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ATPS TGP Etapa 3 e 4

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...............................................................................................................................
TEORIA GERAL DO PROCESSO – 2º SEMESTRE
ATPS 3ª e 4ª etapas
...............................................................................................................................
Guarulhos
2015
TEORIA GERAL DO PROCESSO – 2º SEMESTRE
ATPS 3ª e 4ª etapas
Trabalho apresentado ao Curso de Direito da Faculdade Anhanguera para a disciplina de Teoria Geral do Processo.
Prof. 
Entrega: 09/06/2015
...............................................................................................................................
Guarulhos
2015
�
SUMÁRIO
1. Mecanismo de Funcionamento do Fórum ........................................................ 4
Distribuição da Ação ...................................................................................... 4
Autuação ......................................................................................................... 4
Subida ao Cartório Distribuído ........................................................................ 5
Procedimentos do Cartório ................................................................................. 5
Execução de Título Extraudicial ....................................................................... 8
1.6 Citação .................................................................................................................. 9
1.7 Defesa do Réu ..................................................................................................... 10
1.8 Exceções ............................................................................................................. 12
1.9 Impugnações ....................................................................................................... 14
1.10 Despacho Saneador ........................................................................................... 14
1.11 Produções de Provas e Audiência ..................................................................... 15
1.12 Sentença e Recurso ........................................................................................... 15
1.13 Prestação Jurisdicional ...................................................................................... 15
1.14 Principais Virtudes e Deficiencias da Organização Judiciaria ......................... 16
1.15 Razões da Morosidade Processual .................................................................... 17
1.16 Acesso a Justiça ................................................................................................ 17
1.17 Percepção do Jurisdicionado sobre a Prestação Jurisdicional ........................... 18
2 Visão do Grupo sobre Melhoria na Prestaçã da Justiça.......................................... 19
3 Conclusões Individuais .......................................................................................... 20
3.1 Conclusão Ednaldo ............................................................................................. 20
3.2 Conclusão Erica .................................................................................................. 20
3.3 Conclusão Jasliomaria ........................................................................................ 21
3.1 Conclusão Lineker .............................................................................................. 22
3.2 Conclusão Mayara .............................................................................................. 23
3.3 Conclusão Paloma ............................................................................................... 24
3.3 Conclusão Renan ................................................................................................ 24
�
MECANISMO DE FUNCIONAMENTO DO FÓRUM.
1.1 DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO:
Todos os processos são distribuídos conforme prescreve o artigo 251 (caput), do código de processo civil; estão sujeitos a registros, devendo ser distribuídos onde houver mais de um juiz ou mais de um escrivão. 
A distribuição começa com a petição inicial, formalizada pelo Advogado, que distribui ao órgão competente que no caso é o poder judiciário. (vara do trabalho, Fórum estadual).
Prescreve o código do processo civil artigo 253, distribuir-se-ão por dependência as causas de qualquer natureza: 
Quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada;
Quando, tendo sido extinto o processo, sem julgamento de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda;
Quando houver ajuizamento de ações idênticas, ao juízo prevento. 
Parágrafo único. Havendo reconvenção ou intervenção de terceiro, o juiz de oficio mandará proceder á respectiva anotação pelo distribuidor.
A distribuição poderá ser fiscalizada pela parte ou pelo seu procurador artigo 256 CPC.
1.2 AUTUAÇÃO: 
O processo se inicia sendo provocado pelo autor com a formalização da petição inicial, sendo despachada pelo juiz, a petição será encaminhada para o escrivão que promovera o primeiro ato de documentação do processo: AUTUAÇÃO.
Consiste este ato em anexar uma capa sobre a petição, na qual será lavrado um termo que deve conter:
O juízo 
A natureza do efeito 
O numero de seu registro 
Os nomes das partes e a data de seu inicio 
Prescreve o artigo 166, CPC, ao receber a petição inicial de qualquer processo, o escrivão autuara, mencionando o juízo, a natureza do efeito, o numero de seu registro, os nomes das partes e a data do seu inicio; e procederá do mesmo modo quanto aos volumes que se forem formando.
Artigo 167, CPC, O escrivão numerará e rubricará todas as folhas dos autos, procedendo da mesma forma quanto aos suplementares. Parágrafo único: as partes, aos advogados, aos órgãos do Ministério Público, aos peritos e as testemunhas é facultado rubricar as folhas correspondentes aos atos que intervieram. Os termos de juntada, vista, conclusão e outros semelhantes constarão de notas datadas e rubricadas pelo escrivão.
1.3 SUBIDA AO CARTÓRIO DISTRIBUÍDO: 
O cartório é o espaço físico no fórum, responsável pela tramitação de determinados processos. O artigo 257 do código de processo civil prescreve que, será cancelada a distribuição do feito que, em 30 (trinta) dias, não for preparado no cartório em que deu entrada. O cancelamento se refere às despesas processuais que seguem do inicio até ao final da sentença. O artigo 19 do CPC declara que: salvo as disposições concernentes a justiça gratuita, cabe as partes proverem as despesas dos atos que realizam ou requerem no processo, antecipando-lhes o pagamento desde o inicio até a sentença final; e bem ainda, na execução, até a plena satisfação do direito declarado pela sentença. 
O parágrafo 1º do mesmo artigo menciona: o pagamento de que trata este artigo será feito por ocasião de cada ato processual. Toda havia o artigo 257 do CPC autoriza a distribuição sem o preparo concedendo o prazo de 30 dias. Por fim, o cancelamento da distribuição equivale ao indeferimento da peça inicial.
1.4 PROCEDIMENTOS DO CARTÓRIO:
A petição inicial devidamente protocolada é distribuída a um dos cartórios judiciais, o qual distribui as ações de forma igualitária, para que não haja sobrecarga de processo em determinado setor, o processo que se trata de ação de família irá para a vara da família.
Diferenças de procedimentos:
Ordinário:
O procedimento ordinário reger-se-á segundo as disposições dos livros I e II do código do processo civil. É aplicável a todas as demandas, salvo as de ritos especiais ou as de rito comum sumaríssimo. Devendo o procedimento ordinário ter diversas fases. 
Propositura da ação conforme o código de processo civil:
Citação 
Resposta do réu conforme prescreve o artigo 297 do CPC.
Contestação. Especificando as provas que pretendeproduzir.
Da reconvenção, o réu pode reconvir ao autor no mesmo processo.
Impugnação ao valor da causa. Artigo 256 do CPC prescreve que o valor da causa constará sempre da petição.
Exceção: três são suas modalidades: exceção de incompetência, impedimento, suspeição. Conforme prescreve o artigo 134 e 135 do CPC.
Sumario:
O procedimento sumário são aqueles utilizados nos casos estabelecidos no artigo 275, inciso I, do CPC, em razão do valor da causa e em razão da matéria, 275, II, do CPC. Sua finalidade é propiciar maior celeridade á solução de determinada causas, seja em razão do valor envolvido, seja em razão da pouca complexidade da matéria.
Observar-se-á o procedimento sumário:
Nas causas cujo valor não exceda a 60 
(sessenta) vezes o valor do salário mínimo;
Nas causas, qualquer que seja o valor:
De arrendamento rural e de parceria agrícola;
De cobrança ao condomínio de quaisquer quantias devidas ao condomínio;
De ressarcimento por danos em prédio urbano ou rústico;
De ressarcimento por danos causados em acidente de veiculo de via terrestre;
De cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículos, ressalvados os casos de processos de execução;
De cobrança de honorários dos profissionais liberais, ressalvado o disposto em legislação especial;
Que versem sobre revogação de doação;
Nos demais casos previstos em lei. 
Especial:
Leva em conta a necessidade de uma tutela jurisdicional mais rápida. Nos procedimentos especiais existem prazos inferiores e superiores diferentemente do procedimento ordinário. Nos especiais existem prazos entre 05, 10, 15,20 dias.
Os procedimentos especiais estão previsto no código de processo civil, divide-se, em geral em duas fases, a primeira de andamento diversos das demais, a segunda obedecendo ao procedimento comum ordinário. São de jurisdição contenciosa, como a consignação em pagamento, a anulação de títulos, as prestações de contas, a usucapião, o inventario, a reserva de domínio; e de jurisdição voluntaria, como as alienações judiciais, os testamentos, a tutela, a curatela, a herança jacente, a retificação de nomes e outros.
Cautelar:
As medidas cautelares estão regulamentadas no código de processo civil de 1973. São medidas de urgências, o exercício do direito se faz através de um ato denominado petição inicial. É através da petição que se instaura a relação jurídica processual entre o requerente e o Estado, que irá se completar com a citação do requerido, tratando-se de procedimentos cautelares a petição inicial deve atender os requisitos do artigo 801, do CPC, que prescreve: o requerente pleiteará a medida cautelar em petição escrita, que indicará:
A autoridade judiciária, a que for dirigida; 
O nome, o estado civil, a profissão e a residência do requerente e do requerido;
A lide e seu fundamento; 
A exposição sumaria do direito ameaçado e o receio da lesão;
As provas que serão produzidas. Parágrafo único. Não se exigira o requisito do n. III se não quando a medida cautelar for requerida em procedimento preparatório.
Na petição escrita deve ser postulado a citação do requerido e o valor da causa. O primeiro dos requisitos é a indicação da autoridade judiciária a que for dirigida. O segundo é as partes, requerente e requerido.
O procedimento cautelar pode ser instaurado antes ou no curso do processo principal e deste é sempre dependente. (artigo 796 do CPC).
Só em casos excepcionais, expressamente autorizados por lei, determinará o juiz medidas cautelares sem a audiência das partes. (Artigo 797 do CPC).
1.5 EXECUÇÃO DE TITULO EXTRAJUDICIAL: 
A execução de titulo extrajudicial tem o seu inicio na fase de expropriação, onde a expropriação caracteriza a garantia, o cumprimento pelo devedor.
Títulos extrajudiciais são títulos privados ou públicos, que não emanam do poder judiciário. A principal característica do titulo extrajudicial é a força similar a da coisa julgada. Porem existe títulos extrajudiciais que não podem ser executivos. 
Os títulos executivos extrajudiciais são documentos capazes de embasar uma execução, assim sendo, caso se tenha em mãos um titulo dessa natureza, o devedor será acionado através de uma execução forçada. 
O artigo 585 do código de processo civil de 1973 prescreve que, os títulos executivos extrajudiciais são:
A letra de cambio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
A escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo devedor e duas testemunha; o instrumento de transação referendado pelo Ministério público, pela defensoria pública ou pelos advogados dos transatores;
Os contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese e caução, bem como os de seguro de vida;
O credito decorrente de foro e laudêmio;
O credito documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
O credito de serventuário de justiça, de perito, de interprete, ou de tradutor, quando as custas e emolumentos honorários forem aprovados por decisão judicial;
A certidão de divida ativa da fazenda pública da união, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
Todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. Parágrafo 1º a propositura de qualquer ação relativa ao debito constante do titulo executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução. Parágrafo 2º não depende de homologação pelo supremo tribunal federal, para serem executados, os títulos executivos extrajudiciais, oriundo de país estrangeiro. O titulo, para ter eficiência executiva, há de satisfazer aos requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e indicar o Brasil como lugar de cumprimento da obrigação.
CITAÇÃO
De acordo com o art.213 do código de Processo Civil a Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado, a fim de se defender, é uma forma de comunicar o réu de que existe uma ação contra ele. Apenas após ser citado, o réu poderá se defender do que lhe é imputado. A citação ocorre de três formas: a) por meio de correspondência enviada pelo correio, b) por um oficial de justiça, c) mesmo por edital.
A citação real poder realizada via postal, por oficial de justiça, ou por via eletrônica.
a) Na citação por via postal, deve a comunicação ser enviada por registro postal com aviso de recebimento. Só se considera válida a citação por via postal se for o próprio réu que tenha assinado o aviso de recebimento. No caso de pessoas jurídicas, a citação será válida se o aviso de recebimento for assinado por quem exerça poderes de gerência geral ou de administração. Desta forma será inválida se assinado por porteiros ou meros empregados domésticos.
b) A citação por oficial de justiça se dá quando a citação por via postal for proibida e nos casos em que esta for frustrada casos ressalvados no art.222 do CPC.
A citação ficta se divide nas modalidades citação por hora certa e citação por edital.
c) A citação por edital ocorre nas hipóteses previstas no artigo 231 do Código Processual Civil, que se refere às ocasiões em que o réu se encontre em local incerto, ignorado ou inacessível. A inacessibilidade poderá ser física, se o demandado residir em local de difícil acesso, jurídica se o réu residir em outro país que recusa o cumprimento da carta rogatória, e social, se o demandado residir em favela dominada pelo narcotráfico ou outro local que oferece perigo ao oficial de justiça ou carteiro. O edital deverá ser afixado na sede do juízo, e também publicado três vezes em um prazo de quinze dias. A primeira publicação deverá ser feita no Diário Oficial, e as outras duas em jornal de grande circulação local. Deve-se ressaltar que as três publicações devem ser feitas dentro do prazo de quinze dias, e não uma a cada quinze dias.
Para que o processo possa sedesenvolver regularmente, é essencial que a citação seja válida, conforme dispõe o art. 214 do Código de Processo Civil. Entretanto, a falta ou nulidade da citação poderão ser supridas pelo comparecimento espontâneo do demandado.
Art. 214, CPC. Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu.
§1°O comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de citação.
§2°Comparecendo o réu apenas para arguir a nulidade e sendo esta decretada, considerar-se-á feita a citação na data em que ele ou seu advogado for intimado da decisão. 
1.7 DEFESA DO RÉU
O direito de defesa é o direito assegurado ao réu de se insurgir contra uma pretensão em face dele formulada. O direito de defesa é uma garantia constitucional, prevista no art. 5º, inc. LV da CF/88, servindo-se do mesmo fundamento constitucional do direito de ação (art. 5º, XXXIV, CF/88), pois tanto o direito de ação como o de defesa tem a mesma natureza, pois ambos se prestam à obtenção de determinada providência jurisdicional: o autor, à pretensão contida na petição inicial; o réu, no pedido de improcedência da ação. Nos art. 297 a 318 do CPC trata-se da resposta do réu.
Ao se defender, o réu pode se voltar contra o processo ou contra a pretensão em face dele formulada. Alguns doutrinadores tem classificado a defesa em :
Defesas processuais ou formal: é aquela que tem fundamento no direito processual e o réu pretende impedir o julgamento do mérito (do pedido) ou afastar determinado órgão jurisdicional ou juiz da causa, para que outro órgão jurisdicional se pronuncie sobre o mérito.
Defesa Material ou de Mérito: é aquela que tem fundamento no direito material e é voltada em face da própria pretensão contida na petição inicial, de forma que o réu pretende seja a ação julgada improcedente.
O prazo para apresentação de resposta do réu regra geral é de 15 dias, dentro do qual deve o réu apresentar, querendo, contestação, exceção, reconvenção. Sendo vários réus com procuradores diferentes, o prazo será em dobro (art. 191 do CPC), começando a contar, regra geral, da juntada aos autos do último mandado de citação devidamente cumprido.
Espécies de defesa
De acordo com o art. 297, a resposta do réu pode consistir em contestação, exceção ou reconvenção.
A reconvenção, embora seja uma das respostas do réu, a reconvenção não é instrumento de defesa, ainda que por via reflexa possa controverter os fatos, mas representa meio para o réu contra-atacar, isto é, exercer direito de ação em face do autor, de maneira que seja julgada concomitantemente com a ação proposta pelo autor.A reconvenção é uma ação proposta pelo réu em face do autor, de forma que são partes intervenientes o réu reconvinte e o autor reconvindo. Ou seja, o réu da ação originária é o autor da reconvenção e é denominado de réu reconvinte; o autor da ação originária é o réu da reconvenção e é denominado de autor reconvindo.
A exceção, por sua vez, é o instrumento por meio do qual o réu se defende acerca da incompetência relativa do juízo, da suspeição ou do impedimento do juiz. A incompetência absoluta deve ser alegada em sede de preliminar de contestação. Assim, as exceções processuais, ou também chamadas de exceções rituais ou, simplesmente de exceções, prestam-se para veicular determinadas defesas processuais dilatórias.As exceções serão apresentadas em petição escrita, de forma autônoma, ou seja, se o juízo que tramita a ação é incompetente ou se o juiz da causa é impedido ou suspeito, deverão ser apresentadas exceções de forma independente. A exceção não é uma ação, mas instrumento de defesa, de forma que dará ensejo a instauração de um incidente processual, que terá autuação em apartado e será apensado aos autos do processo.
A contestação é o meio processual utilizado pelo réu para se opor formal ou materialmente ao direito do autor ou formular pedido contraposto. Como regra geral, o autor terá deduzido uma pretensão em juízo e o réu irá se defender. Por tanto a contestação é a peça que comporta a toda a defesa do réu, é neste instrumento que o réu deve rebater todos os argumentos do autor, demonstrando, claramente, a impossibilidade de sucesso da demanda. 
A revelia é o fenômeno processual caracterizado pela ausência de contestação no prazo legal, ou seja, embora regularmente citado, o réu deixa transcorrer o prazo de resposta sem o oferecimento da contestação ou a apresenta após esgotado o prazo de resposta, isto é, de forma intempestiva. 
1.8 EXCEÇÕES
É um indicativo de tipo de resposta do réu,ultilizada junto com a contestação e a reconvenção, aplicada nos casos em que o sujeito passivo da demanda deseje alegar incompetência relativa, impedimento ou suspeição.
Há 3 espécies de exceção que a parte poderá encontrar:
Exceção de Incompetência
É o momento do Processo onde o réu poderá arguir a competência do juízo quanto ao valor e ao território, compreendidos pela incompetência relativa. Assim, pode ser ela Exceção de Incompetência Relativa ou Exceção de Incompetência Absoluta. Incompetência Relativa diz respeito ao território onde se processa a lide, também dito comarca. O artigo 94 do CPC institui que em ações de direito pessoal ou de direito real sobre bem móvel o domicílio será o do réu. Desobedecido este preceito cabe, por exemplo, a exceção de incompetência relativa.
A Incompetência Absoluta poderá ser arguida a qualquer momento na lide. Ela diz respeito à matéria do processo. No caso, uma ação civil impetrada na Justiça do Trabalho poderá ser alvo da Exceção de Incompetência Absoluta.
De Impedimento
Será considerado impedido o juiz que se enquadrar em uma das hipóteses do artigo 134 do CPC. Esses quesitos são de ordem objetiva, dizem respeito a pessoa do juiz e o aproximam de forma intensa da causa. O impedimento poderá ser arguido de ofício, pelo juiz, ou por umas das partes, sujeito a reconhecimento do juiz. (Art. 134, I a VI CPC)
I - se o juiz for parte; 
II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha; 
III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;
IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente, seu consanguíneo ou afins, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau; 
V - quando cônjuge, parente, consanguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau;
VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.
De Suspeição
Indica que o juiz pode não ser imparcial e a parte, tanto autor como réu, poderá alegar por via da exceção sua suspeição a partir do conhecimento em que aferiu que o juiz apresenta-se suspeito. (Art. 135, I a V CPC).
I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes; 
II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;
III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;
IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;
V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.
1.9 IMPUGNAÇÕES
A impugnação é ato de contrariar expondo suas razões de oposição a determinada ideia. Trata-se de ato de oposição muito usado no Direito, com a finalidade de contestar alguma decisão ou manifestação da parte contrária. Na contestação, o réu poderá se manifestar sobre aspectos formais, e materiais. Pode-se citar, como exemplo, a impugnação ao valor da causa, prevista no artigo 261, do Código de Processo Civil, parágrafo único “Não havendo impugnação, presume-se aceito o valor atribuído à causa na petição inicial” (é uma das formas de resposta do réu). O valor da causa pode ser objeto de impugnação pela parte ré, que deverá apresentarsuas razões, no prazo da contestação e em peça separada, podendo requerer tanto a elevação como a diminuição do valor, desde que fundamentadamente e desde que apontado o valor pretendido. Caso a parte não apresente impugnação dentro do prazo que lhe couber (contestação) ou o juiz não aprecie de ofício, presume-se que foi valorado corretamente a causa pelo autor em sua petição inicial. Logo, a impugnação não tem natureza jurídica de nova ação, e sim de mero incidente processual, sendo assim sua decisão será sempre interlocutória, contra a qual caberá recurso de agravo. 
1.10 DESPACHO SANEADOR
Expressão usada para o despacho do juiz que saneia o processo, caso não ocorra o julgamento antecipado ou a extinção do processo, ou seja, o ato pelo o qual o juiz faz uma analise para ver se o processo esta formalmente adequada conforme a lei para prosseguir e começar a analisar o mérito. Só haverá despacho saneador quando não couber a extinção do processo, nos termos do art. 329, nem for possível o julgamento antecipado da lide (art. 330). Pressupõe a inexistência de vícios na relação processual ou a eliminação daqueles que acaso tivessem existido, bem como a necessidade de outras provas além dos elementos de convicção produzidos na fase postulacional.
1.11 PRODUÇÕES DE PROVAS E AUDIÊNCIA.
As partes poderão produzir provas documentais ou testemunhais sendo que a ultima, será intimada ou convidada a comparecer em audiência para prestar depoimento relatando a sua versão dos fatos discutidos no processo. Durante a audiência o juiz irá colher o depoimento das testemunhas, indagando-as sobre os fatos relatos no processo. As partes envolvidas no processo também poderão ser ouvidas, ficando a critério dos advogados quererem ou não ouvi-las.
1.12 SENTENÇA E RECURSO. RETORNO DOS AUTOS E CUMPRIMENTO DA SENTENÇA.
Após o término da audiência e das etapas de contestação e impugnação, o juiz irá dar a sentença no processo. Posteriormente, as partes que não ficarem satisfeitas com o resultado da sentença, poderão apresentar recurso para tentar reformar na instancia superior. Na instancia superior o recurso será analisado e poderá ser reformado ou não. O julgamento do recurso irá gerar o acórdão, ou seja, a sentença proferida pelos desembargadores. Ao esgotar as possibilidades de recurso, o processo retornará e será dado cumprimento a sentença.
1.13 - PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
Na sua maioria os advogados veem os promotores, juízes e serventuários como servidores da justiça – porque a maioria procura a justiça – e não apenas como forma de locupletamento do poder. É claro que há um status funcional e o chamado “pequeno poder”, mas o objetivo de ter o dever cumprido ainda motiva a maioria. Há muitos advogados que só procuram poder, dinheiro e acesso a privilégios. Contudo, em sua totalidade, a Ordem procura a liberdade – não há advocacia sem o contraditório e, por isso, não há advogado pronto a sacrificar a liberdade. Esta noção os advogados também levam de encontro aos servidores da justiça.
"Num regime em que, como em nosso país, o advogado se considera investido de uma função pública, advogados e juízes são colocados moralmente, ainda que não materialmente, no mesmo plano”. O juiz que falta ao respeito para com o advogado e, também, o advogado que não tem deferência para com o juiz, ignoram que advocacia e magistratura obedecem à lei dos vasos comunicantes: não se pode baixar o nível de uma, sem que o nível da outra desça na mesma medida.
Ante o exposto, a solução para o problema seria a autoconscientização dos próprios portadores desse mal, com mudanças radicais de conceitos e comportamentos pessoais que permitam a sua completa extinção do sistema jurídico nacional, para que tenhamos a perspectiva de uma Justiça mais harmônica, dinâmica e eficaz.
1.14 PRINCIPAIS VIRTUDES E DEFICIÊNCIAS DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA PARA UMA EFICAZ PRESTAÇÃO JURISDICIONAL (ESTRUTURA, PLANO DE CARREIRA).
Organização Judiciária é o nome dado à como a justiça é hierarquicamente organizada, a fim de melhor estruturar suas instâncias e evitar conflitos, vamos analisar especificamente as suas virtudes e suas deficiências e balancear. 
A virtude dessa organização é totalmente condizente com o seu nome, pois levando em consideração o fato de que o ato de organizar consiste em estruturar, visando um objetivo final, viu – se a necessidade de regularizar os órgãos e fazer com que haja sincronia entre todos os dispositivos envolvidos, por isso o nome organização jurídica, a sincronia atinge magistrados de segundo grau, Desembargadores Estaduais (quando nos referimos a Justiça Estadual). Todas essas estruturas contribuem para o melhor desempenho e eficácia do Poder Judiciário, visando minimizar as falhas, melhor divisão de competências, funções destinadas aos seus respectivos órgãos, sejam eles singulares ou colegiados e também aqueles que nasceram por meio de seus serviços auxiliares.
Suas principais deficiências caracterizam – se pelas inúmeras injustiças dadas em casos já conhecidos, pois muitos são os operadores de Direito que fazem mal uso de seus conhecimentos e desembainham a espada da justiça de maneira errônea, em algumas oportunidades com jurisprudências em casos que mereciam análises e caracterizações mais aprofundadas, inúmeros casos de coações sob os quais já sabemos que em sua grande maioria são frutos de ações abusiva e desenfreadas do sistema judiciário. 
1.15 RAZÕES DA MOROSIDADE PROCESSUAL
Morosidade tem como principais sinônimos as palavras lentidão, demora, tardança, vagareza, etc. Logo a Morosidade Processual está atrelada à demora que temos em inúmeros casos processuais, os motivos que são inúmeros e dentre eles podemos destacar suas principais razões, sendo elas inatividade por vezes em alguns casos dos próprios Operadores do Direito, são os que de fato manuseiam a espada da justiça e deveriam fazer este ato com maior destreza e perspicácia para obter sua eficácia e por vezes sabemos que não é o que acontece, as barreiras criadas pelos juízes e pelos próprios juristas também engessam as coisas no judiciário, principalmente pela Justiça Estadual, as formalidades e burocracias processuais que são imprescindíveis no tocante da ordem e justiça também colaboram para termos uma maior Morosidade Processual sobre os atos existentes dentre o mesmo. Os que os juízes presam são dispensáveis para o segmento dos processos, mas a lei em sua utilização não funciona dessa forma e este também é um dos fatores que colaboram para o desaceleramento de tais questões.
1.16 ACESSO A JUSTIÇA
Apesar dos inúmeros avanços já conquistados na consolidação de um integral acesso à justiça, que por sua vez é um instrumento essencial à efetivação dos direitos componentes da cidadania plena humana, muitos empecilhos ainda existem à completa efetividade deste direito social básico. 
Direito este que por sua vez poucos fazem uso, pois ainda não há instrução de maneira ativa e contundente sobre tais questões, e a ignorância faz com que não busquemos direitos básicos e essenciais para o convívio social.
Esta efetividade somente se daria num contexto em que as partes possuíssem “completa ‘igualdade de armas’ – a garantia de que a conclusão final dependa apenas dos méritos jurídicos relativos das partes antagônicas, sem relação com diferenças que sejam estranhas ao Direito e que, no entanto, afetam a afirmação e reivindicação dos direitos” Evidentemente que tal “paridade de armas” tem caráter utópico, razão pela qual devemos buscar meios, cada vez mais radicais, para alcançá-la.
Passando prioritariamente pela esfera socioeconômica, tais limitações também possuem aspectos culturais, psicológicos e, na esfera do Direito, jurídicas e procedimentais.
O acesso ainda é escasso, pois a evolução existente sobre a sociedade ainda não alcançou todos os cidadãos para fazer desse direito algo que possa alcançar a todos e deixar a sociedade em pé de igualdade.
1.17 PERCEPÇÃO DO JURISDICIONADO SOBRE A PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
A. Postura dos advogados,magistrados, serventuários, em relação ao Jurisdicionado.
Não é uma percepção Comum; ao advogado, o jurisdicionado tem um misto de sentimentos ele se sente mais protegido se acompanhado do advogado mais o imaginário popular sobre a “classe” pode não lhe acomodar a tranquilidade e se sentir ameaçado de alguma forma. Ao juiz, o povo ainda vê como autoridade e alguns juízes se veem como semideuses, ainda que alguns sejam apenas anti-heróis e ainda que muitos nem consigam uma distinção conceitual sobre os termos. Para o primeiro, pensemos em ler Prometeu ou A Odisseia e A Iliada, de Homero – com Aquiles; Para o segundo vejamos um bom filme de Batman. Os Serventuários estão na linha de frente e muitos se alimentam do pior lado do poder no Brasil. Leia-se O Capote, para relacionar o fetiche da função publica com o falso poder. No meio desses, no fogo-cruzado das pressões e vaidades enfadonhas, há uma maioria não silente e honesta.
Se sente a presença do Poder Judiciário na vida Social, na discussão de temas de relevância nacional- política, religião, ciência (ex: corrupção, políticas publicas, aborto, pesquisas com células-tronco, etc.)
Sim, pois baseado nos debates no Supremo, primeiro sobre o aborto e, depois a cerca do Mensalão percebemos a presença do Poder Judiciário na vida social, politica entre outras.
Se sente a presença do Poder Judiciário nos problemas cotidianos da população, nos problemas pessoais, na efetividade das decisões para o individuo.
Não necessariamente nos problemas cotidianos, mas é notória a presença do poder judiciário em prol da população e da resolução de problemas pessoais do jurisdicionado, tomando decisões efetivas;
VISÃO DO GRUPO SOBRE POSSÍVEIS MUDANÇAS PARA MELHORIA NA PRESTAÇÃO DA JUSTIÇA
 A primeira mudança a ser observada é a desburocratização do processo, a Organização Judiciaria possui estruturas que contribuem para o melhor desempenho e eficácia do Poder Judiciário, visando minimizar as falhas, melhor divisão de competências, funções destinadas aos seus respectivos órgãos, sejam eles singulares ou colegiados, e a hierarquia da Organização Judiciaria que burocratiza excessivamente a prestação jurisdicional.
 Suas principais deficiências caracterizam-se pelas inúmeras injustiças dadas em casos já conhecidos, pois muitos são os operadores de Direito que fazem mal uso de seus conhecimentos e desembainham a espada da justiça de maneira errônea, em algumas oportunidades com jurisprudências em casos que mereciam análises e caracterizações mais aprofundadas, inúmeros casos de coações sob os quais já sabemos que em sua grande maioria são frutos de ações abusiva e desenfreadas do sistema judiciário. 
 O que também deve urgentemente mudar são os costumes e cultura lamentavelmente ainda muito desigual, racista, machista, patriarcalista, patrimonialista etc., pois somente quem “rouba pouco” é tratado como ladrão. Quem “rouba muito”, sobretudo o patrimônio público, é tido como “barão”, ou seja, senador, deputado, governante, presidente de grandes empresas ou alto funcionário público etc.. Todos das classes dominantes são tratados como cidadãos somente porque são os donos do poder: pelo dinheiro, pelo status, pela hierarquia social etc.. Os membros das classes populares e marginalizadas são considerados “inimigos”. Uns poucos privilegiados pelo sistema são incluídos no rol dos “muy amigos”, podemos usar como exemplo, um juiz segura um processo criminal para se alcançar a prescrição do crime desse “muy amigo”.
Assim como bem observou Maquiavel “Aos amigos os favores, aos inimigos a lei” e também Getúlio Vargas “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”. Ou seja: aos “amigos” os favores, incluindo os que estão na própria lei onde podemos citar como exemplo o foro privilegiado, e aos “inimigos” os seus dissabores, mesmo quando não seria o caso de aplicá-los. Sendo assim a sensação que o jurisdicionado tem sobre a prestação jurisdicional é a de que só é punido quem não pode pagar um bom advogado, trazendo para o país inteiro um clima de impunidade e o pensamento de que o dinheiro compra a justiça.
CONCLUSÕES INDIVIDUAIS
3.1 Ednaldo
A petição inicial é o instrumento fundamental para ingressar com ação judicial. É a traves da mesma que o juiz passa a ter conhecimentos dos fatos, portanto, deve seguir todas as formalidades observadas; se a petição inicial não contiver formalidades e clareza a pretensão do autor pode ser indeferida. Através da petição inicial o juiz citara o réu e ouvirá as alegações, pois todos têm o direito à ampla defesa (contraditório), o juiz não pode atender uma pretensão sem ouvir a outra parte. O juiz ouvindo as partes com base no que foi provado pode assim, proferir a sentença com o julgamento de mérito.
As partes ao buscarem a jurisdição devem usar de boa-fé na verdade processual, pois o que prevalece são os fatos reais; o poder judiciário não é fundamentado na mentira, mas sim, com a verdade. Todos têm direitos a buscarem a jurisdição, mas, uma vez que se busca não podem sair dela por livre e espontânea vontade sem sofrer as consequências, pois as partes estarão sob efeitos jurisdicionais.
3.2 Erica
Ao analisar cada item, identifiquei que para o processo se encaminhar a uma serie de procedimentos para que isso ocorra. Sendo primeiro com o advogado com a petição inicial, após a distribuição, após o juiz dar a o despacho, o escrivão com o primeiro ate de documentação chamada Autuação.
Onde deve se seguir uma serie de normas e regras para que o processo seja validado, como por exemplo: Prazos para protocolar a petição. Tudo deve ser descrito na petição como citação, os pedidos, contestação entre outros, para que o juiz entenda e assim possa dar sua sentença final.
3.3 Jasliomaria
A petição inicial é o instrumento pelo qual o interessado invoca a atividade jurisdicional, é formalizada pelo Advogado que atribui ao órgão competente, despachada pelo Juiz a petição inicial será encaminhada para o escrivão que proverá o primeiro ato de documentação do processo que é a atuação, que deve conter o juízo; a natureza do efeito; o número de seu registro; o nome das partes; e a data de seu inicio anexados em uma capa sobre a petição. A petição é devidamente protocolada e distribuída a um dos cartórios judiciais, o qual distribui as ações de forma igualitária. Os procedimentos dos cartórios são diferenciados em ordinário; sumário; especial; e cautelar. 
A Citação é o ato pelo o qual se chama a juízo o réu ou interessado, a fim de se defender, que pode ocorrer de três formas: por meio da correspondência; enviada pelo correio; por um oficial de justiça; e por edital. O réu tem o direito assegurado de sua defesa, sendo o direito de defesa uma garantia Constitucional prevista no art.5., LV da CF/88.As espécies de defesa são: contestação; exceção; ou reconvenção.
A Exceção é um tipo de resposta do réu utilizada junto com a contestação e a reconvenção, as espécies exceções que a parte poderá encontrar são: exceção de incompetência; de impedimento; e de suspeição. A impugnação é o ato de contrariar expondo suas razões de oposição a determinada ideia, ou seja, é um ato muito usado no direito, com a finalidade de contestar alguma decisão ou manifestação da parte contraria. O despacho seneador é um ato pelo qual o juiz faz uma análise no processo para ver se o mesmo está formalmente adequado conforme a lei, para prosseguir e analisar o mérito. Só acontece o despacho seneador quando não couber a extinção do processo, art.239.
Na produção de provas (durante a audiência) o juiz irá colher o depoimento das testemunhas, indagando sobre os fatos relatados no processo. Após a etapa da contestação e impugnação o juiz irá dar a sentença no processo, caso as partes não fiquem satisfeitas com o resultado da sentença poderão apresentar recurso para uma reforma na instância superior ,ao esgotar as possibilidades de recurso o processo retornará e será dado o cumprimento da sentença.
Os juízes, promotores, procuradores, defensores e serventuáriosda justiça todos o devem tratar com a mesma cordialidade, urbanidade e respeito, sendo certo que se o magistrado e os demais operadores do direito faltarem com o respeito devido, estarão ignorando a isonomia constitucional existente entre eles.
O Poder judiciário é de fundamental importância em relação aos problemas do cotidianos da população, pois é um instrumento de garantia de efetividade aos direitos fundamentais sociais, vivemos em uma sociedade desprovida de serviços públicos essenciais, como educação, saúde, moradia, dentre outros, por consequência temos uma necessidade da atuação do Poder Judiciário na efetivação dos direitos fundamentais sociais. O Poder Judiciário tem como função jurisdicional a solução de conflitos. Sendo assim o Estado dispõe dessa capacidade, onde, por intermédio dos juízes, tem o poder e dever de dizer o seu direito, assim, promovendo o bem - estar social.
3.4 Lineker
Essa ATPS nos disponibilizou o aprendizado de algumas ferramentas essenciais para nós futuros operadores do Direito, tais como a disponibilidade e a funcionalidade dos mecanismos utilizados pelo fórum que por sua vez realiza a distribuição das ações mediante as suas especificas comarcas e demais divisões que devem estar contidas em petições e em demais documentos endereçados a este fim.
Vimos os procedimentos abordados pelos cartórios que também são todos de suma importância, afinal este protocola e distribui aos cartórios competentes cada ação dentro de sua respectiva designação para não haver casos de incompetências sobre as ações e demais documentos que por ventura poderiam vir a ser endereçados de forma incorreta não fossem tais procedimentos dos cartórios.
Destaco também a importância de seguirmos minuciosamente as praticadas exigidas pela lei, pois muitos casos dão seu início em condições, de nulo somente pelo fato de advogados não se atentarem a prazos para requerer recursos e outras possibilidades que é de manuseio do mesmo, porém todos com tempos determinados pela lei, de acordo com a ação, a vara, etc. No caso de não haver manifestação da parte contrária a ação dentro do prazo comedido, a ação também pode ter ganho de parte que dá início a ação apenas pelo fato de não ter existida manifestação da outra em tempo, mais uma vez isso nos mostra a importância para tal questão.
Notou - se mesmo diante de todo o avanço que passou a existir na sociedade ainda somos em sua grande maioria leigos em relação aos nossos direitos e deveres que por sua vez são numerosamente violados pelas partes que detenham o poder de tal ferramenta pura e simplesmente pelo fato da sociedade não ter a mínima destreza para acompanhar o que lê é de interesse e está garantido pela própria lei.
Um fator de suma importância que concluí a ideia geral desta matéria é o fato de que ela é a base para todas as outras que por ventura venhamos a escolher no Direito, pois Teoria Geral do Processo encarrega - se da parte burocrática dos casos e das causas, é necessário manter excepcionalmente alinhado todas as questões necessárias para que o desfecho que se deseja seja alcançado, ou seja, o processo será divido em duas partes a parte material e a parte processual literalmente falando que todo o contexto que é conduzido para que os tramites necessários sejam seguidos e façamos uso da lei com toda a sua eficácia.
3.5 Mayara
O Mecanismo de Funcionamento do Fórum é bastante complexo, desde a petição inicial até a sentença do juiz. A ação é distribuída e passa por uma série de processos que são desempenhados por entidades e pessoas que buscam fazer o necessário para que o processo aconteça da melhor maneira possível e assim possa chegar ao seu grande objetivo que é a resolução do conflito.
Em decurso desta atividade consegui enxergar todas as etapas e fases do processo, quem são os responsáveis para dar andamento no processo, quais são os órgãos envolvidos no processo, e quais as funções delegadas a cada um dentro do processo. Também pude entender melhor a questão do tempo que ele leva para ser concretizado o processo e descobri que além do autor, do réu e do juiz existem muitas outras pessoas e órgãos envolvidos dentro de um único processo para o seu bom funcionamento.
Foi muito útil aprender todas as regras para entrar com uma ação, e todos os requisitos necessários para dar andamento na ação que foi peticada. Poder entender todas as fases que um processo precisa passar e saber quando e como devemos proceder com a contestação da defesa, os avanços tecnológicos permitiu acesso aos processos de um modo muito mais rápido e prático, pois conforme a sociedade avança o funcionamento do Fórum também irá avançar.
3.6 Paloma
No entendimento do trabalho, há uma grande importância para que possamos saber como funciona o dia a dia no fórum, onde irá nos dar noções de como interagir e agir nos conformes e como deve ser o procedimento. Nas conformidades de como o juiz age desde a petição inicial até o final do processo, tanto com o autor quanto com o réu; As relações internas entre juízes, promotores e advogados e etc. Isso nos favorece para que possamos estar preparados para possíveis situações que estaremos expostas a lidar sendo a "vida real" da Justiça. Acredito que deste presente trabalho poderei aprender melhor como lidar com os que estarão a minha volta e a entender o que acontece.
3.7 Renan
A petição inicial do processo é o fundamento inicial para darmos início ação, pois através desta primeira etapa que iniciaremos o julgamento de Direito.
A petição inicial é uma parte importante do processo onde o Sr. Juiz terá informações concretas dos fatos e dai ele dá sequência ao processo, fazendo seus procedimentos processuais como cite-se ou intime-se onde ambas as partes relatam o seu direito em algo material.
Então assim que as partes se manifestarem dentro do processo, Sr. Doutor Juiz com sua sabedoria dará a sentença deferindo ou indeferindo as petições dentro do processo e assim o Direito mais uma vez foi aplicado para as partes. 
Lembrando para buscar a jurisdição é necessário que ambos aja de boa fé e sejam totalmente capazes para reapoderem os atos processuais.
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Referências Bibliograficas:
CARREIRA ALVIM, José Eduardo. Teoria Geral do Processo. 16ª ed. São Paulo: Grupo Gen, 2014. 
THEODORO JR., Humberto. Teoria Geral do Direito Processual Civil I. 53. ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2012.
SILVA, De Plácido e. Dicionário Jurídico Conciso. 1. ed. Rio de janeiro: Editora Forense, 2008.
BRASIL. Constituição Federal. Vade Mecum Saraiva. Ed. Saraiva, 2010.
CAPPELLETTI, Mauro & GARTH, Bryant. Acesso à Justiça. Porto Alegre. Sergio Antonio Fabris Editor, 1988.
DELGADO, José Augusto. Princípios Processuais Constitucionais In: Revista Forense, out./nov./dez./ 1986.
WATANABE, Kazuo. Assistência Judiciária e o Juizado Especial de Pequenas Causas In: Revista dos Tribunais, Ano 76, março/1987, vol. 617.
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