Plantas_que_afetam_o_tubo_digestivo2

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Plantas que afetam o tubo digestivo - PV Peixoto & TN França
Baccharis coridifolia (Compositae)
Nome popular: “mio-mio”
Importância: Uma das plantas tóxicas mais conhecidas; surtos pouco freqüentes. *MS
Distribuição e habitat: 
RS até SP, Argentina e Uruguai; nos campos nativos não-úmidos.
 Espécies sensíveis: 
Natural: bovinos e ovinos, raramente em eqüinos e suínos
Exp: + coelhos
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Condições em que ocorre: 
*maioria categórica
*animais da região não ingerem, só os que desconhecem (transferência).
*talvez jovens, ou quando passam fome, ou após queimadas ou superlotação?
Partes e quantidades: 
Decrescente: flores > sementes > folhas > talos > raiz
Fêmas 32x + letais que os Machos!!
Toxidez varia de ano para ano em até 4 x.
Baccharis coridifolia
Plantas que afetam o tubo digestivo - PV Peixoto & TN França
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Partes e quantidades: 
	Doses letais:
Bov	-	0,25 a 0,50g/kg – floração (março)
		2g/kg – brotação (out/nov)
Ov	-	1 a 2 g/kg – 3-4g/kg, respectivamente
Eq	-	0,125g/kg (floração) = 50%F e 50%M
*mantém parte da toxidez pela dessecação (perde ½)
Baccharis coridifolia
Plantas que afetam o tubo digestivo - PV Peixoto & TN França
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Início dos sintomas e evolução: 
Baccharis coridifolia
Superaguda
ou
Aguda
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Sintomatologia:
Bovinos – anorexia, leve timpanismo, instabilidade no posterior, às vezes tremores musculares, inquietação (deita e levanta), focinho seco, parada ruminal, fezes ressequidas e escassas, leve sialorréia, taquipnéia, gemidos, secreção catarral nos olhos e taquicardia e polidipsia.
	* mais intoxicados
Ovinos – semelhante, apatia, andar rígido, instabilidade, tremores musculares, taquipnéia, decúbito.
Eqüinos – anorexia, dor abdominal, febre, polidipsia, taquicardia, taquipnéia, instabilidade locomotora e morte.
Baccharis coridifolia
Plantas que afetam o tubo digestivo - PV Peixoto & TN França
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Necropsia:
Bovino e ovinos – congestão da mucosa e edema da parede do rúmen e retículo, congestão e petéquias na mucosa do abomaso e intestinos, fígado mais claro.
Eqüinos – dilatação com aumento de líquido e muco no jejuno, ceco e cólon, congestão na mucosa do estômago, duodeno, jejuno, ceco e cólon (induto fibrinoso).
Baccharis coridifolia
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Histopatologia:
Bovino e ovinos – necrose do epitélio e congestão da mucosa e submucosa do rúmen e retículo, edema dos espassos de Disse e necrose de tecido linfóide.
Eqüinos – necrose, congestão e edema no estômago, ceco e cólon maior.
Diagnóstico:
Histórico (transferência de área sem para área com mio-mio, morte rápida, lesões nos pré-estômagos e intestinos).
Diagnóstico diferencial:
Baccharis megapotamica, Carbúnculo hemático (pela evolução).
Baccharis coridifolia
Plantas que afetam o tubo digestivo - PV Peixoto & TN França
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Princípio tóxico:
Tricotecenos macrocíclicos (principalmente roridina A e E)
Myrothecium verrucaria
Fitotóxicos potentes
“chuva amarela” - Vietnan
Tratamento:
Empírico – cal apagada e carvão (100g cada)
Profilaxia: Cuidado ao introduzir animais.
Saciar, fazer defumações, esfregar a planta no focinho
Supervisão, movimentando-os até que não ingiram mais a planta.
Baccharis coridifolia
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Baccharis megapotamica (Compositae)
Variedades weirii e megapotamica
Nome popular: “mio-mio”
Importância: pouca
Distribuição e habitat: 
Beira de açudes, “restingas”, córregos e banhados.
Espécies sensíveis: bov e ov
Condições em que ocorre:
Só var. weirii; em escassez de pastagem ao entrarem nos banhados
Plantas que afetam o tubo digestivo - PV Peixoto & TN França
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Partes e quantidades: 
*1g/kg var. weirii
*3-4g/kg var. megapotamica
	* O resto é semelhante a Baccharis coridifolia.
Baccharis megapotamica
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