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PERFIL E CONHECIMENTO DOS CONSUMIDORES DE PALMAS-TO FRENTE À ALIMENTOSIRRADIADOS

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DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2359-3652.2018vol5n2p3 Revista Desafios – v. 5 ,n. 02, 2018 
PERFIL E CONHECIMENTO DOS CONSUMIDORES DE 
PALMAS-TO FRENTE À ALIMENTOS IRRADIADOS 
Profile and knowledge of consumers of Palmas – TO in frosted food 
Perfil y conocimento de los consumidores de Palmas – TO frente a alimentos 
irradiados 
 
Camila Mariane da Silva Soares
1
, Lohana Mendonça Carolino Carvalho
1
, Maria Olivia dos 
Santos Oliveira
*1
, Samantha Assakawa Ludgero da Silva Roque
1
, Abraham Damian 
Giraldo Zuniga
1
, Rodrigo Barbosa Sellos Lopes
2
 
1 
Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologia de Alimentos, Universidade Federal do Tocantins, Palmas, 
Tocantins, Brasil. 
2 
Programa de Pós-Graduação em Agroenergia, Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Tocantins, Brasil. 
 
*Correspondência: Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus de Palmas, Avenida NS 15, Quadra 109 
Norte/ Plano Diretor Norte Bloco II, sala 35B, Palmas/TO, CEP: 77001-090. e-mail: mariaoliviaeng@gmail.com 
 
 
 
RESUMO 
A irradiação de alimentos é uma tecnologia que consiste em expor os alimentos a raios ionizantes de forma segura, 
a fim de eliminar crescimento microbiano, aumentando a conservação do produto. Entretanto, o consumidor não 
tem se mostrado capaz de identificar ou definir tal técnica, muito menos afirmar o que é um alimento irradiado. O 
objetivo foi traçar o perfil do consumidor e verificar seu conhecimento. O questionário foi aplicado online aos 
habitantes de Palmas, estruturado com 10 questões, onde 9 são objetivas e 1 discursiva. Resultados indicaram que 
57% dos participantes não sabem o que são alimentos irradiados, ainda 74% desconhecem o símbolo de alimentos 
irradiados e que o mesmo deve estar no rótulo. Além disso, 58% afirmaram não saber se consumiriam estes 
alimentos, porém 66% acreditam que não maléficos a saúde. Conclui-se que há a necessidade de esclarecimentos 
ao consumidor, quanto ao processo e benefícios de tal, principalmente em rótulos. 
Palavras-chave: irradiação, vida de prateleira, consumo. 
 
ABSTRACT 
Food irradiation is a technology that consists of safely exposing food to ionizing radiation, in order to eliminate 
microbial growth, increasing the shelf life of the product. However, the consumer has not been able to identify or 
define such technique, nor affirm what is an irradiated food.. The structured questionnaire with 10 questions 
(where 9 are objective and 1 discursive), was applied to habitants of Palmas. Results indicate that 57% of 
participants do not know what irradiated foods are, 74% do not know the symbol of irradiated foods and that it 
should be on the label. In addition, 58% said they did not know if they would consume these foods, however 66% 
believe that they are not harmful to their health. It is concluded that there is a need for clarification to the 
consumer about the process and benefits of this, especially on labels. 
Keywords: irradiation, shelf life, consumption. 
 
RESUMEN 
La irradiación de alimentos es una tecnología que consiste en exponer los alimentos a rayos ionizantes de forma 
segura, a fin de eliminar el crecimiento microbiano, aumentando la conservación del producto. Sin embargo, El 
consumidor no se ha mostrado capaz de identificar o definir tal técnica, mucho menos afirmar lo que es un 
alimento irradiado.. El objetivo fue trazar el perfil del consumidor y verificar su conocimiento. El cuestionario fue 
aplicado para habitante de Palmas, estructurado con 10 preguntas, donde 9 son objetivas y 1 discursiva. Los 
resultados indican 57% de los participantes no saben lo que son alimentos irradiados, aún que 74% desconocen el 
Artigo Original 
 Original Article 
Artículo Original 
Artigo recebido em 27/01/2018 aprovado em 08/03/2018 publicado em 30//06/2018. 
 
4 
símbolo de alimentos irradiados y que el mismo debe estar en la etiqueta. Además, el 58% afirmó no saber si 
consumirían estos alimentos, pero el 66% cree que no hace daño a la salud. Se concluye que hay la necesidad de 
aclaraciones al consumidor, en cuanto al proceso y beneficios de tal, principalmente en etiquetas. 
Descriptores: irradiación, vida de estante, consumo. 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A irradiação de alimentos é um método 
mundialmente reconhecido, que tem por objetivo 
controlar infestações de insetos, reduzir o número de 
microrganismos sejam eles patogênicos ou 
deteriorantes, aumentar vida de prateleira e, eliminar 
ou atrasar processos biológicos naturais, como a 
germinação e amadurecimento em alimentos frescos 
(Rusin et al., 2015). Essa tecnologia de tratamento 
vem ganhando espaço em todo o mundo e apesar de 
no Brasil ainda ser pouco divulgada, muitos 
alimentos veem sido tratados por essa técnica de 
conservação há um tempo considerável, como por 
exemplo: grãos, carnes, frutas e tubérculos (da Silva 
& da Roza, 2010). No Brasil, as primeiras pesquisas 
com irradiação de alimentos foram feitas da década 
de 50, pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura 
(Cena), em Piracicaba, São Paulo (Ornellas et. al., 
2006). 
A irradiação de alimentos segundo a 
ANVISA é definida como: “o processo físico de 
tratamento que consiste em submeter o alimento, já 
embalado ou a granel, a doses controladas de 
radiação ionizante, com finalidades sanitária, 
fitossanitária e ou tecnológica” (Brasil, 2001). 
Para Farkas e Mohácsi (2011), a irradiação é 
um tratamento físico no qual o alimento de origem 
vegetal ou animal é exposto a doses definidas de 
radiação ionizante. Os equipamentos de irradiação 
consistem em uma fonte de raios e ou em menor 
frequência, de uma máquina de feixes de elétrons de 
alta energia (Fellows, 2006). A radiação a partir de 
Cobalto
60 
e Césio
137
 é utilizada na maioria das vezes 
para uso comercial, devido à produção de raios gama, 
disponibilidade, custos e também devido ao Cobalto
60
 
ter uma aceitação maior por apresentar-se na forma 
metálica e ser insolúvel em água (da Silva & da Roza, 
2010). 
O uso de irradiação gama para o combate de 
microrganismos como a Eschericia coli se destacou, 
tendo em vista que este é o agente de contaminação 
em maioria dos alimentos. Esta técnica torna possível 
destruir patógenos prejudiciais à saúde sem grandes 
perdas durante o processo do sabor, cor e textura dos 
alimentos submetidos a ela. A penetração da 
irradiação (Figura 1) é uniforme, profunda e 
instantânea e evita/reduz a necessidade adição de 
solutos, aditivos e a utilização de vários outros 
métodos de conservação que podem encarecer ou até 
mesmo alterar o produto (Souza & Fontainha, 2012; 
Brasil, 2001). 
Figura 1: Capacidade de penetração da radiação 
gama 
 
Fonte: Souza & Fontainha, 2012 
Estudos recentes vêm observando a utilização 
da irradiação de alimentos como método de reduzir 
alergias, principalmente às causadas pelo leite. 
Nesses estudos, a radiação causou mudanças 
estruturais nas proteínas ɑ-caseína e β-lactoglobulina 
 
5 
bovinas, alterando consequentemente a capacidade do 
leite causar alergia (Mastro, 2015). 
Apesar de cientificamente aceito como um 
bom método de conservação de alimentos e de 
atualmente ser o único capaz de tornar inativos os 
patógenos em alimentos crus e congelados, o 
progresso no uso comercial da irradiação tem sido 
lento (Ornellas et al., 2006). Interpretações errôneas 
dos consumidores, que frequentemente acham difícil 
avaliar os benefícios dessa técnica de processamento 
e a falta de informações têm limitado o uso desta 
tecnologia. Segundo Rusin et al. (2015), os principais 
fatores que influenciam na aceitabilidade pública 
quanto aalimentos irradiados são os demográficos e 
culturais, as percepções de segurança e risco, a 
confiança na indústria, a opinião pública, o 
conhecimento científico, os benefícios, os custos e a 
disponibilidade de escolha. 
O uso da radiação em alimentos está 
respaldado em argumentos técnicos e na legislação 
específica. A legislação brasileira segue as 
recomendações sugeridas pela Food and 
AgricultureOrganization (FAO), InternatinalAtomic 
Energy Agengy (IAEA) e CodexAlimentarium, da 
ONU. Todas as normas referentes ao emprego desta 
tecnologia estão descritas na Resolução n° 21/ 2001, 
a qual descreve que qualquer alimento pode passar 
pelo processo de irradiação desde que os limites 
máximos e mínimos de tolerância de dosagem 
aplicados sejam respeitados, sendo que a dosagem 
máxima deve ser inferior àquela que comprometeria 
as propriedades funcionais e sensoriais do alimento e 
a mínima, seja suficiente para alcançar o objetivo 
pretendido (Brasil, 2001). 
Esta resolução também estabelece que, no 
painel principal do rótulo dos alimentos irradiados, 
deve constar a frase “alimento tratado por processo 
de irradiação”, em letras de tamanho não inferior a 
um terço do da letra de maior tamanho nos dizeres de 
rotulagem. Produtos irradiados, utilizados como 
ingredientes em outro alimento, devem declarar essa 
circunstância na lista de ingredientes, entre 
parênteses, após seu nome. Nos alimentos vendidos a 
granel, é exigida a fixação de faixa ou cartaz com a 
indicação “produto tratado por irradiação” e/ou com o 
símbolo da irradiação, a Radura (Figura 2). Se a 
quantidade de alimento irradiado do produto for 
inferior a 5% do conteúdo total, não é necessário que 
seja identificado no rótulo (Brasil, 2001). 
Figura 2:Radura, símbolo internacional obrigatório 
em alimentos irradiados. 
 
Fonte: Nunes et. al, 2014. 
Os estabelecimentos aptos para fazer o 
tratamento de irradiação em alimentos devem ser 
licenciados pela autoridade competente, devendo 
seguir todas as normas sugeridas pela Resolução 
21/2001 onde informa que o funcionamento só será 
possível após a autorização da Comissão Nacional de 
Energia Nuclear. Atualmente no Brasil existem 
algumas indústrias que possuem a licença para 
irradiar alimentos, no entanto apenas duas em todo 
País (Kraft Foods Inc. e Pepsico do Brasil Ltda.) 
declaram nos rótulos de alguns de seus produtos que 
contêm ingredientes irradiados. Dificilmente 
encontram-se alimentos irradiados inteiros, sendo 
mais comuns ingredientes irradiados (temperos e 
condimentos), que podem ser encontrados em 
produtos industrializados como salgadinhos e 
embutidos (da Silva & da Roza, 2010). 
 
6 
Devido o possível conhecimento errôneo das 
pessoas em relação aos alimentos irradiados, esse 
trabalho teve como objetivo a realização de pesquisa 
por meio de um questionário online com moradores 
de Palmas, Tocantins para o levantamento do nível de 
conhecimento sobre esse método de conservação. No 
Tocantins, até o momento, não há estudos sobre o 
assunto. 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
O presente estudo foi realizado no Município 
de Palmas – Tocantins, situado na região sul do 
estado com coordenadas geográfica de 10° 12′ 46″ S, 
48° 21′ 37″ W e extensão territorial de 2.218,942 km² 
(IBGE, 2017). 
As informações foram coletadas por 
intermédio de um questionário estruturado com 10 
questões, onde, nove eram objetivas e uma 
discursiva. Foi aplicado durante os meses de outubro 
de 2017 a janeiro de 2018, de forma online. O 
questionário abrangeu 104 participantes, o tempo 
médio de respostas foi de 01min:58s (um minuto e 
cinquenta e oito segundos) e foram incluídos nele 
pessoas de diferentes sexos, faixas etárias, bairros, 
classes sociais e de escolaridade sendo este número 
aceito como considerável para o estudo. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Apesar da utilização da técnica de irradiação 
nos alimentos ter sido aprovada no Brasil, ainda 
existem diversas barreiras que vem impedindo a 
completa comercialização desses produtos. Dentre 
essas barreiras estão relacionadas o custo da 
utilização da técnica e a aceitação dos consumidores. 
Dentre os 104 participantes que responderam 
o questionário, 62% foram mulheres e 38% homens. 
A faixa etária predominante foi de 21 a 29 anos 
(71%) seguida de 15% entre 30 e 39 anos 
evidenciado na Figura 3. A maioria dos participantes 
possui nível de escolaridade elevado (Figura 4), onde 
41% possuem ensino superior completo, seguidos de 
39% de ensino superior incompleto, não houve 
registro em níveis escolares mais baixos. 
 
Figura 3. Idade dos participantes 
 
 
 
Figura 4. Nível de escolaridade dos participantes 
 
 
 
Assim como o nível de instrução escolar, a 
renda dos participantes também obteve níveis altos 
(Figura 5), cerca 31% informaram rendimento entre 
R$ 2.601 reais e R$ 5.200 reais. Soares (2002) 
correlacionou o nível de renda e escolaridade, onde 
constatou que: a renda gerada pelo indivíduo é 
atribuída a sua competência, que por sua vez é 
formada pela educação; as diferenças de nível de 
renda já existentes na sociedade são reproduzidas 
pelo nível de escolaridade dos indivíduos. 
 
 
 
7 
Figura 5. Renda mensal dos participantes 
 
 
Alguns estudos que correlacionam estes 
fatores, como idade e conhecimento sobre alimentos 
irradiados indicam que não há relação entre eles, ao 
contrário de quando correlacionados: instrução 
escolar e conhecimento; renda e conhecimento 
(Ressurecion et. al, 1995). 
Foi questionado aos participantes o bairro em 
que residem em Palmas, à maior parte informou 
morar em planos diretores Sul e Norte (84%), onde 
56% residem no lado Sul da cidade, cerca de 7% 
informou residir em bairros mais afastados com 
Aurenys e Taquaralto, 9% das respostas não residem 
nos bairros informados anteriormente. Vale ressaltar 
que planos diretores possuem a maior parte do 
comércio local da cidade. 
Para identificar o conhecimento dos 
participantes a respeito do assunto tratado, os foi 
questionado se já haviam ouvido falar sobre 
alimentos irradiados. Mais da metade dos 
participantes (57%) afirmaram que nunca ouviram 
falar á respeito. Percentual ainda maior quando os foi 
questionado se conheciam o símbolo de alimentos 
irradiados denominado de Radura, 74% das pessoas 
não conhecem. Estes valores demonstram que mesmo 
com um alto nível de instrução escolar, existe uma 
falta de conhecimento á respeito de irradiação de 
alimentos. O entendimento errôneo dos consumidores 
foi relatado em um estudo com 100 consumidores por 
Nunes et. al (2014), cujo 70% destes não conheciam e 
nunca ouviram falar sobre tal processo, 79% ainda 
diziam causar mal a saúde por se tratar de radiações 
ionizantes. 
Quanto aos consumidores questionados em 
Palmas, cerca de 66% acreditam que a técnica não faz 
mal a saúde, por ser aplicada a alimentos, mas em 
contrapartida 58% não sabem se consumiriam 
alimentos irradiados. Da Silva & da Roza (2010) em 
seu estudo sobre o conhecimento de docentes na área 
de nutrição á respeito de alimentos irradiados, 
entrevistou66 participantes, destes, 86,4% referiram 
saber o que são alimentos irradiados, todavia 71,2% 
desconhecem o processo, 75,8% desconhecem a 
legislação, 21,2% desconhecem as finalidades da 
irradiação, 12,1% consideram os alimentos irradiados 
como sendo radioativos desconhecem o processo, 
75,8% desconhecem a legislação, 21,2% 
desconhecem as finalidades da irradiação, 12,1% 
consideram os alimentos irradiados como sendo 
radioativos. 
A questãodiscursiva induzia a escrever o que 
cada participante entendia pelo termo “alimento 
irradiado”. As respostas vão de “absolutamente nada” 
á “alimento que é colocado em contato com radiação 
ionizante, para que os microrganismos (patógenos 
e/ou deteriorantes) presentes no mesmo sejam 
eliminados a uma quantidade segura para o seu 
consumo”, alguns descrevem os alimentos como 
orgânicos, muitos indicam que a técnica favorece a 
conservação do alimento. Tais respostas demonstram 
que o consumidor por vezes não conhece, mas tem 
noção do que se trata. 
 
CONCLUSÃO 
O consumidor tem buscado cada vez mais 
alimentos saudáveis e com valores agregados, até 
mesmo que foram submetidos a tratamentos 
tecnológicos. A maioria é confusa quanto ao 
 
8 
consumo, pois não tem o conhecimento de benefícios 
e malefícios, isso evidencia a necessidade de maiores 
esclarecimentos, principalmente em rótulos e 
prateleiras. A técnica demonstrando segurança e 
benefícios certamente haverá maior aceitação por 
parte do consumidor, que optaria até por ter um custo 
maior para adquirir o alimento. 
 
Todos os autores declararam não haver qualquer 
potencial conflito de interesses referente a este artigo. 
 
REFERÊNCIAS 
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VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Resolução 
nº 21 de 26 janeiro 2001. Disponível em: 
<http://anvisa.gov.Br/legis/resol/21_01rdc.htm> 
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<http://cod.ibge.gov.br/2VS1U>. Acesso em 25 dez 
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MASTRO, N.L. A radiação ionizante na promoção 
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São Paulo-SP, 2015. 
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FRASSINETTI, M. Os mitos e as verdades da 
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Ciências Biológicas e da Saúde – Facipe, v.1, n.3, 
p.103-110, Recife, jul 2014. 
ORNELLAS, C.B.D.; GONCALVES, M.P.J.; 
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Tecnol. Aliment., v. 26, no.1, p.211-213,Mar 2006 
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Lato Sensu – CPGLS, PUC-Goiás, 2012

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