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INDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO

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INDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO E 
GESTAÇÃO PROLONGADA
Gabriela Hércules
Giovana Bucar
Iago Oliveira
Taylla Giovanna
Indução do trabalho de parto
• Consiste em estimular arti f icialmente as 
contrações uterinas coordenadas e efetivas antes 
d e s e u i n í c i o e s p o n t â n e o , l e v a n d o a o 
desencadeamento do trabalho de parto em 
mulheres a partir da 22º semana de gravidez.
Avaliação da Indução
1. Confirmação da idade gestacional.
2. Confirmação da apresentação cefálica, se feto vivo.
3. Adequação pélvica.
4. Condições cervicais pelo escore de Bishop.
5. Estado das membranas.
6. Atividade uterina.
7. Batimentos cardiofetais e cardiotocografia basal, onde 
disponível.
8. Potenciais riscos da indução.
Indicações
• Síndromes hipertensivas da gravidez descompensadas;
• Isoimunização Rh;
• Rotura prematura de membranas a partir de 36 semanas completas;
• Intercorrências clínicas maternas descompensadas (ex.: diabetes 
insulino-dependente, doença renal etc.);
• Gestação acima de 41 semanas;
• RCIU;
• Insuficiência útero-placentária;
• Morte fetal;
• Corioamnionite;
Contraindicações
• Sofrimento fetal agudo;
• Cicatriz segmentar de repetição 
(duas ou mais);
• Situações de urgência;
• Apresentações fetais anômalas;
• Desproporção cefalo-pélvica 
absoluta;
• Placenta prévia;
• Presença de inc isão uter ina 
corporal prévia;
• Carcinoma invasivo do colo;
• Prolapso de cordão;
• Gemelaridade;
• Herpes genital ativo;
• Macrossomia fetal;
• Obstrução do canal de parto.
Amadurecimento cervical pré-indução
• Se o colo uterino for desfavorável (escore de Bishop <6).
Misoprostol via vaginal
• Dose de 25µg de 6/6h até um máximo de 6 doses 
ou até que o colo apresente escore de Bishop >6, ou fase 
ativa do trabalho de parto.
• Monitorar atividade uterina e BCF constantemente.
• Não iniciar ocitocina em menos de 6 horas após a última 
administração de misoprostol.
• Não utilizar misoprostol em gestantes com cesariana 
prévia devido ao risco aumentado de rotura uterina.
• Riscos do Misoprostol:
– Atividade uterina excessiva ou taquihiperssistolia: mais de 5 
contrações em 10 minutos ou uma contração durando mais de 
120 segundos;
– Síndrome de hiperestimulação uterina: alterações da 
contratilidade uterina com desacelerações e/ou outras 
anormalidades da FCF;
– Se houver sinais de comprometimento fetal administrar 
terbutalina 0,25mg subcutâneo.
– Contraindicações: Hepatopatia grave e coagulopatias.
 Cateter de Foley:
– Introduzir, sob condições estéreis, um cateter de Foley de nº 16 a 
24 no canal cervical, ultrapassando o orifício interno, e encher o 
balão com 30 a 60cc de água.
– O cateter deve ser deixado no local até se soltar espontaneamente 
ou no máximo por 24 horas.
– Quando o cateter se soltar, se não houver atividade uterina 
suficiente, iniciar ocitocina conforme protocolo.
 
– Contraindicações: placenta baixa, sangramento uterino, rotura 
de membranas, cervicite.
OBS: Pode ser realizado o descolamento das membranas durante um 
exame de toque.
Indução do parto propriamente dita
• OCITOCINA:
– Colo com condições favoráveis, ou seja, escore de 
Bishop >6.
• P a r a a o c i t o c i n a , c o n s i d e r a - s e c o m o f a l h a d o 
procedimento a ausência de padrão contrátil eficaz, ou 
seja, que promova dilatação cervical progressiva, após 
doses máximas de ocitocina.
• SE FALHA:
– Repetir
– Cesárea
Gestação Prolongada
• Gestação prolongada, pós-termo e pós-data.
• É a gestação que ultrapassa 42 semanas completas ou 294 
dias, contados do primeiro dia do último ciclo menstrual. 
• Descrever o recém-nascido com reconhecidas características 
cl ínicas que indicam uma gestação patologicamente 
prolongada: pele enrugada com descamação segmentar, um 
corpo longo, magro, sugerindo emaciação, unhas longas, 
aspecto alerta, mais velho e preocupado (síndrome de pós-
maturidade ou dismaturidade).
Incidência:
• Vai de 4-14%, com uma média de 10% das gestações.
• 1-2%, quando se utiliza ultra- sonografia precoce associada à 
DUM.
• Mulheres com gravidez prolongada prévia têm um risco 20% 
maior.
 Etiologia:
• Parece haver associação com anencefalia, hipoplasia adrenal 
fetal, deficiência de sulfatase placentária, ausência de pituitária 
fetal, hereditariedade, raça e primaparidade.
Riscos Fetais:
• Maior risco de hipóxia intraparto, acidose fetal e hipoglicemia 
neonatal. 
• Aumento da incidência de fetos macrossômicos (> 4000g).
• M a i o r r i s c o d e c o m p r e s s ã o d o c o r d ã o u m b i l i c a l , 
principalmente devido ao oligodrâmnio.
• Aumento do risco de aspiração meconial e de admissões em 
UTI neonatal.
• Aumento da mortalidade perinatal e mortalidade infantil até 
os 2 anos de vida.
Riscos Maternos:
• Aumento da morbidade materna devido a trauma, hemorragia 
e trabalho de parto prolongado, relacionados à macrossomia 
fetal. 
• Elevação do índice de partos abdominais.
Diagnóstico:
• A ultrassonografia precoce é o método de escolha para 
determinação da idade gestacional.
Conduta:
• Indução eletiva após 41 sem de gestação.
• A conduta expectante nas gestantes cuja idade gestacional 
atinja 41 semanas só deve ser tomada se não houver patologia 
clínica materna e a avaliação da vitalidade fetal esteja 
preservada, na ausência de oligodramnia e peso fetal estimado 
por US esteja abaixo de 4 Kg.
• Na presença de patologias maternas a conduta deve ser 
i n t e r v e n c i o n i s t a a p a r t i r d a 4 0 º s e m a n a .
41 SEM
CTG Basal Normal
ILA > 50
Peso fetal estimado, 4kg
Bishop
<7
Misoprostol 25mcg vaginal 6/6h 
Max. De 6 doses
(Não fazer as doses de madrugada)
IG confirmada p/ 
• US 1º trimestre de qualquer serviço
• Us 2º trimestre do serviço de 
medicina fetal
Sem resultado
CESÁREA
>6
Indução Ocitocina
• Referências Bibliográficas:
QUITOLINA SCAPIN, Soliane et al. INDUÇÃO DE PARTO EM 
UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: MÉTODOS E 
DESFECHOS. Texto & Contexto Enfermagem, v. 27, n. 1, 
2018.
SANTOS FILHO, Álvaro Guimarães; ANDRADE, Vicente 
Martins de; MIRANDA, Vera Rodrigues. O uso do misoprostol 
para indução do parto de feto vivo. Femina, v. 37, n. 8, p. 433-
436, 2009.
http://www2.ebserh.gov.br/documents/214336/1109086/Cap
%C3%ADtulo-14-Gesta%C3%A7%C3%A3o-
Prolongada.pdf/0690ca74-8a99-4875-b36a-7c62298db996

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