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Princípios Básicos da Administração Sumário Princípios Básicos da Administração Unidade I 1 HisTóRiCO e ADMinisTRAçãO CienTíFiCA .............................................................................................1 1.1 introdução ..................................................................................................................................................1 1.2 Histórico ......................................................................................................................................................2 1.3 O surgimento do estado Moderno ...................................................................................................5 1.4 A Revolução industrial ..........................................................................................................................7 1.5 Teorias da administração .....................................................................................................................8 1.5.1 Teorias científicas .......................................................................................................................................9 Unidade II 2 CARACTeRizAnDO As ORGAnizAções ................................................................................................. 13 2.1 Organização ............................................................................................................................................ 13 2.2 As organizações se caracterizam por: .......................................................................................... 15 Unidade III 3 A TeORiA BuROCRáTiCA e suA APLiCAçãO nA ADMinisTRAçãO PúBLiCA ........................ 19 3.1 Teoria burocrática ................................................................................................................................ 19 3.2 A aplicação do modelo burocrático .............................................................................................. 24 3.3 A Burocracia na realidade brasileira ............................................................................................. 25 3.4 A gestão pública e a reforma do estado ..................................................................................... 26 3.5 As funções do estado a partir da reforma ................................................................................ 28 3.6 Administração pública e a gestão pública ................................................................................. 30 3.7 Princípios da Administração Pública ............................................................................................ 31 3.8 Caracterizando Administração Pública Direta e indireta ..................................................... 32 3.8.1 Administração Pública Direta ............................................................................................................ 32 3.8.2 órgãos Públicos ....................................................................................................................................... 33 3.8.3 Administração indireta ......................................................................................................................... 34 3.9 Delegação de serviços públicos ...................................................................................................... 35 3.10 Os contratos administrativos ........................................................................................................ 36 3.11 Licitação ................................................................................................................................................. 37 3.12 espécies de licitação ......................................................................................................................... 38 3.13 Bens públicos ....................................................................................................................................... 38 3.14 servidor Público ................................................................................................................................. 39 3.15 Diferenças entre setor público e setor privado ..................................................................... 40 4 PLAneJAMenTO esTRATéGiCO .................................................................................................................. 47 Di ag ra m aç ão : F ab io 0 6/ 03 /0 8 - Co rr eç ão : F ab io / Re vi s. Si lv ia 1 2/ 03 /0 8 1 PrincíPios Básicos da administração 1 Histórico e AdministrAção científicA 1.1 introdução Os primeiros agrupamentos humanos sentiram necessidade de se organizar para o desenvolvimento de atividades de sobrevivência, tais como caça, proteção contra os ataques de animais e de outros grupos humanos. A organização é, portanto, um elemento fundamental na sociedade humana, fornecendo condições para o atendimento das necessidades básicas dos indivíduos, seja através dos serviços públicos como: saúde, saneamento básico, água, energia, segurança pública, controle de poluição, educação, seja através de atividades privadas empresariais, ou de associações, clubes, sindicatos, etc. é a partir de tais organizações que as pessoas obtêm os meios para a satisfação de suas necessidades. O avanço do processo da organização está diretamente ligado à história do homem, pois as sociedades da Antigüidade distinguiam-se umas das outras, em função de vários fatores, entre eles o seu grau de organização. uma organização é uma unidade social, em torno da qual se reúnem pessoas para alcançar objetivos específicos. Para isto, fazem planos, estabelecem e dimensionam recursos (humanos, materiais, financeiros, de informação, espaço e tempo). As teorias administrativas começaram a ser desenvolvidas na europa e estados unidos a partir do final do século XiX 5 10 15 20 Unidade I Di ag ra m aç ão : F ab io 0 6/ 03 /0 8 - Co rr eç ão : F ab io / Re vi s. Si lv ia 1 2/ 03 /0 8 2 Unidade i e início do séc. XX, em função do avanço do processo de industrialização. A administração possui, dentre outras, características como universalidade, especificidade, unidade temporal, valor instrumental, amplitude de exercício e flexibilidade. Possui também elementos como: eficiência, eficácia, produtividade, coordenação de recursos, objetivos e grupos sociais, que a fazem diferente de outras disciplinas. O processo administrativo compreende atividades inter-relacionadas de planificação, organização, direção e controle de todas as etapas que implicam relações humanas e tempo. A administração de empresas possui cinco variáveis principais que constituem seu estudo: tarefa, pessoas, tecnologia, ambiente e estrutura. 1.2 Histórico A evolução da adminstração relaciona-se principalmente a dois fatores que se interligam: a administração das estruturas de governos existentes ao longo da história e a administração de organizações de caráter privado. somente a partir do processo de industrialização, sentiu-se a necessidade de aprimorar as organizações existentes, o que é um fenomeno relativamente recente na nossa sociedade. nas sociedades pré-industriais as organizações humanas eram: tribo, família, igrejas, exércitos e governos. um dos mais antigos exemplos de organização é o exército, já que todas as campanhas militares tendiam a exigir uma grande organização para as conquistas, para a defesa e para a administração governamental, decorrendo daí as primeiras noções de organização. 5 10 15 20 25 Di ag ra m aç ão : F ab io 0 6/ 03 /0 8 - Co rr eç ão : F ab io / Re vi s. Si lvia 1 2/ 03 /0 8 3 PrincíPios Básicos da administração nesse período dois temas aparecem constantemente: 1. noção relativamente limitada das funções administrativas; 2. Pouca consideração pela atividade comercial. Vários indícios na história antiga mostram-nos que o homem utilizou-se de planos formais, organizações de trabalho, aproveitamento de lideranças e sistemas de avaliação, pois as grandes construções, indicam uma prática eficiente das funções administrativas. Os egípcios desenvolveram grandes projetos arquitetônicos e de engenharia, tais como as pirâmides e os canais de irrigação. Para possibilitar tais empreendimentos, alguns métodos, sofisticados para a época foram adotados: divisão de trabalho entre pessoas e departamentos, planejamento, criação da função de “administrador”. A Babilônia também desenvolveu atividades que merecem ser estudados quando falamos de administração: o Código de Hamurábi, (governador da Babilônia no período de 2000 a 1700 a.C.), constituiu-se num conjunto de leis que orientou o povo, estabeleceu o princípio do trabalho remunerado, instituiu o princípio da paga mínima, dos contratos de trabalho e recibos de pagamento, controlando as transações comerciais e as relações trabalhistas. na Grécia Antiga (400 a.C) sócrates cria a universidade da administração. Platão em seu livro “A República” coloca o seu ponto de vista sobre a administração dos negócios públicos e o princípio da especialização. 5 10 15 20 25 Di ag ra m aç ão : F ab io 0 6/ 03 /0 8 - Co rr eç ão : F ab io / Re vi s. Si lv ia 1 2/ 03 /0 8 4 Unidade i entre os grandes escritos de Platão destacamos em primeiro lugar a classificação das formas de governo que estão divididas em: • Aristocracia: governo da nobreza ou classe alta; • Oligarquia: governo de apenas uma classe social; • Democracia: governo do povo; • Tirania: governo de uma só pessoa. Platão preocupou-se ainda em criar uma classificação para as classes sociais, dividindo-as em: Ouro: os governantes; Prata: os guerreiros e Bronze: os artesãos. Aristóteles (300 a.C) em seu livro “A Política” distingue três formas de administração pública: Poder executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário, e classificou as formas de governo em Monarquia: governo de uma so pessoa; Aristocracia: governo da classe alta e Democracia: o governo do povo. O império Romano, uma das civilizações que mais influenciou o pensamento administrativo, serviu de base para a sociedade moderna, influenciou também na definição dos nomes atribuidos às pessoas que ocupavam cargos: gestores ou mandatários. em Roma, também as empresas foram classificadas de três formas: públicas: empresas que realizavam atividades do estado; semipúblicas: as que pertenciam a sindicatos; e privadas: as que eram propriedade de civis, que também a gerenciavam. Roma desenvolveu um sistema semi-industrial de manufatura armamentista, de produção de cerâmica para o mercado mundial, e, posteriormente, de produção têxtil para exportação. seu sistema rodoviário foi construído para melhorar a distribuição de bens, assim como para agilizar o movimento de tropas para as colônias. 5 10 15 20 25 Di ag ra m aç ão : F ab io 0 6/ 03 /0 8 - Co rr eç ão : F ab io / Re vi s. Si lv ia 1 2/ 03 /0 8 5 PrincíPios Básicos da administração O estado regulava todos os aspectos da vida econômica: determinava as tarifas comerciais, a armazenagem dos produtos, regulava corporações e usava esses rendimentos para a guerra. Organizações de grande porte eram proibidas quando seu objetivo era outro que não a execução de contratos públicos. A igreja Católica herdou muitas das tradições administrativas dos romanos, a começar pela administração geográfica, que representa um exemplo interessante de prática de administração. A estrutura atual da igreja, que foi estabelecida em torno do século ii (d.C), quando se definiram com mais rigor seus objetivos e doutrinas, centralizou-se em Roma, e criou uma estrutura hierárquica simples, composta de cinco níveis: papa, cardeais, arcebispos e párocos, estrutura que se reproduziu ao longo de quase 2000 anos. 1.3 o surgimento do estado moderno A centralização do poder político e a formação das monarquias européias são indicadores da transição gradativa da idade Média para a idade Moderna. Mediante um processo lento, mas contínuo, durante os séculos XiV e XV, ocorre a desagregação do sistema feudal e a formação dos estados modernos. só depois da mudança estrutural e cultural representada pela revolução nacional surge a instituição básica dos tempos modernos - o estado nacional - e as sociedades passam a ter condições para promover seu desenvolvimento. A formação dos estados nacionais garantiu a existência de um mercado razoavelmente seguro, onde pudesse haver comércio e os ganhos de produtividade decorrentes da divisão do trabalho. 5 10 15 20 25 Di ag ra m aç ão : F ab io 0 6/ 03 /0 8 - Co rr eç ão : F ab io / Re vi s. Si lv ia 1 2/ 03 /0 8 6 Unidade i Maquiavel, (1469-1527), ao refletir sobre a realidade de sua época, elaborou não uma teoria de estado Moderno, mas uma teoria de como se formam os estados, de como na verdade se constitui o estado Moderno. Para Maquiavel o estado passa a ter suas próprias características, faz política, segue suas técnicas, suas próprias leis. em sua obra “O Príncipe” faz recomendações sobre como um governante deve comportar-se. Acreditava em trabalho de equipe, recomendava que o príncipe deveria procurar os colaboradores individualmente capazes, que também soubessem trabalhar em equipe. Aprovação dos governados é essencial, independente da forma de chegada ao poder (usurpação ou herança). O governante deveria, pelo exemplo pessoal, inspirar os governados. em situação de crise, o príncipe deveria tentar fortalecer o moral e o espírito de seus governados, incentivando-os com o uso de suas qualidades intangíveis de liderança. Com o estado-nação, a sociedade passa a contar com uma matriz para as demais instituições formais. O estado é a fonte do direito positivo legitimado pela sociedade. O estado moderno é inicialmente absoluto e mercantil. Graças a estratégias protecionistas ativas, os monarcas ingleses reforçam as possibilidades de desenvolvimento de seu país, criando condições para que a Revolução industrial se desencadeie. De maneira geral, o estado moderno pressupunha: 1- A delimitação de um território com fronteiras bem definidas; 2- A legitimidade social do poder político; 3- A centralização política; 5 10 15 20 25 30 Di ag ra m aç ão : F ab io 0 6/ 03 /0 8 - Co rr eç ão : F ab io / Re vi s. Si lv ia 1 2/ 03 /0 8 7 PrincíPios Básicos da administração 4- A constituição de uma estrutura administrativa mínima (exército, tributos e os primórdios da burocracia). Do final do século XViii até o século XX, dois processos modificaram o desenho do estado: a luta democratizadora por direitos civis, políticos e sociais, realizada em meio a revoluções e tentativas de incorporação de novos atores ao processo político, e que redundou na criação de instrumentos e políticas estatais voltados para esses direitos; e a expansão do Capitalismo, que fez surgirem meios de proteção à propriedade e aos contratos, uma infra-estrutura ao desenvolvimento econômico e diversas formas de intervenção, diretas e indiretas, para constituir e regular o mercado interno. 1.4 A revoluçãoindustrial Completada a revolução de formação do estado Moderno e não obstante o domínio da nova teoria econômica liberal a partir de Adam smith (“A Riqueza das nações” é de 1776), só 70 anos mais tarde a inglaterra adotou o liberalismo comercial. As instituições mercantis haviam sido fundamentais para seu desenvolvimento; chegava a hora das instituições liberais. A instituição do estado Moderno permitiu às nações que primeiro realizaram um processo de unificação do estado, saírem do período medieval e evoluírem ao mercantilismo, tendo o seu grande despertar no princípio do século XVi, com as grandes descobertas através da navegação e das invenções, iniciando- se assim o que podemos chamar de primórdios da Revolução industrial. A Revolução industrial completa a revolução capitalista e nacional. não por acaso, os países que primeiro completaram sua revolução nacional, como a inglaterra, os euA e a França, foram também os primeiros a se desenvolver. 5 10 15 20 25 30 Di ag ra m aç ão : F ab io 0 6/ 03 /0 8 - Co rr eç ão : F ab io / Re vi s. Si lv ia 1 2/ 03 /0 8 8 Unidade i Os argumentos de Adam smith sobre a vantagem econômica que as organizações e a sociedade poderiam obter com a divisão de trabalho fundamentaram-se na estrutura da indústria de fabricação dos alfinetes. smith menciona que dez indivíduos, cada um realizando uma atividade especializada, poderiam produzir ao todo cerca de 48 mil alfinetes ao dia. entretanto, se esses mesmos indivíduos trabalhassem de forma separada e independente, com um pouco de sorte, somente poderiam fabricar 200 alfinetes ao dia. smith concluiu que a divisão de trabalho aumenta a produtividade ao incrementar a habilidade e a destreza de cada trabalhador. A grande popularidade que a especialização do trabalho ganhou, durante o processo de desenvolvimento da Revolução industrial, permitiu que os mais variados segmentos industriais aplicassem sua teoria. A Revolução industrial promoveu uma grande mudança nos modelos de produção artesanal para o processo de divisão de trabalho apoiado nas idéias de Adam smith. A produção manual, em que o artesão domina todo o processo produtivo, passa a ser segmentada em vários níveis, permitindo aos detentores dos meios de produção subjugar o trabalhador, que passou a executar somente uma pequena parte da tarefa produtiva. As principais mudanças implementadas pela Revolução industrial foram: mudanças dos sistemas de produção; diminuição dos custos de produção; surgimento dos grandes inventos que permitiram que a revolução industrial se ampliasse nos diferentes setores; o surgimento de uma nova classe social, os operários; desaparecimento do pequeno artesão e busca da competência e especialização. 1.5 teorias da administração Maximiano afirma: Teoria se refere a um modo de se organizar os fatos, explicando-os, estabelecendo relações 5 10 15 20 25 30 Di ag ra m aç ão : F ab io 0 6/ 03 /0 8 - Co rr eç ão : F ab io / Re vi s. Si lv ia 1 2/ 03 /0 8 9 PrincíPios Básicos da administração e dando oportunidade de serem utilizados para previsão e prognóstico da realidade. Teoria diz respeito à relação entre fatos ou, em outros termos, à ordenação significativa desses fatos, consistindo em conceitos, classificações, correlações, generalizações, princípios, leis, regras, teoremas e axiomas (LACATOs e MARCOni, 1999 citado por Maximiano). uma teoria é um conjunto de proposições que procuram explicar os fatos da realidade. 1.5.1 Teorias científicas Dando mais um salto na história, passamos agora para a fase dos primeiros estudos formais da teoria de administração que se situa nos séculos XiX e XX. surgiu a chamada Administração científica, com a publicação dos Princípios da administração científica, em 1911, por Frederick Winslow Taylor, chamado Pai da Administração Científica. seu trabalho foi desenvolvido durante sua estada nas empresas Midvaley e Bethleen steel, como engenheiro, a partir de suas necessidades de melhorar a qualidade do produto e reduzir os custos de produção, idéia associada a produtividade. segundo Taylor, esses problemas decorriam da falta de padrões de desempenho e eficiência e necessidade de orientação para tomadas de decisões mais conscientes e dirigidas para problemas específicos, que geravam baixos níveis de interação entre o operário e o sistema produtivo. Taylor cronometrava os movimentos dos trabalhadores, dividia-os nas tarefas que os compunham – chamando-as unidades básicas de trabalho. Procurava a melhor maneira de executá-las e de combiná-las para a tarefa maior. usava sistema de pagamento por peças produzidas ou por quantidade, provocando um aumento do rendimento dos trabalhadores de 5 10 15 20 25 30 Di ag ra m aç ão : F ab io 0 6/ 03 /0 8 - Co rr eç ão : F ab io / Re vi s. Si lv ia 1 2/ 03 /0 8 10 Unidade i acordo com seu esforço. Aumentou a eficiência. A produtividade resultava da eficiência do trabalho e não da maximização dos esforços. (troca do trabalho duro pelo trabalho inteligente). Henry Ford adotou a linha de Taylor, em que a preocupação maior era a produtividade, sem considerar o homem e suas necessidades. implantou e desenvolveu a divisão de trabalho na linha de montagem. Assim, cada operador era responsável por uma tarefa pequena, simples, que se completava com o trabalho de vários outros operadores, cada qual com operações igualmente simples. Desconhecendo o processo global, cada operador detinha o conhecimento de sua operação e de nada mais; muitas vezes não sabia a que se destinava a peça por ele fabricada. A intercambialidade de operadores, em que o trabalho simplificado e desqualificado permitia que trabalhadores sem nenhum tipo de conhecimento, experiência ou treinamento desenvolvessem bem a tarefa produtiva, também permitia que tal trabalhador fosse facilmente substituído. A produção uniformizada garantia à linha de montagem uma velocidade única para todos os operadores, facilitando o controle pelo supervisor. Tais práticas propiciaram o aparecimento de trabalhos indiretos: limpeza, abastecimento de insumos e coordenação de operações, garantindo que o trabalhador da linha de produção se fixasse apenas na sua tarefa. Fayol em seus principios da Administração coloca: Divisão de trabalho: resultando na especialização das funções e separação dos poderes; Autoridade e responsabilidade: a primeira, o direito de mandar e o poder de se fazer obedecer; a segunda, a sanção - recompensa ou penalidade - que acompanha o exercício do poder; 5 10 15 20 25 30 Di ag ra m aç ão : F ab io 0 6/ 03 /0 8 - Co rr eç ão : F ab io / Re vi s. Si lv ia 1 2/ 03 /0 8 11 PrincíPios Básicos da administração Disciplina: o respeito aos acordos estabelecidos entre a empresa e seus agentes; unidade de comando: forma de cada indivíduo ter apenas um superior; unidade de direção: um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam ao mesmo objetivo; subordinação do interesse individual ao interesse geral; Remuneração do pessoal: de forma eqüitativa e com base tanto em fatores externos quanto internos; Centralização: a concentração de poderes de decisão no chefe; Linha de autoridade ou hierarquia: a série dos chefes, dando-se aos subordinados de chefes diferentes a autonomia para estabelecer relações diretas (a ponte de Fayol); Ordem: um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu lugar; eqüidade: o tratamento das pessoascom benevolência e justiça, não excluindo a energia e o rigor quando necessários; estabilidade do pessoal: a manutenção das equipes como forma de promover seu desenvolvimento; iniciativa: faz aumentar o zelo e a atividade dos agentes; espírito de equipe. resumo do cAPítulo egípcios: princípios de administração nos projetos arquitetônicos e de engenharia e construção das pirâmides. Babilônia: Código de Hamurábi. 5 10 15 20 Di ag ra m aç ão : F ab io 0 6/ 03 /0 8 - Co rr eç ão : F ab io / Re vi s. Si lv ia 1 2/ 03 /0 8 12 Unidade i sócrates, Aristóteles, Platão na Grécia Antiga. sócrates cria a universidade da administração. Platão em seu livro “A República” coloca o seu ponto de vista sobre a administração dos negócios públicos e o princípio da especialização. Roma: instituição de sistema semi-industrial de produção, vários princípios de organização aplicados na gestão do império. igreja Católica: princípios de hierarquia; Maquiavel: princípios de organização do estado Moderno; Adam smith: a vantagem econômica que as organizações e a sociedade poderiam obter com a divisão de trabalho; Revolução industrial: surgimento das grandes escolas de administração científica; Taylor: precursor da abordagem científica definida em três fases: eliminação de desperdício; caráter cientifico dos processos produtivos e eficiência na empresa; Henry Ford: implantou e desenvolveu a divisão de trabalho na linha de montagem, cada operador era responsável por uma operação pequena, simples, que se completava com o trabalho de vários outros operadores, cada qual com operações igualmente simples. Fayol em seus princípios da Administração coloca: divisão de trabalho; autoridade e responsabilidade; subordinação do interesse individual ao interesse geral; remuneração do pessoal; centralização; linha de autoridade, ou hierarquia; ordem; eqüidade; estabilidade do pessoal; iniciativa; espírito de equipe. 5 10 15 20 25
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