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TRABALHO - AÇÃO E COMPETÊNCIA

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5º SEMESTRE NOTURNO
TRABALHO DE PROCESSO PENAL
Defina Jurisdição.
R: Jurisdição é o poder que o Estado detém para aplicar o direito a um determinado caso, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e com isso resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei.
Indique e explique os princípios que regem a jurisdição.
R: Princípio da investidura: a jurisdição somente é exercida por quem tenha sido regularmente e legitimamente investido na autoridade de juiz, em regra por concurso público.
Princípio da aderência ao território: os magistrados somente têm autoridade nos limites territoriais do Estado.
Princípio da indelegabilidade: é vedado ao juiz, que exerce atividade pública, delegar as suas funções a outra pessoa ou mesmo a outro Poder estatal.
Princípio da inevitabilidade: significa que a autoridade dos órgãos jurisdicionais, sendo emanação do próprio poder estatal soberano, impõe-se por si mesma, independentemente da vontade das partes ou de eventual pacto para aceitarem os resultados do processo (posição de sujeição/submissão).
Princípio da inafastabilidade ou indeclinabilidade: segundo o qual a todos é possibilitado o acesso ao Judiciário em busca da solução de suas situações litigiosas e conflitos de interesses em geral, bem assim para a administração de interesses privados pela jurisdição voluntária (artigo 5º, inciso XXXV da CF/1988).
Princípio do juiz natural: assegura que ninguém pode ser privado do julgamento por juiz independente e imparcial, indicado pelas normas constitucionais e legais, proibidos os juízos/tribunais de exceção (artigo 5º, inciso XXXVII, da CF/1988).
Princípio da inércia: em regra, as partes têm que tomar a iniciativa de pleitear a tutela jurisdicional.
Indique e explique as características da jurisdição.
R: Substitutividade: o juiz, ao decidir, substitui a vontade dos conflitantes pela dele. Não é exclusividade da jurisdição. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), por exemplo, julga conflitos de concorrência entre as empresas, tendo função substitutiva, mas não é jurisdição porque não tem a característica de substitutividade da jurisdição.
Exclusividade da jurisdição: aptidão para a coisa julgada material. Somente a atividade jurisdicional tem a capacidade de tornar-se indiscutível. Única função do Estado que pode ser definitiva.
Imparcialidade da jurisdição: terceiro que é estranho ao conflito. Não pode ser interessado no resultado do processo.
Monopólio do Estado: só o Estado pode exercer a jurisdição. Estado é que julga e que diz quem pode julgar. Não precisa ser um órgão estatal julgando. Por esse motivo, a arbitragem é jurisdição, porque foi o Estado que disse quem julga.
Inércia: a jurisdição age por provocação, sem a qual não ocorre o seu exercício. Está praticamente restrita à instauração do processo, porque, depois de instaurado, o processo deve seguir por impulso oficial.
Unidade da jurisdição: a jurisdição é una, mas o poder pode ser dividido em pedaços, que recebem o nome de competência.
Conceitue competência.
R: A competência é o exercício do Poder de julgar de forma organizada, e essa organização deve sempre ser fixada por norma jurídica. Não há outro meio para se delinear regras de competência. 
Indique quais os critérios utilizados para a fixação da competência.
R: Os critérios que o legislador levou em conta para a distribuição de competência são o da soberania nacional, o da hierarquia e atribuições dos órgãos jurisdicionais (critério funcional), o da natureza ou valor da causa e o das pessoas envolvidas no litígio (critério objetivo), e os dos limites territoriais que cada órgão judicial exerce a atividade jurisdicional (critério territorial).
Distinga competência absoluta e relativa.
R: Competência absoluta: as partes não podem dispor da justiça, sendo assim, o juiz recebendo uma causa que está fora de sua competência, declara a sua incompetência e envia à justiça respectiva para julgamento, ainda que nada aleguem as partes. Esta competência é improrrogável.
Competência relativa: é prorrogável, isto é, a vontade das partes ou a eleição de foro pode modificar as regras da competência. O valor da causa é também um fator importante para determinação de competência, este é um fator relevante. Pois há justiças que só julgam causas até determinadas quantias, tal qual se dá nas justiças de pequenas causas.
Explique o que é prorrogação de competência.
R: Prorrogação de competência trata-se de fenômeno processual que ocorre quando um determinado Órgão Julgador se torna competente para julgar causa de outro Órgão Julgador, que normalmente, não seria de sua competência.
Classificação da Prorrogação de Competência:
Legal ou Necessária: é a definida por lei e subdivide-se em Conexão e Continência (arts. 103 e 104, do CPC).
Conexão: é a situação processual que ocorre quando duas ou mais ações judiciais têm o mesmo objeto ou causa de pedir (fato jurídico).
Exemplo de duas ações que têm o mesmo objeto: Ação de cobrança ajuizada contra o devedor de um contrato e o seu fiador, vez o objeto cobrado de ambos é o pagamento da dívida
Exemplo de duas ações que tem mesma causa de pedir: João ajuizou ação de despejo contra Pedro e este depositou o valor dos aluguéis devidos visando a correção do índice de reajuste do aluguel.
Continência: é a situação processual que ocorre quando duas ou mais ações judiciais têm partes iguais E O mesmo objeto de pedir, porém o objeto de uma engloba o da outra.
Bibliografia
http://repensandodireito.blogspot.com.br
http://lfg.jusbrasil.com.br
http://lfg.jusbrasil.com.br
www.jusbrasil.com.br
www.portaleducacao.com.br

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