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Revisão contratual - Cláusula Rebus sic stantibus e as Teorias da Imprevisão e da Onerosidade Excessiva

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Revisão contratual: comentários sobre a cláusula rebus 
sic stantibus e as teorias da imprevisão e da onerosidade 
excessiva Nabor Batista de Araújo Neto 
Publicado em 03/2011. Elaborado em 08/2010. 
Busca-se equilibrar as relações, atingindo a almejada justiça contratual e buscando 
proteger os contratantes que podem sofrer prejuízos decorrentes de eventos 
supervenientes que tornem as avenças excessivamente onerosas. 
1. O contrato e o pacta sunt servanda 
O contrato é um importante instrumento para a circulação de riquezas. É um dos motores 
da economia, possibilitando o deslinde de diversas relações negociais. É por causa das 
oscilações fáticas e econômicas que os homens buscam a segurança conferida pelos 
pactos escritos, oponíveis diante de seus parceiros e perante terceiros. 
Todavia, é exatamente por causa das mesmas oscilações supracitadas que o pacto poderá 
ser revisto nas situações em que restar evidenciada uma completa desfiguração do 
panorama inicial previsto pelas partes, e isto ocorre mediante a revisão contratual, instituto 
cunhado com base nas teorias revisionistas. 
O liberalismo do século XIX entendia de forma absoluta o pacta sunt servanda, apenas 
existindo, como forma de extinção da avença, o caso fortuito e a força maior. A observância 
aos princípios da autonomia da vontade e da força obrigatória dos contratos era, portanto, 
rígida, sem valoração do momento econômico ou das circunstâncias supervenientes. 
Após a 1ª Guerra Mundial, tornou-se necessário uma evolução na teoria contratual 
tradicional, tornando-se possível a aplicação da cláusula rebus sic stantibus, pois muitos 
contratos estavam onerando excessivamente alguma das partes devido às grandes 
mudanças provocadas pela Guerra nos cenários político, econômico e social. 
Necessária era, portanto, uma nova concepção de contrato, a qual alterasse a forma de 
valoração dos princípios basilares da teoria tradicional dos contratos. Em outros termos, a 
autonomia da vontade e a força obrigatória dos contratos não poderiam ser mais 
considerados absolutos, pois com esta concepção não mais tutelavam os interesses nem 
conferiam a segurança necessária aos contratantes. 
Esta nova concepção, mais justa, busca equilibrar as relações contratuais, atingindo, assim, 
a almejada justiça contratual, amenizando o alcance da famosa expressão pacta sunt 
servanda e buscando proteger os contratantes que podem sofrer prejuízos decorrentes de 
eventos supervenientes que tornem as avenças excessivamente onerosas, tornando 
possível a revisão contratual, sempre que tais eventos imprevistos no momento da 
formação do contrato venham a ocorrer. Deste modo, o Estado passou a intervir nos 
contratos, relativizando o pacta sunt servanda e impondo normas de ordem pública para 
certas relações. 
O princípio do pacta sunt servanda nos informa que, uma vez pactuadas as estipulações 
contratuais, as mesmas devem ser fielmente seguidas pelos contratantes, não podendo 
estes deixarem de executar o pactuado, senão apenas por outra avença com tal decisão. 
O contrato forma assim uma espécie de lei entre as partes. 
O liberalismo do século XIX encontrava argumentos para sustentar o princípio do pacta sunt 
servanda na idéia de que, se as partes alienaram livremente sua liberdade através da 
manifestação de suas vontades, devem cumprir o prometido, ainda que de tal avença lhes 
ocorra prejuízo. Isto porque "quem diz contratual, diz justo" [01]. 
O princípio da força obrigatória dos contratos contém ínsita uma idéia que reflete o máximo 
de subjetivismo que a ordem legal oferece: "a palavra individual, enunciada na 
conformidade da lei, encerra uma centelha de criação, tão forte e tão profunda, que não 
comporta retratação, e tão imperiosa que, depois de adquirir vida, nem o Estado mesmo, a 
não ser excepcionalmente, pode intervir, com o propósito de mudar o curso de seus efeitos" 
[02]. 
Na concepção clássica, portanto, apenas por força maior ou caso fortuito estaria autorizada 
a inexecução do contrato. Atualmente, tal princípio não pode ser encarado de forma 
absoluta, podendo a avença ser desfeita ou revista em decorrência de eventos 
supervenientes que tornem o contrato excessivamente oneroso para uma das partes. 
2. A cláusula rebus sic stantibus 
A cláusula rebus sic stantibus é a mais antiga expressão da possibilidade de revisão 
contratual nos contratos de execução diferida ou de trato sucessivo. Tal cláusula deve ser 
considerada implícita nos contratos acima mencionados, não necessitando, portanto, de 
menção das partes. 
A cláusula possuía uma fórmula extensa, posteriormente resumida, qual seja: "Contractus 
qui habent tractum successivum et dependentiam de futuro rebus sic stantibus intelliguntur" 
[03]. Todavia, a mesma ficou conhecida apenas como rebus sic stantibus, cuja tradução seria 
"estando assim as coisas" [04]. 
A expressão rebus sic stantibus consiste, resumidamente, em presumir, nos contratos 
comutativos, uma cláusula implícita, segundo a qual os contratantes estão adstritos ao seu 
rigoroso cumprimento, no pressuposto de que as circunstâncias do momento da 
contratação se conservem inalteradas no momento da execução contratual, ou seja, 
permaneçam idênticas às que vigoravam no momento da celebração [05]. 
A cláusula, portanto, necessitava da observância de certos requisitos. Além de incidir 
apenas sobre certos tipos de contratos, como citado acima, exigia ainda que a alteração de 
circunstâncias não proviesse nem de mora, nem de fato ou culpa do devedor; que fosse de 
tal natureza que se considerasse difícil prevê-la; e que fosse de tal monta que, "segundo a 
opinião desinteressada e honesta de uma pessoa inteligente, o devedor não teria 
consentido em obrigar-se, se suspeitasse da sua superveniência" [06]. 
É sabido que os romanos já se preocupavam com os efeitos provenientes das mudanças 
do ambiente objetivo no momento da execução dos pactos, as quais diferiam das 
circunstâncias do momento da formação dos mesmos [07]. Cícero e Sêneca possuíam 
escritos com este conteúdo, os quais "foram tratados como primeiro germe do princípio da 
tácita cláusula rebus sic stantibus" [08]. 
Todavia, as primeiras construções teóricas sobre a cláusula, incidindo nos contratos, 
surgiram na Idade Média e não no Direito Romano [09]. Este último tratou das situações em 
que as circunstâncias objetivas poderiam se transformar, porém os juristas romanos não 
formularam nenhum princípio geral e constante a tal respeito [10]. 
Já na Idade Média, os canonistas, principalmente Santo Tomas de Aquino e Graciano, 
faziam referências em seus escritos aos ensinamentos de Sêneca, aplicando-os nos 
Tribunais Eclesiásticos. 
Foi, porém, com Andrea Alciato que se iniciou a teorização da cláusula rebus sic stantibus 
como argumento jurídico, com critérios dogmáticos, no tratado de autoria do mesmo de 
título "De Praesumptionibus" [11]. 
A cláusula afirma-se efetivamente no direito nos séculos XIV a XVI, desenvolvendo-se rica 
doutrina em torno da mesma, sendo esta aceita pelo direito comum, continuando o seu 
período áureo até meados do século XVIII [12]. 
Após tal período, nos fins do século XVIII e início do século XIX, a cláusula entrou em 
decadência. Os autores começaram a ser cada vez menos favoráveis à sua admissão, 
procurando limitar os casos em que a cláusula seria aplicável [13]. 
Paralelamente, afirmam-se, em sentido contrário ao da cláusula, os princípios contratuais 
da autonomia da vontade e da irretratabilidade das convenções (força obrigatória dos 
contratos), em decorrência do advento do Código de Napoleão. 
3. Evolução da cláusula rebus sic stantibus: a Teoria da Imprevisão 
Com o surgimento do primeiro grande conflito do século XX, ou seja, a 1ª Guerra Mundial, 
circunstâncias imprevistas ocorreram, golpeando de maneira absurda vários contratantes,causando o desequilíbrio de diversos contratos, num contexto em que a economia européia 
encontrava-se desgastada e vulnerável. 
As transformações ditadas pela Guerra foram de tal monta que, caso os contratos 
comutativos de trato sucessivo ou de execução continuada fossem seguidos à risca, sem 
qualquer revisão, chegar-se-ia a situações inviáveis, com enorme e injusto enriquecimento 
de um dos contratantes à custa da total ruína, ou quase total, do outro [14]. 
Nesse contexto, portanto, retorna com nova roupagem jurídica a cláusula rebus sic 
stantibus, mais aperfeiçoada e adaptada aos contornos do momento histórico, sob o novo 
nome de Teoria da Imprevisão. 
Importante marco inicial para a Teoria da Imprevisão foi a Lei Faillot, da França, de 1918, 
que versava sobre a revisão dos contratos afetados pela Grande Guerra. 
A Teoria da Imprevisão consiste no reconhecimento de que "a ocorrência de 
acontecimentos novos, imprevisíveis pelas partes e a elas não-imputáveis, refletindo sobre 
a economia ou na execução do contrato, autorizam sua revisão, para ajustá-lo às 
circunstâncias supervenientes" [15]. 
Portanto, parte-se do pressuposto de que os contratantes tiveram em vista o ambiente 
econômico do momento da celebração do contrato, não prevendo ou não podendo prever 
as circunstâncias supervenientes e imprevisíveis que poderiam advir, que não fossem do 
risco esperado (álea comum) do negócio. 
É nestes casos que entra em tela a Teoria da Imprevisão, atualmente adotada e prevista 
pelo Código Civil brasileiro de 2002, no Título V, capítulo II, na seção IV, atinente à extinção 
dos contratos. O principal artigo atinente à resolução contratual por onerosidade excessiva 
é o art. 478, in verbis: 
Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se 
tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de 
acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do 
contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação [16]. (Grifo 
nosso) 
A Teoria da Imprevisão, portanto, foi reconhecida legislativamente no Brasil com o advento 
do Código Civil de 2002, o qual trouxe ainda uma novidade, qual seja, o requisito de extrema 
vantagem para a outra parte no contrato, o que, na nossa opinião, poderá dificultar e 
restringir o uso do instituto [17]. 
Antes do Código, a imprevisão era aplicada jurisprudencialmente e em legislação 
extravagante, não esquecendo, também, do esforço doutrinário ao estudar e divulgar 
aspectos da Teoria [18]. 
4. Requisitos e Fundamentos Para a Revisão com Base na Teoria da 
Imprevisão 
Para que se possa corrigir o contrato utilizando como fundamento a Teoria da Imprevisão, 
é imprescindível que ocorram os seguintes requisitos: 
a) vigência de um contrato de execução diferida ou sucessiva; b) alteração radical das 
condições econômicas objetivas no momento da execução, em confronto com o ambiente 
objetivo no da celebração; c) onerosidade excessiva para um dos contratantes e benefício 
exagerado para o outro; d) imprevisibilidade daquela modificação [19]. 
Uma parte da doutrina defende ainda como requisito a ausência de culpa da parte que sofre 
com as alterações das circunstâncias, asseverando ainda que o devedor não poderá estar 
em mora para suscitar a teoria. Alem disso, o acontecimento futuro há de estar fora da álea 
normal do contrato em questão [20]. 
O fundamento da Teoria da Imprevisão, a qual não era prevista no ordenamento, porém 
não era proibida, antes do advento do Código Civil de 2002, encontrava-se na Constituição 
Federal de 1988, em seu artigo 5º, inciso XXXV, segundo o qual "a lei não excluirá da 
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito" [21]. Portanto, o Estado, por meio 
do Judiciário, teria o dever de reparar a lesão, desde que a parte interessada se utilizasse 
do direito de ação, mais precisamente aquela que vise a revisão ou resolução contratual 
[22]. 
5. Distinção entre a Teoria da Imprevisão, caso fortuito e força maior 
Há, na doutrina, marcante preocupação em diferenciar a Teoria da Imprevisão do caso 
fortuito e da força maior. Os institutos, apesar de tratarem da inexecução de obrigações, 
não possuem maiores semelhanças. 
Segundo o Código Civil brasileiro, em seu art. 393: 
O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se 
expressamente não se houver por eles responsabilizado. 
Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujo efeito 
não era possível evitar ou impedir [23]. 
Para a caracterização do caso fortuito ou força maior é necessária a ausência da 
participação do obrigado no ocorrido e que o mesmo tenha imprimido esforços (frustrados) 
para a execução da avença, não atingindo a consecução, exatamente, por força maior ou 
caso fortuito. Portanto, a Teoria da Imprevisão não pode ser confundida com estes dois 
institutos, pois nesta o contratante participa da formação do vínculo, manifesta sua vontade 
(ao contrário do caso fortuito e força maior) e mesmo assim a execução é impossível, não 
porque o contratante imprime esforços e esbarra em dificuldades, mas sim porque tal 
execução traria um ônus excessivo para o mesmo, caracterizado o desequilíbrio contratual, 
abrindo portas para uma eventual revisão contratual [24]. 
Outra diferença é o fato de que na imprevisão "ser consagrada a revisibilidade ao lado da 
resolubilidade, sabido que o instituto do fortuito tem como consequência peculiar apenas a 
resolubilidade do contrato" [25]. 
Numa explicação mais simples, o caso fortuito e a força maior ilustram uma impossibilidade 
objetiva; já a Teoria da Imprevisão sugere uma impossibilidade subjetiva decorrente da 
onerosidade excessiva da avença [26]. 
6. Teoria da Base do Negócio Jurídico (Onerosidade Excessiva). Conclusão. 
A Teoria da Base do Negócio Jurídico, chamada por alguns, simplesmente de onerosidade 
excessiva [27], difere em ponto crucial da Teoria da Imprevisão. Aquela não necessita do 
requisito da ocorrência de fatos imprevisíveis, mas apenas que após a formação do vínculo 
contratual, pela ocorrência de fatos supervenientes, as prestações tornem-se 
excessivamente onerosas para o devedor, de molde a desequilibrar a relação pactuada. Na 
lição de EFING, "a excessiva onerosidade imposta a uma das partes contraentes não pode 
preponderar sobre os objetivos almejados no momento da contratação" [28]. 
A Teoria da Base do Negócio Jurídico foi formulada pelo alemão Paul Oertmann. A base 
do negócio "seria formada pelas representações mentais, comuns a ambas as partes, ou 
pela representação de uma delas (desde que reconhecida e não contestada pela outra), 
acerca da existência (no pretérito ou no presente) de determinado fato ou acerca da 
verificação futura de certas circunstâncias, nas quais se funda a decisão de contratar. 
Falhando esta representação, porque a realidade acaba não coincidindo com a previsão do 
declarante, assiste à parte prejudicada o direito de resolver ou denunciar o negócio" [29]. 
No nosso Direito, a Teoria da Base do Negócio Jurídico foi o modelo do qual o Código de 
Defesa do Consumidor mais se aproximou. O CDC afastou-se da teoria da imprevisão, pois 
não exige a imprevisibilidade, distanciando-se do voluntarismo e aproximando-se da teoria 
que é mais objetiva, qual seja, a da Base do Negócio Jurídico [30]. 
A teoria citada foi adotada como fundamento para um direito básico dos consumidores, em 
seu art. 6º, inciso V, in verbis: 
São direitos básicos do consumidor: 
V – A modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais 
ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente 
onerosas [31]. (Grifo nosso) 
O Código de Defesa do Consumidor, com tal artigo, possibilitou uma tutela maiseficaz aos 
abusos cometidos pelos fornecedores frente aos consumidores. Não é necessário que o 
fato que cause onerosidade excessiva seja imprevisível, basta apenas ser superveniente à 
contratação. Nesse panorama, o CDC amolda-se não só à teoria da imprevisão, mas 
também, de forma clara, à teoria da onerosidade excessiva [32]. 
Diante de todo o exposto, podemos concluir que as teorias revisionistas evoluíram 
simetricamente às conquistas econômicas, refletindo a necessidade dos contratantes em 
serem resguardados das constantes oscilações que ocorrem entre a data da formação do 
vínculo e a da sua execução. 
Ainda, é necessário atentar para o fato de que a legislação avança para que as avenças 
sejam revistas e mantidas, e não extintas, quando ocorrem fatos imprevisíveis e que 
atentem contra a estabilidade contratual, pois é de interesse das partes e da economia, de 
modo geral, que os contratos sejam cumpridos de forma equilibrada. 
Notas 
RODRIGUES, Silvio. Dos Contratos e das Declarações Unilaterais de Vontade. 28 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. v. 
3. p. 18. 
1. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000. v. 3. p. 6. 
2. VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Teoria geral das obrigações e teoria geral dos contratos. 3. ed. São 
Paulo: Atlas, 2003. p. 464. 
3. BARLETTA, Fabiana Rodrigues. A Revisão Contratual no Código Civil e no Código de Defesa do 
Consumidor. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 3. 
4. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000. v. 3. p. 98. 
5. FONSECA, Arnoldo Medeiros da. Caso fortuito e teoria da imprevisão. 2. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: 
Revista Forense, 1943. p. 195. 
6. BARLETTA, Fabiana Rodrigues. A Revisão Contratual no Código Civil e no Código de Defesa do 
Consumidor. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 2. 
7. Idem, ibidem, p. 2. 
8. Idem, ibidem, p. 1. 
9. FONSECA, Arnoldo Medeiros da. Caso fortuito e teoria da imprevisão. 2. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: 
Revista Forense, 1943. p. 194. 
10. BARLETTA, Fabiana Rodrigues. A Revisão Contratual no Código Civil e no Código de Defesa do 
Consumidor. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 3. 
11. FONSECA, Arnoldo Medeiros da. Caso fortuito e teoria da imprevisão. 2. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: 
Revista Forense, 1943. p. 194. 
12. Idem, ibidem, p. 195. 
13. GAGLIANO, Pablo Stolze. Algumas considerações sobre a Teoria da Imprevisão. Disponível em: 
<http://jus.com.br/artigos/2206>. Acesso em: 25/02/2008 às 10:23 horas. 
14. GAGLIANO, Pablo Stolze. Algumas considerações sobre a Teoria da Imprevisão. Disponível em: 
<http://jus.com.br/artigos/2206>. Acesso em: 25/02/2008 às 10:23 horas. 
15. Brasil. Código Civil 2002. 
16. DA SILVA, Luís Renato Ferreira. Revisão dos contratos: do Código Civil ao Código do Consumidor. Rio 
de Janeiro: Forense, 2001. p. 113. 
17. SILVA, Gustavo Passarelli da. A possibilidade alteração dos contratos no novo Código Civil e a necessária 
revisão do conceito de consumidor previsto na Lei nº 8.078/90. Disponível em: 
<http://jus.com.br/artigos/4046>. Acesso em: 03/03/2008 às 15:30 horas. 
18. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000. v. 3. p. 100. 
19. SAMPAIO, Laerte Marrone de Castro. A alteração das circunstâncias e o Código do Consumidor. Revista de 
Direito do Consumidor. São Paulo, n. 48, p. 149-160, out-dez. 2003 
20. Brasil. Constituição Federal de 1988. 
21. DONNINI, Rogério Ferraz. A revisão dos contratos no Código Civil e no Código de Defesa do Consumidor. 
2. ed. São Paulo: Saraiva, 2001. p. 71. 
22. Brasil. Código Civil. 
23. SIDOU, J.M. Othon. Resolução judicial dos contratos e contrato de adesão no direito vigente e no projeto 
de Código Civil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000, p. 104. 
24. Idem, ibidem, p. 103. 
25. FONSECA, 1958, p. 346. 
26. EFING, Antonio Carlos. Contratos e procedimentos bancários à luz do CDC. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2000. p. 85. 
27. Idem, ibidem, p. 86. 
28. SAMPAIO, Laerte Marrone de Castro. A alteração das circunstâncias e o Código do Consumidor. Revista de 
Direito do Consumidor. São Paulo, n. 48, p. 149-160, out-dez. 2003 
29. Idem, ibidem. 
30. Brasil. Código de Defesa do Consumidor. 
31. EFING, Antonio Carlos. Contratos e procedimentos bancários à luz do CDC. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2000. p. 86.

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