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capítulo 4 • 88 Avaliação voltada para objetivos É um dos modelos mais aplicados nas diferentes áreas, dada a simplicidade de sua metodologia, pois possibilita a utilização de um único parâmetro: em que medida os objetivos e metas previamente definidos foram atingidos? Em uma empresa por exemplo, pode partir de uma pesquisa simples, como grau de satisfação dos seus colaboradores, até ações mais complexas, como um plano de responsabilidade social para cinco anos. A maior crítica a essa abordagem é a de não possibilitar o conhecimento de outros fatores que podem afetar o programa ou o processo institucional, mas que não estejam diretamente relacionados aos objetivos previamente traçados. Avaliação orientada para tomada de decisões É a avaliação voltada para a identificação e o atendimento das necessidades da gestão responsável pelas decisões relacionadas ao programa ou à organização. As direções ou conselhos das organizações defendem essa abordagem pela geração de informações que ajudam divulgar o trabalho da corporação de forma mais satisfatória ao público atendido pelo programa. Uma das principais vantagens apontadas nessa abordagem é a racionalização do uso de recursos, pois na sua metodologia apenas serão coletadas informações que interessam diretamente às decisões gerenciais pendentes. Essa “vantagem” aponta para as limitações dessa abordagem. A primeira é a dificuldade em indicar questões relevantes ao programa que não fazem parte da lista de preocupações e que de alguma forma divergem com as posições dos dirigentes, já que são eles que basicamente controlam o processo. A segunda é que dificulta o processo democrático, considerando que privilegia os gestores que estão no topo das tomadas de decisões. Ação voltada para consumidores Essa perspectiva avaliativa busca basicamente produzir informações úteis so- bre “produtos existentes” que ajudam potenciais consumidores. Tem como pano de fundo a seguinte questão: “O que é essencial saber sobre um produto para decidir sobre sua adoção?” (CHIANCA, 2001)
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