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INCLUSÃO SOCIAL 
 
 
Michele Pavan Tomazi 
Maria do Carmo Medeiros 
Centro Universitário Leonardo daVinci - UNIASSELVI 
Pedagogia (EMD 0734) – Prática do Módulo 2 
28/11/2013 
 
 
RESUMO 
 
Quando uma criança nasce com uma deficiência começa para ela e sua família uma longa história 
de dificuldades. Não é apenas a deficiência que torna difícil a sua existência, mas a atitude das 
pessoas e da sociedade diante de sua condição. Como ser diferente numa sociedade, que reconhece 
as diferenças entre as pessoas, mas tem para todas elas uma expectativa de desempenho que não 
admite limitações. 
 
 
Palavras-chave: Inclusão. Educação. Família. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A inclusão é um assunto bastante complexo e sabe-se que mudar o contexto atual de uma 
hora para outra é impossível, porém desejar uma sociedade acessível, se empenhar pela sua 
construção, mantendo sempre o olhar em um ideal, poderá ser possível entender que a inclusão é 
um processo e envolve mudanças de todos que neles se encontram inseridos. 
 
Compreender e identificar os aspectos históricos, políticos e sociais é parte integrante deste 
trabalho. Esta compreensão se faz importante para entender e repensar como se iniciou e vem se 
modificando ao longo do tempo o caminho para o qual não temos respostas. 
 
Além de questões históricas, conhecer a legislação que envolve este assunto é fundamental 
para que pais e professores se mantenham informados para cumprir e incluir as crianças com 
deficiência. 
 
 
2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
A forma de conceber a deficiência socialmente e de lidar com os seus portadores têm 
variado ao longo dos séculos, bem como o seu atendimento. Atualmente, os preconceitos ainda 
2 
 
existem em diferentes graus, as contradições conceituais prevalecem, assim como as atitudes, as 
resistências, a inaceitação e as diversas formas de discriminação. 
 
Entre os romanos, no início da era cristã, os preceitos de Sêneca (filósofo e poeta romano 
nascido em 4 a.C.) assim estabeleciam: “Asfixiamos os recém-nascidos mal constituídos; mesmo as 
crianças, se forem débeis ou anormais, nós a afogamos: não se trata de ódio, mas da razão que nos 
convida a separar das partes são aquelas que podem corrompe-las” ( Sobre a Ira, I, XV). As pessoas 
com deficiência eram vistas dessa forma e a ignorância cultural prevalecente gerava contra elas 
condutas hoje considerada criminosas contra elas. 
 
Na Grécia antiga, onde a perfeição do corpo era cultuada, os portadores de deficiência eram 
sacrificados ou escondidos num lugar que não deveria ser divulgado. Por outro lado, entre os 
romanos e gregos antigos, havia divergências quanto as maneiras de ver e considerar os portadores 
de deficiência. Enquanto em alguns lugares da Roma elas podiam ser mortas, em outros eram 
submetidas a um processo de purificação, para livrá-las dos seus maus desígnios. 
 
Santo Agostinho (354-430 d. C) atribuía à deficiência mental a culpa, punição e expiação 
dos antepassados pelos pecados cometidos. 
 
Em algumas culturas e épocas, os portadores de deficiência chegaram a gozar de certos 
privilégios. Um exemplo dessa natureza durante a Idade Média pôde ser visto na Inglaterra no 
século XIII, onde os portadores de deficiência mental eram protegidos por lei, tendo direito a um 
tutor e a um curador para cuidar dos seus bens, chegando mesmo a gozar da tutela do próprio rei. 
Esse período exemplifica, algumas manifestações de valorização dos portadores de deficiência. Em 
algumas localidades, eram considerados possuidores de poderes sobrenaturais e protegidos pela 
comunidade. 
 
O movimento da integração do portador de deficiência começou a ficar mais forte a partir da 
segunda metade do século XX, especialmente a partir da década de 70, quando o portador de 
deficiência começou a ter acesso a classe regular, porém se conseguisse se adaptar e não causasse 
nenhum transtorno ao contexto escolar. De acordo com Sassaki (1997 p. 35) “a integração pouco ou 
nada exige da sociedade em termos de modificação de atitudes de espaços físicos, de objetos e de 
práticas sociais”. 
 
3 
 
A educação especial tomou impulso a partir da década de 90 com a Conferência Mundial de 
Jomtiem, Tailândia sobre “Educação para Todos”. Do ponto de vista legal, começava a aparecer a 
pedagogia da inclusão, um amplo conhecimento sobre como trabalhar, em sala de aula comum, com 
quem não era igual aos demais. 
 
 
 2.1 Educação Inclusiva 
 
O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. 
A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de 
ensino regular. O objetivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo 
que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência. 
 
A inclusão significa a modificação da sociedade como pré-requisito para que a pessoa com 
necessidades especiais possa buscar seu desenvolvimento e exercer sua cidadania. Com a inclusão, 
aescola é que precisa se preparar para receber o aluno especial. 
 
Para Mantoan (2006), a proposta de incluir todos os alunos em uma única modalidade 
educacional de ensino regular, tem se chocado com o conservadorismo de nossas escolas. 
Problemas conceituais, falta de conhecimento da legislação, induzem ao erro e ao preconceito, 
reduzindo, unicamente, a inserção de alunos com algum tipo de necessidade especial. 
 
O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de Salamanca. 
A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de 
ensino regular. O objetivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura ocidental, defendendo 
que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de deficiência. 
 
Muitas escolas estão apenas recebendo alunos com necessidades especiais, obedecendo à lei 
nº. 9.394/96 (LDB, art. 4º, III) que estabelece que o atendimento educacional especializado aos 
portadores de deficiência deve ser realizado, preferencialmente, na rede regular de ensino. 
(BRASIL, 1996). 
 
 
 
 
 
4 
 
3 AUTISMO 
 
O autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista, é um Transtorno Global do 
Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é causado por defeitos em partes do cérebro, 
como o cerebelo. Manifesta-se antes do terceiro ano de vida e em sua maioria, em crianças do sexo 
masculino. 
 
Para o autista, o relacionamento com outras pessoas costuma não despertar interesse. O 
contato visual com o outro é ausente ou pouco frequente e a fala, usada com dificuldade. Algumas 
frases podem ser constantemente repetidas e a comunicação acaba se dando, principalmente, por 
gestos. 
 
O autismo requer tratamento a longo prazo, incluindo escolarização especial, trabalho com 
os pais e medicação. Não é possível se falar em cura para o autismo, mas a criança autista 
devidamente acompanhado pode ser tratado e pode desenvolver algumas habilidades de forma 
incomparavelmente melhor. É nesse contexto que a AMA mostra-se incomparável. 
 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A inclusão escolar é um tema de reflexão, pois a mas maior dificuldade está na 
conscientização de que a inclusão é uma realidade e precisa ser reconhecida como direito do outro. 
 
Ao meu ver, a inclusão é um processo que se encontra em constante construção, as barreiras 
estão diminuindo e acredito que o sistema escolar deve atender as diferenças sem discriminar, 
assegurando ao aluno especial a participação no processo ensino aprendizagem. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1998. 
 
 
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. 
 
 
5 
 
_____. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelce as diretrizes e bases da educação 
nacional. Disponível em:<http//www.planalto.gov.br/ccivil_03Qleis/l9394.htm>.Acesso em: 03 
nov. 2013.

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