seu orçamento para produzi-los e 
satisfazer sua demanda. 
 
 
Questão 12 
 
(Cespe – Ag. Téc. de Inteligência – ABIN - 2010) – A ação do governo por meio da 
política fiscal abrange as funções alocativa, distributiva e fiscalizadora. 
 
 
Questão 13 
 
(Cespe – Téc. Adm. – ANEEL – 2010) – O orçamento público federal pode ser utilizado 
como ferramenta de controle econômico, pois possui função alocativa, ou seja, busca 
ajustar o nível geral de preços e de empregos do mercado. 
 
 
Questão 14 
 
(Cespe – ACE – TCDF – 2011) – As funções econômicas governamentais são alocativa, 
distributiva e estabilizadora. Um exemplo de função estabilizadora são os gastos com 
educação, com saúde e com segurança pública. 
 
 
Questão 15 
 
(Cespe – TNS – MPOG – 2013) – A União exerce a função alocativa quando adota 
medidas e realiza investimentos para criar condições favoráveis que permitam ao setor 
privado oferecer produtos à sociedade. 
 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
25 
 
QUESTÕES RESOLVIDAS 
 
Enunciado para a questão 2 
 
Acerca dos conceitos de macroeconomia, julgue os itens que se seguem. 
 
Questão 2 
 
(CESPE – SEFAZ – ES – Economista – 2010) – Quando um país envia mais recursos 
para o exterior do que recebe, a renda líquida enviada ao exterior é negativa e o 
produto nacional é superior ao produto interno. 
 
Resolução: 
 
Para começarmos a estudar as Contas Nacionais devemos, em primeiro lugar, deixa 
claras as diferenças entre os mais diversos Produtos existentes. Não só colocarei a 
fórmula como também mostrarei a vocês uma forma simples de decorar o que qual 
deve ser aplicada. 
 
O primeiro ponto importante e que deve ser ressaltado é que não há qualquer distinção 
entre produto, renda ou despesa. O que muda é apenas a ótica ou o ângulo pelo qual 
se enxerga as contas nacionais. 
 
 PRODUTO = RENDA = DESPESA 
 
Podemos definir PRODUTO como sendo a soma de todos os bens e serviços finais 
produzidos. No entanto, quando falamos em bens e serviços finais não estamos 
dizendo que devemos somar todos os produtos, e apenas eles, que são consumidos 
para a população. Estaremos somando todos aqueles produtos que não mais sofrerão 
transformação feita por aquele agente. 
 
Com isso, para calcular o PRODUTO final devemos fazer o seguinte: 
 
PRODUTO = BENS E SERVIÇOS FINAIS – IMPORTAÇÕES + EXPORTAÇÕES 
 
Com isso, fica claro que quando a VALE exporta para outro país, para a China por 
exemplo, minério de ferro, esse produto exportado mesmo não sendo um produto final 
para consumo é considerado um produto final para o Brasil. Isto ocorre porque ele não 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
26 
sofrerá mais nenhum tipo de transformação nem dentro do país e nem por empresas 
que tenham capital nacional. Ou seja, a esse minério não será agregado mais nenhum 
valor dentro do país. É claro que países que conseguem produzir bens de grande valor 
agregado têm, em geral, um PRODUTO maior, pelo menos per capita pois há geração 
de valor e geração de renda. 
 
Vamos explicar cada tipo de produto. 
 
O produto pode ser NACIONAL ou INTERNO. O Produto INTERNO é a soma de todos os 
bens e serviços finais que são produzidos dentro de uma região geográfica, no caso 
Brasil. Portanto, ao somarmos tudo que é produzido em nosso país, estaremos 
calculando o PRODUTO INTERNO do Brasil. Por outro lado, podemos afirmar que todos 
os bens que são produzidos por empresas cujo capital é nacional integram o nosso 
PRODUTO NACIONAL. 
 
Atualmente, a VALE é a segunda maior mineradora do mundo. Possui várias minas no 
Canadá e Europa. Da mesma forma a Gerdau. Esta empresa produtora de aço é uma 
das grandes no mercado mundial e, não sei se vocês sabem mas ela tem várias plantas 
nos EUA e no Canadá. São empresas de capital, predominantemente, nacional. 
 
A partir do momento em que a GERDAU CANADÁ produz equipamentos e os vende, ela 
tem como intuito a geração de lucro. Esses equipamentos estarão integrando o produto 
interno canadense porque foram produzidos em território canadense. Entretanto, 
haverá uma remuneração do capital de risco empregado pela família GERDAU com a 
remessa de lucro para o país. Quando ocorrer essa remessa de lucros para o Brasil, 
esse valor remetido não influenciará nem o nossoproduto interno nem o produto 
interno canadense, mas reduzirá o produto nacional canadense e aumentará o nosso. 
 
Raciocínio análogo ocorre nas multinacionais instaladas no Brasil. Por exemplo, a FIAT 
possui uma fábrica em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte. Tudo que é 
produzido pela FIAT integra o produto interno brasileiro, mas o lucro remetido para o 
exterior com fins de remuneração do capital empregado na empresa integra o produto 
nacional italiano e reduz o nosso. 
 
PRODUTO 
NACIONAL 
= 
PRODUTO 
INTERNO 
– 
RENDA LÍQUIDA ENVIADA AO 
EXTERIOR (RLEE) 
 
A Renda Líquida Enviada ao Exterior é a diferença entre a Renda Enviada ao Exterior 
(REE) e a Renda Recebida do Exterior (RRE). 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
27 
Se quisermos calcular o PRODUTO LÍQUIDO e o PRODUTO BRUTO a única coisa que 
temos que fazer é excluir a depreciação que faz parte do bruto mas não faz parte do 
líquido. 
 
 
PRODUTO 
LÍQUIDO 
= 
PRODUTO 
BRUTO 
– DEPRECIAÇÃO 
 
Por fim, o último conceito é o PRODUTO a PREÇO DE MERCADO e o PRODUTO a CUSTO 
DE FATORES. Salários, juros, lucros e aluguéis quando somados representam a renda e 
são constituem remuneração dos fatores de produção. Portanto, a grosso modo, 
quando falamos do PRODUTO a CUSTO DE FATORES estamos excluindo dessa conta o 
Governo. No entanto, ele faz parte das nossas vidas com a tributação. Os preços dos 
bens nas gôndolas dos supermercados levam em consideração essa atuação do 
governo. Sendo assim, a diferença entre essas duas formas é o valor dos tributos 
indiretos, aqueles que incidem sobre os bens, e os subsídios. 
 
PRODUTO a 
CUSTO DE 
FATORES 
= 
PRODUTO a 
PREÇO DE 
MERCADO 
– 
IMPOSTOS 
INDIRETOS 
+ SUBSÍDIOS 
 
Se o país enviar mais recursos para o exterior do que receber, a Renda Enviada ao 
Exterior será maior que a Renda Recebida do Exterior e, portanto, a Renda Líquida 
Enviada ao Exterior (RLEE) será positiva. Além disso, o Produto Interno será maior que 
o Produto Nacional. 
 
Observe. Sabemos que: 
 
PRODUTO INTERNO = PRODUTO NACIONAL + RLEE 
 
Se a RLEE > 0, então o Produto Nacional < Produto Interno. 
 
Sendo assim, a questão está ERRADA. 
 
Gabarito: E 
 
 
 
 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
28 
Questão 3 
 
(CESPE – MPU - Economista – 2010) – Um país com 200 bilhões de produto nacional 
bruto a custo de fatores (PNBcf), 10 bilhões em impostos indiretos, 5 bilhões em 
subsídios e 3 bilhões em renda líquida enviada ao exterior (RLEV) tem 213 bilhões 
como produto interno bruto a preços de mercado. 
 
Resolução: 
 
Temos que fazer a transformação de Produto Interno Bruto a custo de fatores para 
Produto Interno Bruto a preços de mercado. 
 
Observe que temos que fazer duas transformações distintas. Inicialmente, temos um 
produto a custo de fatores e devemos mudá-lo para um produto a preço de mercado. 
Para que isso seja feito devemos utilizar o seguinte: 
 
PRODUTO a 
PREÇO DE 
MERCADO 
= 
PRODUTO a 
CUSTO DE 
FATORES 
+ 
IMPOSTOS 
INDIRETOS 
– SUBSÍDIOS 
 
Portanto, temos (em bilhões): 
 
205
510200
Subsídios - Indiretos Impostos
=
−+=
+=
pm
pm
cfpm
PNB
PNB
PNBPNB
 
 
Com isso, vemos que o Produto Nacional Bruto a preço de mercado é igual a 205 
bilhões. 
 
Passemos agora ao cálculo do Produto Interno Bruto a preço de mercado. Para 
transformarmos o Produto Nacional em Produto Interno devemos usar a seguinte 
equivalência: 
 
PRODUTO 
INTERNO 
= 
PRODUTO 
NACIONAL 
+ 
RENDA LÍQUIDA ENVIADA AO 
EXTERIOR (RLEE) 
 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
29 
208
3205
=
+=
+=
pm
pm
pmpm
PIB
PIB
RLEEPNBPIB
 
 
Portanto, o Produto Interno Bruto a preço de mercado desse país é de 208 bilhões. 
Sendo assim, a questão está ERRADA. 
 
Gabarito: E 
 
 
Questão 4 
 
(ESAF – AFPS – 2002) – Considere uma economia hipotética que só produza um bem 
final: pão. Suponha as seguintes atividades e transações num determinado período de 
tempo: 
• o setor S produziu sementes no valor de 200 e vendeu para o setor T; 
• o setor T produziu trigo no valor de 1.500, vendeu uma parcela equivalente a 
1.000 para o setor F e estocou o restante; 
• o setor F produziu farinha no valor de 1.300; 
• o setor P produziu pães no valor de 1.600 e vendeu-os aos consumidores finais. 
 
Com base nessas informações, o produto agregado dessa economia foi, no período, de 
 
a) 1.600 
b) 2.100 
c) 3.000 
d) 4.600 
e) 3.600 
 
Resolução: 
 
Temos duas formas de fazer essa questão. A mais simples é usando a “fórmula” que 
passei para vocês. Ela diz que: 
 
Produto Agregado = 
Bens e Serviços finais + Variação de Estoque + 
Exportações – Importações 
 
Dessa forma, o produto agregado será a 1600 dos bens e serviços finais (pães) e mais 
500 da variação de estoque de trigo. Portanto, o resultado do produto agregado é da 
ordem de 2100. 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
30 
 
Podemos também falar dos valores adicionados. Veja como fica: 
 
 
 
Portanto, se utilizarmos o método do valor adicionado o resultado será exatamente 
igual ao anterior. 
 
Sendo assim, o gabarito é a letra B. 
 
Gabarito: B 
 
 
Questão 5 
 
(FCC - AUDITOR TCE – AL – 2008) – Um país recebe liquidamente rendas do exterior. 
Neste caso, o(a): 
a) PIB do país e seu PNB são iguais. 
b) PIB do país é inferior a seu PNB. 
c) país tem necessariamente superavit comercial no seu Balanço de 
Pagamentos. 
d) país está em expansão econômica e atraindo investimentos externos. 
e) taxa de juros doméstica é muito baixa. 
 
Resolução: 
 
A diferença entre o PIB e o PNB é a RLEE enviada ao exterior. Se a renda líquida 
enviada por positiva, isso significa que a renda enviada é maior que a renda recebida 
e, portanto, o resultado líquido será o envio de recursos. 
 
Imagine que eu te devo R$100,00 e você me deve R$30,00. Eu poderia te pagar 
R$70,00 e a dívida estaria quitada, não é mesmo? Eu teria uma dívida líquida positiva, 
pois o que devo é maior do que o valor que você me deve. 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Fradewww.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
31 
 
De forma análoga, imagine que o Brasil tenha que enviar uma renda de R$100,00, mas 
deve receber uma renda de R$30,00. A renda pode ser um lucro a ser enviado pela 
empresa brasileira a sua matriz ou ser recebido pela matriz brasileira. Portanto, há um 
envio líquido de renda no valor de R$70,00. Se ao invés de enviar, o líquido fosse 
recebido teríamos um fluxo invertido. 
 
Observe que fala que o país recebe liquidamente renda. Logo, a renda recebida do 
exterior é maior que a renda enviada do exterior e, portanto, a renda líquida é 
recebida ou então podemos considerar que a renda líquida enviada é negativa. 
 
Se considerarmos uma renda líquida enviada negativa, teremos que o PIB é menor que 
o PNB. 
 
Sendo assim, o gabarito é a letra B. 
 
Gabarito: B 
 
 
Questão 6 
 
(FGV – ICMS – RJ – 2008) – Quando a renda líquida enviada ao exterior (RLEE) é 
deficitária, pode-se dizer que: 
 
a) PNL > PIL. 
b) PIL < PIB. 
c) RNL < RD. 
d) PNB > PIB. 
e) PIB > PNB. 
 
Resolução: 
 
Essa questão é exatamente igual à questão anterior. O interessante é que são duas 
bancas distintas. Então aquela história de que temos que estudar somente com os 
exercícios da Banca X não é bem assim. 
 
É interessante entender como funcionam os exercícios da Banca X, mas devemos, 
principalmente quando o histórico de questão daquela Banca não for muito grande, 
fazer exercícios de uma outra banca. 
 
Sendo assim, o gabarito é a letra D. 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
32 
 
Gabarito: D 
 
 
Questão 7 
 
(FGV – ICMS – RJ – 2008) – Uma economia hipotética com governo é caracterizada da 
seguinte forma: 
 
 
Valor bruto da 
produção 
Insumos 
 Minério R$150 0 
 Aço R$300 R$150 de minério 
 Carro R$600 R$200 de aço 
 
 
• O total de salários pagos é igual a R$ 200 milhões. 
• O total gasto com o pagamento de juros e aluguéis é igual a R$ 250 milhões. 
• O consumo total das famílias é igual a R$ 600 milhões. 
 
Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta. 
a) A renda total dessa economia é igual a R$ 500 milhões. 
b) O lucro dessa economia é igual a R$ 550 milhões. 
c) O PIB dessa economia é igual a R$ 700 milhões. 
d) O consumo do governo é igual a zero. 
e) O PIB dessa economia é igual a R$ 950 milhões. 
 
Resolução: 
 
Vamos tentar achar o PIB dessa economia nos utilizando do método do valor 
adicionado. 
 
O produto minério vale R$150, mas não tem valor de insumo. Logo, o valor adicionado 
é igual a R$150. 
 
O produto aço vale R$300, mas tem um insumo de R$150 de minério. Logo, o valor 
adicionado é igual a R$150. 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
33 
 
Por fim, o produto carro vale R$600, mas tem um insumo de R$200 de aço. Logo, o 
valor adicionado é igual a R$400. 
 
Se somarmos todos os valores adicionados em cada etapa do processo de produção, 
teremos um PIB de R$700. 
 
Outra forma seria somarmos os produtos e serviços finais com a variação de estoque e 
exportação e retirarmos as importações. O resultado do PIB seria R$600 do valor venal 
do carro e mais R$100 de variação de estoque do produto aço. Observe que são 
produzidos R$300 de aço mas apenas R$200 são consumidos para a produção do 
carro. Fiz uma suposição de que R$100 de aço ficou em estoque mas também poderia 
estar sendo exportado esse aço. 
 
Sendo assim, o gabarito é a letra C. 
 
Gabarito: C 
 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
34 
 
Bibliografia 
Blanchard, Olivier – Macroeconomia: Teoria e Política Econômica, Editora Campus, 
1999. 
 
Dornbusch, R & Fischer S. – Macroeconomia, Editora Makron Books – 5ª Edição, 1991. 
 
Eaton & Eaton – Microeconomia, Editora Saraiva – 3ª Edição, 1999. 
 
Ferguson, C.E. – Microeconomia, Editora Forense Universitária – 8ª Edição, 1985. 
 
Froyen, Richard T. – Macroeconomia, Editora Saraiva – Tradução da 5ª Edição, 2001. 
Giambiagi & Além – Finanças Públicas – Teoria e Prática no Brasil, Editora Campus – 4ª 
Edição, 2011. 
 
Kupfer & Hasenclever – Economia Industrial, Editora Campus – 1ª Edição, 2002. 
 
Lopes,L.M & Vasconcellos, M.A.S. – Manual de Macroeconomia: Básico e Intermediário, 
Editora Atlas, 2a Edição, 2000. 
 
Mankiw, N. Gregory – Macroeconomia, Editora LTC – 3ª Edição, 1998. 
 
Mankiw, N. Gregory – Introdução à Economia: Princípios de Micro e Macroeconomia, 
Editora Campus – 1999. 
 
Mas-Colell, Whinston & Green – Microeconomic Theory, Oxford University Press, 1995. 
 
Musgrave & Musgrave. Finanças Públicas – Teoria e Prática. Editora Campus, 1980. 
 
Pindyck & Rubinfeld – Microeconomia, Editora MakronBooks – 4a Edição, 1999. 
 
Sachs & Larrain – Macroeconomia, Editora Makron Books – 2000. 
 
Simonsen, M.H. & Cysne R.P. – Macroeconomia, Editora Atlas – 2a Edição, 1995. 
 
Stiglitz, J. Economics of Public Sector. Norton&Company, 1986. 
 
Varian, Hal R. – Microeconomia – Princípios Básicos, Editora Campus – 5ª Edição, 
2000. 
 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
35 
Vasconcellos, M.A. Sandoval – Economia Micro e Macro, Editora Atlas – 2ª Edição, 
2001. 
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
J H O N A T A S R O D R I G U E S S I M ? E S 0 5 1 6 7 3 9 4 4 1 4
 Noções de Economia para Agente da Polícia Federal 
Aula 00 – Políticas Econômicas 
Prof. César de Oliveira Frade 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. César de Oliveira Frade 
 
36 
 
GABARITO 
 
1- 2- E 3- E 4- B 5- B 
6- D 7- C 8- C 9- E 10- C 
11- E 12- E 13- E 14- E 15- C 
 
 
Galera, 
 
Coloquei mais algumas questões e estou pesquisando mais questões do CESPE. Fiquem 
tranquilos que no curso terá muitas questões e todas dentro do tema solicitado. Não 
ficaremos fazendo questões ou enchendo linguiça com assuntos que não caem na 
prova. 
 
Abraços, 
 
César Frade

Outros materiais