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aulas de educa o inclusiva

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Política Nacional para Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva 
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Objetivos Gerais
Apresentar o Papel da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva;
Possibilitar a compreensão do Atendimento Educacional Especializado enquanto organização da Educação Especial
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Por que Educação Inclusiva?
		De que inclusão estamos falando?
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PRINCÍPIO
 Ajuste da sociedade de forma a tornar-se que ela se torne acolhedora e responsiva às necessidades de todos e de cada um dos cidadãos
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CONTEXTUALIZAÇÃO 
ÉTICO-POLÍTICA
Opção pela construção de uma sociedade inclusiva
Descentralização do poder – participação de todos
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CONTEXTUALIZAÇÃO FILOSÓFICA 
Dignidade humana
Toda pessoa tem o direito a condições de vida e à oportunidade de realizar seus projetos
Construção de Identidade
Exercício da Cidadania
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Esse processo de elaboração de direitos que assegurem a participação de todos e a efetivação de uma sociedade inclusiva fica patente a partir de 1948 quando da elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
A partir de 1966, o foco de afirmação dos direitos individuais e sociais básicos, volta-se a grupos vulneráveis (diferente de minoria), de maneira que os direitos humanos universais de natureza individual e social possam ser efetivados por meio de instrumentos jurídicos locais e de princípios aplicáveis a cada grupo. 
Nesse sentido a democracia legitima-se pela incorporação das demandas específicas, preservando-se a idéia de igualdade real a ser assegurada pelo Direito. 
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Cenário Educacional – Principais Marcos Legais
1948
Declaração Universal dos Direitos Humanos
1988
Constituição Federal
Declaração 
de 
Salamanca
1999
1990
1994
Conferência Mundial sobre Educação para Todos - Jomtien
1990
Estatuto da Criança e do Adolescente
Convenção 
da 
Guatemala
2001
Decreto 3.956 Promulga a Conveção da Guatemala
2001
Resolução no. 2
Diretrizes da Educação Especial na Educação Básica
FEE
FoPEI
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2006
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência
2008
Decreto Legislativo 186
Ratifica a Convenção
Decreto Executivo 6.949
Ratifica a Conveção
Decreto 6.571
Dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado
2008
Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
2008
2009
2009
Resolução no. 4
 Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica
2007
Cenário Educacional – Principais Marcos Legais
2008
FoPEI
FoPEI
CoNEB
FoPEI
CONAE
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Desloca a ideia da limitação presente na pessoa para a sua interação com o ambiente, definindo em seu artigo 1º que:
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
São aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas. (ONU, 2006)
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Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e a Educação – Artigo 24
Estabelece que os Estados Parte devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social compatível com a meta de inclusão plena, adotando medidas para garantir que: 
As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência;
as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob alegação de deficiência;
As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem. 
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No Brasil, diferentemente das Declarações Internacionais anteriores, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência foi ratificada com quórum qualificado, ou seja, aprovada por 3/5 do Congresso Nacional, tornando-se o primeiro tratado internacional com status constitucional da história do país.
O Decreto Legislativo 186, promulgado em 2008, aprovou o texto da Convenção, e estabelece que qualquer alteração no texto da mesma tem que passar pelo Congresso Nacional.
Além disso, o Decreto Executivo 6949 assinado pelo Presidente da República em 2009, com o mesmo teor, não deixa ‘brechas’ legais para essa questão.
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Pela primeira vez as pessoas com deficiência colocavam-se a frente do processo de luta pela cidadania, que gera uma maior amplitude do movimento. 
Em termos educacionais, a Convenção estabelece uma articulação com o movimento mais geral da sociedade do direito de todos à educação de qualidade social. 
Assim, embora já estivessem descritos tanto na Constituição Federal de 1988 quanto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, a Convenção promove uma alteração e/ou releitura legislativa à luz dos princípios estabelecidos, posto que revoga qualquer lei em contrário.
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Sociedade
Valores Diversos
Instituições Sociais
Relação com as pessoas
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 Re-afirmam os direitos humanos universais para as pessoas com deficiência;
 Trabalham na perspectiva da equiparação de oportunidades, do apoio, da não discriminação por motivo da deficiência e do rompimento de barreiras, inclusive as atitudinais;
 Estabelecem estratégias integradas de sistema no sentido da justiça social, não para transferir responsabilidades, e sim gerar conceitos, estratégias e instrumentos para romper com a cadeia de exclusão.
Perspectivas Gerais dos Marcos Legais
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 Objetivam eliminar a necessidade de escolha e gerar e/ou aumentar a cooperação entre o ensino comum e o especializado. 
 Não significam o fim da educação especial enquanto modalidade de ensino nem enquanto campo de conhecimento. 
 Fomentam que a educação especial se organize em termos do atendimento educacional especializado, e que esse funcione como um instrumento de apoio e/ou complementação para construção de autonomia.
Perspectivas Educacionais dos Marcos Legais
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Formação das novas gerações tendo a diversidade como direito
Transmissão e veiculação de saberes e valores sociais com qualidade social – para todos.
Rompimento com a lógica da exclusão 
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Educação Especial na 
perspectiva da 
Educação Inclusiva
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Visa a cumprir os seguintes compromissos:
(…) Que as pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob alegação de deficiência;
(…) Que as pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem. 
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Assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação orientando os sistemas de ensino para garantir:
 Acesso com participação e aprendizagem no ensino comum;
 Oferta do atendimento educacional especializado;
 Continuidade dos estudos e acesso aos níveis mais elevados de ensino;
OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
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Participação da Família e Comunidade;
Promoção da Acessibilidade Universal: urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação; 
Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
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A Educação Especial, como parte da prática educacional inclusiva, oferece o atendimento educacional especializado, organizando recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras e configurem meios para o acesso ao currículo visando a independência para a realização das tarefas e a construção da autonomia. 
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Constitui oferta obrigatória pelos sistemas de ensino e deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum, na sala de recursos da própria escola onde o aluno está matriculado, em outra escola
da rede pública ou em centros especializados que realizem esse serviço educacional. 
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Diferencia-se das atividades desenvolvidas na sala de aula comum, não sendo substitutivo à escolarização, mas complementar ou suplementar. Assim, esse atendimento deve estar articulado com as atividades desenvolvidas no ensino comum, exigindo a reorganização dos sistemas
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O acesso do aluno ao atendimento educacional especializado acontece a partir de uma avaliação realizada por meio de um estudo do caso que possibilita reconhecer as características pessoais e de desenvolvimento do aluno e construir diferentes estratégias pedagógicas que podem variar de acordo com o contexto, dando sustentação à inclusão escolar.
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Decreto 
Decreto 6571/08
A União prestará apoio técnico e financeiro aos sistemas públicos de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma deste Decreto, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional 	especializado aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular.
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Decreto 
§ 1º Considera-se Atendimento Educacional Especializado o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular; 
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 Ajuste do sistema educacional para torná-lo acolhedor e responsivo às necessidades educacionais de todos, ofertando apoios específicos para que cada um tenha acesso ao currículo comum.
PERSPECTIVA DO TRABALHO
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Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica
Instituição do AEE no Projeto Pedagógico da Escola -articulação do especializado e do comum
Oferta do AEE no turno oposto do ensino regular – complementação
Professor para o exercício da docência no AEE p plano de ação
Disponibilização de outros Profissionais: tradutor/intérprete de Libras, guia-intérprete e outros 
Ações intersetoriais e formação de redes de apoio à inclusão - parcerias
Disponibilização de Recursos e Investimento na Formação
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 Os resultados do Censo Escolar da Educação Básica de 2008 apontam um crescimento significativo nas matrículas da educação especial nas classes comuns do ensino regular.
O índice de matriculados passou de 46,8% do total de alunos com deficiência, em 2007, para 54% no ano de 2008. 
Estão em classes comuns 375.772 estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
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 DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Gráf1
		337326		293403		43923
		374699		311354		63345
		382215		300520		81695
		404743		323399		81344
		448601		337897		110704
		504039		358898		145141
		566753		371383		195370
		640317		378074		262243
		700624		375488		325136
Total de matrículas
Matrículas em Escolas Especializadas e Classes Especiais
Matrículas em Escolas Regulares/Classes Comuns
Gráf2
		0.87		0.13
		0.831		0.169
		0.786		0.214
		0.799		0.201
		0.754		0.246
		0.712		0.288
		0.656		0.344
		0.59		0.41
		0.536		0.464
Matrículas em Escolas Especializadas e Classes Especiais
Matrículas em Escolas Regulares/Classes Comuns
Gráf3
		337326		293403		43923
		374699		311354		63345
		382215		300520		81695
		404743		323399		81344
		448601		337897		110704
		504039		358898		145141
		566753		371383		195370
		640317		378074		262243
		700624		375488		325136
Entre 1998 e 2006, houve crescimento de 640% das matrículas em escolas comuns (inclusão) e de 28% em escolas e classes especiais.
Total de matrículas
Matrículas em Escolas Especializadas e Classes Especiais
Matrículas em Escolas Regulares/Classes Comuns
Plan1
		
				1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005		2006
		Total de matrículas		337,326		374,699		382,215		404,743		448,601		504,039		566,753		640,317		700,624
		Matrículas em Escolas Especializadas e Classes Especiais		293,403		311,354		300,520		323,399		337,897		358,898		371,383		378,074		375,488
		Matrículas em Escolas Regulares/Classes Comuns		43,923		63,345		81,695		81,344		110,704		145,141		195,370		262,243		325,136
		
		
				1998		1999		2000		2001		2002		2003		2004		2005		2006
		Matrículas em Escolas Especializadas e Classes Especiais		87.0%		83.1%		78.6%		79.9%		75.4%		71.2%		65.6%		59.0%		53.6%
		Matrículas em Escolas Regulares/Classes Comuns		13.0%		16.9%		21.4%		20.1%		24.6%		28.8%		34.4%		41.0%		46.4%
Plan2
		
Plan3
		
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Alguns dados nacionais mostram articulação desses serviços com o movimento da educação no Brasil
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A Educação Especial passa a ser entendida como um Serviço e não como um Lugar
É organizada em termos do Atendimento Educacional Especializado, que no decreto 6.571/08 está definido como serviço que identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas 
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Dessa forma, a inclusão educacional entendida como um processo social amplo é continuamente (re)significada, no que diz respeito ao desenvolvimento organizacional e pedagógico do sistema de ensino objetivado em seu cotidiano, nas novas formas de efetivação e defesa dos direitos humanos e nas relações que são estabelecidas entre os indivíduos.
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Atualmente avançamos o suficiente para saber que os desafios estão postos não “apenas” nas e para crianças, jovens e adultos com deficiência. 
		Todos, pessoas com e sem deficiência, 			somos responsáveis pela efetivação desse 	 	 	direito humano indisponível que é a 				Educação
As conquistas configuram os desafios a serem conquistados. 
Há muito a realizar, pois na educação estamos sempre em caminho.
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O papel da escola é único, mas não está estabelecido a priori dado que não se dá de forma desenraizada dos condicionantes sócio-históricos.
É assim estabelecido e reestabelecido cotidianamente na prática concreta de seus protagonistas.
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A escola das diferenças não é aquela que insiste em buscar receitas para que os alunos alcancem os mesmos resultados;
A escola das diferenças é aquela oferece o melhor do ensino e pressupõe que a capacidade de aprender é ponto de partida, mas o que cada um aprende, como aprende, o que deseja aprender é de cada um.
O PAPEL DA ESCOLA 
NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
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Devemos ser a mudança 
que desejamos ver no mundo!
Mahatma Gandhi
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História da Educação Especial 
e Inclusão Escolar
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História da Educação Especial 
e Inclusão Escolar
A escola especial, historicamente, se caracterizou pela visão da educação que delimita a escolarização como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi legitimada nas políticas e práticas educacionais reprodutoras da ordem social. 
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História da Educação Especial e da Inclusão
Idade Antiga, Idade Média e parte da Idade Moderna
Necessidades Especiais eram vistas sob concepção demonológica;
Bebês abandonados;
Extermínio; 
Sec. XIII e final do século XIX
Concepção Organicista;
Segregação Institucional;
Disciplinas Médicas ditam normas pedagógicas aos professores;
Escolas fora das povoações;
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História da Educação Especial e da Inclusão
Império - Brasil Colônia - Atendimento às pessoas com 
deficiência: 
1854 - Imperial Instituto dos Meninos Cegos, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, Rio de Janeiro.
1857 - Instituto dos Surdos Mudos, atual Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, Rio de Janeiro. 
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História da Educação Especial e da Inclusão
1926 – Brasil - Instituto Pestalozzi – BH/MG
 Instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; 
 1º atendimento educacional especializado às pessoas com
superdotação, por Helena Antipoff (1945).
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História da Educação Especial e da Inclusão
1948 - Declaração Universal dos Direitos Humanos
Pessoas com necessidades especiais têm direitos e, sobretudo do direito à igualdade;
Outros documentos foram construídos através de lutas sociais, pelo direito à diversidade e à igualdade de condições para todos; 
1954 – Brasil – APAE 
 1ª Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais; 
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História da Educação Especial e da Inclusão
1959 – Dinamarca inclui na sua legislação o conceito de “normalização” 
Entende-se como a possibilidade de o deficiente mental desenvolver um tipo de vida tão normal quanto possível;
Conceito se estende por toda a Europa, América do Norte e Canadá;
Verifica-se no meio educativo a substituição das práticas segregadoras pelas práticas e experiências integradoras;
 
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História da Educação Especial e da Inclusão
Década de 70 - Países Desenvolvidos
 Discussões e questionamentos sobre a integração dos deficientes mentais na sociedade;
Década de 70 – Brasil
 Institucionalização da Educação Especial e a criação do Centro Nacional de Educação Especial (CENESP), em 1973;
Anos 80 - Cenário Mundial
 Prática da integração social teve seu maior impulso; 
1988 - Brasil 
 Assegura-se pela Constituição Brasileira o direito de todos à educação, garantindo o atendimento educacional de pessoas que apresentam necessidades educacionais especiais. 
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História da Educação Especial e da Inclusão
Anos 90 - Cenário Mundial 
 Proposta Educação para Todos – Jomtien/Tailândia;
 Jul/1994 Declaração da Salamanca (Espanha);
UNESCO - Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade.
 "todos os alunos devem aprender juntos, sempre que possível, independente das dificuldades e diferenças que apresentem".
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História da Educação Especial e da Inclusão
Anos 90 - Brasil
Dez/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional 9.394/96 - LDB - Avanços significativos:
A extensão da oferta da educação especial na faixa etária de zero a seis anos; 
A idéia de melhoria da qualidade 6 dos serviços educacionais para os alunos;
A necessidade de o professor estar preparado e com recursos adequados de forma a compreender e atender à diversidade dos alunos. 
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História da Educação Especial e da Inclusão
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96.
 Capítulo V trata especificamente da Educação Especial (artigos 58,59 e 60): 
Aponta que a educação especial deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino e, quando necessário, deve haver serviços de apoio especializado. 
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História da Educação Especial e da Inclusão
2001 - Organização das Nações Unidas 
 Assina uma resolução (45/91) e solicita ao mundo uma sociedade global até 2010;
2002 - Japão (Sopporo) 
 VI Assembléia Mundial da Disabled Peoples International (DPI) com 109 países, reforçando a educação inclusiva. 
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História da Educação Especial e da Inclusão
2006 - Brasil - Secretaria Especial dos Direitos Humanos, o Ministério da Educação, o Ministério da Justiça e a UNESCO 
 Lançam o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos que objetiva, dentre as suas ações, fomentar, no currículo da educação básica, as temáticas relativas às pessoas com deficiência e desenvolver ações afirmativas que possibilitem inclusão, acesso e permanência na educação superior.
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História da Educação Especial e da Inclusão
2007 – Brasil - Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE 
 Reafirmado pela Agenda Social de Inclusão das Pessoas com Deficiência; 
 Eixos: Acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, a implantação de salas de recursos e a formação docente para o atendimento educacional especializado;
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 A Constituição Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos fundamentais, “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º inciso IV). 
(…)No seu artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” , como um dos princípios para o ensino e, garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208).
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Referências:
http://www.artigonal.com/educacao-artigos/historico-da-educacao-especial-1521439.html. Acesso em 01 de maio de 2010.
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/revis/revis15/art1_15.pdf. Acesso em 01 de abril de 2010.
INCLUSÃO ESCOLAR: Um desafio entre o ideal e o real. http://www.pedagobrasil.com.br/educacaoespecial/inclusaoescolar.htm. Acesso em 30 de abril de 2010. 
CAPOEIRA, G. Educação Inclusiva. 
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/educacao-inclusiva/21617/print/. Acesso em 30 de abril de 2010.
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PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
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 PSICOPEDAGOGIA
 “Campo de atuação em saúde e educação que lida com o processo de aprendizagem humana, seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio-família, escola e sociedade, no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da psicopedagogia.” 
 
(Código de Ética da ABPp, 1996)
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 PSICOPEDAGOGIA
Tem um papel decisivo e importante na construção do bom desempenho escolar ou seja do sucesso escolar, pois trabalha com as dificuldades de aprendizagem e suas vicissitudes, dentro da realidade vivida por cada criança, jovem ou adulto .
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 Sucesso Escolar
O êxito escolar é um fato imaginário, que depende das características e idade da criança, da estrutura e dinâmica familiar, da escola, do meio social, da época e do local onde tudo isso acontece.
O fracasso na aprendizagem atinge o individuo, a sua família e o meio social já que o conhecimento significa poder na nossa cultura.
Os problemas de aprendizagem são construídos na trama da organização familiar e social que lhe outorga significações.
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 Sucesso Escolar
Para todas as crianças o sucesso escolar é importantíssimo, já que seu desempenho como pessoa está vinculado em grande parte à sua atuação como aluno
Para a família, o sucesso escolar dos filhos é quase que um atestado social de êxito dos pais como educadores 
Para a escola, alunos com bom desempenho acadêmico, em geral significam profissionais bem sucedidos no futuro 
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 Sucesso Escolar
Individualmente, a criança, a escola ou a família não são linearmente responsáveis pelos problemas de aprendizagem das crianças ou em última análise, do SUCESSO OU FRACASSO escolar,
MAS
a combinação entre fatores congênitos e as experiências vivenciadas nesses ambientes, levam a emersão das predisposições pré existentes, que podem ser desencadeadoras potenciais dos transtornos de aprendizagem.
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INCLUSÃO
“TODO MUNDO É MELHOR EM ALGUMA COISA. ALGUNS SÃO MELHORES EM MUITAS COISAS.
 TUDO QUE A ESCOLA TEM A FZER É DAR OPORTUNIDADE PARA CADA UM DESCUBRA E DEMONSTRE EM QUE É MELHOR”.
 TENESSE WILLIAN.
“PESSOAS COM DIFICULDADES EM ALGUMAS HABILIDADES, MAS COM MUITA CAPACIDADE EM OUTRAS”. SIMÕES,ANTOINETTE.
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INCLUSÃO
“Incluir: do latim includere – abranger, compreender, envolver
Excluir: do latim excludere
INCLUSÃO: EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA TODOS
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Conceito de INCLUSÃO
Processo dinâmico cujo objetivo primordial é encontrar as melhores situações para que cada aluno se desenvolva dentro de suas potencialidades, das características de sua escola e das variáveis educacionais de tempo e oportunidades (déc. 90)
Incluir é parar de pensar apenas no sentido de como levar as pessoas com NEE em direção à Inclusão, mas de operacionalizar meios para que as pessoas que criam e mantém a exclusão venham a modificar-se, assumindo uma visão mais ampla,
preocupada com a qualidade da educação para todos e suas relações com os demais membros da escola e da sociedade.
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IMPORTANTE
Aluno de inclusão:Nas escolas, todos são “de inclusão”.Ao se referir por ex:aluno surdo,diga aluno com (ou que tem)deficiência.
Cadeirante-O termo reduz a pessoa a objeto. Diga pessoa em cadeira de rodas. ( ESCOLA ESPECIAL 2007,p.13.)
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IMPORTANTE
Deficiente:Não devemos reduzir as pessoas e suas capacidades à deficiência. O correto é pessoa com deficiência.
Excepcional- O certo é criança ou jovem com deficiência mental. ( ESCOLA ESPECIAL p.13.)
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IMPORTANTE
Portador de Deficiência: A deficiência não é algo que a pessoa porta (carrega). O correto é pessoa com deficiência.
Escola ou classe normal- Dizemos dizer escola ou classe regular ou comum. 
 ( ESCOLA ESPECIAL 2007, p.13.)
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INCLUIR É LEI.
RECUSAR UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA , SEGUNDO A LEI FEDERAL 7.853, DE 24/10/89,EM SEU ART.8, É CRIME.
A LDB TAMBÉM PREVÊ A INCLUSÃO
DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA REDE PÚBLICA DE ENSINO.
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CONCEITUAÇÃO 
Deficiência: perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente. 
Incapacidade: restrição, resultante de uma deficiência, da habilidade para desempenhar uma atividade considerada normal para o ser humano. 
Desvantagem: prejuízo para o indivíduo, resultante de uma deficiência ou uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho de papéis de acordo com a idade, sexo, fatores sociais e culturais.
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CONCEITUAÇÃO 
Deficiência:. 
1-DA LINGUAGEM-AUDIÇÃO-VISÃO
2-MÚSCULO-ESQUELÉTICA (FÍSICA)
3-INTELECTUAL-(MENTAL)
Incapacidade: 
1-DE FALAR, OUVIR(COMUNICAÇÃO)- VER.
2-DE ANDAR-VESTIR-ALIMENTAR-HIGIENE PESSOAL
DE APRENDER, PERCEBER, MEMORIZAR, RELACIONAR-SE, DE TER CONSCIÊNCIA.
Desvantagem:.
1-NA ORIENTAÇÃO.
2-NA INDEP.FÍSICA- NA MOBILIDADE,
3-NA CAPACIDADE OCUPACIONAL, NA INTEGRAÇÃO SOCIAL.
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CONCEITUAÇÃO 
Autonomia
É a condição de domínio do ambiente físico e social, preservando ao máximo a privacidade e a dignidade de quem a exerce. Daqui sai os conceitos de autonomia física e autonomia social. Exemplos: rampas nas calçadas, cadeira de rodas. O grau de autonomia resulta da relação entre o nível de prontidão físico-social do portador de deficiência e a realidade de um ambiente físico-social. (Sassaki, 1997)
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CONCEITUAÇÃO 
Independência
Capacidade “de decidir sem depender de outras pessoas, tais como: membros da família ou profissionais especializados”.
 A pessoa deficiente pode ser mais independente ou menos independente, e isso vai depender da sua auto determinação e/ou prontidão para tomar decisões numa situação. Ambas podem ser aprendidas e/ou desenvolvidas.
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CONCEITUAÇÃO 
Empowerment
“Processo pelo qual uma pessoa, ou um grupo de pessoas, usa o seu poder pessoal inerente a sua condição” – por exemplo: deficiência, gênero, idade, cor – para fazer escolhas e tomar decisões. O poder pessoal está em cada ser humano. A sociedade não tem consciência de que o portador de deficiência também possui esse poder pessoal, e aí a sociedade faz escolhas e toma as decisões por ele.
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CONCEITUAÇÃO 
INTEGRAÇÃO; INTERAÇÃO; OUSADIA;
TRANSGRESSÃO; OUSADIA; POSTURA;
UTOPIA; ATITUDE; OLHAR; VER; 
PRECONCEITO; DISCRIMINAÇÃO; DIVERSIDADE; DESIGUALDADE;
 REALIDADE; MUDANÇA; MODIFICAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO; EQUIPE;
PARADIGMA;EXCLUSÃO; BULLYING, ASSERTIVIDADE,PESSOAS PROATIVAS E PESSOAS REATIVAS.
*
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CONCEITUAÇÃO 
A NORMALIZAÇÃO (MEC-1994) é um “princípio que representa a base filosófico-ideológica da integração. Não se trata de normalizar as pessoas, mas sim o contexto em que se desenvolvem, ou seja, oferecer, às pessoas com deficiência, modos e condições de vida diária o mais semelhante possível às formas e condições de vida do resto da sociedade”. 
Mantoan (1997, p.120) “a normalização visa tornar acessíveis às pessoas socialmente desvalorizadas condições e modelos de vida análogos aos que são disponíveis de um modo geral ao conjunto de pessoas de um dado meio ou sociedade”. 
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CONCEITUAÇÃO 
O princípio de Mainstreaming, significa levar os alunos o mais possível para os serviços educacionais disponíveis na corrente principal da comunidade.
 Mainstreaming se refere à integração temporal, instrucional e social do excepcional elegível com crianças normais, de forma progressiva, baseada em estudos e avaliações individuais, requer aceitação e responsabilidade administrativa entre o sistema regular de ensino e educação especial (Pereira, 1980).
Tanto o princípio da normalização como o processo de mainstreaming foram importantes elementos na aquisição de conhecimentos e experiências de integração para o surgimento do paradigma da inclusão. (Sassaki, 1997)
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CONCEITUAÇÃO 
HANDICAP 
Embora essa palavra inglesa signifique "desvantagem", por definição "handicap" é a vantagem numérica utilizada para haver equilíbrio entre jogadores de níveis diferentes, resultante de um cálculo segundo uma fórmula que varia conforme as regras do evento.
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Estamos atrasados....
“Os ambientes não estão preparados para receber os sujeitos com necessidades especiais”
Corde
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EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO:
A Inclusão é a modificação da sociedade como pré-requisito para que a pessoa com necessidades especiais possa buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania.
(Sassaki, 1997)
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EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO:
A Inclusão refere-se à oportunidade que pessoas com deficiências têm de participar plenamente nas atividades educacionais, de emprego, de consumo, de recreação, comunitárias e domésticas que são específicas do quotidiano social.(Florian, 1998)
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Como a Escola tem visto a Diferença?
Escola Tradicional
Indiferença às diferenças;
Procura da Homogeneidade;
“todos vestem o mesmo uniforme”.
Remete a criação das Escolas Especiais
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Como a Escola tem visto a Diferença?
Escola Integrativa
Tratamento indiferenciado para os diferentes;
Concepção dicotômica da deficiência;
Criam-se dois tipos alunos nas escolas públicas:
Os alunos com necessidades educativas “normais”, e
Os alunos com necessidades educativas “especiais”.
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Como a Escola tem visto a Diferença?
Escola Inclusiva
“Declaração de Salamanca” 
“As escolas regulares seguindo esta orientação inclusiva, constituem os meios mais capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos(...)” ( UNESCO, 1994)
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Como a Escola tem visto a Diferença?
Escola Inclusiva
O conceito da educação inclusiva pode ser definido como “o desenvolvimento de uma educação apropriada e de alta qualidade para alunos com necessidades especiais na escola regular”.(Hegarty,1994)
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ESCOLA INCLUSIVA E DIVERSIDADE
Modelo de Atendimento a Diversidade
CONHECIMENTO
PLANIFICAÇÃO
INTERVENÇÃO
(Correia,1997)
Aluno 
Ambiente de Aprendizagem 
Colaboração 
Interdisciplinariedade
Preliminar 
Compreensiva 
Transicional 
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PRESSUPOSTOS DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
LIGAÇÃO COM A COMUNIDADE
A escola não pode viver isolada. 
Reduzir o fosso – fazendo projetos integrativos
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OS DILEMAS DA INCLUSÃO
Norwich(1993) apresentou quatro dilemas principais:
 O dilema do currículo comum: um aluno com graves problemas de aprendizagem deve aprender os mesmos conteúdos diferentes dos seus colegas?
 O dilema da identificação: a identificação dos alunos com NEE ajuda-os ou, pelo contrário, marca-os negativamente?
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ESCOLA INCLUSIVA
Cada municipio organize para:
1.Identificar o perfil de seu alunado;
2.Identificar o conjunto das necessidades educacionais presentes nesse conjunto;
3.Desenvolver experiências piloto para aprendizagem;
4.Desenvolver um projeto pedagógico condizente com
os resultados dessas avaliações
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ESCOLA INCLUSIVA
Necessidade das Seguintes Modificações
Qualificação das equipes de apoio especializado;
Qualificação do pessoal docente com investimento em nível de graduação e especialização;
Estrutura curricular com métodos, técnicas e recursos educativos;
Treinamento para lidar com a estruturação e organização curricular e com técnicas especializadas;
Instrumentalização das escolas para o uso de novos recursos educativos.
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A ESCOLA INCLUSIVA REQUER:
Sistema de colaboração e cooperação nas relações sociais, formando uma rede de auto-ajuda na escola;
Estabelecimento de uma infra-estrutura de serviços;
Parceria com os pais;
Ambientes educacionais flexíveis;
Estratégias educativas com base em pesquisas;
Facilitação do acesso físico dos portadores de deficiência;
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A ESCOLA INCLUSIVA REQUER:
Condições adequadas de trabalho para a equipe técnica dedicada ao projeto de inclusão;
Assistência às escolas para obter os recursos necessários à implementação do projeto;
Auxílio na criação de novas formas de estruturação do processo de ensino-aprendizagem, direcionadas às necessidades dos alunos;
Fornecimento de informações apropriadas a respeito das dificuldades da criança, de seus processos de aprendizagem e de seu desenvolvimento social e individual aos professores da classe comum; 
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A ESCOLA INCLUSIVA REQUER:
Compreensão, por parte dos professores, da necessidade de ir além dos limites que as crianças se colocam, no sentido de levá-las a alcançar o máximo de suas potencialidades;
Oferecimento de novas alternativas aos professores, no sentido de implementar formas mais adequadas de trabalho.
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Braille Falado
Impressora Braille
Teclado Falado
sorobã
Reglete
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PARADIGMA DO “EMPOWERMENT”
“EMPOWERMENT” significa:
“garantir o poder”;
“assegurar, a alguém, o poder de escolha e administração sobre sua própria vida”.
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A Inclusão é um processo:
de transformações, pequenas e grandes;
Ambientes Físicos;
Mentalidade das pessoas;
Da própria pessoa com necessidades especiais;
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Diferenças principais entre a Integração e a Inclusão(Porter, 1997)
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FILMES
Os sinos de Enya * Nenhum a menos 
A primeira vista * Ana e o Rei
Sempre Amigos * A Cura
12 Homens e uma Sentença
Homens de Honra
Sociedade dos Poetas Mortos
O Milagre de Helen Sulivan
O Adorável Professor
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FILMES
O Demolidor * Oitavo Dia
Óleo de Lorenzo * Perfume de Mulher
Frida *Clube do Imperador
Shreck *A Princesinha
A Era do Gelo * Tigrão
A Bela e a Fera *Vida de Insetos
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FILMES
Roda Amarela Corrida Rumo ao Sol
Fernão Capelo Gaivota Pathy Adams
Diário de um Adolescente Duelo de Titãs
Meu nome é Rádio Revolução dos Bichos
Chocolate O Campeão 
O Sorriso de Monalisa Filadélfia
A Fábrica de Chocolate Meu Filho e meu mundo
As duas faces de um professor O céu de Outubro
Uma lição de vida
 
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POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A política de educação inclusiva implementada pelo MEC tem como foco a garantia do acesso de todos à escolarização, a implementação das condições de acessibilidade necessárias e o fortalecimento dos serviços da educação especial para atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, visando reverter os quadros históricos de exclusão educacional.
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ACESSIBILIDADE
Condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida. 
Decreto Nº 5296/04
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ACESSIBILIDADE
CF, Art. 227 – “... facilitação de acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos”.
Decreto Nº 5.296/04 – Acessibilidade
Portaria Nº 3.284/03 – Normas e critérios de acessibilidade para o Ensino Superior
Decreto Nº 5.626/05 – Regulamentação da Libras
Portaria Nº 976/06 – Acessibilidade nos eventos promovidos pelo MEC 
Portaria Nº 1.010/06 – Uso do Soroban
SINAES – avalia o PDI das IES que deve estar elaborado de acordo com o Decreto 5.773/2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação das IES e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino (IES públicas e privadas) e que trata da promoção de acessibilidade de alunos com deficiência na letra c do inciso VII do art. 16.
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ACESSIBILIDADE
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ESCOLA INCLUSIVA-
Cada municipio organize para
1.Identificar o perfil de seu alunado; 
2.Identificar o conjunto das necessidades educacionais presentes nesse conjunto;
3.Desenvolver experiências piloto para aprendizagem;
4.Desenvolver um projeto pedagógico condizente com os resultados dessas avaliações
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Necessidade das Seguintes Modificações
Qualificação das equipes de apoio especializado;
Qualificação do pessoal docente com investimento em nível de graduação e especialização;
Estrutura curricular com métodos, técnicas e recursos educativos;
Treinamento para lidar com a estruturação e organização curricular e com técnicas especializadas;
Instrumentalização das escolas para o uso de novos recursos educativos.
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A ESCOLA INCLUSIVA REQUER
Sistema de colaboração e cooperação nas relações sociais, formando uma rede de auto-ajuda na escola;
Estabelecimento de uma infra-estrutura de serviços;
Parceria com os pais;
Ambientes educacionais flexíveis;
Estratégias educativas com base em pesquisas;
Facilitação do acesso físico dos portadores de deficiência;
Condições adequadas de trabalho para a equipe técnica dedicada ao projeto de inclusão;
Assistência às escolas para obter os recursos necessários à implementação do projeto;
Auxílio na criação de novas formas de estruturação do processo de ensino-aprendizagem, direcionadas às necessidades dos alunos;
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A ESCOLA INCLUSIVA REQUER
Fornecimento de informações apropriadas a respeito das dificuldades da criança, de seus processos de aprendizagem e de seu desenvolvimento social e individual aos professores da classe comum; 
Compreensão, por parte dos professores, da necessidade de ir além dos limites que as crianças se colocam, no sentido de levá-las a alcançar o máximo de suas potencialidades;
Oferecimento de novas alternativas aos professores, no sentido de implementar formas mais adequadas de trabalho.
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3.DOCUMENTOS E LEGISLAÇÃO:MARCOS LEGAIS.
	A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) uniu os povos do mundo todo, no reconhecimento de que:
 “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade” (Art.1º). 
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Nações Unidas, da UNESCO, da UNICEF, do Banco mundial e de outras entidades 
Todas as crianças têm o direito de ser educadas umas com as outras, independentemente das suas condições físicas, intelectuais, afetivas, sociais, linguísticas ou outras. 
A inclusão é benéfica quer no plano educativo quer no plano social.
Uma dezena de instrumentos e de documentos internacionais defende o princípio da educação inclusiva: 
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A Convenção dos Direitos da Criança das Nações Unidas em 1989 
a Conferência Mundial sobre a Educação para Todos: para responder às necessidades educativas fundamentais em 1990 
o Regulamento das Nações Unidas para a Igualdade de Oportunidades dos Deficientes, em 1993. 
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Hoje, a Declaração de Salamanca e o Quadro de Ação para as Necessidades Educativas
Especiais constituem
o apelo mais claro e inequívoco à educação inclusiva. Eles reforçam as idéias já expressas em muitos outros documentos internacionais.
A educação inclusiva evoluiu como um movimento cuja vocação é pôr em questão as políticas e as práticas de exclusão. 
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Somente a partir do final do século XX, com a força dos movimentos internacionais e de todos os documentos produzidos (e dos compromissos assumidos) é que esta preocupação passou a se estender ao conjunto das diferenças humanas.
De acordo com Werneck (2002) e Carneiro (2003) deve-se à Resolução nº. 45/91, da ONU, não somente o surgimento do termo inclusão, mas também de sociedade inclusiva.
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UNESCO (1995) 
sobre os desenvolvimentos da educação no que diz respeito a necessidades especiais em 63 países, revelou que a inclusão é uma idéia crucial nas políticas de muitos dos países da amostra estudada, ainda que só um pequeno número tenha explicitado, de uma forma clara, os seus princípios diretores neste assunto. 
É o Ministério da Educação que, em 96% dos casos estudados, está encarregado de gerir e de implantar os serviços destinados às crianças deficientes. Os fundos públicos constituem a principal fonte de financiamento, outros provêm de instituições de beneficência privadas ou públicas.
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LEGISLAÇÃO BRASILEIRA E A INCLUSÃO.
A sociedade brasileira tem elaborado dispositivos legais que, tanto explicitam sua opção política pela construção de uma sociedade para todos, como orientam as políticas públicas e sua prática social. 
A legislação brasileira assegura uma sociedade para todos, por meio da Constituição de 1988, que assumiu os mesmos princípios postos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;
 O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069 de 13 de julho de 1990, dispõe, em seu Art. 3º, 4º,53,54,55.
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Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº 9.394, de 20.12.1996 a universalização do ensino para os cidadãos de 0 a 14 anos de idade, e a responsabilidade do município de desenvolver os passos necessários para implementar, em sua realidade sociogeográfica, a educação inclusiva, no âmbito da Educação Infantil e Fundamental. 
A Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência prevista no Decreto 3.298/99 estabelece:
a matrícula compulsória de pessoas com deficiência, em cursos regulares, a consideração da educação especial como modalidade de educação escolar que permeia transversalmente todos os níveis e modalidades de ensino, a oferta obrigatória e gratuita da educação especial em estabelecimentos públicos de ensino, dentre outras medidas (Art. 24,I,II,IV).
A Lei nº 10.172/01, aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. 
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O PNE estabelece objetivos e metas para a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais, que dentre eles, destacam-se os que tratam: 
 - dos padrões mínimos de infra-estrutura das escolas para atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais;- 
da formação inicial e continuada dos professores para atendimento às necessidades dos alunos; 
-da disponibilização de recursos didáticos especializados de apoio à aprendizagem nas áreas visual e auditiva; 
- da articulação das ações de educação especial com a política de educação para o trabalho; 
-do incentivo à realização de estudos e pesquisas nas diversas áreas relacionadas com as necessidades educacionais dos alunos; 
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-do sistema de informações sobre a população a ser atendida pela educação especial.
Em 08 de outubro de 2001, o Brasil através do Decreto 3.956, promulgou a Convenção Interamericana para a eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Ao instituir esse Decreto, o Brasil comprometeu-se a: 
Tomar as medidas de caráter legislativo, social, educacional, trabalhista ou de qualquer outra natureza, que sejam necessárias para eliminar a discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência e proporcionar a sua plena integração à sociedade (...). 
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A Resolução CNE/CEB nº 02/2001, instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, que manifesta o compromisso do país com “o desafio de construir coletivamente as condições para atender bem à diversidade de seus alunos”.
Esta Resolução representa um avanço na perspectiva da universalização do ensino e um marco da atenção à diversidade, na educação brasileira, quando ratifica a obrigatoriedade da matrícula de todos os alunos e assim declara: 
Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.
Dessa forma, não é o aluno que tem que se adaptar à escola, mas é ela que, consciente da sua função, coloca-se à disposição do aluno, tornando-se um espaço inclusivo. 
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A proposição da política expressa nas Diretrizes traduz o conceito de escola inclusiva, pois centra seu foco na discussão sobre a função social da escola e no seu projeto pedagógico. 
Em consonância com os instrumentos legais acima mencionados, o Brasil elaborou documentos norteadores para a prática educacional, visando especialmente superar a tradição segregatória da atenção ao segmento populacional constituído de crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais.
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O documento “Saberes e Práticas da Inclusão no Ensino Fundamental”, publicado em 2003 reconhece que:
Toda pessoa tem direito à educação, independentemente de gênero, etnia, deficiência, idade, classe social ou qualquer outra condição. O acesso à escola extrapola o ato da matrícula, implicando na apropriação do saber, da aprendizagem e na formação do saber, da aprendizagem e na formação do cidadão crítico e participativo; A população escolar é constituída de grande diversidade e a ação educativa deve atender às maneiras peculiares dos alunos aprenderem.
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outras Diretrizes (Parecer 17/2001) outras Leis como a Lei 10098/00 que estabelece normas gerais e critérios básicos para promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências; 
A Lei 10216/2001,Lei 10436/2001, Lei10845/2004 que institui o programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às pessoas portadoras de deficiência, e dá outras providências- PAED. 
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Os direitos dos Portadores de Necessidades Especiais são regulados pela Portaria do MEC nº 3.284 de 7 de novembro de 2003, pelo Decreto da Presidência da República nº 5296 de 02 de dezembro de 2004 e pela Constituição Brasileira que prevêem a integração do portador de deficiência, o pleno exercício de seus direitos básicos com respeito e dignidade, iguais oportunidades no meio social, sem privilégio ou paternalismo bem como a existência de condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e utilização de equipamentos e instalações das Instituições de Ensino Superior.
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Portadores de quaisquer tipos de deficiências (sejam elas temporárias ou permanentes) são essencialmente o público alvo destas orientações, abrangendo a deficiência física, visual e auditiva, além dos portadores de deficiências múltiplas.
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Inclusão escolar – que todos os alunos, independentemente de classe, raça, gênero, sexo, características individuais ou necessidades educacionais especiais, possam aprender juntos, em uma escola de qualidade.
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Paradigmas
Cidadania – acesso ao espaço comum da vida em sociedade, participação no debate social de idéias e nos processos decisórios da sociedade.
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