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Capítulo 
1
 
Contabilidade Pública
1.11. Questões de Concursos Públicos
1. (ESAF – Analista-Contábil/DNIT – 2013)
Observe que a questão pede a opção ERRADA.
NBC T 16.1, item 4:
O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações 
sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, 
financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio 
ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte 
para a instrumentalização do controle social.
Opção ERRADA, letra A.
2. (ESAF – AFC/CGU – 2012)
I. Item 7 da NBC T 16.1: “O campo de aplicação da Contabilidade 
Aplicada ao Setor Público abrange todas as entidades do setor público”. 
VERDADEIRO.
II. Item 6 da NBC T 16.1: “A função social da Contabilidade Aplicada ao Setor 
Público deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administração pública 
para evidenciar informações necessárias à tomada de decisões, à prestação 
de contas e à instrumentalização do controle social.”. VERDADEIRO.
III. Item 9 da NBC T 16.1: “A soma, agregação ou divisão de patrimônio de uma 
ou mais entidades do setor público resultará em novas unidades contábeis.”. 
VERDADEIRO.
IV. Item 5 da NBC T 16.1: “O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor 
Público é o patrimônio público.” Os recursos públicos estão contidos no 
patrimônio público, mas este é mais abrangente, pois é formado de todos os 
bens, direitos e obrigações públicos. FALSO.
Assim: V, V, V e F: letra C.
4 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
3. (ESAF – Analista-Contábil/DNIT – 2013)
Muito importante! Estude a Lei no 4.320/64.
Lei no 4.320/64:
Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, 
de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens 
a ela pertencentes ou confiados.
Art. 84. Ressalvada a competência do Tribunal de Contas ou órgão equivalente, a tomada 
de contas dos agentes responsáveis por bens ou dinheiros públicos será realizada ou 
superintendida pelos serviços de contabilidade.
Art. 85. Os serviços de contabilidade serão organizados de forma a permitirem o 
acompanhamento da execução orçamentária, o conhecimento da composição patrimonial, 
a determinação dos custos dos serviços industriais, o levantamento dos balanços gerais, a 
análise e a interpretação dos resultados econômicos e financeiros.
Art. 86. A escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo 
método das partidas dobradas.
Art. 87. Haverá controle contábil dos direitos e obrigações oriundos de ajustes ou contratos 
em que a administração pública for parte.
Observe que a questão pede o item ERRADO a respeito das disposições da Lei no 4.320/64.
a) Conforme art. 84. CERTO.
b) Conforme art. 83. CERTO.
c) Conforme art. 86. CERTO.
d) O art. 87 não excepciona, seleciona ou restringe o controle de determinados 
contratos em virtude da materialidade dos recursos envolvidos. ERRADO.
e) Conforme art. 85. CERTO.
Item ERRADO: letra D.
4. (FCC – Analista-Contador/TJ-RJ – 2012)
São seis Princípios de Contabilidade: Entidade, Continuidade, Registro Pelo Valor 
Original, Oportunidade, Competência e Prudência. A Atualização Monetária, apesar de 
ainda ser uma técnica utilizada pelas Ciências Contábeis, foi revogada do status de princípio 
pela Resolução CFC no 1.282/2010. Letra C.
5. (FCC – Agente-Contador/DPE-SP – 2013)
I. Resolução CFC no 750/93, Art. 1o, §  2o: “Na aplicação dos Princípios de 
Contabilidade há situações concretas e a essência das transações deve prevalecer 
sobre seus aspectos formais.” Portanto, é o inverso do que afirma este item. 
ERRADO.
II. Resolução CFC no 750/93, Art. 9o, parágrafo único: “O Princípio da Competência 
pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.” 
CERTO.
Capítulo1 — Contabilidade Pública ■ 5
III. São seis os Princípios de Contabilidade: Entidade, Continuidade, Oportunidade, 
Registro Pelo Valor Original, Competência e Prudência. A Atualização Monetária, 
apesar de ainda ser uma técnica utilizada pelas Ciências Contábeis, foi revogada 
do status de princípio pela Resolução CFC no 1.282/2010. ERRADO.
IV. Resolução CFC no 750/93, Art. 6: “ O Princípio da Oportunidade refere-se 
ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para 
produzir informações íntegras e tempestivas.” CERTO.
Portanto, estão CERTOS os itens II e IV: letra A.
6. (CESPE – Contador/TJ-RR – 2012)
O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas 
e de despesas correlatas (Resolução CFC no 750/93, Art. 9o, parágrafo único). CERTO.
7. (CESPE – Contador/TJ-RR – 2012)
O Princípio do Registro Pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio 
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda 
nacional. Prevê ainda que, uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, 
ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: Custo corrente, 
Valor Realizável, Valor Presente, Valor Justo e Atualização Monetária.
Atualização monetária: os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional 
devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal 
dos valores dos componentes patrimoniais.
Portanto, os elementos patrimoniais são objeto de atualização monetária. ERRADO.
8. (FCC – Analista-Contador/TJ-PE – 2012)
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do 
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente 
válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício 
dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que 
ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, 
atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes 
patrimoniais
Letra D.
9. (CESPE – Analista-Contabilidade/CNJ – 2013)
A questão apenas inverteu o conteúdo da Resolução CFC no 1.111/2007, a qual informa as 
Perspectivas do Setor Público para o Princípio da Continuidade: “No âmbito da entidade pública, 
a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou 
seja, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade.” CERTO.
10. (CESPE – Perito Criminal-Ciências Contábeis/PEFO-CE – 2012)
A NBC T 16.1 informa que o objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é 
fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza 
6 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e 
suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão, para a adequada prestação de 
contas e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social. CERTO.
11. (CESPE – OTI–Ciências Contábeis/Abin – 2010)
NBC T 16.1, item 3: “Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência 
contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios de Contabilidade e 
as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público.”
Perceba que as normas contábeis são direcionadas ao controle patrimonial das entidades 
do setor público e não ao planejamento, pois o patrimônio público que é o objeto de estudo 
da Contabilidade Pública. ERRADO.
12. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRE-RJ – 2012)
A questão tentou confundir o candidato com os Princípiosda Competência e o da 
Oportunidade. Na verdade, perceba que a questão, aplicada em 2012, traz o conteúdo 
defasado da Resolução CFC no 750/1993, o que faz ressaltar a sua condição de errada. 
Veja abaixo:
Art. 6o O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à 
integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito 
de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. 
(Redação revogada pela Resolução CFC nO 1.282/10)
(...)
Art. 6o O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação 
dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação 
da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário 
ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada 
pela Resolução CFC nO 1.282/10)
(...)
Art. 9o O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos 
sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento 
ou pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação 
de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nO 1.282/10)
ERRADO.
Capítulo1 — Contabilidade Pública ■ 7
13. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRE-RJ – 2012)
Resolução CFC no 1.111/2007:
1.7 O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
(...)
Perspectivas do Setor Público
As estimativas de valores que afetam o patrimônio devem refletir a aplicação de procedimentos 
de mensuração que prefiram montantes, menores para ativos, entre alternativas igualmente 
válidas, e valores maiores para passivos.
A prudência deve ser observada quando, existindo um ativo ou um passivo já escriturado 
por determinados valores, segundo os Princípios do Valor Original, surgirem possibilidades 
de novas mensurações. (Redação dada pela Resolução CFC no 1.367/11)
Portanto, de regra deve-se utilizar inicialmente o Princípio do Registro pelo Valor Original e, 
posteriormente, conforme o caso e análise em virtude de possibilidades de novas mensurações, 
usar o Princípio da Prudência. CERTO.
14. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRE-RJ – 2012)
O patrimônio público é o objeto de estudo da Contabilidade Pública, o qual é composto 
de bens (tangíveis e intangíveis), direitos e obrigações.
NBC T 16.2:
3. Patrimônio Público é o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou 
não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do 
setor público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, 
inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor 
público e suas obrigações.
CERTO.
15. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRE-RJ – 2012)
Resolução CFC no 1.055/2005 (grifei):
CAPÍTULO I
DA CRIAÇÃO E DA COMPOSIÇÃO
Art. 1o Fica criado o COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – (CPC).
Art. 2o O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC) será composto pelas seguintes 
entidades:
a – ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas;
b – APIMEC NACIONAL – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do 
Mercado de Capitais;
c – BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo;
c – BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; (Redação dada pela 
Resolução CFC no 1.339/11)
d – CFC – Conselho Federal de Contabilidade;
e – IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil;
f – FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e Financeiras.
(...)
8 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
CAPÍTULO II
DO OBJETIVO
Art. 3o O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC) tem por objetivo o estudo, o 
preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade 
e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela 
entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo 
de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos 
padrões internacionais.
Art. 4o É atribuição do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC) estudar, pesquisar, 
discutir, elaborar e deliberar sobre o conteúdo e a redação de Pronunciamentos Técnicos.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC emite Pronunciamentos Técnicos, 
Orientações e Interpretações, objetivando uniformizar entendimento entre as diversas 
entidades afetas e normatizadoras da Contabilidade Nacional. Assim, o CPC edita estudos 
técnicos que servirão de base para que os organismos competentes editem suas normas e 
procedimentos específicos (CFC, CVM, SUSEP, etc.).
CERTO.
16. (CESPE – Auditor/TC-ES – 2012)
A Unidade Contábil é classificada em: 
Originária Representa o patrimônio das entidades do setor público na 
condição de pessoas jurídicas.
Descentralizada Representa parcela do patrimônio de Unidade Contábil Originária.
Unificada Representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais 
Unidades Contábeis Descentralizadas;
Consolidada Representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais 
Unidades Contábeis Originárias.
ERRADO.
17. (ESAF – Analista-Contábil/DNIT – 2013)
Resoluções CFC no 750/1993 e 1.111/2007 (grifo nosso):
PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma 
a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no 
universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um 
conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com 
ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde 
com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou 
agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa 
unidade de natureza econômico-contábil.
Perspectivas do Setor Público:
O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização 
do patrimônio a ele pertencente.
A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização 
pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos
Capítulo1 — Contabilidade Pública ■ 9
a) A responsabilização e adequada aplicação e gerenciamento do patrimônio público 
não retira a característica de autonomia. ERRADO.
b) Não existe restrição ou limitação na aplicação dos Princípios de Contabilidade, 
muito menos em virtude da característica jurídica das entidades. ERRADO.
c) O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e 
responsabilização do patrimônio a ele pertencente. ERRADO.
d) Não existe restrição ou limitação na aplicação dos Princípios de Contabilidade. 
ERRADO.
e) Perfeito! Texto conforme a Resolução CFC no 1.111/2007: “O Princípio da 
Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização do 
patrimônio a ele pertencente.” CERTO.
Item CERTO: letra E.
18. (ESAF – Analista/MDIC – 2012)
NBC T 16.1:
CAMPO DE APLICAÇÃO
7. O campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público abrange todas as 
entidades do setor público.
8. As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas 
próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando-se o seguinte escopo:
(a) integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos 
profissionais;
(b) parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir procedimentos 
suficientes deprestação de contas e instrumentalização do controle social.
a) A entidade privada que receba recursos públicos (por exemplo, para aplicação 
em determinados projetos específicos) deverá manter as normas da contabilidade 
privada como padrão de registro e análise de seu patrimônio, utilizando-se das 
regras da contabilidade pública apenas para registro e prestação de contas dos 
valores públicos recebidos (aplicação parcial da contabilidade pública). ERRADO.
b) Conforme item 8, alínea “a” da NBC T 16.1. CERTO.
c) Não existe tal uso opcional, conforme item 8, alínea “a” da NBC T 16.1. ERRADO.
d) É possível a aplicação parcial, conforme item 8, alínea “b” da NBC T 16.1. 
ERRADO.
e) As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem aplicar os regramentos 
da Contabilidade Pública e, para tanto, devem observar as normas e as técnicas 
próprias, não havendo fator restritivo ou condicionador. ERRADO.
Item CERTO: letra B.
19. (ESAF – Analista/MDIC – 2012)
O comando da questão ficou um pouco confuso, na medida em que fala inicialmente que 
a empresa contabilizou as operações pelo regime de caixa e depois não especifica se devemos 
retificar os registros já feitos ou simplesmente apurar diretamente pelo regime de competência.
10 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Bem, mas o que devemos fazer aqui (por exclusão, na impossibilidade de alcançar outro 
resultado possível nas opções de resposta) é calcular diretamente a influência desses eventos 
na apuração do resultado de 2010 pelo regime de competência:
I. recebimento de aluguéis relativos a janeiro de 2011, no valor de R$ 4.800,00 0
II. salários de dezembro de 2010 para pagamento apenas em janeiro de 2011, 
no valor de R$ 5.600,00
(5.600)
III. pagamento das comissões referentes a dezembro de 2010, no valor de 
R$ 2.500,00
(2.500)
IV. pagamento do aluguel do caminhão correspondente a janeiro de 2011, no 
valor de R$ 3.200,00
0
V. recebimento de juros relativos a 2010, no valor de R$ 1.200,00. 1.200
R$ 4.000,00 decorrente de comissões ganhas no ano, ainda não recebidas 4.000
TOTAL (2.900)
Letra D.
20. (FCC – Analista-Contabilidade/TST – 2012)
Resolução CFC no 1.111/2007 (Redação dada pela Resolução CFC no 1.367/11):
Perspectivas do Setor Público
O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos 
processos de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos 
e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as 
Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público.
A integridade e a fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem 
reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades 
legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma.
Letra A.
21. (CESPE – AFCE/TCU – 2011)
O regime contábil aplicado, seja na Contabilidade Pública ou Privada, é o regime da 
competência, tanto para as despesas como para as receitas, conforme determina o Princípio 
da Competência. ERRADO.
22. (CESPE – AFCE/TCU – 2011)
Lei no 4.320/64:
Art. 100 As alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução 
orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e 
insubsistência ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.
Art. 101. Os resultados gerais do exercício serão demonstrados no Balanço Orçamentário, 
no Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das Variações Patrimoniais, 
segundo os Anexos números 12, 13, 14 e 15 e os quadros demonstrativos constantes dos 
Anexos números 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17.
Muito importante! Não deixe de estudar a Lei no 4.320/64.
CERTO.
Capítulo1 — Contabilidade Pública ■ 11
23. (CESPE – AFCE/TCU – 2011)
A Lei no 10.180/2001 (inciso I do art. 11; e inciso I do art. 17) informa que a Secretaria 
do Tesouro Nacional exerce a função tanto de órgão central do Sistema de Administração 
Financeira Federal como também do Sistema de Contabilidade Federal. CERTO.
24. (ESAF – Analista-Contábil/DNIT – 2013)
Lei no 4.320/64:
CAPÍTULO II
Da Contabilidade Orçamentária e Financeira
Art. 90 A contabilidade deverá evidenciar, em seus registros, o montante dos créditos 
orçamentários vigentes, a despesa empenhada e a despesa realizada, à conta dos mesmos 
créditos, e as dotações disponíveis.
Art. 91. O registro contábil da receita e da despesa far-se-á de acordo com as especificações 
constantes da Lei de Orçamento e dos créditos adicionais.
Art. 92. A dívida flutuante compreende:
I – os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
II – os serviços da dívida a pagar;
III – os depósitos;
IV – os débitos de tesouraria.
Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo- 
-se as despesas processadas das não processadas.
Art. 93. Todas as operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira, não 
compreendidas na execução orçamentária, serão também objeto de registro, individuação 
e controle contábil.
Observe que a questão pede o item ERRADO a respeito das disposições da Lei no 4.320/64.
a) Conforme art. 93. CERTO.
b) Conforme art. 91. CERTO.
c) Conforme art. 90. CERTO.
d) Não há exigência de tal especificidade de informação, para que os empenhos sejam 
controlados por credor, na parte da Lei no 4.320/64 que trata da Contabilidade 
Orçamentária e Financeira, conforme exigido no comando da questão. ERRADO.
e) Conforme parágrafo único do art. 92. CERTO.
Item ERRADO: letra D.
25. (CESPE – Analista-Contabilidade/ANP – 2013)
As empresas estatais somente estarão abrangidas pelas regras da Lei de Responsabilidade 
Fiscal se foram dependentes do estado. Portanto, se não estiverem enquadradas no conceito 
de “empresa estatal dependente”, ou seja, se forem independentes, continuarão a aplicar as 
regras da Contabilidade Privada, não estando sujeitas aos regramentos da LRF. CERTO.
12 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
26. (CESPE – Advogado da União/AGU – 2012)
As empresas públicas e as sociedades de economia mista possuem natureza jurídica de 
direito privado e objetivam lucro, não possuindo privilégios fiscais diferenciados em relação 
às demais empresas privadas. ERRADO.
27. (CESPE – Especialista-Contador/SESA-ES – 2011)
O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações 
sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira 
e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo 
de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a 
instrumentalização do controle social. CERTO.
28. (CESPE – Especialista-Contador/SESA-ES – 2011)
Os serviços sociais devem aplicar integralmente as normas de Contabilidade Pública. 
ERRADO.
29. (CESPE – Especialista-Contador/SESA-ES – 2011)
A Atualização Monetária não é mais tida como um Princípio de Contabilidade, sendo 
destituída desse status pela Resolução CFC no 1.282/10. Todavia, a técnica de atualizar 
valores monetariamente é aplicada pela contabilidade, estando prevista dentro do Princípio 
do Registro pelo Valor Original. ERRADO.
30. (CESPE – Especialista-Contador/SESA-ES – 2011)
Resolução CFC no 750/93:
Art. 1o Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados por esta Resolução.
§ 1o A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão 
e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).
ERRADO.
31. (CESPE – Especialista-Contador/SESA-ES – 2011)
A Resolução CFC no 750/93, em seu Art. 7o, § 1o, II, informa que, uma vez integradoao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações 
decorrentes dos seguintes fatores: custo corrente, valor realizável, valor presente, valor justo 
e atualização monetária. ERRADO.
32. (CESPE – Especialista-Contador/SESA-ES – 2011)
Resolução CFC no 750/93:
Art. 10, Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de 
precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições 
de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos 
e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de 
mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.
CERTO.
Capítulo1 — Contabilidade Pública ■ 13
33. (CESPE – Especialista-Contador/SESA-ES – 2011)
O Art. 5o caput da Resolução CFC no 750/93 informa que o “Princípio da Continuidade 
pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a 
apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância”. CERTO.
34. (FCC – Analista-Contador/AR-CE – 2012)
As agências reguladoras são autarquias mantidas pelo Estado, sendo, portanto, suas 
receitas e despesas parte integrante do orçamento anual único (Lei Orçamentária Anual) 
desse respectivo ente da Federação (União, estados, Distrito Federal ou municípios).
Assim, estão sujeitas a aplicar as normas de Contabilidade Pública e também a observar 
os demais regramentos exigidos das entidades públicas, tais como, por exemplo, o rito das 
fases de execução da despesa (empenho, liquidação e pagamento), de execução das receitas 
(lançamento, arrecadação e recolhimento), obediência ao teto de endividamento e de execução 
de despesa pública, devendo efetuar, quando necessário, limitação de empenhos de despesas 
e contigenciamentos, previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.
Não obstante a dependência orçamentária em relação ao seu respectivo ente da Federação, 
as agências reguladoras desfrutam de relativa autonomia financeira, podendo arrecadar receitas 
próprias, desde que previstas em lei, observando-se, para tanto, a sistemática orçamentária 
das entidades públicas.
Letra E.
35. (CESPE –Contador/SEDUC-AM – 2011)
Todos os Princípios de Contabilidade são aplicados aos entes públicos (à Contabilidade 
Pública).
Resolução CFC no 1.111/2007 – Aprova o Apêndice II da Resolução CFC no 750/93 
sobre os Princípios de Contabilidade
INTERPRETAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE
SOB A PERSPECTIVA DO SETOR PÚBLICO
1.1. O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
(...)
Perspectivas do Setor Público
O Princípio da Entidade se afirma, para o ente público, pela autonomia e responsabilização 
do patrimônio a ele pertencente.
A autonomia patrimonial tem origem na destinação social do patrimônio e a responsabilização 
pela obrigatoriedade da prestação de contas pelos agentes públicos.
Portanto, exatamente o contrário do que afirma a questão.
ERRADO.
14 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
36. (CESPE –Contador/SEDUC-AM – 2011)
Texto conforme a Resolução CFC no 1.111/2007, veja:
1.2 O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
(...)
Perspectivas do Setor Público
No âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da 
destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto 
perdurar sua finalidade. 
CERTO.
37. (CESPE – Analista-Contador/Correios – 2011)
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no 
futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam 
em conta esta circunstância. ERRADO.
38. (CESPE – Analista-Contabilidade/EBC – 2011)
De fato a Empresa Brasil de Comunicação – EBC é uma empresa estatal dependente. 
Dessa forma, ela integra o orçamento fiscal e de seguridade social, ou seja, a Lei Orçamentária 
Anual, estando sujeita às normas de Contabilidade Pública e demais regramentos fiscais 
previstos para entidades estatais. CERTO.
39. (CESPE – Analista-Orçamento/MP-PI – 2012)
As empresas públicas e sociedades de economia mista, sendo dependentes, fazem parte 
do orçamento público e deverão aplicar as normas de Contabilidade Pública, assim como 
ocorre com as autarquias (mesmo as de natureza especial) e as fundações públicas. CERTO.
40. (CESPE – Analista-Orçamento/MP-PI – 2012)
LRF (LC. 101/2000) – Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a 
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências:
Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a 
responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.
CF/1988:
Art. 163. Lei complementar disporá sobre:
I – finanças públicas;
II – dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades 
controladas pelo Poder Público;
III – concessão de garantias pelas entidades públicas;
IV – emissão e resgate de títulos da dívida pública;
V – fiscalização financeira da administração pública direta e indireta;
VI – operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios;
VII – compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas 
as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.
ERRADO.
Capítulo1 — Contabilidade Pública ■ 15
41. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRE-ES – 2011)
Lei no 4.320/64:
Art. 93. Todas as operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira, não 
compreendidas na execução orçamentária, serão também objeto de registro, individuação 
e controle contábil.
CERTO.
42. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRE-ES – 2011)
NBC T 16.1:
CAMPO DE APLICAÇÃO
7. O campo de aplicação da Contabilidade Aplicada ao Setor Público abrange todas as 
entidades do setor público.
8. As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as 
técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando-se o seguinte 
escopo:
(a) integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos 
profissionais;
(b) parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir procedimentos 
suficientes de prestação de contas e instrumentalização do controle social.
CERTO.
43. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRE-ES – 2011)
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no 
futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam 
em conta esta circunstância.
Perspectivas do Setor Público: No âmbito da entidade pública, a continuidade está 
vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou seja, a 
continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade. CERTO.
44. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRE-ES – 2011)
Os atos e os fatos que afetam o patrimônio público devem ser contabilizados pelo regime 
de COMPETÊNCIA, e os seus efeitos devem ser evidenciados nas Demonstrações Contábeis 
do exercício financeiro com o qual se relacionam, pois o objeto de estudo da Contabilidade 
Pública é o patrimônio público.
Complementarmente, deverá haver registro ORÇAMENTÁRIO das receitas e das 
despesas públicas, sob o enfoque orçamentário (autorização de gastos, previsão e arrecadação 
de receitas, etc.), pois a Contabilidade Pública também é utilizada como meio para controle 
e acompanhamento do orçamento. ERRADO.
16 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
45. (CESPE – Analista-TMP/Câmara dos Deputados – 2012)
Resolução no 750/93 (grifo nosso):
Art. 4o O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e 
afirma a autonomia patrimonial, a necessidadeda diferenciação de um Patrimônio particular 
no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um 
conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com 
ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde 
com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
NBC T 16.1 (grifo nosso):
Patrimônio Público: o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou 
não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do 
setor público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, 
inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor 
público e suas obrigações.
Perceba que os conceitos acima expostos informam a necessidade de que os componentes 
patrimoniais (bens, direitos e obrigações) sejam interdependentes e estejam vinculados a 
determinado fim para que possam formar e ser considerados um conjunto denominado de 
“patrimônio”.
No caso da contabilidade pública, para estar contido no patrimônio público o bem, direito 
ou obrigação deve ser inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração econômica 
pelas entidades do setor público. CERTO.
46. (FCC – Analista-Contabilidade/TRE-PR – 2012)
I. Perfeito! Conforme a NBC T 16.1. CERTO.
II. As demonstrações contábeis das autarquias devem seguir aos padrões estabelecidos 
pela Lei no 4.320/64, utilizadas pela Contabilidade Pública. ERRADO.
III. Texto copiado do Art. 83 da Lei no 4.320/64. CERTO.
IV. A disposição do Art. 35 da Lei no 4.320/64, o qual estabelece que pertencem ao 
exercício financeiro as receitas nele arrecadadas e as despesas nele empenhadas, é 
atualmente reconhecido como regime orçamentário. ERRADO.
Estão CERTOS os itens I e III: letra C.
47. (FCC – Analista-Contadoria/TRF-2a Região – 2012)
Período de cobertura do seguro: 01/out/2011 a 30/set/2013 (24 meses).
Período de cobertura em 2011: 01/out/2011 a 31/dez/2011 (3 meses).
Cálculos:
Valor total pago: R$ 150.000,00 (3 parcelas de R$ 50mil)
Valor mensal do seguro: R$ 150.000,00 / 24 meses = R$ 6.250,00
Despesa com seguro em 2011: R$ 6.250,00 x 3 meses = R$ 18.750,00
Letra B.
Capítulo1 — Contabilidade Pública ■ 17
48. (FCC – Analista-Contadoria/TRF-2a Região – 2012)
a) A Contabilidade Pública deve ser aplicada às entidades que recebam, guardem ou 
gerenciem recursos públicos. ERRADO.
b) A NBCT 16.1 conceitua: “Recursos controlados: ativos em que a entidade mesmo 
sem ter o direito de propriedade detém o controle, os riscos e os benefícios deles 
decorrentes.” ERRADO.
c) A Contabilidade Pública aplica todos os Princípios de Contabilidade. ERRADO.
d) O objeto da Contabilidade aplicada ao Setor Público é o patrimônio público (muito 
mais abrangente. ERRADO.
e) A Unidade Contábil é classificada em: 
Originária Representa o patrimônio das entidades do setor público na 
condição de pessoas jurídicas.
Descentralizada Representa parcela do patrimônio de Unidade Contábil Originária.
Unificada Representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou 
mais Unidades Contábeis Descentralizadas;
Consolidada Representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou 
mais Unidades Contábeis Originárias.
CERTO.
Item certo: letra E.
49. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRT-10aRegião – 2013)
A soma, agregação ou divisão de patrimônio de uma ou mais entidades do setor público 
resultará em novas unidades contábeis.
A Unidade Contábil é classificada em: 
Originária Representa o patrimônio das entidades do setor público na 
condição de pessoas jurídicas.
Descentralizada Representa parcela do patrimônio de Unidade Contábil Originária.
Unificada Representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais 
Unidades Contábeis Descentralizadas;
Consolidada Representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais 
Unidades Contábeis Originárias.
A unidade contábil UNIFICADA representa a agregação de elementos patrimoniais, 
especificamente, de duas ou mais unidades contábeis DESCENTRALIZADAS, e não de 
qualquer unidade contábil. ERRADO.
18 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
50. (CESPE – Contador/TJ-AC – 2012)
NBC T 16.1, itens 3 e 4:
Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo 
gerador de informações, os Princípios de Contabilidade e as normas contábeis direcionados 
ao controle patrimonial de entidades do setor público.
O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações 
sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, 
financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio 
ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte 
para a instrumentalização do controle social.
Portanto, o objetivo da Contabilidade Pública é fornecer informações sobre o 
patrimônio público, utilizando-se dos Princípios de Contabilidade como base 
fundamental. ERRADO.
51. (CESPE – Contador/TJ-AC – 2012)
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no 
futuro, portanto, não há certeza.
Quanto à segunda parte da questão, o Princípio de Registro pelo Valor Original determina 
que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais 
das transações, expressos em moeda nacional.
E ainda, o Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes 
do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente 
válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido
ERRADO.
52. (ESAF – Analista-Contábil/DNIT – 2013)
Perceba que a questão pede o item ERRADO.
NBC T 16.1 (grifo nosso):
UNIDADE CONTÁBIL
9. A soma, agregação ou divisão de patrimônio de uma ou mais entidades do setor público 
resultará em novas unidades contábeis. Esse procedimento será utilizado nos seguintes 
casos:
(a) registro dos atos e dos fatos que envolvem o patrimônio público ou suas parcelas, 
em atendimento à necessidade de controle e prestação de contas, de evidenciação 
e instrumentalização do controle social;
(b) unificação de parcelas do patrimônio público vinculadas a unidades contábeis 
descentralizadas, para fins de controle e evidenciação dos seus resultados;
(c) consolidação de entidades do setor público para fins de atendimento de exigências 
legais ou necessidades gerenciais.
Capítulo1 — Contabilidade Pública ■ 19
10. Unidade Contábil é classificada em:
(a) Originária – representa o patrimônio das entidades do setor público na condição de 
pessoas jurídicas;
(b) Descentralizada – representa parcela do patrimônio de Unidade Contábil Originária;
(c) Unificada – representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais Unidades 
Contábeis Descentralizadas;
(d) Consolidada – representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais 
Unidades Contábeis Originárias.
a) Conforme o caput do item 9 acima. CERTO.
b) Conforme a alínea “a” do item 9 acima. CERTO.
c) Conforme a alínea “c” do item 9 acima. CERTO.
d) Conforme a alínea “c” do item 10 acima. CERTO.
e) Os casos de divisão do patrimônio ocorrem conforme especificado nas alíneas “a”, 
“b” e “c” do item 9. ERRADO
Item ERRADO: letra E.
(CESPE – Analista/MPU – 2010)
53. 
Lei no 4.320/64: “Art. 86. A escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais 
efetuar-se-á pelo método das partidas dobradas.” CERTO.
54.
O art. 89 da Lei no 4.320/64 informa que a contabilidade evidenciará os fatos ligados à 
administração orçamentária, financeira, patrimonial e industrial. CERTO.
55.
O art. 109 da Lei no4.320/64 informa os orçamentos e balanços das entidades autárquicas 
serão publicados como complemento dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos 
Municípios e do Distrito Federal a que estejam vinculados. ERRADO.
56.
Lei no 4.320/64: “Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação 
de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou 
guardem bens a ela pertencentes ou confiados.” CERTO.
20 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
57. (ESAF – Analista-Contábil/DNIT – 2013)
NBC T 16.1 (grifo nosso):
UNIDADE CONTÁBIL
9. A soma, agregação ou divisão de patrimônio de uma ou mais entidades do setor público 
resultará em novas unidades contábeis. Esse procedimento será utilizado nos seguintes 
casos:
(a) registro dos atos e dos fatos que envolvem o patrimônio público ou suas parcelas, 
em atendimento à necessidade de controle e prestação de contas, de evidenciação 
e instrumentalização do controle social;
(b) unificação de parcelas do patrimônio público vinculadas a unidades contábeis 
descentralizadas, para fins de controle e evidenciação dos seus resultados;
(c) consolidação de entidades do setor público para fins de atendimento de exigências 
legais ou necessidades gerenciais.
10. Unidade Contábil é classificada em:
(a) Originária – representa o patrimônio das entidades do setor público na condição de 
pessoas jurídicas;
(b) Descentralizada – representa parcela do patrimônio de Unidade Contábil Originária;
(c) Unificada – representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais Unidades 
Contábeis Descentralizadas;
(d) Consolidada – representa a soma ou a agregação do patrimônio de duas ou mais 
Unidades Contábeis Originárias.
a) Não conforme com a alínea “b” do item 10 acima. ERRADO.
b) Conforme com a alínea “a” do item 10 acima. CERTO.
c) Não conforme com a alínea “c” do item 10 acima. ERRADO.
d) Não conforme com a alínea “d” do item 10 acima. ERRADO.
e) Novas “unidades contábeis” são provenientes da soma, agregação ou divisão de 
patrimônio de uma ou mais “entidades do setor público”.
A NBCT 16.1, em seu item 2, informa que equiparam-se a “entidades do setor público”, 
para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal 
ou creditício, de órgão público.
Portanto, a unificação e a consolidação de “entidades do setor público” poderá ter origem 
em patrimônio de pessoas físicas. ERRADO.
Item CERTO: letra B.
58. (FCC – Analista-Contabilidade/TRE-SP – 2012)
Em observância ao Princípio da Competência, tal obrigação a pagar e respectiva despesa 
devem ser reconhecidas pelo fato gerador, quando da obtenção do direito pelo servidor. 
Letra D.
59. (CESPE – Analista-Ciências Contábeis/SEGER-ES – 2013)
a) A Contabilidade Pública faz uso dos Princípios de Contabilidade e das Normas 
Brasileiras de Contabilidade. ERRADO.
Capítulo1 — Contabilidade Pública ■ 21
b) NBC T 16.1, item 2:
Campo de Aplicação: espaço de atuação do Profissional de Contabilidade que demanda 
estudo, interpretação, identificação, mensuração, avaliação, registro, controle e evidenciação 
de fenômenos contábeis, decorrentes de variações patrimoniais em:
(a) entidades do setor público; e
(b) ou de entidades que recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem 
recursos públicos, na execução de suas atividades, no tocante aos aspectos contábeis 
da prestação de contas.
Entidade do Setor Público: órgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito público ou que, 
possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, guardem, movimentem, 
gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na execução de suas atividades. 
Equiparam-se, para efeito contábil, as pessoas físicas que recebam subvenção, benefício, 
ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público.
CERTO.
c) Conforme NBC T 16.2, o sistema contábil é estruturado em quatro subsistemas 
de contas: Orçamentário, Patrimonial, Custos e Compensação (tal assunto será 
estudado no Capítulo 6). ERRADO.
d) NBC T 16.1, item 4:
O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações 
sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, 
financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio 
ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte 
para a instrumentalização do controle social.
ERRADO.
e) NBC T 16.1, itens 5 e 2:
O objeto da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o patrimônio público.
Patrimônio Público: o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou 
não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do 
setor público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, 
inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor 
público e suas obrigações.
ERRADO.
Portanto, item CERTO: letra B.
22 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
60. (CESPE – Agente de Polícia Federal/DPF – 2012)
A questão copiou o parágrafo único do Art. 6o da Resolução CFC no 750/93, veja abaixo:
Art. 6o O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação 
dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da 
informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar 
a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. 
CERTO.
61. (CESPE – Agente de Polícia Federal/DPF – 2012)
Resolução CFC no 750/93, veja abaixo:
Art. 7o O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do 
patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, 
expressos em moeda nacional.
(...)
§ 2o São resultantes da adoção da atualização monetária:
(...)
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento 
dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros 
elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado 
período. 
CERTO.
62. (CESPE – Agente de Polícia Federal/DPF – 2012)
Análise do evento III (recebimento, em abril de 2012, em dinheiro, por serviços prestados 
no mês de março de 2012, no valor de R$ 3.600,00):
Regime de caixa: receita reconhecida com o recebimento, portanto, no mês de abril/2012.
Regime de competência: receita reconhecida com o fato gerador, portanto, com a prestação 
do serviço ocorrida em março/2012.
Análise do evento IV (prestação de serviços, no mês de abril de 2012, para recebimento 
em maio de 2012, no valor de R$ 5.700,00):
Regime de caixa: receita reconhecida com o recebimento, portanto, no mês de maio/2012.
Regime de competência: receita reconhecida com o fato gerador, portanto, com a prestação 
do serviço ocorrida em abril/2012.
Assim, na apuração do resultado do mês de abril de 2012, serão considerados o evento III, 
se apurado o resultado pelo regime de caixa, e o evento IV, se apurado o resultado pelo regime 
de competência. ERRADA.
Capítulo1 — Contabilidade Pública ■ 23
63. (CESPE – Analista-Contador/TJ-RO – 2012)
a) Equiparam-se à entidade do setor público, para efeito contábil, as pessoas físicas 
que recebam subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão 
público. ERRADO.
b) Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, 
no processo gerador de informações, os Princípios de Contabilidade e as normas 
contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setorpúblico. 
ERRADO.
c) O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários 
informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, 
econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas 
mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação 
de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social. 
ERRADO.
d) O objeto da contabilidade aplicada ao setor público é o patrimônio público. 
ERRADO.
e) O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários 
informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, 
econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas 
mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de 
contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social. CERTO.
Item CERTO: letra E.
64. (FCC – Analista-Contador/TJ-PE – 2012)
I. Entidade do Setor Público: órgãos, fundos e pessoas jurídicas de direito público 
ou que, possuindo personalidade jurídica de direito privado, recebam, guardem, 
movimentem, gerenciem ou apliquem dinheiros, bens e valores públicos, na 
execução de suas atividades. Equiparam-se, para efeito contábil, as pessoas físicas 
que recebam subvenção, benefício, ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão 
público. CERTO.
II. O objeto da contabilidade aplicada ao setor público é o patrimônio público e o 
seu objetivo é fornecer informações sobre esse objeto. ERRADO.
III. Devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao 
Setor Público, integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os 
conselhos profissionais. CERTO.
IV. Não existe tal definição.ERRADO.
Estão CERTOS os itens I e III: letra B.
Capítulo 
2
 
Receita Pública
2.14. Questões de Concursos Públicos
1. (CESPE – Analista-Gestão Financeira/INPI – 2013)
Receita orçamentária é o recurso financeiro que ingressa definitivamente ao patrimônio 
público, sendo um elemento novo e positivo. CERTO.
2. (CESPE – Analista-Gestão Financeira/INPI – 2013)
Quanto à classificação econômica, a receita pode ser Corrente ou de Capital. CERTO.
3. (CESPE – Especialista-Contador/SESA-ES – 2011)
Receitas de capital são quase sempre (não é regra) por mutação patrimonial. Assim, elas 
(normalmente) não representam variação no patrimônio líquido.
Exemplo: com a venda de um imóvel (pelo mesmo valor contábil), há o ingresso de recurso 
no Ativo e a saída do bem, também no Ativo, no mesmo valor. Dessa forma, tal operação, 
apesar de provocar ingresso de recurso financeiro classificado como Receita de Capital. não 
ocasionou variação no Patrimônio Líquido.
ERRADO.
4. (CESPE – Especialista-Contador/SESA-ES – 2011)
Item 4.25 da Resolução CFC no 1.374/2011 (NBC TG Estrutura Conceitual):
Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma 
da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam 
em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição 
dos detentores dos instrumentos patrimoniais.
Portanto, a receita sob o enfoque patrimonial ocorre quando há aumento do patrimônio 
líquido, excluídos os que estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos 
instrumentos patrimoniais. ERRADO.
Capítulo2 — Receita Pública ■ 25
5. (CESPE – Analista-Contabilidade/EBC – 2011)
O princípio da não afetação ou da não vinculação consta previsto no texto constitucional, 
o qual veda a vinculação da receita apenas de IMPOSTOS (apesar das exceções existentes). 
Não há tal vedação para outras receitas tributárias.
CF: 
Art. 167. São vedados:
(...)
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição 
do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação 
de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento 
do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, 
respectivamente, pelos arts. 198, § 2o, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às 
operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8o, bem como o 
disposto no § 4o deste artigo;
§ 4o. É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem 
os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, 
para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para 
com esta.
ERRADO.
6. (CESPE – Analista-Contabilidade/EBC – 2011)
Receita Orçamentária Corrente – de Serviços. CERTO.
7. (CESPE – ACE-Ciências Contábeis/TC-ES – 2012)
As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das 
alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de 
qualquer outro fator relevante (LRF, Art.12). CERTO.
8. (FCC – Analista-Contabilidade/TRT-6aRegião – 2012)
A “arrecadação” é o momento em que o contribuinte/devedor efetua o pagamento, 
entrega o recurso financeiro ao agente arrecadador (normalmente bancos). Após, tem-se o 
“recolhimento”, momento em que o agente arrecadador transfere o recurso à conta única 
do ente. Letra B.
9. (FCC – Auditor/TCE-SP – 2013)
Ambas são Receitas Patrimoniais, sendo, respectivamente, Receita Imobiliária e Receita 
de Valores Imobiliários. Letra A.
10. (FCC – Analista-Contabilidade/TRE-PR – 2012)
a) Receita Corrente – Patrimonial.
b) Receita Corrente – Patrimonial ou de Serviços (dependendo da entidade e da 
operação efetuada).
c) Receita Corrente – Tributária.
d) Receita Extraorçamentária.
e) Receita de Capital – Operação de Crédito.
26 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
Esta opção informou que a operação de crédito será efetuada para “financiamento de 
despesas de capital”. Observa-se que, qualquer que seja o destino a ser dado ao recurso 
financeiro advindo da operação de crédito, seja para pagamento de despesas correntes ou 
despesas de capital, ele será classificado como Receita de Capital.
Exceção! A Operação de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária – ARO será 
uma receita extraorçamentária (estudaremos com detalhes tal matéria no Capítulo 4).
Letra E.
11. (CESPE – Analista-Contabilidade/ANP – 2013)
A Receita Corrente Patrimonial é o ingresso proveniente de rendimentos sobre 
investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de 
mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Assim, as receitas 
de royalties, que são oriundas da exploração do patrimônio público, estão contidas nessa 
classificação. CERTO.
12. (CESPE – Analista-Gestão Financeira/INPI – 2013)
O recurso financeiro oriundo da locação do patrimônio público de fato é uma Receita 
Patrimonial, portanto, contida na classificação de Receitas Correntes (e não de Capital). ERRADO.
13. (FCC – Analista-Contabilidade/TST – 2012)
Classificação de todas as receitas informadas:
Valores recebidos RECEITA Valor R$
Aluguel de imóvel CORRENTE 900,00
Caução para garantia EXTRAORÇAMENTÁRIA 100,00
Multas e juros de mora CORRENTE 300,00
Operações de crédito ARO EXTRAORÇAMENTÁRIA 200,00
Alienação de imóveis DE CAPITAL 1.000,00
Impostos dívida ativa CORRENTE 600,00
Amortização de empréstimos DE CAPITAL 700,00
Contribuição de melhoria CORRENTE 400,00
Total das receitas correntes = 900 + 300 + 600 + 400 = 2.200
Letra B.
14. (FCC – Analista-Contabilidade/TST – 2012)
Classificação de todas as receitas informadas:
Valores recebidos RECEITA Valor R$
Aluguel de imóvel CORRENTE 900,00
Caução para garantia EXTRAORÇAMENTÁRIA 100,00
Multas e juros de mora CORRENTE 300,00Operações de crédito ARO EXTRAORÇAMENTÁRIA 200,00
Alienação de imóveis DE CAPITAL 1.000,00
Impostos dívida ativa CORRENTE 600,00
Amortização de empréstimos DE CAPITAL 700,00
Contribuição de melhoria CORRENTE 400,00
Capítulo2 — Receita Pública ■ 27
Total das receitas extraorçamentárias = 100 + 200 = 300.
Letra E.
15. (FCC – Analista-Contabilidade/TST – 2012)
Classificação de todas as receitas informadas:
Valores recebidos RECEITA Valor R$
Aluguel de imóvel CORRENTE 900,00
Caução para garantia EXTRAORÇAMENTÁRIA 100,00
Multas e juros de mora CORRENTE 300,00
Operações de crédito ARO EXTRAORÇAMENTÁRIA 200,00
Alienação de imóveis DE CAPITAL 1.000,00
Impostos dívida ativa CORRENTE 600,00
Amortização de empréstimos DE CAPITAL 700,00
Contribuição de melhoria CORRENTE 400,00
Total das receitas de capital = 1.000 + 700 = 1.700.
Letra A.
16. (CESPE – Analista-Gestão Financeira/INPI – 2013)
Perfeito! Tais ingressos financeiros serão classificados como Receitas de Capital – Alienação 
de Bens. CERTO.
17. (CESPE – Técnico-Sênior/AL-ES – 2012)
Temos que identificar quatro classificações, nesta ordem: natureza, categoria econômica, 
afetação patrimonial e coercitividade.
A receita pode ser de “natureza” orçamentária ou extraorçamentária (opções “b”, “c” e “e”).
Quanto à “categoria econômica” pode ser corrente ou de capital. Todavia, a questão não 
informa essas duas grandes divisões econômicas, mas as subdivisões delas. Temos nas opções 
“b”, “d” e “e” subclassificações da receita corrente: tributária e patrimonial.
Quanto ao impacto no patrimônio líquido a receita é classificada em efetiva e não efetiva 
(opções “c” e “d”), portanto, essa classificação atenta-se à variação no patrimônio líquido. 
Sendo a receita efetiva ou não efetiva, ela, de certo, provocou “afetação patrimonial” (conforme 
exigido na questão). Todavia, o termo “mutação patrimonial”, contido na opção “e”, também 
indica que a receita afetou o patrimônio.
Quanto à coercitividade a receita pode ser originária ou derivada (opções “a”, “c” e “e”).
Por exclusão, temos a letra E.
18. (FCC – Analista-Contadoria/TRF-2aRegião – 2012)
a) Receita Orçamentária Corrente – Transferências Correntes.
b) Receita Orçamentária de Capital – Alienação de Bens.
c) Receita Orçamentária de Capital – Amortização de Empréstimos.
d) Receita Orçamentária Corrente – Outras Receitas Correntes.
e) Receita Extraorçamentária.
Letra E.
28 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
19. (FCC – Analista-Contabilidade/TRE-PR – 2012)
A questão pede uma receita ORÇAMENTÁRIA e EFETIVA (aquela que, quando 
reconhecida/registrada, provoca variação positiva no patrimônio líquido). Vamos analisar 
as opções:
a) Receita orçamentária corrente que ocasiona variação positiva no PL. CERTO.
b) Com o empréstimo ocorre receita orçamentária de capital, todavia, ela é não efetiva, 
pois há concomitante registro da obrigação passiva de pagamento do empréstimo. 
ERRADO.
c) Receita orçamentária (normalmente corrente), todavia, não efetiva, pois há registro 
concomitante da baixa do crédito a receber no ativo, no mesmo valor. ERRADO.
d) Ocorre receita sob o enfoque patrimonial, pois há variação positiva do patrimônio 
líquido. Todavia, é uma receita não decorrente da execução do orçamento, motivo 
pelo qual este está ERRADO.
e) A venda de um ativo imobilizado pode ocasionar receita efetiva se o valor recebido 
for maior do que se encontra registrado pela contabilidade. Todavia, como não foi 
especificada essa informação (valor de venda), normalmente as bancas examinadoras 
de concurso consideram a venda de imobilizado pelo mesmo valor contábil, ou 
seja, uma receita não efetiva. ERRADO.
Letra A.
20. (FCC – Analista-Contabilidade/TRE-PR – 2012)
A receita extraorçamentária é o ingresso financeiro que não pertence à entidade, não se 
incorpora definitivamente ao patrimônio, motivo pelo qual, quando recebido, há registro 
concomitante no passivo de sua devolução futura. Assim, sempre será uma receita não efetiva, 
que não ocasionará alteração no patrimônio líquido.
Devido às suas características, trata-se de um valor não previsto orçamentariamente. 
É um fato independente da execução do orçamento, como, por exemplo, o recebimento de 
caução em dinheiro em virtude da assinatura de um contrato.
Normalmente ocasiona registro no ativo circulante (registro do ingresso do dinheiro) e 
passivo circulante (registro da obrigação de restituição do valor), todavia, isso não é regra, 
ou seja, as contas utilizadas para registro não é característica determinante de uma receita 
extraorçamentária, pois poderá ser demandado registro em outras contas, dependendo da 
operação realizada. Letra D.
21. (CESPE – Técnico de Controle Interno/MPU – 2010)
Cabe ao Ministério da Fazenda/STN a classificação da receita arrecadada para efeito da 
dedução das parcelas ou cotas-partes dos recursos tributários e de contribuições, destinadas 
aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios.
Ao TCU compete, conforme o parágrafo único, art. 161 da CF/88, efetuar o cálculo 
das quotas referentes aos fundos de participação dos Estados, DF e Municípios. CERTO.
Capítulo2 — Receita Pública ■ 29
22. (CESPE – Técnico de Controle Interno/MPU – 2010)
Determinado pagamento efetuado por um contribuinte, por exemplo, pode englobar 
rubricas orçamentárias de fontes diferentes. CERTO.
23. (CESPE – Técnico de Controle Interno/MPU – 2010)
São estágios da EXECUÇÃO receita: lançamento, arrecadação e recolhimento.
O lançamento consiste no procedimento administrativo onde se verifica a procedência do 
crédito fiscal, quem é o devedor e quando ele deverá cumprir sua obrigação de pagamento.
A arrecadação ocorre no momento em que o contribuinte ou devedor efetua o pagamento 
junto ao agente arrecadador (normalmente bancos).
O recolhimento ocorre após a arrecadação, quando o agente arrecadador transfere o 
recurso ao ente.
Portanto, observe que a questão misturou o conceito de arrecadação com o de recolhimento, 
tentando confundir o candidato. ERRADO.
24. (Cespe – Técnico de Controle Interno – MPU – 2010)
Observe que a questão exigiu apenas conhecimento do texto do Decreto no 93.872/1986. 
O caput do art. 4o estabelece que os recursos de caixa do Tesouro Nacional serão mantidos 
no Banco do Brasil S.A., somente sendo permitidos saques para o pagamento de despesas 
formalmente processadas e dentro dos limites estabelecidos na programação financeira.
Entretanto, o §  3o do mesmo artigo informa que, em casos excepcionais e para fins 
específicos, o Ministro da Fazenda poderá autorizar o levantamento da restrição estabelecida 
no caput do art. 4o. CERTO.
25. (FCC – Analista-CiênciasContábeis/MPE-PE – 2012)
Receita orçamentária é a receita real, definitiva, pertencente ao ente, como as citadas nas 
primeiras quatro opções. A receita extraorçamentária é apenas uma entrada transitória de 
recursos, classificada como receita apenas para fins de controle contábil, como ocorre, por 
exemplo, com valores recebidos a título de garantia com previsão de devolução futura. Letra E.
26. (FCC – Analista-CiênciasContábeis/METRO-SP – 2012)
Os impostos incidentes sobre propriedades ou rendas são (de regra) diretos, pois, para 
haver a tributação, precisa-se identificar o sujeito passivo e o objeto da tributação (renda 
auferida, propriedade sobre bens, etc.).
Já os impostos incidentes sobre serviços são indiretos, pois o sujeito passivo é, na verdade, 
quem contrata o serviço e não aquele que recolhe o tributo. Assim, por exemplo, está embutido 
no preço pago por determinado serviço contratado o valor do imposto sobre serviço. Dessa 
forma, quem paga o imposto é quem contrata o serviço. A empresa contratada, que presta 
o serviço e recebe o valor, apenas irá recolher o valor do imposto ao município.Letra D.
27. (CESPE – Analista-Ciências Contábeis/SEGER-ES – 2013 – adaptada)
Cada ente da Federação possui sua própria conta única, sendo a da União mantida no Banco 
Central. Os estados, Distrito Federal e municípios manterão suas contas únicas em instituições 
financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei (art. 164, § 3o, CF). ERRADO.
30 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
28. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRT-10aRegião – 2013)
Lei no 4.320/64:
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio 
de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.
Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 3. desta lei serão classificadas 
como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive 
as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento. 
Art. 3o A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de 
crédito autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por 
antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no 
ativo e passivo financeiros.
A questão afirma que “Por conseguinte, todas as receitas arrecadadas, (...), serão classificadas 
como receita orçamentária.”, o que não é verdade. Nem todos os ingressos financeiros são 
orçamentários, pois, como sabemos, também há receitas extraorçamentárias.
Por fim, chamamos atenção ao fato de que as receitas extraorçamentárias também são 
recolhidas à conta única. ERRADO.
29. (CESPE – Perito Criminal-Ciências Contábeis/PEFO-CE – 2012)
A Conta Única do Tesouro Nacional é mantida no Banco Central do Brasil sendo, de 
regra, operacionalizada por intermédio do Banco do Brasil S/A. Todavia, outros agentes 
financeiros poderão fazer tal operacionalização, desde que haja autorização do Ministério 
da Fazenda. E ainda, a STN poderá também optar por fazer movimentações financeiras 
diretamente com o Banco Central sem intermediação de qualquer agente financeiro
Instrução Normativa STN no 4/2004:
Art. 2o. A operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional será efetuada por intermédio 
do Banco do Brasil S/A, ou por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da 
Fazenda.
§ 1o. O agente financeiro poderá se utilizar, quando necessário, e com a anuência da 
Secretaria do Tesouro Nacional – STN, de outras empresas do conglomerado financeiro por 
ele controlado para a realização de serviços especializados relacionados à operacionalização 
da Conta Única.
§ 2o. A Secretaria do Tesouro Nacional poderá optar por fazer movimentações financeiras 
diretamente por meio do Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB, sem intermediação do 
agente financeiro.
ERRADO.
Capítulo2 — Receita Pública ■ 31
30. (CESPE – Perito Criminal-Ciências Contábeis/PEFO-CE – 2012)
Instrução Normativa STN no 4/2004:
Art. 17. Ficam instituídas as seguintes modalidades de aplicação financeira Conta Única 
do Tesouro Nacional, mediante registro específico no Siafi:
I – aplicação financeira diária; e
II – aplicação financeira a prazo fixo.
Parágrafo Único. A aplicação descrita no inciso II deste artigo será efetuada mediante 
entendimentos prévios e a critério do Órgão Central do Sistema de Administração Financeira.
Normalmente as aplicações financeiras a prazo fixo são efetuadas a curto prazo, motivo 
pelo qual a banca examinadora considerou essa opção certa. Todavia, esta questão poderia 
ter sido objeto de anulação. CERTO.
31. (CESPE – Analista-Contador/Correios – 2011)
Decreto no 93.872/1986:
Art. 6o As entidades da Administração Federal Indireta não poderão utilizar recursos 
provenientes de dotações orçamentárias da União, inclusive transferências, nem eventuais 
saldos da mesma origem apurados no encerramento de cada ano civil, em suas aplicações 
no mercado financeiro.
CERTO.
32. (CESPE – Analista-Contador/Correios – 2011)
Decreto no 93.872/1986:
Art. 2o A arrecadação de todas as receitas da União far-se-á na forma disciplinada pelo 
Ministério da Fazenda, devendo o seu produto ser obrigatoriamente recolhido à conta do 
Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A.
(...)
§ 2o Caberá ao Ministério da Fazenda a apuração e a classificação da receita arrecadada, 
com vistas à sua destinação constitucional. 
ERRADO.
33. (FCC – Analista-Contabilidade/MPE-RN – 2012) 
Taxas de Serviços Administrativos Corrente – Tributária 50
Aluguel de imóveis Corrente – Patrimonial 100
Remuneração de depósitos bancários Corrente – Patrimonial 150
Amortização de Empréstimos de Capital – Amortização de 
Empréstimos
200
Dívida ativa tributária Corrente – Outras receitas Correntes 300
Alienação de bens imóveis de Capital – Alienação de Bens 350
Cobrança de tributos Corrente – Tributária 400
32 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
CORRENTE = 50 + 100 + 150 + 300 + 400 = 1.000
DE CAPITAL = 200 + 350 = 550
Letra D.
34. (FCC – Analista-Contabilidade/MPE-RN – 2012) 
Taxas de Serviços Administrativos Corrente – Tributária 50
Aluguel de imóveis Corrente – Patrimonial 100
Remuneração de depósitos bancários Corrente – Patrimonial 150
Amortização de Empréstimos de Capital – Amortização de 
Empréstimos
200
Dívida ativa tributária Corrente – Outras receitas Correntes 300
Alienação de bens imóveis de Capital – Alienação de Bens 350
Cobrança de tributos Corrente – Tributária 400
TRIBUTÁRIA = 50 + 400 = 450
PATRIMONIAL = 100 + 150 = 250
Letra C.
35. (FCC – Analista-Contabilidade/MPE-RN – 2012) 
Taxas de Serviços Administrativos Corrente – Tributária 50
Aluguel de imóveis Corrente – Patrimonial 100
Remuneração de depósitos bancários Corrente – Patrimonial 150
Amortização de Empréstimos de Capital – Amortização de 
Empréstimos
200
Dívida ativa tributária Corrente – Outras receitas Correntes 300
Alienação de bens imóveis de Capital – Alienação de Bens 350
Cobrança de tributos Corrente – Tributária 400
Letra B.
36. (CESPE – Analista de Orçamento/MPU – 2010)
O objetivo de manter as disponibilidades de caixa do Tesouro nacional em Conta única 
é para fins de controle centralizado da entrada de recursos no Tesouro Nacional. Com base 
na entrada de recursos, o governo estabelece os parâmetros para liberação de créditos para 
que os órgãos públicos realizem as respectivas despesas.
Cabe informar que todas as Unidades Gestoras, juntamente com os órgãos setoriais de 
programação financeira realizam as suas programações de gastos, ou seja, necessidades de 
recursos e submetem a aprovação da STN para fins de liberação. Essa regra é específica para 
o Executivo Federal. No caso dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, a 
liberação de recursos deve ocorrer até o dia 20 de cada mês. CERTO.
37. (CESPE – Analista de Orçamento/MPU – 2010)
O § 3o, do art. 164 da CF/88 estabelece que as disponibilidades de caixa da União serão 
depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos 
Capítulo2 — Receita Pública ■ 33
órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições 
financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei.
Entretanto, com a promulgação da Constituição Federal de 1988 não ocorreu de fato 
a unificação de todos os recursos à Conta Única do Tesouro Nacional no Banco Central. 
Foram necessárias edição de outras normas inferiores para dar efetividade à determinação 
constitucional, a exemplo Medida Provisória no 2.170-36, de 23/08/2001. ERRADO.
38. (Cespe – Analista de Orçamento/MPU – 2010)
O Código Tributário Nacional – CTN, em seu art. 142, informa que compete privativamente 
à autoridade administrativaconstituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido 
o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação 
correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, 
identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Obviamente que o CTN, em virtude da matéria que disciplina, observa as formalidades 
e modalidades de lançamento de créditos tributários. Entretanto, o lançamento da receita 
pública não é aplicável basicamente às receitas tributárias, mas para “quaisquer outras rendas 
com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato”, conforme informa o art. 
52 da Lei no 4.320/1964.
Como sabemos, não são todas as receitas públicas que passam pela fase do lançamento, 
todavia, tal fato não ocorre em virtude das disposições do CTN, mas sim pelas características 
próprias dos créditos a receber. ERRADO.
39. (CESPE – Analista de Controle Interno/MPU – 2010)
Instrução Normativa STN no 4/2004: “Art. 9o Para atender aos casos em que os recursos 
não possam ser sacados diretamente da Conta Única, os órgãos e entidades da Administração 
Pública Federal integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social excepcionalmente poderão 
movimentar recursos financeiros em contas correntes bancárias mantidas junto ao Banco do 
Brasil S/A, ou outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda.” CERTO.
40. (CESPE –Contador/SEDUC-AM – 2011)
MCASP, Parte I:
A anistia é o perdão da multa, que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa 
aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por infrações cometidas por este anteriormente 
à vigência da lei que a concedeu. A anistia não abrange o crédito tributário já em cobrança, 
em débito para com a Fazenda, cuja incidência também já havia ocorrido.
Código Tributário Nacional:
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência 
da lei que a concede, não se aplicando:
I – aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa 
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por 
terceiro em benefício daquele;
II – salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais 
pessoas naturais ou jurídicas.
CERTO.
34 ■ Manual Completo de Contabilidade Pública — Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato
41. (CESPE – Agente de Polícia Federal/DPF – 2012)
Questão muito mal elaborada e passível de anulação. A receita oriunda da venda de um 
bem não necessariamente ocorrerá pelo mesmo valor que ele se encontra registrado no Ativo, 
portanto, tal receita pode ser, ou não, efetiva (não há regra). Poderá ocorrer uma receita 
efetiva caso o bem seja vendido por valor superior ao registrado no Ativo. Todavia, a banca 
examinadora considerou que o bem foi vendido pelo mesmo valor contábil, motivo pelo 
qual o gabarito oficial foi CERTO.
42. (FCC – Analista-Contabilidade/TRE-PR – 2012)
O Princípio Orçamentário da Unidade estabelece cada ente deve elaborar apenas uma 
única peça orçamentária. Como esse é um princípio expressamente citado e previsto no 
art. 2o, Lei no 4.320/1964, ele é normalmente identificado dessa forma, pois a própria norma 
legal assim o fez (Princípio da Unidade). Todavia, por vezes a doutrina também o denomina 
de Totalidade, dado que o orçamento englobará todas as receitas e despesas. Letra C.
43. (FCC – Analista-Contabilidade/TRT-6aRegião – 2012)
CF:
Art. 165, § 5o. A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da 
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela 
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos 
e mantidos pelo Poder Público.
Nas opções erradas (A, B, C e E) encontramos pequenas alterações do texto constitucional, 
como ocorreu na opção A, onde foi modificado “maioria” por “minoria”.
Está conforme o Art. 165, § 5o. da CF a letra D.
44. (ESAF – Analista-Contábil/DNIT – 2013)
Observe que foi solicitada a opção ERRADA.
a) A Conta Única do Tesouro Nacional remunera os recursos financeiros enquanto 
lá depositados, todavia, ela não está disponível para aplicação ou investimento do 
mercado privado. Somente os recursos previamente autorizados em lei podem ser 
recolhidos à conta única. CERTO.
b) A movimentação de recursos da Conta Única será efetuada por meio de GRU, 
DARF, GPS, GFIP e documentos específicos do SIAFI (Ordem Bancária – OB, 
Nota de Sistema – NS, Nota de Lançamento – NL), dentre outros (art. 3o da IN 
STN no 4/2004). CERTO.
c) O Banco do Brasil S/A. (sociedade de economia mista) é responsável pela 
operacionalização da Conta Única, todavia, ela é mantida no Banco Central do 
Brasil (autarquia federal). ERRADO.
Capítulo2 — Receita Pública ■ 35
d) A Ordem Bancária é um documento do SIAFI (vide Capítulo 5 deste livro) utilizado 
para pagamentos, a qual pode ser objeto de tais cancelamentos, quando necessário. 
CERTO.
e) A conta única será movimentada pelas entidades integrantes do SIAFI na 
modalidade on-line. Caso a unidade gestora esteja na condição de off-line, deverá 
movimentar seus recursos financeiros através de contas bancárias paralelas (IN 
STN no 4/2004, arts. 1o e 9o). CERTO.
Portanto, item ERRADO: letra C.
45. (ESAF – AFC/CGU – 2012)
Observe que foi solicitada a opção ERRADA.
a) Receitas extraorçamentárias são recursos financeiros de caráter temporário, pois 
não pertencem à entidade. Assim, quando arrecadados são registradas as respectivas 
obrigações passivas de futura restituição ou entrega do recurso. CERTO.
b) O Art. 2o da Portaria SOF/STN 163/2001 estabelece que a classificação da receita 
por ela informada deva ser utilizada por todos os entes da Federação (União, 
estados, Distrito Federal e municípios). Esclarece ainda que, para atendimento 
das respectivas peculiaridades de cada ente, fica facultado o desdobramento dessa 
classificação. ERRADO.
c) As receitas efetivas e não efetivas informam o impacto especificamente no 
patrimônio líquido. Como o patrimônio líquido faz parte do patrimônio, foi 
considerada certa a afirmação “mais abrangente” contida nesta opção. CERTO.
d) Tal classificação possui um enfoque doutrinário e acadêmico, não sendo, portanto, 
normatizada e utilizada como classificador oficial da receita pelo Poder Público. 
CERTO.
e) São intraorçamentárias as operações que resultem de despesas de órgãos, fundos, 
autarquias, fundações, empresas estatais dependentes e outras entidades integrantes 
dos orçamentos fiscal e da seguridade social decorrentes da aquisição de materiais, 
bens e serviços, pagamento de impostos, taxas e contribuições, quando o recebedor 
dos recursos também for órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal 
dependente ou outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma 
esfera de governo. CERTO.
Opção ERRADA: letra B.
46. (ESAF – Analista-Contábil/DNIT – 2013)
a) Os recursos recebidos a título de transferências possuem como característica a não 
contraprestação direta em bens ou serviços, e ainda, podem ser classificadas tanto 
como receitas correntes como de capital. ERRADO.
b) LRF:
Da Preservação do Patrimônio Público
Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos 
que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se 
destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

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