Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Nulidade e Anulabilidade jurídica 1- Introdução- Há duas categorias de nulidade: absoluta e relativa, ou seja, os atos ou negócios jurídicos ou são nulos ou são anuláveis. Se a manifestação da vontade vem de agente capaz, tiver objeto lícito e obedecer à forma prescrita em lei, tem-se aí um ato ou negócio jurídico perfeito e, por isso produz os efeitos desejados pelas partes. Ao contrário, se a manifestação de vontade vem de pessoa absolutamente incapaz, tiver objeto ilícito ou não obedecer a forma prescrita em lei, não gerando os efeitos desejados pelas partes, não será válido, o ato é nulo; se a manifestação de vontade origina-se de uma pessoa incapaz ou o manifestante do ato tenha sido enganado por fraude, o ato é anulável. 2-NULIDADE ABSOLUTA A nulidade absoluta é gerada pelo ato nulo, do latim medieval nullitas, de nullus (nenhum, nulo). Pela nulidade absoluta o ato não tem valor algum. Não produz efeito algum, nem em juízo nem fora, porque tal ato, em verdade, nunca existiu. O ato nulo produz a nulidade absoluta, ou o de pleno direito. Ele é destituído de qualquer valor, não existindo juridicamente, isto porquê não chega sequer a formar, por ausência de um de seus elementos essenciais. Nessa condição, ele não pode ser ratificado, Qualquer interessado pode alegar a nulidade: o juiz, ao conhecê-la, deve declara-la de ofício. Nulo é todo ato a que falta alguns dos requisitos ou formalidade que a lei impõe como essenciais a sua validade, ou que foi formado em desacordo com uma disposição proibitiva da lei. 2.1- CASOS DE NULIDADE ABSOLUTA
Compartilhar