Buscar

Alg_Aula04_Espaco_Vetorial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Álgebra Linear
Espaço Vetorial
Álgebra Linear
Espaço Vetorial
Prof. André Tiba
akot@cin.ufpe.br
Baia 65, ramais: 4765 ou 4338
esta aula baseia-se nas notas de aula gentilmente cedidas pelo professor Carlos Mello1
Espaço Vetorial
1. Definição
2. Subespaços Vetoriais
3. Combinação Linear
4. Dependência e Independência Linear
5. Base
6. Mudança de Base
7. Inversa da Matriz Mudança de Base
8. Exercícios
1. Definição
2. Subespaços Vetoriais
3. Combinação Linear
4. Dependência e Independência Linear
5. Base
6. Mudança de Base
7. Inversa da Matriz Mudança de Base
8. Exercícios
2
Espaço Vetorial: definição
• Definição: Um espaço vetorial real, é um conjunto V,
não vazio, com duas operações: soma, V x V  V, e
multiplicação por escalar, R x V  V, tais que, para
quaisquer u, v, w  V e a, b  R, as seguintes
propriedades sejam satisfeitas:
• Definição: Um espaço vetorial real, é um conjunto V,
não vazio, com duas operações: soma, V x V  V, e
multiplicação por escalar, R x V  V, tais que, para
quaisquer u, v, w  V e a, b  R, as seguintes
propriedades sejam satisfeitas:
3
Espaço Vetorial: definição
• Propriedades:
 i. (u + v) + w = u + (v + w)
 ii. u + v = v + u
 iii. Existe 0  V tal que u + 0 = u
• 0 é o vetor nulo
 iv. Existe –u  V tal que u + (-u) = 0
 v. a(u + v) = au + av, a escalar
 vi. (a + b)v = av + bv, a, b escalares
 vii. (ab)v = a(bv)
 viii. 1.u = u
• Propriedades:
 i. (u + v) + w = u + (v + w)
 ii. u + v = v + u
 iii. Existe 0  V tal que u + 0 = u
• 0 é o vetor nulo
 iv. Existe –u  V tal que u + (-u) = 0
 v. a(u + v) = au + av, a escalar
 vi. (a + b)v = av + bv, a, b escalares
 vii. (ab)v = a(bv)
 viii. 1.u = u
4
Espaço Vetorial: definição
• Designamos por vetor um elemento do espaço vetorial V.
• Espaço vetorial, é um termo genérico, que pode ser
designado para representar diferentes tipos de conjuntos,
tais como:
– Conjuntos de pontos: no R2, no R3 ou no Rn;
– Conjuntos de matrizes: 2x2, mxn, diagonais, triangulares, etc...
– Conjuntos de funções: polinômiais, trigonométricas, etc ...
• Designamos por vetor um elemento do espaço vetorial V.
• Espaço vetorial, é um termo genérico, que pode ser
designado para representar diferentes tipos de conjuntos,
tais como:
– Conjuntos de pontos: no R2, no R3 ou no Rn;
– Conjuntos de matrizes: 2x2, mxn, diagonais, triangulares, etc...
– Conjuntos de funções: polinômiais, trigonométricas, etc ...
5
Espaço Vetorial: definição
• Exemplo 1: Seja V o espaço vetorial das matrizes reais
2x2, ou seja V = M(2,2).
– Para que V seja, de fato, um espaço vetorial, devemos provar
que as propriedades i)-viii) sejam satisfeitas.
– Assuma que a operação de soma seja a adição de matrizes e a
operação do produto como a multiplicação de matrizes por um
escalar.
– Dessa forma, sejam u, v e w  V, tal que:
– e a e b valores reais, então,
• Exemplo 1: Seja V o espaço vetorial das matrizes reais
2x2, ou seja V = M(2,2).
– Para que V seja, de fato, um espaço vetorial, devemos provar
que as propriedades i)-viii) sejam satisfeitas.
– Assuma que a operação de soma seja a adição de matrizes e a
operação do produto como a multiplicação de matrizes por um
escalar.
– Dessa forma, sejam u, v e w  V, tal que:
– e a e b valores reais, então,
6



2221
1211
uu
uuu 


2221
1211
vv
vvv 


2221
1211
ww
www
Espaço Vetorial: definição
• Exemplo 1(cont.):
– axioma 1: (u + v) + w = u + (v + w) (prova)
 
   
   
   
   
   
   
   
   
 wvu
wvu













































2221
1211
2221
1211
2221
1211
22222121
12121111
2221
1211
222222212121
121212111111
222222212121
121212111111
2221
1211
22222121
12121111
2221
1211
2221
1211
2221
1211
ww
ww
vv
vv
uu
uu
wvwv
wvwv
uu
uu
wvuwvu
wvuwvu
wvuwvu
wvuwvu
ww
ww
vuvu
vuvu
ww
ww
vv
vv
uu
uu
7
 
   
   
   
   
   
   
   
   
 wvu
wvu













































2221
1211
2221
1211
2221
1211
22222121
12121111
2221
1211
222222212121
121212111111
222222212121
121212111111
2221
1211
22222121
12121111
2221
1211
2221
1211
2221
1211
ww
ww
vv
vv
uu
uu
wvwv
wvwv
uu
uu
wvuwvu
wvuwvu
wvuwvu
wvuwvu
ww
ww
vuvu
vuvu
ww
ww
vv
vv
uu
uu
Espaço Vetorial: definição
• Exemplo 1(cont.):
– axioma 2: u + v = v + u (prova)
uv
vu


















2221
1211
2221
1211
22212121
12121111
21222121
12121111
2221
1211
2221
1211
uu
uu
vv
vv
uvuv
uvuv
vuvu
vuvu
vv
vv
uu
uu
8
uv
vu


















2221
1211
2221
1211
22212121
12121111
21222121
12121111
2221
1211
2221
1211
uu
uu
vv
vv
uvuv
uvuv
vuvu
vuvu
vv
vv
uu
uu
– axioma 3: Existe um elemento 0 em V, chamado um vetor nulo
para V, tal que u + 0 = u para todo u em V. (prova)
u0uu
0










2221
1211
2221
1211
00
00,
Então,.00
00Seja
uu
uu
uu
uuV
Espaço Vetorial: definição
• Exemplo 1(cont.):
– axioma 4: Para todo u  V, existe um objeto –u  V, chamado
oposto, negativo ou simétrico de u, tal que u + (-u) = 0.
 
0
uuu
u



























00
00
)()(
)()(
,
Então,.Seja
22222121
12121111
22222121
12121111
2221
1211
2221
1211
2221
1211
uuuu
uuuu
uuuu
uuuu
uu
uu
uu
uuV
uu
uu
• Exemplo 1(cont.):
– axioma 4: Para todo u  V, existe um objeto –u  V, chamado
oposto, negativo ou simétrico de u, tal que u + (-u) = 0.
9
 
0
uuu
u



























00
00
)()(
)()(
,
Então,.Seja
22222121
12121111
22222121
12121111
2221
1211
2221
1211
2221
1211
uuuu
uuuu
uuuu
uuuu
uu
uu
uu
uuV
uu
uu
Espaço Vetorial: definição
• Exemplo 1(cont.):
– axioma 5: k (u + v) = k u + k v , onde k  R
uv
vu
kkkuku
kuku
kvkv
kvkv
kukvkukv
kukvkukv
vuvu
vuvukvv
vv
uu
uukk






















2221
1211
2221
1211
22212121
12121111
21222121
12121111
2221
1211
2221
1211)(
10
uv
vu
kkkuku
kuku
kvkv
kvkv
kukvkukv
kukvkukv
vuvu
vuvukvv
vv
uu
uukk






















2221
1211
2221
1211
22212121
12121111
21222121
12121111
2221
1211
2221
1211)(
Espaço Vetorial: definição
• Exemplo 1(cont.):
– axioma 6: (k+l)u = k u + k u , onde k ,l  R
         
uu
u
lklulu
lulu
kuku
kuku
lukuluku
lukuluku
ulkulk
ulkulk
uu
uulklk
















2221
1211
2221
1211
22222121
12121111
2221
1211
2221
1211
11
– axioma 7: k(lu) = (kl)u , onde k ,l  R
          
uu
u
lklulu
lulu
kuku
kuku
lukuluku
lukuluku
ulkulk
ulkulk
uu
uulklk
















2221
1211
2221
1211
22222121
12121111
2221
1211
2221
1211
 
u
u
)()()()(
)()(
2221
1211
2221
1211
2221
1211
2221
1211
kluu
uukluklukl
uklukl
kluklu
kluklu
lulu
luluklk










Espaço Vetorial: definição
• Exemplo 1(cont.):
– axioma 8: 1u = u
uu 






2221
1211
2221
1211
2221
1211
11
1111 uu
uu
uu
uu
uu
uu
12
• Como V = M(2,2) satisfaz as propriedades i)-viii), V é
um espaço vetorial.
Espaço Vetorial: definição
• Exemplo 2(contra-exemplo): um conjunto que não é um
espaço vetorial:
 Seja u = (u1, v1) e v = (v2, v2)
 Seja V = R2 tal que a adição e multiplicação são definidas como:
• u + v = (u1 + u2, v1 + v2)
• k.u = (ku1, 0)
 Nesse caso, o axioma 8 não vale, pois:
• 1u = 1(u1, u2) = (u1, 0)  u
 Logo V não é um espaço vetorial.
• Exemplo 2(contra-exemplo): um conjunto que não é um
espaço vetorial:
 Seja u = (u1, v1) e v = (v2, v2)
 Seja V = R2 tal que a adição e multiplicação são definidas como:
• u + v = (u1 + u2, v1 + v2)
• k.u = (ku1, 0)
 Nesse caso, o axioma 8 não vale, pois:
• 1u = 1(u1, u2) = (u1, 0)  u
 Logo V não é um espaço vetorial.
13
Espaço Vetorial: subespaço vetorial
Definição: Seja V um espaço vetorial e W um subconjunto
de V não vazio. W será um subespaço vetorial de V se:
i) Para quaisquer u, v W, tivermos u + v  W.
ii) Para quaisquer a  R, u  W, tivermos au W.
14
Definição: Seja V um espaço vetorial e W um subconjunto
de V não vazio. W será um subespaço vetorial de V se:
i) Para quaisquer u, v W, tivermos u + v  W.
ii) Para quaisquer a  R, u  W, tivermos au W.
Espaço Vetorial: subespaço vetorial
Observações decorrentes da definição do subespaço W:
1) Garante que ao realizar uma operação de soma ou
multiplicação por um escalar, o vetor resultante sempre estará
dentro de W.
 Isso é suficiente para afirmar que W é ele mesmo um espaço vetorial,
pois assim as operações ficam bem definidas.
 Assim, não é preciso verificar novamente as propriedades (i) a (viii) de
espaço vetorial porque como elas são válidas em V, também são válidas
paraW (que está contido em V).
15
Observações decorrentes da definição do subespaço W:
1) Garante que ao realizar uma operação de soma ou
multiplicação por um escalar, o vetor resultante sempre estará
dentro de W.
 Isso é suficiente para afirmar que W é ele mesmo um espaço vetorial,
pois assim as operações ficam bem definidas.
 Assim, não é preciso verificar novamente as propriedades (i) a (viii) de
espaço vetorial porque como elas são válidas em V, também são válidas
paraW (que está contido em V).
Espaço Vetorial: subespaço vetorial
Observações decorrentes da definição do subespaço W:
2) Qualquer subespaço W de V, precisa necessariamente conter o
vetor nulo (por causa da condição (ii) da definição quando
a = 0).
3) Todo espaço vetorial admite, pelo menos, dois subespaços
(chamados de subespaços triviais):
 O conjunto formado apenas pelo vetor nulo;
 O próprio espaço vetorial.
16
Observações decorrentes da definição do subespaço W:
2) Qualquer subespaço W de V, precisa necessariamente conter o
vetor nulo (por causa da condição (ii) da definição quando
a = 0).
3) Todo espaço vetorial admite, pelo menos, dois subespaços
(chamados de subespaços triviais):
 O conjunto formado apenas pelo vetor nulo;
 O próprio espaço vetorial.
Espaço Vetorial: subespaço vetorial
Exemplo 1: V = R3 e W  V, um plano passando pela origem
A origem (0,0,0) necessariamente está
contida em W. Se ela não tivesse, W
não seria subespaço de V.
Seja o espaço vetorial do R3, seus
possíveis subespaços W são:
17
W
Exemplo 1: V = R3 e W  V, um plano passando pela origem
A origem (0,0,0) necessariamente está
contida em W. Se ela não tivesse, W
não seria subespaço de V.
Seja o espaço vetorial do R3, seus
possíveis subespaços W são:
a) a origem (0,0,0);
b) qualquer reta que passe pela origem;
c) qualquer planos que contenha a
origem.
Espaço Vetorial: subespaço vetorial
• Exemplo 2: V = R5 e W = {(0,x2,x3,x4,x5); xiR}
 W é o conjunto de vetores de R5 com a primeira coordenada nula;
 Vamos verificar as condições (i) e (ii):
 (i) Sejam u = (0, x2, x3, x4, x5) e v = (0, y2, y3, y4, y5) W
Então u+v=(0, x2+y2, x3+y3, x4+y4, x5+y5) W.
 (ii) Seja k  R, então ku = (0, kx2, kx3, kx4, kx5)  W.
 Portanto,W é subespaço vetorial de R5.
18
• Exemplo 2: V = R5 e W = {(0,x2,x3,x4,x5); xiR}
 W é o conjunto de vetores de R5 com a primeira coordenada nula;
 Vamos verificar as condições (i) e (ii):
 (i) Sejam u = (0, x2, x3, x4, x5) e v = (0, y2, y3, y4, y5) W
Então u+v=(0, x2+y2, x3+y3, x4+y4, x5+y5) W.
 (ii) Seja k  R, então ku = (0, kx2, kx3, kx4, kx5)  W.
 Portanto,W é subespaço vetorial de R5.
Espaço Vetorial: subespaço vetorial
• Exemplo 3 (contra-exemplo): V = R2 e W = {(x,x2) | xR}
 Se W um subespaço vetorial de V, as operações de adição e
multiplicação por escalar devem ser válidas. Vamos testar:
 (i) Sejam u = (1, 1)  W, e v = (2, 4)  W
Então u+v=(1+2,1+4) = (3,5) mas (3,5)  W.
 Como (i) não é satisfeito, W não é subespaço vetorial de V.
19
• Exemplo 3 (contra-exemplo): V = R2 e W = {(x,x2) | xR}
 Se W um subespaço vetorial de V, as operações de adição e
multiplicação por escalar devem ser válidas. Vamos testar:
 (i) Sejam u = (1, 1)  W, e v = (2, 4)  W
Então u+v=(1+2,1+4) = (3,5) mas (3,5)  W.
 Como (i) não é satisfeito, W não é subespaço vetorial de V.
Espaço Vetorial: subespaço vetorial
• Exemplo 4 (contra-exemplo): V = M(2,2) e W são as
matrizes de V tal que a11  0.
• Sejam Wu 

 13
12 Wv 

 40
21 3k
20
Wvui 





 53
33
4103
2112)(
Wkuii 





 13
12
13
12)3()(
 Como (ii) não é satisfeito, W não é subespaço vetorial de V.
Espaço Vetorial: subespaço vetorial
Teorema (Interseção de subespaços): Dados W1 e W2subespaços de um espaço vetorial V, a interseção W1  W2ainda é um subespaço de V.
Observe que W1  W2 nunca é vazio já que eles sempre contêm,pelo menos, o vetor nulo.
Prova (i): sejam x, y W1 e x, y W2
21
Prova (i): sejam x, y W1 e x, y W2
como x, y W1 , então x + y  W1
como x, y W2 , então x + y  W2
assim, x + y W1 W2
Prova (ii): sejam k  R e x  W1 , x W2
como x  W1 , então kx W1
como x  W2 , então kx W2
assim, kx W1 W2
Espaço Vetorial: subespaço vetorial
• Exemplo 5 : V = R3, W1 W2 é a reta r de interseção dos
planos W1 e W2 .
W1
W2
W1
W2
r: W1  W2
22
• Exemplo 6 : V = M(n,n)
• W1 = {matrizes triangulares superiores}
• W2 = {matrizes triangulares inferiores}
• W1 W2 = {matrizes diagonais}
Espaço Vetorial: subespaço vetorial
Embora a interseção de subespaços vetoriais gere um
subespaço vetorial, isso necessariamente não acontece com
a união de subespaços vetoriais.
Teorema (Soma de subespaços vetoriais): Sejam W1 e W2subespaços de um espaço vetorial V. Então o conjunto
W1 + W2 = {vV; v = w1 + w2, w1W1, w2W2}
é subespaço de V
23
Embora a interseção de subespaços vetoriais gere um
subespaço vetorial, isso necessariamente não acontececom
a união de subespaços vetoriais.
Teorema (Soma de subespaços vetoriais): Sejam W1 e W2subespaços de um espaço vetorial V. Então o conjunto
W1 + W2 = {vV; v = w1 + w2, w1W1, w2W2}
é subespaço de V
Espaço Vetorial: subespaço vetorial
• Exemplo 7: se W1 e W2 são duas retas, W = W1+W2 é o
plano que contém estas retas.






 001
baW• Exemplo 8:






 dcW
00
2 onde a, b, c, d  R
24






 001
baW






 dcW
00
2 onde a, b, c, d  R
Então, )2,2(21 Mdc
baWW 







Observação: Quando W1 ∩ W2 = {0}, então W1 + W2 é chamado
soma direta de W1 comW2, denotado por W1 W2.
Espaço Vetorial: combinação linear
• Definição: Sejam V um espaço vetorial real, e v1, v2, ..., vn  V.Sejam ainda a1, a2, ..., an números reais. Então o vetor v  V pode serescrito como:
v = a1v1 + a2v2 + ... + anvn
onde v é uma combinação linear dos vetores v1, v2, ..., vn.
• Uma vez escolhidos os vetores v1, v2, ..., vn de V, o conjunto Wformado por todos os vetores de V que são combinações lineares dos n
vetores, é um subespaço vetorial de V.
• W é chamado de subespaço gerado por v1, v2, ..., vn
• W = [v1, v2, ..., vn] = {v  V; v = a1v1 +... +anvn, ai  R, 1 i  n}.
25
• Definição: Sejam V um espaço vetorial real, e v1, v2, ..., vn  V.Sejam ainda a1, a2, ..., an números reais. Então o vetor v  V pode serescrito como:
v = a1v1 + a2v2 + ... + anvn
onde v é uma combinação linear dos vetores v1, v2, ..., vn.
• Uma vez escolhidos os vetores v1, v2, ..., vn de V, o conjunto Wformado por todos os vetores de V que são combinações lineares dos n
vetores, é um subespaço vetorial de V.
• W é chamado de subespaço gerado por v1, v2, ..., vn
• W = [v1, v2, ..., vn] = {v  V; v = a1v1 +... +anvn, ai  R, 1 i  n}.
Espaço Vetorial: combinação linear
• Exemplo 1: V = R2, v1 = (1, 0), v2 = (0, 1)
 Então, V = [v1, v2], pois dados v = (x, y)V, tem-se que:
v = (x, y) = x(1, 0) + y(0, 1)
26
• Exemplo 2: 

 00
0
1
av 

 0
00
2 bv
Então,   


 

 bab
a ,:0
0
21 vv
Espaço Vetorial: dependência e independência
linear
• Definição: Sejam V um espaço vetorial e v1, v2, ..., vn V.Diz-se que o conjunto {v1,v2,...,vn} é linearmenteindependente (LI), ou que o vetores v1, v2, ..., vn são LI, sea equação:
v = a1v1 + a2v2 + ... + anvn = 0
implica que a1 = a2 = .... = an = 0
• Caso exista algum an  0, então diz-se que {v1, v2, ..., vn}é linearmente dependente (LD), ou que os vetores v1, v2, ...,vn são LD.
27
• Definição: Sejam V um espaço vetorial e v1, v2, ..., vn V.Diz-se que o conjunto {v1,v2,...,vn} é linearmenteindependente (LI), ou que o vetores v1, v2, ..., vn são LI, sea equação:
v = a1v1 + a2v2 + ... + anvn = 0
implica que a1 = a2 = .... = an = 0
• Caso exista algum an  0, então diz-se que {v1, v2, ..., vn}é linearmente dependente (LD), ou que os vetores v1, v2, ...,vn são LD.
Espaço Vetorial: dependência e independência
linear
• Exemplo 1: V = R2, e1 = (1, 0), e2 = (0, 1)
 e1 e e2 são LI pois, sejam duas constantes a1 e a2, se:
a1e1 + a2e2 = 0  a1 (1, 0) + a2(0, 1) = (0,0) 
(a1, 0) + (0, a2) = (0,0)  (a1, a2) = (0,0)
ou seja, a1 = 0 e a2 = 0
• Exemplo 1: V = R2, e1 = (1, 0), e2 = (0, 1)
 e1 e e2 são LI pois, sejam duas constantes a1 e a2, se:
a1e1 + a2e2 = 0  a1 (1, 0) + a2(0, 1) = (0,0) 
(a1, 0) + (0, a2) = (0,0)  (a1, a2) = (0,0)
ou seja, a1 = 0 e a2 = 0
28
• Exemplo 2: V = R3, e1 = (1,0,0), e2 = (0,1,0) e e3 = (0,0,1)
 e1, e2 e e3 são LI pelos mesmos argumentos do exemplo anterior
Espaço Vetorial: dependência e independência
linear
• Exemplo 3: V = R2, v1 = (1, -1), v2 = (0, 1) e v3 = (1, 1)
 {v1, v2, v3} são LD pois, sejam três constantes a1, a2 e a3, se:a1v1 + a2v2 + a3v3 = 0 
a1(1,  1) + a2(0, 1) + a3(1, 1) = (0,0) 
(a1,  a1) + (0, a2) + (a3,  a3) = (0,0) 
(a1 + a3 ,  a1 + a2  a3 ) = (0,0)
ou seja, a1 =  a3 e a2 = a1 + a3
Como a1, a2 e a3 podem assumir valores não nulos, o conjuntoé LD.
• Exemplo 3: V = R2, v1 = (1, -1), v2 = (0, 1) e v3 = (1, 1)
 {v1, v2, v3} são LD pois, sejam três constantes a1, a2 e a3, se:a1v1 + a2v2 + a3v3 = 0 
a1(1,  1) + a2(0, 1) + a3(1, 1) = (0,0) 
(a1,  a1) + (0, a2) + (a3,  a3) = (0,0) 
(a1 + a3 ,  a1 + a2  a3 ) = (0,0)
ou seja, a1 =  a3 e a2 = a1 + a3
Como a1, a2 e a3 podem assumir valores não nulos, o conjuntoé LD.
29
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
Definição: Seja um conjunto {v1,v2, ...,vn} de vetores de V.
Este conjunto será uma base de V se:
i) {v1,v2, ...,vn} for LI
ii) [v1,v2, ...,vn] = V
Todos os vetores de V, podem ser gerados a partir da combinação
linear deste conjunto de vetores .
30
Definição: Seja um conjunto {v1,v2, ...,vn} de vetores de V.
Este conjunto será uma base de V se:
i) {v1,v2, ...,vn} for LI
ii) [v1,v2, ...,vn] = V
Todos os vetores de V, podem ser gerados a partir da combinação
linear deste conjunto de vetores .
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
• Exemplo 1: V = R2, e1 = (1, 0), e2 = (0, 1)
 {e1, e2} é base de V, conhecida como base canônica de R2.
• Exemplo 2: V = R2, v1 = (1,1), v2 = (0,1)
 {v1, v2} também é uma base de V = R2.
 Se (0,0) = a(1,1) + b(0,1) = (a, a + b), então a = b = 0
 Portanto, {v1, v2} é LI.
 Mais ainda, [v1, v2] = V pois dado um vetor qualquer u = (x,y) V, u pode ser escrito como uma combinação linear de v1 e v2 :
u = (x,y) = xv1 + (x-y)v2 = x(1,1) + (x-y)(0,1) = (x,y)
31
• Exemplo 2: V = R2, v1 = (1,1), v2 = (0,1)
 {v1, v2} também é uma base de V = R2.
 Se (0,0) = a(1,1) + b(0,1) = (a, a + b), então a = b = 0
 Portanto, {v1, v2} é LI.
 Mais ainda, [v1, v2] = V pois dado um vetor qualquer u = (x,y) V, u pode ser escrito como uma combinação linear de v1 e v2 :
u = (x,y) = xv1 + (x-y)v2 = x(1,1) + (x-y)(0,1) = (x,y)
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
• Exemplo 3: V = R2, v1 = (0,1), v2 = (0,1)
 {v1, v2} não é uma base de V = R2.
 Se (0,0) = a(0,1) + b(0,1) = (0, a  b) então a = b, que pode ou
não ser igual a 0 (zero).
 Portanto, {v1, v2} é LD.
32
• Exemplo 4: V = R3, e1 = (1,0,0), e2 = (0,1,0) e e3 = (0,0,1)
 {e1, e2, e3} é base canônica do R3.
i. {e1, e2, e3} é LI;
ii. u  R3, u = (x, y, z) = x.e1 + y.e2 + z.e3
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
• Exemplo 5: {(1,0,0), (0,1,0)} não é base de R3
 é LI
mas não gera todo R3, ou seja [(1,0,0), (0,1,0)]  R3.
• Exemplo 6: V = M(2,2)
 {e1, e2, e3, e4} é base canônica de V.
i. {e1, e2, e3, e4} é LI;
ii. = x.e1 + y.e2 + z.e3 + w.e4
33
• Exemplo 6: V = M(2,2)
 {e1, e2, e3, e4} é base canônica de V.
i. {e1, e2, e3, e4} é LI;
ii. = x.e1 + y.e2 + z.e3 + w.e4


 00
01
1e 

 00
10
2e 

 01
00
3e 

 10
00
4e


 wz
yxu
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
Teorema: Sejam v1,v2, ...,vn vetores não nulos que geramum espaço vetorial V. Então dentre esses vetores, podemos
extrair uma base de V.
 Isso independe de v1,v2, ...,vn serem LD ou LI.
Teorema: Seja um espaço vetorial V gerado por um
conjunto finito de vetores v1,v2,...,vn. Então, qualquerconjunto com mais de n vetores é necessariamente LD (e,
portanto, qualquer conjunto LI tem no máximo n vetores).
34
Teorema: Sejam v1,v2, ...,vn vetores não nulos que geramum espaço vetorial V. Então dentre esses vetores, podemos
extrair uma base de V.
 Isso independe de v1,v2, ...,vn serem LD ou LI.
Teorema: Seja um espaço vetorial V gerado por um
conjunto finito de vetores v1,v2,...,vn. Então, qualquerconjunto com mais de n vetores é necessariamente LD (e,
portanto, qualquer conjunto LI tem no máximo n vetores).
Espaço Vetorial: Base de um espaçovetorial
Corolário: Qualquer base de um espaço vetorial tem
sempre o mesmo número de elementos. Este número é
chamado dimensão de V, e denotado por dim V.
• Exemplo 7: V = R2, dim V = 2
 {(1,0), (0,1)} assim como {(1,1), (0,1)} , são bases de V = R2.
35
• Exemplo 7: V = R2, dim V = 2
 {(1,0), (0,1)} assim como {(1,1), (0,1)} , são bases de V = R2.
• Exemplo 8: V = R3, dim V = 3
• Exemplo 9: V = M(2,2), dim V = 4
 Exemplo 6 mostra a base canônica para M(2,2).
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
Teorema: Qualquer conjunto de vetores LI de um espaço
vetorial V de dimensão finita, pode ser completado de modo
a formar uma base de V.
Corolário: Se dim V = n, qualquer conjunto de n vetores LI
formará uma base de V.
Teorema: Se U e W são subespaços de um espaço vetorial
V que tem dimensão finita, então dim U  dim V e dim W 
dim V. Além disso:
dim(U + W) = dim U + dim W – dim(U W)
36
Teorema: Qualquer conjunto de vetores LI de um espaço
vetorial V de dimensão finita, pode ser completado de modo
a formar uma base de V.
Corolário: Se dim V = n, qualquer conjunto de n vetores LI
formará uma base de V.
Teorema: Se U e W são subespaços de um espaço vetorial
V que tem dimensão finita, então dim U  dim V e dim W 
dim V. Além disso:
dim(U + W) = dim U + dim W – dim(U W)
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
Teorema: Dada uma base  = {v1,v2, ...,vn} de V, cadavetor de V é escrito de maneira única como combinação
linear de v1, v2, ...,vn.
Definição: Sejam  = {v1,v2, ...,vn} base de V, e v  V ondev = a1v1 +...+ anvn. Chamamos esses números ai decoordenadas de v em relação à base  e denotamos por:
37
Teorema: Dada uma base  = {v1,v2, ...,vn} de V, cadavetor de V é escrito de maneira única como combinação
linear de v1, v2, ...,vn.
Definição: Sejam  = {v1,v2, ...,vn} base de V, e v  V ondev = a1v1 +...+ anvn. Chamamos esses números ai decoordenadas de v em relação à base  e denotamos por:
[v] =
a1...
an
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
• Exemplo 10: V = R2.
Seja a base canônica  = {(1,0), (0,1)}
Seja o vetor u = (5,2) , u  R2.
Então, u = (5, 2) = a1(1,0) + a2(0,1) a1 = 5 e a2 = 2
Logo, 52
38
• Exemplo 10: V = R2.
Seja a base canônica  = {(1,0), (0,1)}
Seja o vetor u = (5,2) , u  R2.
Então, u = (5, 2) = a1(1,0) + a2(0,1) a1 = 5 e a2 = 2
Logo, [u]  = 52
Para outra base ’ = {(1,1), (0,1)}
u = (5, 2) = a1(1,1) + a2(0,1)  a1 = 5 e a2 = 7
Logo, [u] ’ = 57
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
• Exemplo 11:
Observe que a ordem dos elementos de uma base influi na matriz
das coordenadas de um vetor em relação à esta base.
Seja u = (5,2) , u  R2.
= {(1,0), (0,1)} e ’ = {(0,1), (1,0)}
Então,
39
• Exemplo 11:
Observe que a ordem dos elementos de uma base influi na matriz
das coordenadas de um vetor em relação à esta base.
Seja u = (5,2) , u  R2.
= {(1,0), (0,1)} e ’ = {(0,1), (1,0)}
Então,
[u]  = 52
[u] ’ = 25
Por esse motivo, fica subentendido que uma base ’ = {v1, ..., vn},
possui seus vetores ordenados, na ordem em que aparecem.
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
• Exemplo 12: Considere V = {(x, y, z); x + y – z = 0} e
W = {(x, y, z); x = y} . Determine V+W.
V: x + y – z = 0 z = x + y
(x, y, x + y) = x.(1, 0, 1) + y.(0, 1, 1)
[(1, 0 , 1), (0, 1, 1)] = V  não é uma base do R3.
W: x = y
(y, y, z) = y.(1, 1, 0) + z.(0, 0, 1)
[(1, 1, 0), (0, 0, 1)] = W não é uma base do R3.
 V + W = [(1, 0 , 1), (0, 1, 1), (1, 1, 0), (0, 0, 1) ]
40
• Exemplo 12: Considere V = {(x, y, z); x + y – z = 0} e
W = {(x, y, z); x = y} . Determine V+W.
V: x + y – z = 0 z = x + y
(x, y, x + y) = x.(1, 0, 1) + y.(0, 1, 1)
[(1, 0 , 1), (0, 1, 1)] = V  não é uma base do R3.
W: x = y
(y, y, z) = y.(1, 1, 0) + z.(0, 0, 1)
[(1, 1, 0), (0, 0, 1)] = W não é uma base do R3.
 V + W = [(1, 0 , 1), (0, 1, 1), (1, 1, 0), (0, 0, 1) ]
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
• Exemplo 12 (continuação):
V + W = [(1, 0 , 1), (0, 1, 1), (1, 1, 0), (0, 0, 1) ]
 Porém como V + W possui 4 vetores, mas os vetores são do R3,
um dos vetores de V + W deve ser combinação linear dos outros
três.
Vamos escalonar o sistema V + W
41
• Exemplo 12 (continuação):
V + W = [(1, 0 , 1), (0, 1, 1), (1, 1, 0), (0, 0, 1) ]
 Porém como V + W possui 4 vetores, mas os vetores são do R3,
um dos vetores de V + W deve ser combinação linear dos outros
três.
Vamos escalonar o sistema V + W








1
0
1
1
0
1
1
0
0
1
0
1
L3 = L3L1 








1
1
1
1
0
1
1
0
0
0
0
1
L3 = L3L2
(V+W)1
(V+W)2
(V+W)3
(V+W)4
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
• Exemplo 12 (continuação):
 Logo V + W = [(1,0,1), (0,1,1), (0,0,1)]
Assim, V + W = R3
 dim R3 = dim V + dim W – dim(VW)
• dim(VW) = 2 + 2  3 = 1
Mas quem é o conjunto VW ?








1
1
1
1
0
0
1
0
0
0
0
1
L4 = L4L1 








0
1
1
1
0
0
1
0
0
0
0
1









1
2
1
1
0
0
1
0
0
0
0
1
L3 = L3/(2)
 (V+W)1
 (V+W)2
 (V+W)4
 (V+W)3 é LD
42
• Exemplo 12 (continuação):
 Logo V + W = [(1,0,1), (0,1,1), (0,0,1)]
Assim, V + W = R3
 dim R3 = dim V + dim W – dim(VW)
• dim(VW) = 2 + 2  3 = 1
Mas quem é o conjunto VW ?








1
1
1
1
0
0
1
0
0
0
0
1
L4 = L4L1 








0
1
1
1
0
0
1
0
0
0
0
1









1
2
1
1
0
0
1
0
0
0
0
1
 (V+W)3 é LD
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
• Exemplo 12 (continuação):
 Mas quem é o conjunto VW ?
 VW = {(x, y, z); x + y – z = 0 e x = y}  (x, x, 2x)
 VW = [(1, 1, 2)] dim (VW ) = 1
 dim R3 = dim V + dim W – dim VW = 2 + 2 – 1 = 3
como esperado !
43
• Exemplo 12 (continuação):
 Mas quem é o conjunto VW ?
 VW = {(x, y, z); x + y – z = 0 e x = y}  (x, x, 2x)
 VW = [(1, 1, 2)] dim (VW ) = 1
 dim R3 = dim V + dim W – dim VW = 2 + 2 – 1 = 3
como esperado !
Espaço Vetorial: mudança de base
Sejam ={u1,...,un} e ’= {w1,...,wn} duas bases ordenadas
de um mesmo espaço vetorial V. Dado o vetor v V,
podemos escrevê-lo como:
44
v = x1u1 + ... + xnun
v = y1w1 + ... + ynwn
Eq (01)
Espaço Vetorial: mudança de base
Deve haver uma maneira de relacionar as coordenadas de v
em relação à base 
com as coordenadas do mesmo vetor v em relação à base ’
[v] =
x1…
xn
45
Deve haver uma maneira de relacionar as coordenadas de v
em relação à base 
com as coordenadas do mesmo vetor v em relação à base ’
x1…
xn
[v]’ =
y1…
yn
Espaço Vetorial: mudança de base
Como {u1,...,un} é base de V, qualquer vetor de V pode serescrito como uma combinação dos vetores ui, i = 1, ... n,inclusive os vetores v, w1, w2, ..., e wn. Assim:
w1 = a11u1 + a21u2 + ...+ an1un
w2 = a12u1 + a22u2 + ...+ an2un
......
wn = a1nu1 + a2nu2 + ...+ annun
46
w1 = a11u1 + a21u2 + ...+ an1un
w2 = a12u1 + a22u2 + ...+ an2un
......
wn = a1nu1 + a2nu2 + ...+ annun
Eq.(02)
Espaço Vetorial: mudança de base
w1 = a11u1 + a21u2 + ...+ an1un
w2 = a12u1 + a22u2 + ...+ an2un
......
wn = a1nu1 + a2nu2 + ...+ annun
Eq.(02)
47
Substituindo Eq.(02) em Eq.(01):
v = y1w1+y2w2+...+ynwn
= y1(a11u1+...+an1un)+y2(a12u1+...+an2un)+...+yn(a1nu1+...+annun)
= u1(a11y1+a12y2+...+an1yn)+...+un(a1ny1+a2ny2+...+annyn)
Espaço Vetorial: mudança de base
Mas v = x1u1 + ... + xnun, e como as coordenadas em relação a umabase são únicas tem-se que:
x1= a11y1+ a12y2+ ... + an1ynx2= a12y1+ a22y2+ ... + an2yn
...xn= a1ny1+ an2y2+ ... + annyn
Ou na forma matricial:v = u1(a11y1+a12y2+...+an1yn)+...+un(a1ny1+a2ny2+...+annyn)
Observe que as
linhas viraram
colunas!
48
Mas v = x1u1 + ... + xnun, e como as coordenadas em relação a umabase são únicas tem-se que:
x1= a11y1+ a12y2+ ... + an1ynx2= a12y1+ a22y2+ ... + an2yn
...xn= a1ny1+ an2y2+ ... + annyn
Ou na forma matricial:

























nnnn
n
n y
y
aa
aa
x
x





1
1
1111
Observe que as
linhas viraram
colunas!
Espaço Vetorial: mudança de base
Onde,
 









nnnn
n
n
aaa
aaa
aaa
I




21
22221
11211
'

49
 









nnnn
n
n
aaa
aaa
aaa
I




21
22221
11211
'

Amatriz
’ para a base .
  'I é chamada de matriz de mudança da base
Um vetor v descrito na base ’ será descrito na base 
como: [v]= [ I ] [v]’’
Espaço Vetorial: mudança de base
Observa-se que, ao se encontrar , pode-se encontrar
as coordenadas de qualquer vetor v em relação à base ,
multiplicando a matriz pelas coordenadas de v na base ’.
[ I ]’
50
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
• Exemplo 1: sejam  = {u1,u2} = {(2,1), (3,4)} e
’ = {w1,w2} = {(1,0),(0,1)} bases de R2, calcule   'I
w1 = (1,0) = a11(2, 1) + a21(3,4) = (2a11 + 3a21,  a11 + 4a21)
1 = 2a11 + 3a21 1 = 8a21 + 3a21 a21 = 1/11
51
1 = 2a11 + 3a21
0 =  a11 + 4a21
1 = 8a21 + 3a21
a11 = 4a21
a21 = 1/11
a11 = 4/11
w2 = (0,1) = a12(2, 1) + a22(3,4) = (2a12 + 3a22,  a12 + 4a22)
0 = 2a12 + 3a22
1 =  a12 + 4a22
a12 = 3/2a22
1 = 3/2a22 + 4a22
a21 =  3/11
a22 = 2/11
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
• Exemplo 1 (continuação):
w1 = a11u1+ a21u2 = (4/11) u1 + (1/11) u2
w2 = a12u1+ a22u2 = ( 3/11) u1 + (2/11) u2
52
  

  11/211/1
11/311/4'
I
Linhas tornam-se
colunas!!!
Espaço Vetorial: Base de um espaço vetorial
• Exemplo 1 (continuação): Seja o vetor v = (2,5). Sabemos que ele é
escrito na base ’ = {w1,w2} = {(1,0),(0,1)} como v = 2w1 + 5w2
= 2(1,0) + 5(0,1) = (2,5). Mas como ele é escrito na base  =
{u1,u2} = {(2,1), (3,4)} ?
     '' ][5,2][  vv I
53
• Exemplo 1 (continuação): Seja o vetor v = (2,5). Sabemos que ele é
escrito na base ’ = {w1,w2} = {(1,0),(0,1)} como v = 2w1 + 5w2
= 2(1,0) + 5(0,1) = (2,5). Mas como ele é escrito na base  =
{u1,u2} = {(2,1), (3,4)} ?
v = 7/11u1+ 12/11u2 = ( 7/11) (2, 1) + (12/11) (3, 4)
     '' ][5,2][  vv I
   





  11/12
11/7
5
2
11/211/1
11/311/45,2][ v
= ( 14/11 + 36/11, 7/11 + 48/11) = (22/11, 55/11) = (2,5)
Espaço Vetorial:
inversa da matriz mudança de base
Observe que a matriz de mudança de bases foi obtida
ao se escrever os vetores wi (i = 1, ... n) da base ’, como
combinações lineares dos vetores uj, (j = 1, ..., n) da base .
[ I ]’
54
Observe que a matriz de mudança de bases foi obtida
ao se escrever os vetores wi (i = 1, ... n) da base ’, como
combinações lineares dos vetores uj, (j = 1, ..., n) da base .
De forma análoga, poderíamos obter a matriz de mudança
de bases ao escrever os vetores uj, (j = 1, ..., n) como
combinações lineares dos vetores wi (i = 1, ... n).
[ I ]’
Espaço Vetorial:
inversa da matriz mudança de base
As matrizes e são inversíveis e:[ I ]’[ I ]’
     '1' II 
55
     '1' II 
Espaço Vetorial:
inversa da matriz mudança de base
u1 = (2,-1) = a11(0, 1) + a21(0,1) = (a11,a21) a11 = 2
• Exemplo 2: sejam  = {u1,u2} = {(2,1), (3,4)} e
’ = {w1,w2} = {(1,0),(0,1)} bases de R2, calcule e
verifique que
  'I     '1' II 
56
u1 = (2,-1) = a11(0, 1) + a21(0,1) = (a11,a21) a11 = 2a21 = 1
u2 = (3,4) = a12(1, 0) + a22(0,1) = (a12, a22) a12 = 3a22 = 4
  


 41
32'
I      '11' 11/211/1 11/3/11441 32 II  

Espaço Vetorial: exercícios
• Problema 18: considere o subespaço de R4, gerado pelos vetores
v1= (1,-1,0,0), v2= (0,0,1,1), v3= (-2,2,1,1), e v4= (1,0,0,0).
a) O vetor u = (2, -3, 2, 2)  [v1, v2, v3, v4]?b) Exiba uma base para [v1, v2, v3, v4]? Qual sua dimensão?c) [v1, v2, v3, v4] = R4?
57
• Problema 18: considere o subespaço de R4, gerado pelos vetores
v1= (1,-1,0,0), v2= (0,0,1,1), v3= (-2,2,1,1), e v4= (1,0,0,0).
a) O vetor u = (2, -3, 2, 2)  [v1, v2, v3, v4]?b) Exiba uma base para [v1, v2, v3, v4]? Qual sua dimensão?c) [v1, v2, v3, v4] = R4?
a) Existem constantes a, b, c, d tal que u = av1+ bv2+ cv3+ dv4 ?
(2, -3, 2, 2) = a (1,-1,0,0) + b (0,0,1,1) + c (-2,2,1,1) + d (1,0,0,0)
2 = a – 2c + d 2 = b + c
– 3 = –a + 2c 2 = b + c
Espaço Vetorial: exercícios
• Problema 18 (continuação):
a + 0b – 2c + d = 2
–a + 0b + 2c + 0d = – 3
0a + b + c + 0d = 2
0a + b + c + 0d = 2 










0
2
3
2
0000
0110
0201
1201
L2 = L2 + L1
58
a + 0b – 2c + d = 2
–a + 0b + 2c + 0d = – 3
0a + b + c + 0d = 2
0a + b + c + 0d = 2 










0
2
3
2
0000
0110
0201
1201










0
2
1
2
0000
0110
1000
1201
L2  L3










0
1
2
2
0000
1000
0110
1201 L1 = L1  L3
Espaço Vetorial: exercícios
• Problema 18 (continuação):










0
1
2
3
0000
1000
0110
0201 a – 2c = 3  a = 3 + 2c
b + c = 2  b = 2 – c
d = – 1
assuma c = 1 a = 5 e b = 1
59










0
1
2
3
0000
1000
0110
0201 a – 2c = 3  a = 3 + 2c
b + c = 2  b = 2 – c
d = – 1
assuma c = 1 a = 5 e b = 1
Como,
u = (2, -3, 2, 2) = 5(1,-1,0,0) + 1(0,0,1,1) + 1(-2,2,1,1) – 1(1,0,0,0)
Então u  [v1, v2, v3, v4].
Espaço Vetorial: exercícios
• Problema 18 (continuação):
b) Exiba uma base para [v1, v2, v3, v4]? Qual sua dimensão?
Se [v1, v2, v3, v4] formam uma base, em eles devem ser LI, ou seja:
a1v1 + a2v2 + a3v3,+ a4v4 = 0 se e somente se a1 = a2 = a3 = a4 = 0
60
a1v1 + a2v2 + a3v3,+ a4v4 = 0 se e somente se a1 = a2 = a3 = a4 = 0
a1(1,-1,0,0) + a2(0,0,1,1) + a3(-2,2,1,1) + a4(1,0,0,0) = (0,0,0,0)
a1  2a3 + a4 = 0
 a1 + 2a3 = 0
a2 + a3 = 0
a2 + a3 = 0
a4 = 0
a1 =  2a3
a2 =  a3
[v1, v2, v3, v4] é LD
Espaço Vetorial: exercícios
• Problema 18 (continuação):
Forma direta de se observar o vetor que é combinação linear dos
demais: escalonar a matriz formada pelo vetores [v1, v2, v3, v4].










0001
1122
1100
0011v1
v2







 
0010
1100
1100
0011
61










0001
1122
1100
0011
L3 = L3  2L1
v2
v3
v4 L4 = L4  L1 







 
0010
1100
1100
0011







 
1100
1100
0010
0011v1
v4
v2
v3
v2 é combinação linear de [v1 v3 v4]
v3 é combinação linear de [v1 v2 v4]
ou
Espaço Vetorial: exercícios
• Problema 18 (continuação):
Existem duas bases possíveis para representar [v1, v2, v3, v4]:
1 = [v1 v2 v4] ou 2 = [v1 v3 v4].dim  = dim ’ = [v1 v2 v3 v4] = 3  dim R4 = 4
62
Observe que tanto [v1 v2 v4] quanto [v1 v2 v4](verifique) são LI:
a1v1 + a2v2 + a4v4 = 0 se e somente se a1= a2= a4= 0
a1(1,-1,0,0) + a2(0,0,1,1) + a4(1,0,0,0) = (0,0,0,0)
a1+ a4 = 0
- a1= 0
a2 = 0
Espaço Vetorial: exercícios
Problema 19: Considere o subespaço de R3 gerado pelos vetores
v1=(1,1,0), v2= (0,-1,1) e v3=(1,1,1). Então [v1,v2,v3]=R3?
Solução 1: dado um vetor qualquer do R3, u= (x,y,z), existem
constantes a, b e c tal que u = av1 + bv2 + cv3 ?
63
Problema 19: Considere o subespaço de R3 gerado pelos vetores
v1=(1,1,0), v2= (0,-1,1) e v3=(1,1,1). Então [v1,v2,v3]=R3?
(x, y, z) = a(1,1,0) + b(0,1,1) + c(1,1,1)
x = a + c
y = a – b + c
z = b + c
a = 2x – y – z
b = x – y
c = – x + y + z
Portanto, [v1, v2,v3]podem representar
qualquer vetor do R3,
ou seja [v1, v2,v3] = R3
Espaço Vetorial: exercícios
Problema 19 (continuação):
Solução 2: vamos tentar escalonar a matriz formada pelos vetores
[v1 v2 v3]









111
110
011









100
110
011 L1 = L1 + L2









100
110
101 L1 = L1  L3
64
Como o escalonamento resultou na
base canônica do R3, o conjunto
[v1,v2,v3] pode representar qualquervetor do R3, ou seja [v1,v2,v3] = R3.









111
110
011
L3 = L3 – L1 








100
110
011
L2 = L2









100
110
101
L2 = L2 + L3








100
010
001
O que isso
significa?
Espaço Vetorial
• Problemas Sugeridos: 2, 4, 6, 7, 8, 9, 11, 15, 25 e 29
65

Outros materiais