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7 DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS (cont.)

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Plano de Aula: DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS (cont.)
DIREITO CONSTITUCIONAL I - CCJ0019
Título
DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS (cont.)
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
7 
Tema
  
DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS (cont.)
Objetivos
 
Analisar o rol dos direitos fundamentais em espécie previsto na Constituição da República de 1988;
Compreender a aplicação e tutela desses direitos.
 
Estrutura do Conteúdo
 
1. Direito à vida
2. Integridade física
3. Princípio da Isonomia
4. Princípio da Legalidade
5. Direito de Reunião
6. Direito de Associação
7. Direito do Autor
8. Direito de Liberdade
9. Intimidade e Vida Privada
10. Direito à Honra
11. Direito à Imagem
12. Inviolabilidade do Domicílio e das Comunicações
13. Direito de Propriedade
14. O Devido Processo Legal
15. Contraditório e Ampla  Defesa
16. Proibição de Prova ilícita
17. Presunção de não-cupabilidade
18. Publicidade dos atos processuais
19. Princípios do Juiz e Promotor Natural
20. Garantias Constitucionais Penais
21. Direito de Petição
22. Direito de Ação
Aplicação Prática Teórica
 
Caso – Num sábado à noite um cidadão recebe a visita de um Oficial de Justiça que havia se dirigido até sua residência com o fim de citar sua esposa, que se encontrava enferma e acamada.
Preocupado com o estado de saúde de sua mulher, o cidadão não permitiu a entrada do Oficial de Justiça em sua casa, e quando este tentou ingressar forçosamente, foi repelido com um empurrão.
Foi o cidadão então indiciado pelo crime de desobediência (art. 330, Código Penal). O Juiz de primeira instância o absolveu, entendendo ter o agente agido com inexigibilidade de conduta diversa, em face do exposto no art. 5º, XI da Constituição da República.
No entanto, provendo apelo do Ministério Público, o Tribunal de Justiça reformou a decisão de primeiro grau, entendendo que o autor atuou com violência contra agente público competente que executava ordem com amparo legal. Ressaltou o Tribunal que o Oficial de Justiça encontrava-se de posse de mandado de citação que continha autorização expressa para cumprimento em domingo ou em dia útil, em horário diverso do estabelecido no caput do art. 172 do Código de Processo Civil, nos termos do § 2º deste mesmo artigo, condenando-o assim nas penas do crime de desobediência.
Dessa decisão do Tribunal de Justiça o advogado interpôs Recurso Extraordinário, pedindo a reforma da decisão do TJ com o restabelecimento da sentença de 1º grau. Analise tecnicamente as possibilidades de sucesso desse recurso, conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.
O Supremo, no habeas corpus 82788, anulou processo, desde a denúncia, para invalidar provas obtidas ilicitamente.
            A Segunda Turma entendeu que diligência fiscal em escritório de contabilidade, acompanhada da polícia judiciária, sem mandado judicial e sem a concordância do acusado, ofende o artigo 5o., XI, da Constituição Federal.
            Não sendo caso de flagrante, desastre ou prestação de socorro, cabe somente à autoridade judicial autorizar a entrada de alguém em domicílio, durante o dia e sem o consentimento do morador.
            Nenhuma autoridade, policial, membro do ministério público ou da administração tributária, tem atribuição para ingressar em domicílio alheio, sem ordem judicial, para realizar qualquer tipo de diligência probatória ou apreender objetos que possam interessar ao poder público.
            O conceito de casa, explicou o Ministro Relator Celso de Mello, para os fins da proteção a que se refere a Constituição, é amplo, abrangendo a tutela de qualquer aposento ocupado de habitação coletiva e qualquer compartimento privado onde alguém exerce profissão ou atividade.
Houve no caso supracitado o desrespeito ao principio da integridade física e o direito à vida que são basilares.

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