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PSI JCA E OUTRAS +üREAS 1

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NOTAS SOBRE A HISTÓRIA:
Evolução da Medicina Legal, Psiquiatria Forence, Psicologia Jurídica, Criminologia e Direito Penal
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1.0- MEDICINA LEGAL: 
São os conhecimentos médicos a disposição da justiça.
1.1 - Antiguidade Clássica:
	A prática pericial da Medicina Legal , precede a era cristã, já sendo encontrada em todas as instituições judiciárias antigas.
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Antigo Egito - 3000 a.c. na pessoa de Imothep, que significava “ aquele que veio em paz”, e era descrito como médico, arquiteto, sacerdote, o qual foi o primeiro a unir leis à prática médica.
 Babilônia – 1850 a.c. onde ocorreu um julgamento onde uma parteira participou como perita. O “Código de Hamurabi” foi a primeira compilação de leis que chegou até nós.
Povo Judaico - A civilização já apontava outras práticas que envolviam questões médicas, ex: anulação de casamento, esterilidade e impotência, homicídios, lesões corporais etc.
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Grécia Antiga - As parteiras eram muitas vezes ouvidas como peritas em questões judiciais.
Sociedade Romana - Em 460 a.c. o Senado Romano estabelece a denominada “Lei das Doze Tábuas” – Trata da incapacidade mental e providencia tutores para os insanos.
Direito Canônico – Ainda no Direito Romano, na vigência do sec. XI d.c. consta a referência do direito canônico, no qual a inspeção deveria ser realizada tanto pelo juiz como por peritos.
Idade Média – Em que houve um aparente retrocesso, haja vista que nesse período utilizava-se apenas como verdade, mesmo em questões judiciais, os “Juízos de Deus”.
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“Assim, a prática pericial foi, aos poucos e proporcionalmente ao crescimento das civilizações que imprimia maior complexidade nas relações judiciais, sendo incorporada como prova, às vezes, irrefutável e decisória para os julgadores sustentarem a condução e a sentença das contendas processuais”. (CAIRES, 2003) 
Renascença – Começou a ser combatida a superstição mística, chegando ao surgimento do Tribunal de Rota (no qual instituiu-se a obrigatoriedade de ser ouvida a opinião do médico sobre certos assuntos).
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1.2 - OBJETO DE ESTUDO DA MEDICINA LEGAL
 Antropologia forense 
Traumatologia forense
Sexologia forense
Psicopatologia forense
Infortunistica
Tanatologia
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1.3 - MEDICINA LEGAL NO BRASIL
1870 - Séculos de orientação intelectual e cultural portuguesa.
1835 - Primeira necroscopia médico-legal publicada no Brasil.
1855-1877 - Trabalhos em toxicologia, que se baseavam em observações sobre envenenamento. 
Souza Lima – 1º curso de ensino prático de medicina legal e tanatologia.
Nina Rodrigues – Lança os fundamentos de uma verdadeira escola médico-legal brasileira (1894 – 1906).
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2.0- PSIQUIATRIA FORENSE: 
Consiste numa sub-especialidade tanto da Psiquiatria como da Medicina Legal.
	Área de atuação: Busca esclarecer questões específicas sobre a saúde mental do indivíduo e sua responsabilidade criminal. 
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2.1- PSIQUIATRIA FORENSE NO BRASIL: 
1838 – Primeira “Lei de proteção aos alienados.”
Apesar do grande avanço em relação aos direitos humanos, não previa os problemas relacionados aos alienados criminosos, que permaneceram ignorados e sem proteção legal.
1921- Inaugura o primeiro manicômio judiciário do Brasil no Rio de Janeiro.
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2.2- PSIQUIATRIA FORENSE NO BRASIL: 
A parti de então passou-se a proteger o alienado mental delinqüente e não mais apenas a sociedade de seus efeitos.
1934- Inaugura o manicômio judiciário do Estado de São Paulo.
Área de atuação: Realização periódica de perícias determinadas pelos juizes de execução da pena para verificar a cessação da periculosidade dos alienados mentais criminosos.
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3.0- CRIMINOLOGIA: 
	Etimologicamente, o termo deriva do latim crimino (crime) e do grego logos (tratado ou estudo), seria portanto o "estudo do crime”. 
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 CRIMINOLOGIA: 
 Conceito : É a ciência empírica e interdisciplinar que se ocupa do estudo do crime, da pessoa do infrator, da vítima, do controle social do comportamento delitivo.
 Objeto de Estudo: O fato, a análise do delito, do delinqüente, da vítima, do controle social.
 Metodologia: Empírica e interdisciplinar.
 Funções : explicar e prevenir o crime e intervir na pessoa do infrator e avaliar os diferentes modelos de resposta ao crime. 
Pena: Tem um caráter de sofrimento, estando calcado na culpabilidade. fato, a constatação, a observação.
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3.1- MODIFICAÇÃO DO CONCEITO CRIMINOLÓGICO AO LONGO DOS TEMPOS: 
Crime como “problema”: Por muito tempo acreditava-se que o crime era um comportamento humano (resultado de características somáticas e psíquicas).
Ampliação do âmbito tradicional da Criminologia: incorpora aos objetos de investigações sobre a “vítima’ do delito o “controle social”.
Orientação prevencionista: Passa a se interessar em prevenir o delito, e não castigá-lo cada vez mais e melhor. 
Substitui o conceito de “tratamento” por “intervenção”: busca uma noção mais dinâmica do fenômeno delitivo.
Atualidade: Não renuncia a uma análise etiológica do delito, porém atende tanto à gênese do crime, como ao exame dos processos de criminalização. 
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3.2 - A VÍTIMA DO DELITO
Elemento chave do conflito entre o delinqüente e a sociedade, a vítima sofre os impactos, físicos, mentais, morais e econômicos que são analisados pela criminologia e que, de alguma forma, devem ser ressarcidos. 
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3.3- VITIMOLOGIA: 
Área criminologia que tenta rever cientificamente o papel da vítima no fenômeno delitivo buscando a sua redefinição à luz dos acontecimentos empíricos atuais e da experiência acumulada.
3.3.1- Status da Vítima ao longo da História:
a) Fase de Ouro: Auto-tutela ( nela a vítima poderia exercer sua auto-preservação, sendo uma fase de despreocupação com a justiça e com a criminalidade).
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b) Fase de Desamparo da vítima: Com o advento do Estado, este passou a ser o detentor da tutela da sociedade, tomando para si o poder coercitivo e afastando da vítima a capacidade direta de intervenção.
c) Fase de Redescobrimento: Busca de uma redefinição global do status da vítima e de suas relações com o delinqüente, com o sistema legal, com a sociedade, com os poderes públicos e com a ação política.
Para alguns autores, a vítima sempre tem suportado os impactos da conduta criminosa.
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 Apontam a discrepância entre a criminalidade e a cifra oculta.
 Demonstram o grau de credibilidade da justiça. 
 Representam a taxa de vitimização em comparação ao lugar de residência da vítima:
Quanto maior o município, maior a taxa de vitimização.
Quanto maior a localidade, menor a efetividade do controle social.
 Nem sempre a população feminina é mais vitimada que a masculina.
3.4- PESQUISAS DE VITIMIZAÇÃO
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	3.5- RESULTADOS DAS PESQUISAS DE VITIMIZAÇÃO PARA AS CIÊNCIAS
 Quanto maior a cifra oculta, menor a credibilidade do Estado no combate ao crime.
 O crime é um fenômeno ubíquo (acontece em vários lugares ao mesmo tempo e atinge a diferentes classes sociais).
Quanto mais se circula socialmente, mais propensão se tem a se vitimar
A terceira idade tem mais o crime, no entanto, os mesmos se encontram com as estatísticas mais baixas de estatísticas de vítimas de crimes de modo geral.
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3.6- MECANISMOS DE CONTROLE SOCIAL: 
	Para a Criminologia, existe uma parcela da sociedade que teme e é controlada por certos mecanismos de controle sociais informais.
	No entanto, para a parcela da criminalidade que não é intimidada, a qual é temível, só caberia a pena. 
Ao contrário do que se apontava há algumas décadas, onde a criminologia centrava-se em fortes estudos sociais nas academias norte americanas ,e, pautava-se em características individuais na universidades européias; hoje verifica-se que não pode haver apenas um modelo de crime para todo o mundo. Cada povo deverá traçar seu modelo científico sobre o crime.
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3.7-
MECANISMOS DE CONTROLE SOCIAL: 
FORMAL
 Pena
 Medida de Segurança
INFORMAL
 Religião
 Política
Família
Escola
Profissão
Opinião Pública
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3.8- PRINCÍPIO DA INTERDISCIPLINARIDADE: 
	Não há monopólio de área do conhecimento, todas estão correlacionadas com a criminologia.
Medicina Legal
Psiquiatria Farense
Psicologia Jurídica
Estatística Criminal
Criminalística
Direito Penal 
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3.9- Criminologia x Direito Penal: 
CRIMINOLOGIA
Empírico
Subjetivo
Etiológico
Delito: busca a imagem global do fato e do seu autor
DIREITO PENAL
Dogmático
Interpretativo
 Delito: tem natureza formal e normativa 
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4.0- PSICOLOGIA
Conceito: Ciência que busca compreender o homem e o seu comportamento para facilitar a convivência consigo e com os outros.
Etimologicamente, o termo
Psicologia deriva do grego psyché (alma) e do grego logos (estudo, razão), sendo portanto o "estudo da alma”. 
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4.1- EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA PSICOLÓGICA
	Sua história inicia-se a aproximadamente dois milênios, considerando a Psicologia ocidental, uma vez que é iniciada pelos gregos num período anterior a era Cristã. 
Sabe-se que da Grécia Antiga até meados do séc. XIX, a Psicologia era um capítulo integrante da Filosofia, e tinha como objeto de estudo a alma, percepção, memória, paixões etc.
FILOSOFIA PRÉ-SOCRÁTICA: Preocupavam-se em definir a relação do homem com o mundo através da percepção.
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SÓCRATES (469-399 a.C.): Foi com ele que a psicologia na antiguidade ganhou consistência. 
	
	Para o mesmo a principal característica do homem é a razão, sendo este elemento que o distingue dos demais animais. Percebe-se assim, que as teorias da consciência são fruto dessa primeira sistematização na filosofia.
PLATÃO (427-347 a.C.): Procurou definir um “lugar” para a razão no nosso próprio corpo. Definiu o lugar como sendo a cabeça, onde se encontraria a alma do homem. Assim,acreditava-se que quando alguém morria, a matéria (corpo) desaparecia, e a alma ficaria livre para ocupar outro corpo.
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ARISTÓTELES (384-322 a.C.) : Sua contribuição foi inovadora ao postular que não poderia haver dissociação entre alma e corpo. Para ele, a psyché seria o princípio ativo da vida.
	Assim, tudo aquilo que cresce, se reproduz e se alimenta possui uma psyché ou alma, sendo que o homem teria o nível mais elevado que seria a alma racional ou função pensante.
	
4.2- PSICOLOGIA NO IMPÉRIO ROMANO E NA IDADE MÉDIA:
A Psicologia nesse período está relacionada ao conhecimento religioso, já que a Igreja Católica também monopolizava o saber e, conseqüentemente, o estudo do psiquismo. 
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SANTO AGOSTINHO (354-430 d.C.): Inspirado em Platão, para ele a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem. 
	
SÃO TOMAZ DE AQUINO (1225-1274 d.C.): Buscou em Aristóteles a distinção entre essência e existência.
	 Assim como o filósofo Grego, considerava que o homem , na sua essência buscava a perfeição através da existência. Pautou sua tese no ponto de vista religioso, afirmando que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência.
 
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4.3- A PSICOLOGIA NO RENASCIMENTO:
Época de transição entre o mercantilismo e o capitalismo, começa a emergir uma nova forma de organização social, tendo também iniciado um processo de valorização do homem.
René Descartes (1596 - 1659 d.C.): Um dos filósofos que mais contribuiu para o avanço da ciência, postulava a separação entre mente ( alma, espírito) e corpo. Dualismo que possibilitou o estudo do corpo humano morto, promovendo um avanço da Anatomia, Fisiologia, as quais contribuiriam para progresso da própria Psicologia. 
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4.4 - A PSICOLOGIA CIENTÍFICA DO SEC. XIX:
Nessa época, a Psicologia até então estudada pelos filósofos, passa a ser investigada pela Neurofisiologia. Assim, os avanços desse período, conduziram à formação de teorias demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos humanos eram produto desse sistema.
Lei de Fechner - Weber (1860 d.C.): Estabelece a relação entre estímulo e sensação, permitindo assim a sua mensuração. Sua importância para a Psicologia se deve porque instaurou a possibilidade de medir o fenômeno psicológico.
	 Assim, a Psicologia adquiriu o status de ciência (já que, para aquela época, o que não era mensurável, não era passível de estudo científico).
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4.4.1 – PRIMEIRAS ESCOLAS EM PSICOLOGIA SEC. XIX:
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O Funcionalismo: Fundada por W. James,esta escola se preocupava em responder “o que fazem os homens” e “porque o fazem”. Dessa maneira, a consciência seria o centro de suas preocupações e a compreensão de seu funcionamento está na medida em que o homem a usa para se adaptar ao meio. 
 
Estruturalismo: Também preocupado com a compreensão da consciência, sendo porém estudada em seus aspectos estruturais, isto é, os estados elementares da consciência como estruturas do SNC.
	Assim, buscava-se conhecimentos psicológicos eminentemente experimentais, produzidos a partir do laboratório.
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ASSOCIACIONISMO: Tal termo origina- se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação de idéias, das mais simples às mais complexas. Torndike, foi seu fundador, tendo também formulado a LEI DO EFEITO, onde todo comportamento de um organismo vivo, tende a se repetir se for recompensado e a não acontecer, se o organismo for castigado.
	
4.5 – ESCOLAS PSICOLOGICAS DO SEC. XX:
PSICOLOGIA
GESTALT 
 
BEHAVIORISMO 
PSICANÁLISE 
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4.5.1- CORRENTES BEHAVIORISTAS :
Tem grande desenvolvimento nos EUA em função de suas aplicações práticas, tornando-se importante por ter definido o fato psicológico, de modo concreto, a partir da noção de comportamento (behavior).
De acordo com as teorias comportamentalistas, os modelos da personalidade são resultado de respostas aprendidas aos estímulos do ambiente.
Os behavioristas acreditam que a personalidade não precisa ser explicada em termos hipotéticos, mas em termos de estímulos que determinam a ocasião para certos tipos de respostas e os reforços que o mantêm.
São chamadas Teorias E-R porque apresentam a aprendizagem em termos de associação estímulos e repostas. 
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4.5.2 -PSICOLOGIA DA GESTALT:
Nasce na Europa, sendo a palavra Gestalt um termo alemão de difícil tradução, tendo como termo mais próximo no português forma ou configuração.
Para os gestaltistas, o comportamento deveria ser estudado nos seus aspectos mais globais, levando em consideração as condições que alteram a percepção do estímulo.
Para esta corrente, qualquer padrão de estímulo tende a ser visto de tal modo que a estrutura resultante é tão simples quanto as condições dadas permitem. 
Assim, a maneira como percebemos um determinado estímulo, irá desencadear nosso comportamento.
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PRINCÍPIOS DA PSICOLOGIA DA GESTALT
SEMELHANÇA 
PROXIMIDADE
BOA FORMA
FIGURA FUNDO
INSIGHT
FECHAMENTO
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PSICOLOGIA DA GESTALT
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4.5.3 - PSICANÁLISE :
Nasce com Freud, na Áustria, a partir da prática médica.
Postula o inconsciente como objeto de estudo, quebrando a tradição da psicologia como ciência da consciência e da razão.
Corrente que se fundamenta sobre a teoria do recalcamento (repressão de necessidades).
Para os estudiosos dessa corrente a vida psíquica ultrapassa o campo da consciência. Segundo Freud, o homem é um ser biopsicossocial.
Derrubada de vários tabus, como a sexualidade infantil.
O homem não é o dono absoluto do seu destino pois as forças inconscientes que o movem foge do seu controle.
Personalidade: Id, Ego e Superego.
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	Com o advento da Psicanálise, uma nova visão passou a influenciar, em maior ou menor grau, a grande maioria das áreas do conhecimento humano. 
	Assim, uma vez que a medicina (em particular a psiquiatria) e a psicologia buscavam através do estudo dos fatores biológicos e emocionais tratar de pacientes acometidos por doenças psíquicas, houve uma
necessidade delimitar as fronteiras destas duas áreas de conhecimento.
4.6- REGULAMENTAÇÃO DA PSICOLOGIA:
No Brasil, o Decreto-Lei 4.112 /62 regulamentou a profissão do psicólogo.
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5.0- PSICOLOGIA JURÍDICA: 
	A história nos mostra que a primeira aproximação da Psicologia com o Direito ocorreu no final do século XIX e fez surgir o que se denominou inicialmente “PSICOLOGIA DO TESTEMUNHO”. 
	Esta tinha como objetivo verificar, através do estudo experimental dos processos psicológicos, a fidedignidade do relato do sujeito envolvido em um processo jurídico.
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5.1- ATRIBUIÇÕES ENVOLVENDO A RELAÇÃO DO PSICÓLOGO COM A JUSTIÇA: 
		“Cabe ao psicólogo, realizar 	perícias, emitir pareceres 	sobre a matéria de 	Psicologia (...)”. (BRASIL, 	Decreto – Decreto-Lei 4.112, 	art. 4º, nº6, 1962)
Dispões o art.4º do Decreto-Lei 4.112/62:
Por muito tempo, a perícia foi considerada a principal colaboração da Psicologia ao Direito.
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“(...)	
g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;
h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho; (...)” (BRASILIA, Código de Ética Profissional do Psicólogo -Resolução CFP Nº 010/05)(g.n)
Art. 1º São deveres fundamentais do Psicólogo:
5.2- O Código de Ética do Psicólogo
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“(...)	
k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;(...)” (BRASILIA, Código de Ética Profissional do Psicólogo -Resolução CFP Nº 010/05)(g.n)
Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:
Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar informações, considerando o previsto neste Código.
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5.3 - DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS: 
1. Declaração 
2. Atestado Psicológico 
3. Relatório / Laudo Psicológico 
4. Parecer Psicológico 
	A resolução N.º 007/2003 do Conselho Federal de Psicologia - CFP descreve as seguintes modalidades de comunicação, por escrito produzidas pelo profissional de psicologia:
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5.4- Conceito/Finalidade: 
DECLARAÇÃO
Conceito: Documento que informa situações objetivas do atendimento psicológico(tempo de acompanhamento, horários freqüência etc.).
Finalidade: Informar sobre as condições do atendimento, não devendo ser feito o registro de sintomas ou estados psicológicos.
ATESTADO
PSICOLÓGICO
Conceito: Documento que visa certificar uma determinada situação ou estado psicológico.
Finalidade: Afirmar as condições psicológicas de que, por requerimento, o solicita, com fins de justificar faltas ou impedimento do solicitante, se está apto ou não para atividades específicas, solicitar afastamento, dispensa etc.
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5.5 – LAUDO PSICOLÓGICO: 
CONCEITO
É uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica.
Tal documento deve ser subsidiado por documentos técnicos (entrevistas, testes, exames psíquicos etc.) 
FINALIDADE
Apresentar as conclusões obtidas pela avaliação psicológica, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição. 
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5.6 – PARECER PSICOLÓGICO: 
CONCEITO
É um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. 
FINALIDADE
Tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questão-problema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto. 
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5.6 – PARECER PSICOLÓGICO: 
ESTRUTURA
Havendo quesitos, o psicólogo deve respondê-los de forma sintética e convincente, não deixando nenhum quesito sem resposta. Quando não houver dados para a resposta ou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a expressão “sem elementos de convicção”. Se o quesito estiver mal formulado, pode-se afirmar “prejudicado”, “sem elementos” ou “aguarda evolução”. 
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OBRIGADA !!!
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