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PEÇA E DESAFIO PROCESSO CONSTITUCIONAL ISLANE 15 04

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Universidade Vale do Rio Doce
 PROCESSO CONSTITUCIONAL
		 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
PARTIDO POLÍTICO, por seu advogado inscrito na OAB/____ sob nº ____, que esta subscreve (instrumento de mandato incluso), com endereço na (Rua____, n.º ____, Bairro____, [Cidade____/Estado_____], CEP: _____), local indicado para receber intimações (artigo 106 do Código de Processo Civil), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 103, inciso VIII, 102, I, a , da Constituição Federal de 1988, artigo 12- A da Lei 9.868/1999 e artigo 319 e ss. do Código de Processo Civil, propor a presente AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO em face do Congresso Nacional devido sua morosidade na efetiva regulamentação do art. 7º, inciso XXIII, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
I – DA NORMA NÃO REGULAMENTADA
O Partido político, que possui dois deputados federais e dois senadores em seus quadros, preocupado com a efetiva regulamentação das normas constitucionais, com a morosidade do Congresso Nacional e com a adequada proteção à saúde do trabalhador, vem por este instrumento ajuizar, em nome do partido, a medida judicial objetiva apropriada, visando à regulamentação do art. 7º, inciso XXIII, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, visto que se trata de uma norma constitucional de eficácia limitada não regulamentada que impede o exercício de um direito, caracterizando uma inconstitucionalidade por omissão, e que desse modo não se pode compactuar com o desrespeito à Constituição da República por mais de 28 anos.
II – DO FORO COMPETENTE
O artigo 102, I, a da Constituição Federal de 1988 estabelece que:
“Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a)  a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; [...]”
Desse modo, verifica-se que a competência para processamento e julgamento da presente ação direta de inconstitucionalidade por omissão é originária do Supremo Tribunal Federal.
III – LEGITIMIDADE ATIVA
Nos termos do artigo 103, inciso VIII da Constituição Federal de 1988 e artigo 12-A da Lei 9.868/1999, a legitimidade ativa para a propositura da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão recai sobre aqueles que têm o direito de propor Ação Direta de Inconstitucionalidade, tal qual os constantes no artigo 103 da Constituição Federal, mencionando no seu inciso VIII deste artigo o “partido político com representação no Congresso Nacional”.
IV – LEGITIMIDADE PASSIVA
O legitimado passivo desta ação é o Congresso Nacional devido a morosidade na regulamentação de normas, de acordo com as do art. 7º, inciso XXIII, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, se tratando de uma norma constitucional de eficácia limitada não regulamentada que impede o exercício de um direito, caracterizando uma inconstitucionalidade por omissão. A falta de atitude proativa de órgão como o Congresso Nacional vem a lesionar direitos do trabalhador como a adequada proteção à saúde. Segundo art. 48 da Constituição Federal:
 “Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos artigos 49,51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, [...]”
V – INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO 
Conforme já mencionado anteriormente a morosidade do Congresso Nacional na regulamentação de uma norma constitucional, tal qual a do art. 7º, inciso XXIII da Constituição Federal, na medida em que se trata de uma norma constitucional de eficácia limitada não regulamentada que impede o exercício de um direito como a adequada proteção a saúde do trabalhador, ocasionando uma inconstitucionalidade por omissão.
Neste sentido, resta comprovada referida provada exata omissão do Poder Legislativo Federal que tem como competência legislar sobre matéria de competência da União segundo art. 48 da Constituição Federal, no entanto a sua inércia vem cercear direitos tutelados por dispositivos constitucionais, ferindo desta forma o trabalhador onde mais lhe importa, ou seja, sua saúde, pois sem ela não haverá forças para o trabalho. Desta feita, além de tolher o trabalhador em seu direito a adequada proteção à saúde é também inequívoca a violação a dignidade da pessoa humana, visto que o art. 7º, XXIII da Constituição Federal vem a tratar de adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, ou seja, atividades que possam molestar a saúde do trabalhador.
VI – DO PEDIDO
Por isso, requer o autor que o Supremo Tribunal Federal se digne determinar:
a intimação do Congresso Nacional para que, como autoridade responsável pela edição da norma manifeste-se, querendo, sobre o mérito da presente ação, no prazo de trinta dias, nos termos do artigo 6º, parágrafo único, da Lei 9.868/1999;
a intimação do senhor Procurador-Geral da República, para emitir seu parecer, no prazo de quinze dias, nos termos do artigo 12-E, § 3º, da Lei 9.868/1999 e da exigência constitucional do artigo 103,§ 1º, da Constituição Federal de 1988;
a procedência do pedido de mérito, para que seja declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, e dar ciência ao Poder Competente para adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazer em trinta dias ou em prazo razoável a ser estipulado pelo Tribunal, tendo em vista as circunstâncias específicas do caso e o interesse público envolvido segundo § 2º do artigo 103 da Constituição Federal de 1988 e artigo 12-H, § 1º, da Lei 9.868/1999.
 d) Dá-se à causa o valor de R$ ____(valor por extenso)
Termos em que, pede deferimento.
Local e data.
Advogado/OAB
QUESTÃO: Determinado partido político, que possui dois deputados federais e dois senadores em seus quadros, preocupado com a efetiva regulamentação das normas constitucionais, com a morosidade do Congresso Nacional e com a adequada proteção à saúde do trabalhador, pretende ajuizar, em nome do partido, a medida judicial objetiva apropriada, visando à regulamentação do art. 7º, inciso XXIII, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. O partido informa, por fim, que não se pode compactuar com desrespeito à Constituição da República por mais de 28 anos. Considerando a narrativa acima descrita, elabore a peça processual judicial objetiva adequada. 
DESAFIO 
Esculápio da Silva, brasileiro, casado, engenheiro, domiciliado na capital do Estado de WYK, é comunicado por amigos que a Administração do Estado está providenciando um plano de obras custosas e pretendendo que elas sejam entregues, independentemente de licitação, a empresas com vínculos pessoais com dirigentes do seu partido político. 
Os valores correspondentes às obras são incluídos no orçamento, observado o devido processo legislativo. Quando da realização das obras, aduz a necessidade de urgência diante de evento artístico de grande repercussão a realizar-se em aproximadamente um ano, o que inviabilizaria a realização de procedimento licitatório e designa três empresas para repartir as verbas orçamentárias, cabendo a cada uma realizar parte da obra preconizada. As empresas Mastodonte S.A., Mamute 5.A. e Dente de Sabre S.A. aceitam, de bom grado, o encargo e assinam os contratos com a Administração. O valor das obras corresponde a um bilhão de reais. Inconformado com esse fato, Esculápio da Silva, cidadão que gosta de participar ativamente da defesa da Administração Pública e está em dia com seus direitos políticos, procura orientação jurídica e, após, resolve ajuizar a competente ação. 
Na qualidade de advogado, 
APENAS ANALISE: a) competência do juízo; b) legitimidade ativa e passiva;c) fundamentos de mérito constitucionais e legais vinculados;
COMPETÊNCIA DO JUÍZO:
Conforme art. 5º da lei 4717/65, Lei da Ação Popular. O Juízo competente neste caso hipotético é o juiz de direito da vara de fazenda pública do Estado WYK. De acordo com o enunciado o Juízo competente é o da Comarca sede, que tem competência fazendária.
LEGITIMIDADE ATIVA E PASSIVA: 
ATIVA: A ação popular pode ser proposta por qualquer cidadão para proteção contra atos que causem danos ao erário; caso será o senhor Esculápio da Silva, art. 6º, Lei 4717/65, Lei da Ação Popular.
PASSIVA: Estado e as empresas beneficiárias (art. 6º, da Lei no. 4.717/65).
FUNDAMENTOS DE MÉRITO CONSTITUCIONAIS E LEGAIS VINCULADOS:
Para proteção contra atos que causem danos ao erário:
 Art. 5º, LXXIII, CF/88: LXXIII
“qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
[...]”
Art. 37, XXI, CF/88: Art. 37.
“A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensável à garantia do cumprimento das obrigações. 
[...]”
Art. 2º, Lei 866/93, Lei de Licitações:
“As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.
[...]”
Art. 2º, alíneas “b” e “d”, Lei 4717/65, Lei de Ação Popular: 
“São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de: b) vício de forma;  d) inexistência dos motivos;
[...]”
PROF.: ISLANE ARCHANJO ROCHA
ENTREGA: 29/04 – digitado ou manuscrito
ALUNA: HANNAH COLARES VASCONCELLOS
TURMA 9º B
 ABRIL - 2019

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