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AULA 6 LEISHMANIOSE

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1 SARA ESPELHO STORCH 
LEISHMANIOSE 
É uma doença de notificação compulsória; tem 2 formas principais: 
 Leishmaniose Tegumentar: lesões de pele e algumas mucosas; distribuída por todo país; várias formas 
clínicas, 3 principais, o que determina essas formas além do agente etiológico é a resposta imune do 
hospedeiro. 
 Leishmaniose Visceral: lesões viscerais; forma mais grave, podendo levar à morte; acomete mais 
crianças; bem distribuída em nossa região (área endêmica). 
Etiologia: protozoários flagelados do gênero Leishmania. 
Transmissão: flebotomíneos (mosquito palha). 
MORFOLOGIA 
o FORMA AMASTIGOTA: não apresenta flagelo. Estrutura arredondada; pequena (2 a 4 µm de diâmetro); 
unicelular; apresenta citoplasma, núcleo e um grânulo, que é o cinetoplasto, formado por moléculas 
circulares de DNA (DNA extranuclear). O cinetoplasto é a estrutura que diferencia uma forma 
morfológica de outra. Assume a forma amastigota toda vez que está dentro do organismo do hospedeiro 
vertebrado  OBS.: esse protozoário se multiplica dentro dos macrófagos; 
o FORMA PROMASTIGOTA: estrutura alongada com flagelo livre; apresenta núcleo central, cinetoplasto 
localizado anterior ao núcleo. Assumirá a forma promastigota toda vez que estiver no hospedeiro 
invertebrado e em meio de cultura. OBS.: a extremidade de onde emerge o flagelo é a região anterior. 
CICLO EVOLUTIVO 
o Hospedeiro parasitado possui na pele macrófagos com a forma amastigota em seu interior. Quando 
mosquito vai fazer o repasto sanguíneo sua probócita (aparelho picador) faz corte na pele, promove um 
afluxo sanguíneo (rompe vasos) e mistura o sangue com o líquido tissular (entre as células) que possui 
macrófagos, passa para o tubo digestivo do inseto. 
o No tubo digestivo do inseto os macrófagos são rompidos e libera-se a forma amastigota no intestino do 
inseto. Os protozoários se transformam em promastigotas, se multiplicam por divisão binária e vão 
amadurecendo, modifica moléculas de superfície. Quando maduros, se desprendem do epitélio e se 
transformam em promastigotas metacíclicos (não se multiplicam mais), migram para a faringe do inseto 
obstruindo-a. 
o Durante um novo repasto sanguíneo regurgita os protozoários da sua faringe na pele do hospedeiro 
vertebrado. Macrófagos fagocitam os protozoários, e assumirão a forma amastigota, que resiste à 
destruição dos macrófagos e se multiplica por divisão binária. Enchem os macrófagos até rompê-los e 
liberar os amastigotas, penetram em outros macrófagos, repetem o processo, causam destruição 
tecidual, e levam à lesão característica da leishmaniose. 
OBS.: A forma infectante para o hospedeiro invertebrado é AMASTIGOTA e a forma presente em seu organismo 
é PROMASTIGOTA. No hospedeiro vertebrado é o contrário. 
 LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
É a forma presente no Brasil; popularmente é conhecida como Úlcera de Bauru; possui número constante de 
casos; presente em todos estados do Brasil. Associada com áreas florestais ou próximas de grandes bosques – 
porque os vetores que transmitem essa forma ainda não se domiciliaram (casas, quintais); caracterizada por 
lesões da pele e algumas mucosas (nariz, boca e faringe); 
ETIOLOGIA: Esses agentes causam a forma tegumentar pois não se adapta bem a 37ºC. A temperatura ótima 
delas é temperatura ambiente e nossa temperatura da pele e algumas mucosas é ideal (menor que 37ºC). 
- Leishmania (Viannia) braziliensis: principal, maior 
número de casos; 
-L. (V.) guyanensis: menor número; 
- L. (V.) lainsoni 
-L. (V.) shawi 
- L. (V.) naiffi 
- L. (Leishmania) amazonenses: restrita à região 
amazônica; difícil tratamento; 
 
2 SARA ESPELHO STORCH 
**L. (V.) guyanensis; L. (V.) lainsoni; L. (V.) shawi são restritos ao Pará e Amazonas 
HABITAT: Células do sistema mononuclear fagocitário (SMF) cutâneo – principalmente macrófagos; 
TRANSMISSÃO: é unicamente vetorial; Ex: birigui, mosquito palha, tatuquira. 
VETORES: Somente a fêmea transmite a infecção (precisa de sangue para maturação dos ovos); antigamente, 
eram classificados em gênero Phlebotomus. Não são domiciliados, fazem o criadouro deles em ambiente úmido, 
rico em matéria orgânica em decomposição. 
-Lutzomyia whitmani; 
-L. wellcomei; 
-L. pessoai; 
-L. intermedia; 
- L. umbratilis; 
-L. flaviscutellata
RESERVATÓRIOS: são os animais que disponibilizam o protozoário para o vetor. Geralmente os animais 
domésticos são sintomáticos e os silvestres são assintomáticos (estão em contato a muito tempo), há equilíbrio 
entre hospedeiro e parasita. 
-Roedores; 
-Edentados (tatu, tamanduá, 
preguiça); 
-Marsupiais (gambá); 
-Cães; 
-Gatos; 
-Cavalos; 
-Macacos; 
-Homem; 
FORMAS CLÍNICAS (3 principais): 
1- Forma Cutânea: Lesões restritas à pele, geralmente é indolor; causada por todas as espécies de 
Leishmania. O mosquito inocula, começa guerra entre protozoários e SI do hospedeiro, ocorre lesão 
tecidual. Após a formação de uma crosta de lesão assume úlcera leishmaniotica típica (típica da L. 
braziliensis)  grande, coloração avermelhada, bordo em moldura ao redor da úlcera (tecido vivo). O 
tecido central fica necrosado. 
Inicialmente, a leishmania consegue se multiplicar dentro de macrófagos até o momento que ativa SI. Os 
macrófagos são ativados e ocorre destruição das leishmanias, lesão estaciona e a tendência é ter 
regressão da lesão. Isso pode não ocorrer, evoluindo para uma forma mais grave (forma 
cutaneomucosa). 
2- Forma cutaneomucosa: causada principalmente pela L. braziliensis; forma cutânea não tratada ou 
maltratada. Inicialmente há lesão cutânea, passando para lesão na mucosa do septo nasal (1º local onde 
aparece lesão), evolui e destrói o septo nasal e parte cartilaginosa e posteriormente destruição das 
partes moles do nariz. Pode chegar à faringe causando uma destruição grave. São lesões dolorosas, com 
líquido de odor fétido, com inflamação e comprometimento de deglutição. 
3- Forma cutâneo difusa: no Brasil é causada pelo L. amazonensis; lesão de difícil tratamento. Lesão na pele 
que regride e posteriormente há o aparecimento de vários nódulos pelo corpo que não vão ulcerar. Na 
punção estão cheios de macrófagos com a forma amastigota. Há um desvio da resposta imune, não 
evolui para cura. 
Essa forma não é muito espalhada, pois o principal vetor é o L. flaviscutellata, que não gosta de se 
alimentar de sangue humano. 
PATOGENIA: Mecanismos de escape do parasito 
o Evasão da lise mediada por complemento: leishmania ativa o complemento, mas sua molécula de 
superfície LPG (lipopoliglicano – presente na forma promastigota metacíclicas) a protege da lise. 
o Penetração no macrófago via receptor de superfície: inibição e/ou retardo na ativação dos mecanismos 
microbicidas dos macrófagos. 
o Amastigotas: resistentes ao ambiente ácido e hidrolítico do vacúolo parasitóforo. 
RESPOSTA IMUNE: APC (cel. Apresentadora de antígeno) apresenta antígeno para LTCD4+ → pode diferenciar 
em LTh1 e LTh2. 
o LTh1: produz citocinas pró-inflamatórias resposta celular; ativa células para destruírem 
microrganismos intracelulares. Melhor resposta para leishmaniose – resposta curativa. 
 
3 SARA ESPELHO STORCH 
o LTh2: produz citocinas que ativam Linfócito B (produz anticorpos) resposta humoral. Resposta boa 
para microrganismos extracelulares. 
O controle dessas respostas é feito por citocinas contrárias. EX.: se o padrão de resposta é Th1 citocinas Th2 
regulam essa resposta e vice-versa. Se essa resposta não for regulada destrói tecidos do hospedeiro. 
MECANISMOS IMUNOPATOGÊNICOS – *PROVA* 
1- Forma Cutânea: APC apresenta Ag para LTCD4+ → diferencia em LTh1 (principalmente), produz citocinas, 
entre elas, o INF-γ, que ativa todos os outros macrófagos,irão produzir TNF-α para destruir as 
leishmanias. A lesão estaciona e a tendência é à regressão, é RESPOSTA CURATIVA. Essa resposta Th1 é 
controlada (regulada) pela IL-10 para que tudo seja ativado na quantidade ideal. 
2- Forma Cutaneomucosa: Mesmo padrão de RI – Th1 que produz de INF-γ, que ativa macrófagos e os 
induz a produzir TNF-α. Há baixos níveis de IL-10 gera falha na regulação da RI, leva a altos níveis de INF-γ 
e faz com que os macrófagos produzam altos níveis de TNF-α que destrói microrganismos e, também, as 
células do hospedeiro, ocorrendo a lesão de mucosas. 
3- Forma cutâneo difusa: Há um desvio de padrão de resposta imune – padrão predominante Th2, não 
ocorre ativação dos macrófagos, não há morte das leishmanias. Isso ocorre porque há altos níveis de IL-
10, que bloqueia o padrão Th1. 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO Característica da lesão; Anamnese e dados epidemiológicos; 
Diagnóstico diferencial: dermatoses granulomatosa (tuberculose cutânea, hanseníase, blastomicose, 
esporotricose, úlcera tropical, neoplasias). 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
o Pesquisa de parasita: biopsia do bordo da lesão cutânea. 
o Avaliação da resposta celular: teste intradérmico de Montenegro → inocular Ag do parasita e introduzir 
na pele do indivíduo em lesão antiga. Se houver reação significa que há macrófagos ativados para 
leishmania (+ para leishmania). Avalia resposta celular. Na forma cutânea o teste dará (+), na forma 
cutaneomucosa o teste dará muito (+) e na forma cutâneo difusa o teste dará (-). 
o Avaliação da resposta humoral: teste de imunofluorescência indireta e ELISA. 
EPIDEMIOLOGIA: Ocorre no Brasil todo, infecção prevalente. Ocorre em toda região sudeste, centro oeste, 
nordeste e norte. Ocorre menos casos no sul. 
PROFILAXIA 
-Tratamento dos doentes; 
-Combate ao vetor (difícil controle, já que vivem em 
matas); 
-Utilização de repelentes; 
-Telar as janelas; 
-Construção de casas a uma distância mínima de 
500m da mata (o vetor não possui uma autonomia 
de voo muito grande); 
-Educação sanitária. 
 
 LEISHMANIOSE VISCERAL OU CALAZAR 
Forma grave de leishmaniose; mais prevalente em crianças; 
Calazar = doença mortífera ou febre negra; 95% dos casos que não forem tratados vão a óbito. 
ETIOLOGIA: Leishmania (Leishmania) infantum chagasi 
HABITAT: Essa leishmania visceraliza porque se adapta bem a 37ºC; Células do SMF (sistema mononuclear 
fagocitário) visceral; Fígado, baço, medula óssea apresentam maior concentração; Sangue periférico (raro, 
quando ocorre ficam nos monócitos); Pele do paciente imunocompetente (pouco frequente). 
RESERVATÓRIOS 
-Cão: é o principal reservatório; fica nas vísceras e 
em grande quantidade na pele e circulação 
periférica; frequentemente adoece. 
-Raposa: raramente adoece. 
-Marsupiais. 
 
4 SARA ESPELHO STORCH 
OBS.: o homem não é um bom reservatório para esse protozoário (fica nas vísceras), não disponibiliza o 
protozoário para o vetor. 
VETOR 
 Lutzomyia longipalpis: domiciliado, faz criadouros nos quintais (ambientes úmidos ricos em matéria 
orgânica). 
 L. cruzi. 
MECANISMOS DE TRANSMISSÃO: Vetorial (principal e único com importância epidemiológica); Acidentes de 
laboratório, transfusão sanguínea, transmissão congênita (raros). 
IMUNIDADE: Padrão de resposta imune – desvio da RI para Th2 durante o curso da infecção (apresenta os 
sintomas da doença) → produção de altos níveis de Ac que não são curativos, altos níveis da IL-10, bloqueiam 
Th1 (resposta curativa). 
Cura: se houver restituição do padrão Th1. 
PATOGENIA: 
o Período de incubação até o aparecimento de sintomas (2 a 7 meses); 
o 1º sinal de visceralização é febre baixa (continua durante todo o curso da infecção) 
o Alterações esplênicas: hiperplasia e hipertrofia das células do SMF levando à esplenomegalia. 
o Alterações hepáticas: hiperplasia e hipertrofia das células do SMF e consequentemente hepatomegalia. 
Há comprometimento da função hepática, um bem aparente é a diminuição na produção de albumina. 
o Alterações no tecido hemocitopoético (tecido formador das células sanguíneas): pancitopenia 
(diminuição de todas células sanguíneas: hemácias, leucócitos e plaquetas) devido ao aumento das 
células do SMF. 
o Alterações renais: deposição de imunocomplexos formados durante a infecção → inflamação dos 
glomérulos renais – glomerulonefrite. 
o Alterações pulmonares. 
o Alterações intestinais. 
*SMF:sistema mononuclear fagocitário
COMPLICAÇÕES 
o Pneumonia e broncopneumonia: células do SMF estão cheias de leishmania, deixando o pulmão livre 
para infecções devido o bloqueio dessas células de defesa. 
o Reativação de tuberculose: a resposta imune celular mantém os bacilos da tuberculose restritos 
(granulomas), com a leishmaniose visceral há bloqueio da resposta imune celular, pode ser reativada a 
tuberculose. 
o Diarreia e disenteria: placas de peyer (células de defesa) bloqueadas, deixam a mucosa intestinal livre 
para entrada de microrganismos. 
o Otite média, gengivite, estomatite. 
FORMAS CLÍNICAS 
o Forma assintomática: resposta imune celular é rapidamente ativada. 
o Forma oligossintomática ou subclínica: febre baixa recorrente, tosse seca, diarreia, sudorese, prostração. 
Não apresenta a doença posteriormente, pois o quadro foi revertido, passando rapidamente para 
resposta imune celular. 
o Fase aguda: diarreia acentuada, febre alta, tosse, discreta hepatoesplenomegalia, alterações 
hematológicas discretas. São raras, mas são graves. 
o Forma sintomática crônica ou calazar clássico. 
FORMA SINTOMÁTICA CRÔNICA OU CALAZAR CLÁSSICO 
Febre acompanha todo curso da infecção. Emagrecimento progressivo/caquexia “pele e osso” (envolvimento de 
várias citocinas – TNF-α). Edemas de pés e mãos (comprometimento hepático, diminuindo produção de 
 
5 SARA ESPELHO STORCH 
albumina). Abdome volumoso (hepatoesplenomegalia). Tosse, diarreia, náuseas, vômitos, dispneia de esforço, 
cefaleia, dores musculares, artralgia, sangramento nasal e gengival. 
CAUSAS DE ÓBITO 
o Broncopneumonia. 
o Septicemias (devido ao bloqueio da resposta imune celular). 
o Hemorragias agudas: devido a diminuição da produção de plaquetas e comprometimento hepático 
(alteração da produção de fatores de coagulação). 
o Gastrenterites pela passagem de microorganismos 
o Insuficiência cardíaca: devido anemia grave (comprometimento do tecido formador de sangue). 
o Caquexia. 
DIAGNÓSTICO 
o Critérios epidemiológicos: procedência do paciente, histórico de viagens, ocorrência de casos caninos, 
presença do vetor. 
o Critérios clínicos: febre irregular, hepatoesplenomegalia, anemia, manifestações hemorrágicas. 
LABORATORIAL 
o Pesquisa do parasita: aspirado de medula; 
o Métodos imunológicos: imunofluorescência indireta, ELISA. 
o Teste rápido: imunocromatografia. 
o Hemograma: Anemia, leucopenia, plaquetopenia, enzimas hepáticas alteradas, albumina diminuída e 
globulinas aumentadas (devido ao aumento das gama globulinas para produção de anticorpos). 
EPIDEMIOLOGIA 
Grande incidencia de casos na região nordeste.Mas de forma geral,há no pais todo. Na regiao sul não é área de 
transmissão. 
PROFILAXIA 
o Tratamento de todos os casos humanos; 
o Controle dos reservatórios; 
o Combate ao vetor 
OBS.: o cachorro não responde bem ao tratamento da droga utilizada em humanos. Ele fica curado da doença, 
mas mantém o protozoário na pele, continua transmitindo para o humano. 
TRATAMENTO 
o Antimoniato de N-metil glucamina (Glucantime): droga de 1ª escolha para o tratamento; muito tóxica. 
o Anfotericina B lipossomal: é muito boa para o tratamento e é pouco tóxica; muito cara. Disponibilizada 
pelo SUS para crianças, idosos, imunodeprimidos.

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